Segundo a nova edição do estudo ISG Provider Lens Advanced Analytics and AI Services 2024 para o Brasil, produzido pela TGT ISG, as empresas brasileiras estão avançando significativamente na adoção da inteligência artificial (IA) e demonstrando maior maturidade em abordagens orientadas por dados.
Entretanto, fornecedores de serviços ainda enfrentam desafios para adaptar suas soluções aos diferentes níveis de maturidade analítica dos clientes e para implementar governança de dados eficaz, garantindo retorno sobre o investimento.
O relatório avaliou 45 fornecedores de serviços em seis categorias e destacou empresas como Accenture, BRQ, Cadastra, Compass UOL, Dataside, GFT, NTT DATA e Rox Partner como líderes em três quadrantes cada. Além disso, organizações como Deloitte, Falconi, Stefanini e TIVIT foram reconhecidas em duas categorias, enquanto DXC Technology, PwC e outras foram classificadas como Rising Stars, indicando alto potencial de crescimento no mercado de analytics e IA.
O levantamento aponta que os fornecedores de serviços de analytics estão aprimorando suas capacidades para lidar com a diversidade das empresas brasileiras. Para isso, metodologias de avaliação de maturidade têm se tornado essenciais. Segundo Marcio Tabach, distinguished analyst da TGT ISG e autor do estudo, é fundamental promover workshops e treinamentos para elevar a alfabetização de dados dos clientes e assegurar o sucesso dos projetos de IA e analytics.
A crescente adoção da IA generativa (GenAI) intensificou o debate sobre os impactos da tecnologia na eficiência e produtividade das empresas, além dos desafios relacionados à segurança e à governança de dados. Com o uso de GenAI, que trabalha com dados não estruturados como contratos e e-mails, a necessidade de políticas robustas de governança tornou-se ainda mais evidente, evitando problemas de fragmentação e armazenamento inadequado de informações.
A governança de dados continua sendo um dos principais desafios para muitas organizações, especialmente aquelas que ainda operam com dados dispersos entre ambientes na nuvem e sistemas legados. O estudo reforça que, embora empresas de tecnologia estejam mais avançadas nessa frente, há um longo caminho a percorrer para empresas de outros setores, que precisam superar a fragmentação e aprimorar a gestão de seus dados.
* Com informações TI Inside e IT Fórum
Por Karen Kornilovicz
Agência Softex