Por Karen Kornilovicz, repórter Softex
Atrás apenas do Reino Unido e da Alemanha, o Brasil foi a terceira maior delegação presente ao Web Summit, o maior evento de tecnologia e inovação do planeta e encerrado nesta sexta-feira (4), em Lisboa.
Em mais uma ação do Projeto Setorial Brasil IT+, desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e pela Softex, 11 empresas de software e TI estiveram presentes ao encontro em busca de novas tecnologias, novos parceiros e novos negócios.
Bernardo Monteiro, diretor Usabit, acredita que o evento é o fórum ideal para aprimorar o entendimento sobre o mercado português e europeu em geral por meio da troca de informações e experiências com executivos e colaboradores de empresas que já atuam na Europa.
“Estamos em fase de estudos para uma melhor compreensão do funcionamento e das possibilidades de atuação nesse mercado. O caminho natural seria continuar oferecendo o que a Usabit tem feito de melhor, que é o desenvolvimento de produtos digitais para empresas de diversos setores, além da oferta de outsourcing de profissionais de TI para clientes brasileiros e estrangeiros, mas com possíveis adaptações à realidade local. Sabemos das dificuldades que as empresas vêm enfrentando com o processo de digitalização de seus produtos e da escassez de profissionais de TI no mercado e estamos empenhados em ajudá-las no que for necessário”, detalha Monteiro.
Já Carlos Alberto Froes Lima, CEO da KNBS, especializada em pesquisa e inovação tecnológica e social, acredita que os desenvolvimentos realizados pela empresa têm aderência o mercado europeu, que vive neste momento uma transição digital mais forte que o Brasil, favorecendo uma expansão dos negócios.
“Embora nossos clientes tenham matrizes na Europa, nós ainda não temos escritórios fora do Brasil. Mas estamos nos organizando para o entendimento da cultura de negócios do continente e também na construção de novas soluções fortemente focadas no conceito de transformação digital e de negócios a partir de dados empresariais (data-driven). Portugal capta este potencial com condições bastante atraentes e fortemente incentivadas pelo governo e por estruturas regionais para fomentar a inovação”, destaca o CEO da KNBS.
Eric Monteiro, diretor-executivo da TININOVA, ressalta o ambiente positivo de negócios português como um forte atrativo. “Portugal tem uma excelente infraestrutura e baixos custos operacionais que contribuem para um ambiente propício para o desenvolvimento de negócios inovadores e estratégicos. Além, claro, de uma série de políticas públicas que apoiam o empreendedorismo e do fato de Lisboa ser hoje um dos principais polos de startups e inovação na Europa. Experimentar presencialmente todo esse potencial foi extremamente importante para apoiar e acelerar a nossa futura decisão de internacionalização”, explica.
Integraram a delegação brasileira organizada pelo Programa de Internacionalização para Portugal na Web Summit 2022 AGILE Inc, Automni, Implanta IT Solutions, Liax Tecnologia, KNBS, Programmers, Prosperi, Pulsus, TININOVA e Usabit.