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Empresas de TIC rumo à internacionalização: o ESG como chave para o sucesso global

As empresas brasileiras de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) estão reconhecendo cada vez mais a importância das práticas (Ambiental, Social e Governança) em suas estratégias de expansão internacional.

E é exatamente por isso que o segundo caderno da série “Observando” elaborado pelo Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade, mergulha com profundidade na relevância dessas práticas para as empresas deste segmento, apontando e analisando vantagens, desafios e um promissor caminho para a internacionalização.

Os dados revelam que os gastos com serviços e software de TI superarão os investimentos em Telecomunicações no setor de TIC pela primeira vez. Os investimentos em TI devem crescer em média 7% até 2024. Além disso, um estudo da Accenture revelou que 100% dos 560 entrevistados consideram a tecnologia essencial para a sustentabilidade.

Incentivar as empresas de TIC a refletirem sobre suas próprias iniciativas de sustentabilidade é fundamental. Essas empresas desempenham um papel crucial na transformação digital e na resolução de desafios sociais e ambientais. Enfrentam desafios como a confiabilidade dos dados e o uso energético por data centers, enquanto o Brasil se destaca como o 10º maior mercado mundial de TIC, com projeções de que o consumo de energia dos data centers possa dobrar até 2026.

Diante de uma crescente pressão social, regulatória e de mercado, as empresas de TIC enfrentam o desafio de cumprir regulamentações cada vez mais rígidas e atender às expectativas dos stakeholders. A abordagem ESG não apenas responde às demandas do mercado global, mas também reforça a competitividade dessas empresas. O investimento previsto em ESG até 2025 é estimado em 53 trilhões de dólares.

A análise das regulamentações, exigências atuais e perspectivas sobre ESG e sustentabilidade dos principais players da economia global é crucial. Compreender as políticas e tendências de países como Estados Unidos, China, União Europeia e outros parceiros comerciais do Brasil é fundamental para adaptar estratégias de internacionalização e garantir conformidade regulatória. A China, por exemplo, é responsável por 40% das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) no mundo.

É importante ressaltar que a adoção de práticas ESG é uma jornada contínua. As empresas de TIC devem estar comprometidas com a evolução constante de suas práticas, buscando sempre alcançar níveis mais elevados de sustentabilidade e responsabilidade corporativa.

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Por Fabricio Santos
Agência Softex

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