4ª Reunião Ordinária da Câmara de Inovação e Tecnologia da Informação da Fecomércio-DF destaca papel do Conselhão e iniciativas da Softex

A Fecomércio-DF realizou, nesta terça-feira (7), a 4ª Reunião Ordinária da Câmara de Inovação e Tecnologia da Informação, que reuniu representantes do setor público, entidades empresariais e lideranças da área tecnológica. A reunião foi conduzida pelo presidente da Fecomércio/DF, José Aparecido Freire, e pelo coordenador da Câmara de Inovação e TI da Fecomércio/DF, Christian Tadeu, também presidente da Softex Nacional. O evento contou ainda com a participação de Caetana Franarin, chefe de gabinete da Fecomércio/DF, e de representantes de diversas entidades e empresas do setor.

A abertura foi realizada por Hélio Queiroz, coordenador-geral das Câmaras Temáticas da Fecomércio-DF, que destacou a importância da integração entre as áreas de inovação, tecnologia e economia para o fortalecimento do ecossistema produtivo local. Ele também parabenizou o presidente da Softex pela condução da Câmara e pelo protagonismo na articulação de projetos voltados à transformação digital.

Entre os convidados, o destaque foi para Olavo Noleto Alves, secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável (CDESS) — órgão vinculado à Presidência da República, conhecido como Conselhão. Em sua fala, Olavo apresentou o papel estratégico do colegiado na formulação de políticas públicas nacionais e enfatizou que “praticamente 100% do que se discute no Conselhão vira política pública”.

Durante a exposição, ele apresentou as Comissões Temáticas do Conselho, que tratam de temas como Desenvolvimento e Transformação Digital, Meio Ambiente, Soberania e Democracia, e Combate às Desigualdades. Cada comissão atua de forma transversal e articulada, reunindo especialistas para construir propostas concretas de desenvolvimento.

Olavo também compartilhou resultados preliminares da Comissão de Tecnologia e Transformação Digital (CTTTD), coordenada por Nikolas Passos, que tem enfrentado desafios como desigualdades digitais, dependência tecnológica e baixos investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Entre os eixos de trabalho, estão a Infraestrutura Digital Soberana, a Inclusão e Capacitação para o Emprego Digital e a Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento.

O secretário-executivo ainda fez menção ao trabalho da Comissão de Combate às Desigualdades, Inclusão e Desenvolvimento (CCD), coordenada por Rosângela Hilário, que concentra esforços em políticas de inclusão social e redução de disparidades regionais, reforçando a agenda do Conselhão voltada à equidade e sustentabilidade.

Na sequência, Diônes Lima, vice-presidente da Softex, apresentou o papel da entidade como articuladora nacional de políticas públicas em inovação e tecnologia, com destaque para programas que incentivam a capacitação profissional, a transformação digital e o fomento à pesquisa aplicada.

Ele ressaltou que a Softex atua há mais de duas décadas em parceria com o governo e o setor privado, promovendo projetos de impacto socioeconômico em todo o país. Segundo Diônes, a instituição mantém uma base com mais de 6 mil startups, tem participação ativa de mais de 500 empresas e já alcançou mais de 4,5 milhões de pessoas em suas iniciativas. Atualmente, coordena mais de 60 programas, intermediando cerca de 46% das exportações brasileiras de software e reunindo mais de 603 mil mulheres em suas ações de capacitação e empreendedorismo.

Entre as iniciativas apresentadas, Diônes destacou o PPI Softex (Programas e Projetos de Interesse Nacional nas Áreas de TICs), que fomenta a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação tecnológica em empresas beneficiárias da Lei de Informática (Lei nº 8.248/1991). O programa já capacitou mais de 112 mil pessoas, concedeu 11 mil bolsas de pesquisa e resultou em 4,3 mil publicações científicas, consolidando-se como uma das principais pontes entre academia, governo e mercado.

O vice-presidente também mencionou o DF Inovador, que fomenta o ecossistema de inovação no Distrito Federal; o LIS – Laboratório de Inovação Social, focado na formação de profissionais para o mercado de trabalho; o Ela Empoder@, desenvolvido em parceria com o MCTI, que promove a inclusão de mulheres e jovens na tecnologia; o Brasil IT+, que apoia a internacionalização de empresas brasileiras de software e serviços de TI; o Conecta Startup Brasil, que aproxima startups, empresas e investidores; e o CI Inovador, voltado à capacitação e ao desenvolvimento do setor de microeletrônica.

“A Softex é uma rede viva de inovação. São milhões de pessoas impactadas, startups apoiadas e empresas conectadas em torno de um propósito comum: transformar conhecimento em oportunidade e inovação em impacto social e econômico”, afirmou Diônes.

Por Fabrício Lourenço
Agência Softex

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