Ações realizadas ao longo do ano passado fortaleceram a indústria brasileira de software e serviços de TI, tornando-a mais competitiva
Os resultados das principais ações desenvolvidas pela Softex ao longo do ano passado já estão disponíveis para consulta no Book elaborado pela entidade. Ele abrange a atuação da Softex nas áreas de qualidade em desenvolvimento de software, investimentos, formação de recursos humanos, inteligência de mercado, apoio ao empreendedorismo e à inovação; auxílio para a formulação de políticas de interesse do setor e apoio à criação e ao desenvolvimento de oportunidades de negócios tanto no Brasil como no exterior.
O Book foi lançado hoje durante a reunião do Conselho de Administração da entidade realizada em Brasília. Na oportunidade, também foi apresentado o relatório de prestação de contas do ano passado e aprovados os pedidos de credenciamento de dois novos Agentes Regionais.
“Foi um ano marcado por muitos desafios, particularmente na esfera econômica. Mas uma crise também é um momento de identificação de oportunidades. As dificuldades fazem com que os responsáveis pelas tomadas de decisão abandonem a sempre perigosa zona de conforto. Foi o que fizemos como gestores de diversos programas de interesse não apenas da indústria de TI, mas do país”, explica Ruben Delgado, presidente da Softex, que foi reconduzido para presidir a entidade no período 2016/2017.
“Transparência sempre foi uma prioridade na gestão da Softex e esse Book confirma essa filosofia da entidade. Absolutamente todas as nossas transações financeiras são auditadas e já somamos quase duas décadas de prestações anuais de contas entregues e aprovadas por todos os financiadores. Na busca por maior eficiência, investimos no aprimoramento de nosso sistema de gestão, abrangendo a digitalização de processos e de documentos, a aprovação eletrônica de pagamentos por alçadas e a consolidação da interatividade eletrônica com o sistema bancário”, pondera Fabian Petrait, vice-presidente de administração e finanças da Softex.
Em 2015 também foi criada a área de Relações Institucionais, tendo como foco a aproximação da Softex com outras instituições, um trabalho que foi intenso nesse primeiro ano de atuação. “Essa ótica transversal permite a identificação de novas oportunidades de ações com outros players, não mais se limitando ao contexto de Tecnologia da Informação. Assim, buscamos a aproximação e a identificação de sinergias não só com outros ministérios, mas também com associações comerciais e industriais”, explica o diretor da área, Carlos Alberto Leitão.
Para atingir o seu objetivo de fortalecer a indústria brasileira de software e de serviços, a Softex dedicou-se ao longo do ano passado à implantação de projetos voltados para a ampliação da competitividade. “Priorizamos o emprego da inovação, um dos principais motores da competitividade e da escalabilidade”, avalia Diônes Lima, vice-presidente operacional.
Hoje, o Brasil se posiciona em sétimo lugar no ranking mundial dos maiores produtores de softwares do mundo e exporta anualmente cerca de US$ 2 bilhões em softwares e serviços de TI. São mais de 86 mil empresas gerando uma receita líquida de aproximadamente US$ 98 bilhões e sendo responsável pela geração de mais de 624 mil empregos diretos.
Transformar as companhias nacionais de TI em players globais é um dos projetos mais importantes conduzidos pela Softex e, em 2015, a área Internacional implementou 22 ações de promoção comercial com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
“Desde o seu início, em 2005, o Projeto Setorial colaborou para que o volume de exportações das empresas participantes fosse ampliado em dez vezes. Hoje, de cada US$ 4,00 exportados em TI, US$ 1,00 provém de um programa desenvolvido por nós”, destaca o presidente da Softex.
Na área de investimentos, o Programa Prosoft do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu sequência no ano passado ao seu trabalho de apoio à obtenção de recursos financeiros para as empresas de pequeno e médio porte. Apesar de uma pequena redução nas consultas por crédito verificada por conta do cenário econômico, em 2015 foram realizados 195 atendimentos para empresas que buscaram informações sobre formas de capitalização e de capacitação para atração de investimentos.
Outro programa, o Start-Up Brasil, que visa apoiar empresas nascentes de base tecnológica, as chamadas startups, atraiu quase R$ 89 milhões em recursos de investimento da iniciativa privada. Ele apoia atualmente 183 startups nacionais e internacionais, possui uma rede de 18 aceleradoras em sete estados brasileiros e mais de 50 parceiros públicos e privados.
A questão da falta de recursos humanos qualificados para atividades em software e serviços de TI não foi esquecida e no ano passado a plataforma Brasil Mais TI bateu recordes ao superar 4.700 milhões de acessos de estudantes espalhados por mais de 90 países.
Também a importância da qualidade no desenvolvimento de software integrou a agenda da Softex em 2015. Por meio do Programa MPS-BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro, a entidade atingiu em 2015 uma marca histórica: 715 avaliações MPS em empresas privadas e governamentais tanto no Brasil como no exterior. Esse número expressivo comprova de forma inequívoca o papel primordial desempenhado pela entidade na mudança da cultura da qualidade de software no país.
A íntegra do Book Softex está disponível no link www.softex.br/book2015
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