O mercado global de serviços de tecnologia da informação e negócios movimentou R$ 160 bilhões (US$ 29,2 bilhões) no segundo trimestre de 2025, estabelecendo um novo recorde, segundo relatório do Information Services Group (ISG), consultoria internacional especializada em tecnologia e inteligência artificial. O levantamento considera contratos de terceirização com valor anual mínimo de R$ 27,4 milhões (US$ 5 milhões). A alta é de 17% na comparação anual e marca o sétimo trimestre consecutivo de crescimento no segmento.

O avanço foi puxado principalmente pelos serviços baseados em Nuvem, especialmente os modelos “como serviço” (XaaS, na sigla em inglês), que cresceram 28% em relação ao mesmo período de 2024. Dentro desse grupo, a infraestrutura como serviço (IaaS) registrou receita de R$ 79,6 bilhões (US$ 14,5 bilhões), enquanto o software como serviço (SaaS) somou R$ 22,5 bilhões (US$ 4,1 bilhões), refletindo o avanço de aplicações com recursos de inteligência artificial.

Os serviços gerenciados também contribuíram com R$ 58,2 bilhões (US$ 10,6 bilhões), representando uma leve alta de 2,3% em relação ao ano anterior. O crescimento foi liderado pelos setores de transporte, energia e saúde. No entanto, o volume de novos contratos caiu 5%, e o número de contratos de grande porte – aqueles com valor anual acima de R$ 548 milhões (US$ 100 milhões) – também recuou, o que aponta certa cautela nos investimentos em tecnologia.

No acumulado do semestre, o mercado atingiu R$ 319 bilhões (US$ 58,3 bilhões), com destaque para o crescimento de 29% nas soluções em Nuvem. Já os serviços de engenharia, pesquisa e desenvolvimento (ER&D, na sigla em inglês) avançaram 31%, com alta na demanda de indústrias como telecomunicações, transporte e manufatura. A terceirização de processos de negócios (BPO), por outro lado, recuou 25% em relação ao primeiro semestre de 2024.

Para o ano completo, a ISG mantém sua estimativa de crescimento de 1,3% para serviços gerenciados e revisa para cima a previsão de alta em soluções em Nuvem, de 18% para 21%. O cenário, embora ainda envolto em incertezas macroeconômicas, segue sendo impulsionado pela corrida das empresas para integrar inteligência artificial às suas operações.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex
, com informações Information Week

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) concluiu na última quinta-feira (10 de julho), um programa de capacitação voltado à implantação de práticas inovadoras no setor público. Ao todo, 51 membros e servidores da instituição participaram da formação, promovida pelo laboratório de inovação iMPacta Lab, em parceria com a Softex Amazônia e a Venture Hub.

A capacitação faz parte do Projeto Inovação 360, voltado à transformação institucional por meio da modernização de processos, estímulo à criatividade e adoção de novas metodologias. Estruturado em oito módulos distribuídos ao longo de quatro meses, o curso abordou temas como transformação digital, gestão de pessoas, colaboração entre instituições e operação de projetos inovadores.

Durante o evento de encerramento, a coordenadora da Softex Amazônia, Emanuela Dias, destacou a importância da iniciativa como marco no uso de recursos federais em projetos de inovação voltados à administração pública. “É a primeira vez que um programa prioritário destina investimentos diretamente ao setor público e ao sistema de justiça. Esses servidores agora têm o papel de multiplicar a cultura de inovação dentro da instituição”, afirmou.

O promotor de Justiça Jefferson Neves, coordenador do iMPacta Lab, reforçou que a formação visa uma mudança de mentalidade interna. Já a subprocuradora-geral Anabel Vitória destacou a necessidade de que a inovação parta de dentro da instituição e seja incorporada à rotina de trabalho.

Ao longo da formação, foram mapeados 36 desafios institucionais, dos quais seis estão em desenvolvimento com apoio de mentores da Venture Hub. Os servidores capacitados agora atuarão como agentes internos de transformação, contribuindo para qualificar os serviços prestados à população e fortalecer a inovação como um eixo estratégico do MPAM.

Emanuela Dias, coordenadora da Softex Amazônia

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex, com informações ASCOM MPAM

O primeiro semestre de 2025 foi marcado por expressivas conquistas para o projeto setorial Brasil IT+. Celebrando este ano duas décadas de atuação, o projeto comprova na prática seu papel estratégico na internacionalização de startups, empresas e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), promovendo o acesso a mercados globais, atração de investimentos e aumento da competitividade das soluções tecnológicas nacionais.

Entre as ações de destaque deste semestre, quatro iniciativas se sobressaíram pelo impacto direto na geração de negócios e na ampliação da presença internacional das empresas brasileiras. A participação no Mobile World Congress (MWC) 2025, maior feira de conectividade e tecnologia do mundo, levou 23 empresas nacionais a Barcelona, resultando em 838 contatos comerciais e na geração de 430 leads qualificados. Todas as participantes avaliaram positivamente a ação, destacando o retorno estratégico da presença no evento.

Já o programa Soft Landing 2025, voltado à inserção estruturada de empresas brasileiras em ecossistemas de inovação no exterior, possibilitou que 15 companhias gerassem US$ 1,46 milhão em negócios a partir de 106 contatos estabelecidos. Com investimento médio de apenas US$ 4,9 mil por empresa, a ação mostrou uma excelente relação custo-benefício.

A terceira iniciativa, o Programa de Internacionalização para a Alemanha, conectou nove empresas brasileiras ao ecossistema europeu, gerando 370 contatos e mais de US$ 2,3 milhões em negócios, com um investimento projetado de US$ 2,3 mil por empresa. A taxa de satisfação de 100% atesta mais uma vez a eficácia das ações promovidas pelo Brasil IT+.

Outra ação de destaque ocorreu no início de julho, durante a London Tech Week, com a participação de 12 empresas brasileiras em uma missão organizada com apoio institucional do Department for Business and Trade (DBT), do Reino Unido. Além da presença no principal evento de tecnologia britânico, a delegação participou de visitas técnicas ao Connected Places Catapult e ao polo de tecnologia de West Midlands. A programação também incluiu eventos de networking e sessões informativas sobre políticas públicas, incentivos e regulamentações para empresas estrangeiras interessadas em expandir seus negócios no país.

Com foco na geração de resultados concretos e na construção de conexões comerciais duradouras, o Brasil IT+ se firmou como uma das principais iniciativas estratégicas para o setor de tecnologia nacional. Ao oferecer um plano consistente de internacionalização, com alto retorno sobre investimento, o projeto segue impulsionando a inovação brasileira para além das fronteiras nacionais e abrindo novas oportunidades em mercados globais promissores.

Clique aqui e descubra como sua empresa pode fazer parte dessa transformação e levar suas soluções ao mundo com o apoio do Brasil IT+.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Foto: Freepik

Foi lançado nesta quarta-feira, 9 de julho, em Brasília, o Programa CI Expert, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com a Softex, com o objetivo de fortalecer a indústria brasileira de semicondutores e formar profissionais altamente especializados na área de microeletrônica.

Participaram da solenidade, entre outras autoridades Hamilton José Mendes da Silva, Diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital (DECTI) do MCTI; Alessandro Augusto Nunes Campos, coordenador-geral de Tecnologias em Semicondutores (CGSM) do MCTI; Ruben Delgado, presidente da Softex; professor Wally Menezes, reitor, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE); Michetl Bonfim, diretor de operações do Instituto iRede; professor Camilo Allyson Simões de Farias, reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); professor Marcel Parentoni, reitor da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI); professor Daniel Monteiro Rosa, presidente da Finatec; professor Márcio Muniz de Farias, vice-reitor da Universidade de Brasília (UnB); professora Fernanda Gusmão de Lima Kastensmidt, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Microeletrônica (PGMICRO) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul  (UFRGS); e Nilson Diniz, prefeito do Cedro.

Com previsão de capacitar 468 especialistas em desenvolvimento de circuitos integrados e implementação de chips, o programa surge como resposta à crescente demanda global por soluções tecnológicas e à necessidade de reduzir a dependência externa na produção de componentes eletrônicos essenciais.

“Nos últimos anos, o Brasil tem intensificado esforços no estratégico setor de microeletrônica e semicondutores com o objetivo de ampliar sua competitividade, formar talentos, fomentar o empreendedorismo e a inovação, e assim acelerar a sua inserção na revolução tecnológica impulsionada pela transformação digital”, afirmou Henrique de Oliveira Miguel, Secretário de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital do MCTI.

O CI Expert terá abrangência nacional, com foco especial nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, e será executado em parceria com instituições de ensino e pesquisa reconhecidas, como o Instituto iRede, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).

30% das vagas são destinadas a mulheres

O modelo de ensino combina formação teórica e prática, com atividades hands-on, projetos aplicados e imersão em empresas da cadeia produtiva. A formação terá duração de 24 meses, com corpo docente especializado, laboratórios de ponta e parcerias estratégicas com empresas nacionais e internacionais do setor.

Além de promover a descentralização e o avanço da indústria de alta tecnologia no país, o programa também se compromete com a diversidade de gênero, destinando 30% das vagas a mulheres, ampliando a representatividade feminina em um setor historicamente masculino.

“A microeletrônica é um setor estratégico para o desenvolvimento tecnológico do Brasil, que tem potencial para se tornar um polo global no segmento. A capacitação de profissionais altamente qualificados é essencial para o fortalecimento da cadeia produtiva nacional. O Programa CI Expert contribuirá significativamente para a formação de especialistas que impulsionarão a inovação e a competitividade da indústria brasileira”, destacou Ruben Delgado, presidente da Softex.

O público-alvo do programa inclui alunos e graduados de áreas como Engenharia Elétrica, Computação, Automação, Física, Matemática, Estatística, entre outras. A seleção dos participantes será realizada por meio de processo seletivo rigoroso, garantindo alinhamento dos perfis aos objetivos da iniciativa.

Setor estratégico para o futuro do país, a indústria brasileira de semicondutores movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEMI). O setor acumula ainda investimentos de US$ 2,5 bilhões em infraestrutura e equipamentos, além de mais de R$ 800 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D), gerando patentes e know-how tecnológico nacional.

As inscrições para o CI Expert serão abertas em breve. Clique aqui para mais informações sobre o programa.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Estão abertas as inscrições para o Midsize Enterprise Summit (MES) Fall 2025, que será realizado de 14 a 16 de setembro em San Antonio, no Texas, Estados Unidos. A iniciativa integra as ações do projeto setorial Brasil IT+, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com a Softex, e tem como foco apoiar a internacionalização estruturada de empresas do setor. Nesta edição, até 10 companhias brasileiras poderão participar de um dos principais eventos voltados ao segmento de tecnologia da informação para empresas de médio porte nos Estados Unidos.

Voltado para executivos seniores de TI, o MES Fall reúne decisores de empresas norte-americanas com faturamento entre US$ 50 milhões e US$ 2 bilhões e orçamento anual de TI superior a US$ 750 mil. Esses líderes estão em busca de soluções tecnológicas para transformar digitalmente seus negócios, tornando o evento uma vitrine altamente qualificada para fornecedores de software, serviços e soluções digitais. Os participantes são cuidadosamente selecionados pela organização com base em critérios como tamanho da equipe de TI, número de usuários e prioridades tecnológicas.

As empresas brasileiras selecionadas para integrar a delegação terão acesso privilegiado a uma série de benefícios estratégicos: sessões de boardroom com CIOs e CTOs, recepção privativa com convidados qualificados, encontros de speed networking, estande compartilhado com identidade visual unificada, além de almoço privado e workshops com especialistas. A programação inclui, ainda, orientações sobre como fazer negócios nos Estados Unidos e sessões de preparação pré-evento com especialistas de mercado.

Podem participar pelo Brasil IT+ empresas de software e serviços com soluções em áreas como cybersegurança, tecnologias Microsoft, integração com marketplaces (AWS, Salesforce, Microsoft) e prototipagem rápida, além de scale-ups já internacionalizadas ou em processo de expansão.

“Nosso objetivo é conectar a delegação nacional a um público que não apenas busca inovação, mas que também está preparado para contratar e implementar novas soluções com agilidade”, explica Gabriela Silva, líder da célula de internacionalização da Softex.

Participe do MES Fall 2025 e leve sua empresa a um novo patamar. As inscrições vão até 27 de julho. Clique aqui para mais informações.


Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Durante a cúpula realizada no Rio de Janeiro no último dia 6 de junho, os países do Brics — grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — emitiram uma declaração conjunta em defesa do desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial em código aberto. A proposta inclui a promoção do acesso amplo à tecnologia e um modelo de governança global que favoreça o compartilhamento entre nações, evitando a concentração de poder tecnológico.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, no encontro, a necessidade de garantir que a inteligência artificial não se torne um recurso restrito a países mais ricos ou a grandes conglomerados. Segundo ele, o grupo envia uma mensagem clara sobre a importância de uma estrutura regulatória que assegure o uso equitativo da tecnologia, com foco na inclusão digital e na soberania dos países do Sul Global.

A declaração oficial do Brics afirma que a inteligência artificial representa uma oportunidade estratégica para o progresso mundial. No entanto, para que seus benefícios sejam amplamente distribuídos, os países do bloco defendem que cada nação desenvolva regulamentações específicas. A proposta também aponta o papel da Organização das Nações Unidas (ONU) como coordenadora de uma governança internacional da IA, voltada ao uso não militar e à prevenção de fragmentações tecnológicas.

Entre os princípios destacados estão o incentivo à inovação aberta, o equilíbrio entre propriedade intelectual e interesse público, e o acesso igualitário aos dados. O texto ressalta ainda que a inteligência artificial deve apoiar o desenvolvimento sustentável, contribuir para a inclusão educacional, respeitar os direitos humanos e proteger os trabalhadores em um cenário de crescente automação.

A declaração final conclui que o avanço da inteligência artificial geral — sistemas capazes de executar tarefas humanas com autonomia e aprendizagem — deve ser conduzido com responsabilidade ética. O Brics se posiciona como um agente ativo na construção de uma governança mais equilibrada e representativa, especialmente para países em desenvolvimento que buscam reduzir desigualdades no acesso às tecnologias emergentes.


Por Karen Kornilovicz, com informações Agência Brasil
Agência Softex


Imagem Ricardo Stuckert

Cresce a aposta em inteligência artificial (IA) por parte das empresas brasileiras. Um levantamento global realizado pela consultoria Morning Consult a pedido da IBM indica que 78% dos tomadores de decisão em tecnologia da informação (TI) no Brasil pretendem elevar seus aportes em IA em 2025. A maioria das companhias já percebe avanços na aplicação dessas tecnologias e busca otimizar os resultados por meio de estratégias como uso de código aberto e computação em nuvem híbrida.

A pesquisa, que ouviu mais de 2.400 líderes de TI em 13 países, mostra que 95% dos entrevistados no Brasil observam progresso nas estratégias de IA para 2024. Quase metade (48%) já relata retorno financeiro positivo com essas iniciativas. Ainda segundo os dados, 50% das empresas brasileiras planejam adotar ferramentas de código aberto para fortalecer suas soluções de IA no próximo ano. Entre as companhias que já usam esse tipo de tecnologia no mundo, 51% identificaram retorno positivo, ante 41% entre as que ainda não adotaram.

Código aberto ganha espaço e redefine métricas de sucesso

Os investimentos, embora crescentes, estão sendo redirecionados para áreas específicas. No Brasil, os principais focos incluem operações de TI (78%), gestão da qualidade dos dados (49%) e inovação de produtos e serviços (48%). A adoção de serviços de nuvem gerenciada (58%), a contratação de profissionais especializados (51%) e a expansão do uso de código aberto (50%) estão entre as estratégias mais citadas para potencializar os ganhos com IA.

O código aberto se consolida como peça-chave nas estratégias empresariais de IA. Globalmente, seis em cada dez empresas já utilizam essas ferramentas em suas soluções de inteligência artificial. No Brasil, uma parcela significativa das companhias já tem mais da metade de suas plataformas de IA desenvolvidas com base em código aberto. As organizações que utilizam essa abordagem também lideram em número de pilotos de IA programados para 2025, com expectativa de realizar mais de 20 testes ao longo do ano.

Apesar do foco em retorno sobre investimento (ROI), muitas empresas adotam outras métricas para avaliar os benefícios da IA. Entre os entrevistados brasileiros, 69% afirmam que seus projetos passam da fase de teste à aplicação prática em menos de um ano. Desenvolvimento mais ágil de software (31%), aceleração da inovação (24%) e economia de tempo (21%) são os critérios mais usados para medir resultados. Apenas 13% consideram a economia financeira direta como principal métrica de sucesso.

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Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Já está no ar o episódio 7 do podcast TI com Elas, uma iniciativa da Softex que dá voz às mulheres que estão transformando o setor de tecnologia no Brasil. Nesta edição, a convidada é Samara Valerio, fundadora e CEO da SV Digital Connections, uma agência de software com atuação internacional e foco em inovação.

Com uma trajetória de mais de 20 anos no mercado de tecnologia, Samara compartilha suas experiências como empreendedora, os desafios enfrentados pelas mulheres no setor, a sobrecarga de papéis e o quanto a falta de preparo para liderar ainda impacta a ascensão feminina. Ela também destaca o potencial da inteligência artificial como ferramenta para atrair mais mulheres para a área de TI.

Descubra como Samara vem abrindo caminhos, superando obstáculos e levando sua empresa além das fronteiras do Brasil. Não perca este bate-papo inspirador sobre carreira, mercado e o futuro das mulheres na tecnologia.

Clique aqui e ouça o novo episódio.


Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

A formação de profissionais em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no Brasil não tem acompanhado a crescente demanda do setor. Além disso, o país enfrenta uma evasão constante de talentos qualificados para o exterior, agravando ainda mais o desafio de impulsionar a inovação e a competitividade tecnológica. A análise está no novo artigo da série Observando, produzido pelo Observatório Softex, unidade de pesquisa dedicada ao apoio à formulação de políticas públicas para TICs.

Intitulado “Formação no Setor de TIC e Fuga de Cérebros: Desafios e Perspectivas para o Desenvolvimento Tecnológico”, ele mapeia os principais gargalos na formação, retenção e migração de talentos, e aponta caminhos para frear a chamada “fuga de cérebros”. O levantamento mostra que desigualdades estruturais, baixos investimentos em P&D, deficiências na infraestrutura e diferenças salariais impulsionam esse movimento, especialmente entre especialistas em áreas como inteligência artificial, ciência de dados e cibersegurança.

De acordo com Rayanny Nunes, coordenadora de Inteligência e Design de Soluções da Softex, a saída de profissionais qualificados é sintoma de um problema mais amplo. “Trata-se de um fenômeno multifacetado, motivado por fatores como melhores condições de trabalho, reconhecimento profissional, qualidade de vida e acesso a oportunidades de pesquisa e inovação”, explica.

Para reverter esse cenário, o estudo propõe cinco pilares estratégicos para retenção de talentos no país: educação de qualidade, oportunidades de desenvolvimento profissional, remuneração competitiva, qualidade de vida e políticas públicas eficazes. Embora a remuneração ainda seja central, o levantamento destaca que aspectos como estabilidade, benefícios, flexibilidade e reconhecimento são igualmente relevantes na decisão de permanecer no país.

O documento também chama atenção para exemplos internacionais bem-sucedidos, como Índia e Cingapura, que conseguiram transformar a evasão de talentos em circulação produtiva de conhecimento. No Brasil, políticas como a Lei do Bem e a Lei de Informática são citadas como instrumentos importantes, mas que ainda precisam ser fortalecidos para garantir um ambiente mais favorável à permanência e valorização dos profissionais.

A íntegra do artigo está disponível gratuitamente no site do Observatório Softex. Para acessar, clique em softex.br/observatorio-softex.

Por Mário Pereira
Agência Softex

Estão abertas as inscrições para a Missão Canadá 2025, uma imersão internacional promovida pelo Brasil IT+, programa de internacionalização desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com a Softex, que vai levar empresas brasileiras de software e serviços de TI para o coração do ecossistema de inovação canadense. A programação acontece de 29 de setembro a 3 de outubro, em Toronto e na região de Waterloo, referência global em áreas como Inteligência Artificial, Saúde Digital, Cidades Inteligentes e Manufatura Avançada.

A iniciativa é voltada a empresas e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) com maturidade de baixa a média*, tanto as que já fazem parte do programa Brasil IT+ quanto as que ainda não conhecem a iniciativa. O objetivo é oferecer uma experiência completa de internacionalização estratégica, com validação de produtos, geração de negócios e acesso a um ambiente altamente inovador.

Oportunidades em um ecossistema extremamente inovador

A agenda inclui visitas a hubs de renome como Communitech, Invest Ottawa e Global Startups, além de rodadas de negócios com empresas e investidores canadenses e reuniões de matchmaking B2B organizadas por um parceiro local. Para garantir o melhor aproveitamento da jornada, os participantes também contarão com apoio técnico e institucional antes, durante e depois da missão.

O Canadá é hoje um dos mercados mais atrativos para a inovação e o empreendedorismo tecnológico. Com políticas públicas robustas, incentivos fiscais, mão de obra altamente qualificada e abertura para negócios internacionais, o país se consolida como destino estratégico para empresas que desejam expandir suas fronteiras com segurança e inteligência.

Os interessados em transformar planos de expansão internacional em resultados concretos têm até o dia 24 de julho para se inscrever clicando aqui.

* Mediante aplicação de diagnóstico de maturidade internacional pela equipe gestora do programa.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

No próximo dia 7 de julho, durante a visita oficial do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi ao Brasil, o Rio de Janeiro receberá o Fórum Econômico Brasil-Índia.

O evento contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reunirá autoridades e empresários dos dois países para discutir novas parcerias em áreas estratégicas como segurança energética, indústria farmacêutica, segurança alimentar e inovação tecnológica. A Softex participará da programação representada por seu presidente, Ruben Delgado.

Organizado pela ApexBrasil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Câmara de Comércio Índia-Brasil (CCIB), o fórum visa ampliar o intercâmbio comercial e tecnológico entre os dois países.

Terceiro maior ecossistema de startups do mundo

A Índia tem se destacado como um dos principais centros de inovação do mundo. Segundo o Índice Global de Inovação 2024, o país ocupa a 40ª posição entre 132 nações, mantendo a liderança entre as economias de renda média-baixa. Com mais de 110 mil startups ativas e 116 unicórnios – empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, a Índia figura hoje como o terceiro maior ecossistema de startups do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.

Boa parte desse avanço é resultado de iniciativas como o programa Startup India, lançado em 2016, que oferece isenções fiscais e desburocratização para novos empreendimentos, além do Atal Innovation Mission, que promove a cultura de inovação desde o ensino básico até o ambiente universitário. Em paralelo, o país investe em inteligência artificial, computação quântica, energia limpa e saúde digital por meio de políticas públicas estruturadas.

O setor privado também impulsiona o cenário: em 2024, mais de US$ 22 bilhões (cerca de R$ 119 bilhões) foram aplicados em startups indianas por fundos de venture capital. O país ainda investe cerca de 0,7% de seu Produto Interno Bruto em pesquisa e desenvolvimento, somando aproximadamente US$ 61 bilhões (R$ 330 bilhões) ao ano.

As principais cidades inovadoras incluem Bangalore, conhecida como o “Vale do Silício indiano”, além de Hyderabad, Pune, Mumbai e Chennai. Esses centros concentram empresas de tecnologia, incubadoras, aceleradoras e centros de P&D vinculados a universidades como os Indian Institutes of Technology (IITs) e os Indian Institutes of Management (IIMs).

Com um ambiente regulatório mais amigável, capital humano abundante e acesso a mercados de larga escala, a Índia consolida sua posição como um dos polos de inovação mais estratégicos do mundo. O país continua atraindo atenção internacional não apenas por seu crescimento econômico, mas pelo avanço acelerado na digitalização e no desenvolvimento tecnológico.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública oficializou uma norma inédita que estabelece diretrizes para o uso de inteligência artificial (IA) por órgãos de segurança em investigações criminais. A Portaria nº 961, publicada no Diário Oficial da União do último dia 30 de junho, autoriza o uso de tecnologias da informação por entidades como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e outras instituições federais, estaduais e municipais que recebem recursos dos Fundos Nacionais de Segurança Pública e Penitenciário. O texto também inclui órgãos como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

De acordo com o documento, as ferramentas tecnológicas poderão ser empregadas não apenas em investigações, mas também na gestão de estabelecimentos penais, como na detecção e bloqueio de sinais de dispositivos móveis e no acesso a informações armazenadas nesses equipamentos. No entanto, o uso de dados sensíveis dependerá de autorização judicial. Além disso, a norma prevê que dados de pessoas não relacionadas aos fatos investigados devem ser descartados, sempre que tecnicamente viável.

A regulamentação estabelece critérios como legalidade, necessidade e proporcionalidade no uso das tecnologias, com atenção à privacidade e aos direitos fundamentais. É vedado o uso de sistemas de reconhecimento biométrico à distância em espaços públicos, exceto em casos específicos como buscas por desaparecidos ou situações que envolvam ameaça iminente à integridade física de pessoas. O uso também é permitido em flagrantes, inquéritos ou para cumprimento de ordens judiciais.

Os órgãos que utilizarem sistemas de inteligência artificial devem adotar mecanismos de controle de acesso, como autenticação multifator, certificados digitais ou biometria. O acesso será restrito a servidores autorizados e no exercício regular de suas funções. Essa exigência visa garantir a rastreabilidade e a segurança na manipulação dos dados.

Segundo o Ministério da Justiça, esta é a primeira regulamentação específica sobre o uso de inteligência artificial no contexto da segurança pública no Brasil. O objetivo, segundo o governo, é padronizar práticas, reduzir riscos e alinhar o uso dessas tecnologias às normas legais em vigor, assegurando maior controle e responsabilidade no tratamento de informações sensíveis.

Por Karen Kornilovicz, com Informações Agência Brasil
Agência Softex

A Softex convida empresas brasileiras do ecossistema de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) a participarem de uma nova pesquisa que visa apoiar o desenvolvimento estratégico do setor.

O estudo é voltado a gestores e profissionais que atuam com inovação, internacionalização, ESG e outros temas-chave em startups, pequenas e médias empresas, além de grandes corporações ligadas a esse segmento essencial para o crescimento do país.

Sua participação é muito importante para ajudar a traçar um panorama atual do setor, identificar desafios e apontar caminhos para a inovação.

Colabore para o fortalecimento das empresas de TIC no Brasil! Clique aqui e responda à pesquisa.


Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Dando continuidade ao ciclo de palestras da Jornada de Integração Regional e Interiorização do Desenvolvimento, promovida pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Boa Vista recebeu nos dias 17 e 18 de junho a terceira edição do evento. O encontro tem como objetivo aproximar empresários, produtores, estudantes, gestores públicos e a sociedade das políticas públicas e dos instrumentos de fomento voltados ao desenvolvimento sustentável da Amazônia Ocidental e do Amapá.

Na ocasião, o coordenador-geral de Gestão Tecnológica da Suframa, Rafael Gouveia, apresentou as oportunidades oferecidas pela Política de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Zona Franca de Manaus. Segundo ele, conforme a Lei de Informática da Zona Franca, as empresas do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) devem investir, no mínimo, 5% do faturamento dos produtos em atividades de PD&I realizadas na Amazônia Ocidental ou no Estado do Amapá.

A expectativa da Suframa é que, em 2025, esses investimentos obrigatórios atinjam R$ 1,59 bilhão, acessíveis por diversas modalidades, incluindo instituições habilitadas no Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (Capda), que atualmente credencia 11 entidades em Roraima.

Impacto do PPEI na Amazônia

Durante o evento, a coordenadora da Softex Amazônia, Emanuella Dias, detalhou os resultados do Programa Prioritário de Empreendedorismo Inovador (PPEI). Já foram investidos mais de R$ 14 milhões em Roraima, com seis projetos executados em parceria com o IFRR, a UFRR e o Iteam. Entre os destaques estão o Data Science Aplicado à Saúde, Aplicações em Cloud Saúde, o projeto “Maloca das iCoisas”, “Professor + Empreendedor” e “Empreendedores de Impacto”.

O professor da UFRR, Filipe Lobo, apresentou quatro projetos desenvolvidos com a Softex, totalizando R$ 6,5 milhões e que resultaram em dois laboratórios na universidade. Já a professora Karla, do IFRR, compartilhou detalhes do curso FIC de Coleta e Processamento de Amostras Biológicas, recentemente concluído.

Nos últimos cinco anos, o PPEI mobilizou 21 empresas beneficiadas pela Lei de Informática (Lei nº 8.387/1991), com 44 projetos desenvolvidos em quatro estados da Amazônia Ocidental e no Amapá, impactando diretamente 258 startups e mais de 70 agentes do ecossistema de inovação, além de atingir indiretamente mais de 7,7 milhões de pessoas.

Visita ao Campus Boa Vista do IFRR

No dia 18 de junho, como parte da programação da Jornada de Integração Regional e Interiorização do Desenvolvimento, uma comitiva da Suframa visitou o campus Boa Vista Centro do Instituto Federal de Educação Tecnológica de Roraima (IFRR) e o Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de Roraima (UFRR) para conhecer projetos financiados pela política de PD&I da Zona Franca de Manaus.

Na UFRR, os visitantes foram recebidos pelo vice-reitor Silvestre Lopes da Nóbrega e por professores do curso de Ciência da Computação, que apresentaram o Centro de Inovação e Tecnologia, onde são desenvolvidos seis projetos focados em inteligência artificial, ciência de dados e internet das coisas. Essas iniciativas fazem parte dos programas prioritários de Fomento ao Empreendedorismo Inovador, coordenado pela Softex, e de Indústria 4.0, coordenado pelo CITS.

Entre os projetos destacados estavam o “Maloca das iCoisas”, que oferece soluções em Internet das Coisas (IoT), o “FoxData”, voltado para ciência de dados, e o programa de especialização ECAI (Especialização em Computação Aplicada à Indústria). A comitiva também visitou uma feira de protótipos desenvolvidos por alunos, envolvendo IoT, data science e inteligência artificial.

Ao final das visitas, Luiz Frederico Aguiar, da Suframa, reforçou o compromisso da instituição com a interiorização do desenvolvimento na região. “A Jornada de Integração é uma ação estratégica para aproximar a Suframa das instituições de pesquisa da Amazônia Ocidental e do Amapá. Nosso objetivo é fortalecer a cooperação e ampliar os investimentos em ciência, tecnologia e inovação na região”, afirmou.

Emanuella Dias, coordenadora da Softex Amazônia

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex, com informações ASCOM Suframa

O Brasil acaba de dar mais um passo decisivo para consolidar sua posição no cenário global da inteligência artificial. Foi publicada a versão final do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), documento estratégico coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) no âmbito do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), com apoio técnico do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O plano orienta o desenvolvimento ético, seguro e sustentável da IA no país e prevê investimentos de até R$ 23 bilhões nos próximos quatro anos.

Com foco em inovação e soberania tecnológica, o PBIA estabelece diretrizes que vão da promoção da pesquisa científica e formação de talentos até a criação de marcos regulatórios que garantam transparência, segurança e proteção de dados. O plano também incentiva o uso da IA no setor público, com o objetivo de melhorar serviços essenciais e fortalecer políticas públicas baseadas em evidências.

Uma das metas mais ambiciosas do documento é a aquisição de um dos cinco supercomputadores mais potentes do mundo. A iniciativa deve ampliar consideravelmente a capacidade nacional de processamento de dados, abrindo caminho para avanços em áreas como saúde, educação, meio ambiente e segurança pública — todas com aplicações cada vez mais impulsionadas por IA.

Mais do que um plano técnico, o PBIA é resultado de um processo colaborativo que envolveu governo, academia e setor produtivo. “Não desejamos simplesmente importar soluções; queremos desenvolvê-las aqui, por brasileiros e para brasileiros, considerando nossas particularidades sociais, culturais e econômicas”, afirma a ministra Luciana Santos na apresentação do documento.

Para acessar a versão final, clique aqui


Por Karen Kornilovicz
Agência Softex, com informações ASCOM MCTI

Estão abertas as inscrições para empresas brasileiras de tecnologia da informação e ICTs interessadas em participar do Gartner IT Symposium/Xpo 2025, maior encontro global de líderes de TI, que será realizado de 20 a 23 de outubro em Orlando, na Flórida.

A ação integra a 20ª edição do Projeto Brasil IT+, iniciativa da Softex em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e tem por objetivo formar uma delegação com até 22 organizações representando a excelência tecnológica nacional no evento.

Reconhecido como uma plataforma estratégica para a inserção internacional de empresas de software e serviços de TI, o Gartner IT Symposium/Xpo™ reúne CIOs, executivos C-level e tomadores de decisão das maiores corporações norte-americanas. A programação brasileira no encontro inclui conferências e estande no pavilhão de exposições.

Mais de 700 leads em 2024 e acesso direto a tomadores de decisão

A edição de 2025 do Gartner IT Symposium/Xpo™ contará com uma programação robusta, abordando 20 áreas críticas para a liderança de TI, como inteligência artificial, cibersegurança, transformação digital, planejamento estratégico, tecnologias emergentes, ESG, cultura organizacional e experiência do cliente. O evento representa uma oportunidade única para empresas brasileiras se posicionarem como fornecedoras globais de soluções inovadoras e orientadas por dados.

Em 2024, a delegação brasileira gerou mais de 700 leads de negócios, evidenciando o potencial do evento como porta de entrada para o mercado dos Estados Unidos — destino de cerca de 70% das exportações brasileiras de TI. Segundo dados da organização, 79% do público do evento está sediado nos Estados Unidos.

“Uma das nossas principais estratégias de captação de leads é estar presente em eventos como o Gartner, que reúne nosso público-alvo e oferece potencial de expansão internacional. Participar de um encontro desse porte nos permite aumentar a visibilidade global e estabelecer conexões estratégicas com executivos C-level, o que pode impulsionar novas oportunidades de negócios e parcerias”, destaca Vinicius Boemeke, CEO da Pulsus, empresa que participou de quatro edições por meio do Brasil IT+.

Quer fazer parte da delegação brasileira? Inscreva-se aqui!


Por Karen Kornilovicz

Agência Softex

Aconteceu em Brasília, no dia 13 de junho, a 1ª edição do Impacta DF, evento promovido pela Coalizão de Impacto Brasília em parceria com o Sebrae DF. O encontro reuniu lideranças, especialistas e instituições no Sebrae Lab, localizado no Biotic — o parque tecnológico da capital federal — para debater os caminhos da inovação com impacto social e ambiental positivo no Distrito Federal.

A Softex participou por meio de seu Laboratório de Inovação Social Softex (LISSoftex), reforçando seu compromisso com soluções tecnológicas voltadas à transformação social. A entidade marcou presença no painel “Educação, inovação e impacto: conectando saberes para transformar o DF”, ao lado de representantes da FAP-DF e da Universidade Católica de Brasília.

A conversa girou em torno dos desafios e das oportunidades para o fortalecimento do ecossistema local de inovação, especialmente no que diz respeito ao fomento de políticas públicas, apoio à educação empreendedora e incentivo à pesquisa aplicada com foco em transformação territorial.

O painel integra a programação do Impacta DF, que nasce com o propósito de fortalecer o ecossistema de negócios de impacto no Distrito Federal e criar pontes entre iniciativas públicas, privadas e do terceiro setor.

A Coalizão de Impacto Brasília, responsável pela realização do evento, é financiada por 12 instituições que acreditam na filantropia catalítica e na inovação socioambiental. O projeto atua em seis cidades brasileiras — Belém, Fortaleza, Brasília, Campinas, Paranaguá e Porto Alegre — com o objetivo de estimular o surgimento e a consolidação de iniciativas transformadoras, além de promover a interconexão interestadual desses ecossistemas.

Para a Softex, participar do Impacta DF é uma forma de reforçar seu papel como articuladora de redes, aceleradora de soluções e parceira estratégica em políticas públicas, com foco na transformação digital responsável, inclusiva e orientada ao impacto positivo.

Fabrício Lourenço
Imprensa Softex

O Brasil marcou presença na 19ª edição do Silicon Saxony Day, que aconteceu no último dia 17 de junho no aeroporto de Dresden, na Alemanha. Considerado um dos principais eventos internacionais de alta tecnologia da Europa, o encontro reuniu executivos, engenheiros, pesquisadores, investidores e representantes públicos de diversos países.

A presença nacional foi liderada pela iniciativa CHIP TECH Brasil, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com organização da Softex e a participação de nove Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). O objetivo foi apresentar os avanços do país na formação de talentos e na construção de um ecossistema nacional de inovação em semicondutores.

O SiliconSaxony Day 2025 contou com uma área de exposição com mais de 90 estandes – entre os quais o do CHIP TECH Brasil – organizados em “ilhas tecnológicas” dedicadas a temas como inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT), automação, sustentabilidade e semicondutores.

“Com essa participação, o Brasil reforçou seu compromisso com a soberania tecnológica, o desenvolvimento científico e a inserção estratégica na economia global de alta tecnologia”, explica o Coordenador Geral de Tecnologias em Semicondutores”, avalia Alessandro Augusto Nunes Campos, da SETAD/MCTI.

O CHIP TECH Brasil tem como missão fomentar a capacitação de profissionais altamente qualificados por meio de programas imersivos e especializados, realizados em diferentes estados brasileiros. A iniciativa, desenvolvida em parceria com instituições de referência, visa fortalecer a autonomia tecnológica do país e posicionar o Brasil como um polo competitivo e estratégico na cadeia global de semicondutores.

Para Henrique de Oliveira Miguel, Secretário de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a participação do Brasil representou um marco estratégico para o desenvolvimento tecnológico e a soberania nacional no setor de semicondutores. “Reafirmamos nosso compromisso com a capacitação de talentos, a inovação e a integração do país às cadeias globais de alta tecnologia. Esta é uma oportunidade única para fortalecer parcerias internacionais, atrair investimentos e demonstrar o potencial brasileiro em áreas críticas para o futuro, como inteligência artificial, Computação Quântica e Microeletrônica. A SETAD apoia integralmente essa missão, que está alinhada com nossas políticas de fomento à ciência, tecnologia e indústria, visando um Brasil mais competitivo e autônomo tecnologicamente”, destacou.

Entre os ICTs que representam o país no evento estarão o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), o Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), o Instituto ELDORADO, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a HwIT Technology (HwIT), o iRede e o HBR.

Além da participação no Silicon Saxony Day 2025, a delegação brasileira também realizou ao longo da semana visitas técnicas à X-FAB, uma das principais foundries independentes de semicondutores da Europa, localizada em Dresden; e ao IHP – Innovations for High Performance Microelectronics, instituto de pesquisa em Berlim voltado ao desenvolvimento de tecnologias avançadas para circuitos integrados de alto desempenho.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

O emprego da Inteligência Artificial (IA) no agronegócio brasileiro e em projetos de energia tem promovido uma revolução no setor, aumentando a eficiência e a produtividade das operações.

Neste episódio do episódio do DIA²logo, o podcast do Programa IA² MCTI, recebemos os porta-vozes de dois projetos muito inovadores em aceleração: Sensor Green, sob a coordenação doDr. Alexandre ten Caten e Luiz Fernando Ruiz, da Universidade Federal de Santa Catarina, e Solução REDSOFT, liderado pelo Dr. Angelo Polizel Neto, da Universidade Federal de Rondonópolis.

O Programa IA² MCTI é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação executada pela Softex com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (Setad), e recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Ouça agora o episódio completo clicando aqui.

Por Karen Kornilovicz

Agência Softex

Estão abertas as inscrições para o Programa OASIS, uma iniciativa voltada à aceleração de startups que atuam nos setores de Agro, Saúde, Mobilidade, Energia e Cidades Inteligentes. Reconhecido pelo Fórum Econômico Mundial como um verdadeiro Farol de Sustentabilidade, o programa oferece uma jornada completa de suporte para transformar ideias promissoras em negócios de impacto.

Os participantes contam com uma equipe de co-desenvolvimento dedicado, acesso a infraestrutura de ponta, rede qualificada de contatos e smart money, tudo isso sem exigência de participação societária (zero equity).

O objetivo do OASIS é tirar empreendedores do isolamento e conectá-los a um ecossistema que impulsiona inovação de forma sustentável e colaborativa. O programa é apoiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com recursos da Lei de Informática (Lei nº 8.248/1991), por meio da Portaria MCTI nº 5.275/2021, como parte do Programa MCTI Futuro, em parceria com a Softex.

As inscrições para o Ciclo 5 já estão abertas e podem ser feitas aqui.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

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