Fazer mais com menos é uma fórmula irresistível. A mais recente prova disso foi dada pela startup chinesa DeepSeek, cujo modelo de IA (DeepSeek R1) surpreendeu a todos no início da última semana de janeiro pela maturidade alcançada e pelo seu custo, muito menor do que o dos concorrentes como GPT-4 e Gemini.
E é melhor o Ocidente se preparar, pois apenas dois dias depois, o Grupo Alibaba anunciou o lançamento da nova versão do Qwen 2.5-Max, seu modelo de inteligência artificial. De acordo com a empresa, o desempenho da sua tecnologia é superior tanto ao apresentado pela DeepSeek como pelas soluções dos gigantes norte-americanos de IA.
O lançamento conta com todo o peso de um Grupo que hoje é um dos gigantes mundiais não só na área de tecnologia como do comércio eletrônico, tendo registrado nos três primeiros meses do ano passado um faturamento de US$ 30,73 bilhões, 7% superior ao desempenho no mesmo período de 2023.
A data de divulgação da notícia coincidiu com as comemorações do Ano Novo Lunar chinês, deixando claro que 2025 será marcado pelo crescimento exponencial da IA generativa. Os olhos do mundo cada vez mais se voltam para a China, onde a luta pelo enorme mercado interno gera uma concorrência muito acirrada que acaba por gerar reflexos globais.
Uma outra nova versão de modelo de IA, esta da ByteDance, que controla o TikTok, a rede social chinesa que conquistou o mundo ao permitir aos usuários criarem e compartilharem vídeos curtos, foi lançada recentemente como sendo superior à de seus competidores em termos de compreensão e execução de instruções complexas.
Este primeiro mês do ano deixa claro que a dança das cadeiras regida pela IA generativa está longe do final e que qualquer descuido pode ser fatal. A grande dúvida é se haverá cadeiras suficientes para todos os participantes ……
* Com informações do InfoMoney
Por Mário Pereira
Agência Softex