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De que forma a inovação brasileira pode contribuir para a inclusão social global

Por Diônes Lima, vice-presidente da Softex

O Mobile World Congress Barcelona 2023, encerrado no último dia 2 de março, ocorreu em um contexto internacional no qual a inovação se posiciona como uma importante força motriz não apenas para o sucesso dos negócios, mas também para a inclusão social.

Isso ficou claro com o interesse demonstrado por diversos governos em duas soluções apresentadas no estande Brasil IT+, organizado pela ApexBrasil em parceria com a Softex. A primeira é a do Instituto Iracema, voltada para a capacitação no setor de TI de cegos e portadores de baixa visão, em uma iniciativa que inclui, além da metodologia, teclados, mouses e impressoras especiais.

Deixamos Barcelona com reuniões agendadas com diversos governos de países africanos para estudar a realização de um projeto-piloto semelhante ao que já está em operação na cidade de Fortaleza, no Ceará, e que capacitará 120 profissionais para esse segmento em altíssima demanda.

Outro destaque da participação brasileira voltado para a inclusão social que conquistou os visitantes do estande brasileiro em Barcelona é o bem-sucedido projeto de telemedicina para ambientes hostis da dignext.com.  Adotado com sucesso para garantir acesso médico a moradores de cidades do interior da Floresta Amazônica ele se mostrou adequado para replicação em outros ambientes hostis do mundo, como no Chile, onde também comprovou sua eficiência.

Nesta edição, tivemos ainda oportunidade de testar a internacionalização de institutos de pesquisas brasileiros. Em conversas com investidores norte-americanos, vamos trabalhar para estruturar uma possível parceria com uma instituição local que permita a venda de tecnologias assistivas brasileiras em projetos de compras públicas do governo dos Estados Unidos.

Vale ressaltar, ainda, a importância da vinda de parlamentares brasileiros envolvidos com o setor de tecnologia para apresentar o que o mundo está realizando em ternos de inovação para que seja possível compreender melhor os desafios nacionais. Afinal, é fundamental ter uma inteligência estratégica por trás de toda a infraestrutura de 5 G que está sendo desenhada no Brasil, inclusive, já pensando no 6G.

Diônes Lima, vice-presidente da Softex

 

 

 

 

 

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