A inteligência artificial (IA), juntamente com a Internet das Coisas (IoT), realidade virtual (RV), drones e big data, está entre as tecnologias emergentes mais promissoras no setor elétrico. Com diversas aplicações, a IA vem impulsionando uma verdadeira transformação no setor elétrico brasileiro, trazendo avanços notáveis em eficiência, confiabilidade, segurança e sustentabilidade.
Não é por acaso que 67% das empresas de energia planejam aumentar seus investimentos em IA nos próximos dois anos, conforme aponta um estudo da Minsait, empresa de transformação digital do grupo Indra. O mercado global de IA no setor de energia deve alcançar US$ 75,82 bilhões até 2030, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 27,9%.
Dentro do Programa IA² MCTI, que acelera 35 projetos de pesquisa de impacto, três voltaram sua atenção ao setor de energia. O primeiro, realizado pela Universidade Federal do Vale do São Francisco em parceria com a startup Dispor Energia, desenvolveu uma ferramenta computacional de diagnóstico de falhas para geração fotovoltaica, baseada em algoritmos de aprendizagem profunda, que analisam a sujidade em microrredes usando dados experimentais.
Em Minas, a Universidade Federal de Itajubá criou um sistema inteligente com IA para otimizar as atividades de perfuração de poços, um processo cujo custo pode ultrapassar US$ 1,3 milhão por dia no pré-sal. A tecnologia visa reduzir custos por meio da otimização e eficiência operacional.
Já oInstituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás, juntamente com a startup AI For Energy, elaborou um sistema automatizado de detecção e classificação de anomalias em módulos fotovoltaicos, utilizando IA e imagens geradas por câmeras infravermelhas e do espectro visível acopladas a drones. Essa solução permite a execução de manutenções preventivas e preditivas, melhorando a eficiência dos sistemas fotovoltaicos.
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