A área de sistemas embarcados – espinha dorsal de inúmeros dispositivos e aplicações que utilizamos diariamente – oferece um campo extremamente promissor para os profissionais de tecnologia, tanto no Brasil quanto no exterior.
Sistemas embarcados são programas criados para operar em um hardware específico, projetado para uma função única e solução particular. Eles são fundamentais para muitos dispositivos e aplicações que fazem parte do nosso cotidiano, desde eletrodomésticos inteligentes a sistemas automotivos complexos, passando por equipamentos médicos, dispositivos da Internet das Coisas (IoT) e robótica industrial.
No Brasil, o mercado de sistemas embarcados vive um momento de significativa expansão, em particular nos setores automotivo, de telecomunicações, saúde e manufatura. Grandes empresas e startups estão constantemente à procura de engenheiros e desenvolvedores, oferecendo posições que variam desde o desenvolvimento de software e firmware até a integração de sistemas e testes.
Profissionais brasileiros qualificados em sistemas embarcados também encontram um mercado global bastante receptivo. Países como Estados Unidos, Alemanha, Japão e Canadá possuem ecossistemas tecnológicos robustos e uma demanda constante por especialistas.
A habilidade de desenvolver, implementar e gerenciar sistemas embarcados é altamente valorizada no exterior, e a experiência adquirida no Brasil pode ser um diferencial competitivo. Programas de intercâmbio, parcerias internacionais e vagas remotas permitem que esses profissionais expandam suas fronteiras e explorem oportunidades globais, aproveitando a flexibilidade do trabalho remoto.
Os salários para profissionais de sistemas embarcados são competitivos e geralmente superiores à média de outras áreas de TI, refletindo a importância crítica dessas habilidades no mercado.
Reconhecendo essa demanda, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Softex, anunciou no início do mês de julho o lançamento do EmbarcaTech, programa que será executado pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE), Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Instituto Federal do Piauí (IFPI), Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Centro de Excelência em Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação (CEPEDI) e HWBr (Hardware Brasil).
Ele está dividido em duas fases principais: uma capacitação inicial oferecida por meio de uma plataforma de Ensino a Distância (EaD) para seis mil alunos e uma residência tecnológica para 600 estudantes.
Todos os detalhes sobre o processo de inscrição serão divulgados em breve. Entretanto, os interessados já podem preencher o formulário disponível em https://embarcatech.softex.br/inscricoes/. Clique aqui para mais informações sobre o EmbarcaTech.
Por Karen Kornilovicz
Agência Softex