Empresas brasileiras vão ampliar em 78% o uso de IA e código aberto este ano, aponta estudo da IBM

Cresce a aposta em inteligência artificial (IA) por parte das empresas brasileiras. Um levantamento global realizado pela consultoria Morning Consult a pedido da IBM indica que 78% dos tomadores de decisão em tecnologia da informação (TI) no Brasil pretendem elevar seus aportes em IA em 2025. A maioria das companhias já percebe avanços na aplicação dessas tecnologias e busca otimizar os resultados por meio de estratégias como uso de código aberto e computação em nuvem híbrida.

A pesquisa, que ouviu mais de 2.400 líderes de TI em 13 países, mostra que 95% dos entrevistados no Brasil observam progresso nas estratégias de IA para 2024. Quase metade (48%) já relata retorno financeiro positivo com essas iniciativas. Ainda segundo os dados, 50% das empresas brasileiras planejam adotar ferramentas de código aberto para fortalecer suas soluções de IA no próximo ano. Entre as companhias que já usam esse tipo de tecnologia no mundo, 51% identificaram retorno positivo, ante 41% entre as que ainda não adotaram.

Código aberto ganha espaço e redefine métricas de sucesso

Os investimentos, embora crescentes, estão sendo redirecionados para áreas específicas. No Brasil, os principais focos incluem operações de TI (78%), gestão da qualidade dos dados (49%) e inovação de produtos e serviços (48%). A adoção de serviços de nuvem gerenciada (58%), a contratação de profissionais especializados (51%) e a expansão do uso de código aberto (50%) estão entre as estratégias mais citadas para potencializar os ganhos com IA.

O código aberto se consolida como peça-chave nas estratégias empresariais de IA. Globalmente, seis em cada dez empresas já utilizam essas ferramentas em suas soluções de inteligência artificial. No Brasil, uma parcela significativa das companhias já tem mais da metade de suas plataformas de IA desenvolvidas com base em código aberto. As organizações que utilizam essa abordagem também lideram em número de pilotos de IA programados para 2025, com expectativa de realizar mais de 20 testes ao longo do ano.

Apesar do foco em retorno sobre investimento (ROI), muitas empresas adotam outras métricas para avaliar os benefícios da IA. Entre os entrevistados brasileiros, 69% afirmam que seus projetos passam da fase de teste à aplicação prática em menos de um ano. Desenvolvimento mais ágil de software (31%), aceleração da inovação (24%) e economia de tempo (21%) são os critérios mais usados para medir resultados. Apenas 13% consideram a economia financeira direta como principal métrica de sucesso.

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Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

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