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Políticas Públicas bem estruturadas para o setor de TICs dão resultado

IA² MCTI: startups já captaram R$ 9 milhões em recursos junto ao mercado em apenas seis meses.
No caso do Startup Brasil, os recursos privados superaram em 20 vezes o valor aportado pelo governo.

Por Karen Kornilovicz
 MLP Assessoria de Imprensa

 

Brasília,22 de junho de 2021 – O desenvolvimento de políticas públicas para o fomento e o desenvolvimento das TICs é uma função muito relevante do Estado brasileiro e que tem por objetivos principais garantir o bem-estar da população e estimular o crescimento econômico sadio.

No momento em que o setor de inovação vive um processo de transformação e de expansão sem precedentes, em grande parte em função da pandemia do coronavírus, vale à pena relembrar duas importantes políticas públicas desenvolvidas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) em parceria com a Softex que mudaram o cenário nacional de capital de risco e de inteligência artificial (IA).

Lançado em novembro de 2012 pelo MCTI com o objetivo apoiar as empresas nascentes de base tecnológica, o Programa Startup Brasil foi um dos grandes fomentadores e formadores da cultura de investimento de risco no país, já que, à época, pouco se falava sobre a aplicação de capital em startups.

Após 5 turmas e 229 startups investidas, o portfólio captou no total R$ 855 milhões em recursos junto ao mercado, sendo R$ 42 milhões em investimento público. O mais recente foi realizado pela DNA Capital na healthtech Memed, integrante da Turma 2 do Startup Brasil e especializada em prescrição de receitas digitais. O valor total do aporte anunciado na semana passada foi de R$ 300 milhões.

“É uma marca histórica para o ecossistema de inovação como um todo. Afinal, estamos falando de uma política pública que superou a relação de investimento público x investimento privado em cerca de 20 vezes. Esses números comprovam que políticas públicas, quando bem estruturadas e com riscos compartilhados com a iniciativa privada, podem trazer grandes benefícios para toda a sociedade no longo prazo”, avalia Diônes Lima, vice-presidente executivo da Softex, que acredita ser possível, muito em breve, o Startup Brasil atingir a marca de R$ 1 bilhão em recursos aportados.

Sucesso semelhante está trilhando outro programa: o IA² MCTI, focado em startups voltadas ao desenvolvimento de projetos inovadores com a adoção de inteligência artificial, atual paradigma tecnológico.

Com apenas seis meses de aceleração e 100 startups no portfólio, o Programa IA² MCTI já possui relação de investimento público e privado da ordem de 3,6 x. O MCTI aportou R$ 2,5 milhões e as startups já captaram junto ao mercado – incluindo aceleradoras e fundos de investimento – um total de R$ 9 milhões, resultado que o Startup Brasil levou dois anos para alcançar.

“As startups do IA² MCTI já aumentaram em 70% o seu faturamento desde que entraram no programa no início deste ano e é crescente o interesse que elas têm despertado entre os investidores. Prova disso é que uma delas, a Refinaria de Dados, foi adquirida pelo banco digital Modal. Os resultados alcançados comprovam a relevância das políticas públicas desenvolvidas pelo Ministério e seu impacto positivo na sociedade”, ressalta José Gontijo, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do MCTI.

Com um portfólio que contempla atualmente mais de 600 startups investidas e 6 mil projetos cadastrados, a Softex vem se consolidando como referência para o ecossistema de inovação brasileiro.

Estão sob sua gestão, entre outros, os Programas Prioritários de Ciência e Tecnologia, PPEI SUFRAMA e PNM Design de Microeletrônica, TechD, Conecta Startup Brasil, Brasil Mais Digital, Escola do Trabalhador 4.0, Brasil IT+, Distrito Digital e MPS.BR.

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