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Há R$ 18 bilhões disponíveis para investimento em startups no Brasil. Saiba onde esses recursos estão e como acessá-los

Segundo dados do mapeamento “A Rota de Investimentos em Startups 2022”, produzido pela plataforma Jupter em parceria com a comunidade de investidores Anjos & VCs há disponível, aproximadamente, R$ 18 bilhões de capital para investimento em empreendedorismo inovador no Brasil.

Apesar o cenário macroeconômico desafiador que pode reduzir o valuation das startups e tem levado muitas a reduzirem seu quadro de colaboradores e repensarem seus planos, o País conta com um ecossistema de investidores muito bem capitalizado, em especial para as em estágios iniciais de investimentos, como jamais visto antes.

Para Bruno Dequech Ceschin, co-founder da Jupter & Anjos&VCs, o mercado está, sim, disposto a tomar riscos. “Embora exista uma certa turbulência para empresas em estágios mais maduros, nos parece que não é o mesmo cenário para as que estão em estágio inicial. Certamente ajustes de preço, termos e condições acontecem de tempos em tempos e parece que voltamos a operar em outros patamares”, analisa.

De acordo com o mapeamento, o número de investidores cresceu desde 2020: são 24 aceleradoras contra 15 do estudo passado. O grupo de anjos, por sua vez, mais do que dobrou de tamanho, saltando de 16 para 33.

O capital comprometido e ainda não alocado, chamado de dry powder (pólvora, em tradução livre), subiu de R$ 5 para R$ 18 bilhões. O capital de risco também apresentou mudanças, crescendo de R$ 18 milhões para R$ 71 milhões em aceleração e de R$ 13 milhões para R$ 121 milhões com anjos.

Em pre-seed, o capital de risco passou de R$ 98 milhões para R$ 771 milhões; de R$ 3 bilhões para R$ 5,5 bilhões em seed; e R$ 2 bilhões para R$ 9,5 bilhões em series A – o maior incremento em volume.

A Rota de Investimentos 2022 aponta ainda que 89% dos investidores estão em busca de novas startups para investir, que 59% já investem e estão gerindo seus portfólios e um terço destes estão estruturando novos fundos de investimento.

A preferência dos investidores é investir em startups em estágio inicial (47%). Além disso, 33,9% se concentram no estágio seed, onde as empresas recebem fundos para trabalho inicial de pesquisa, desenvolvimento e validação de mercado. “O estágio de preferência único é apenas uma informação a ser considerada na captação e investimentos. Segundo o estudo, a maioria dos players participa de três rodadas diferentes”, complementa o Bruno Ceschin.

Na visão do executivo, o cenário é sim positivo, pois além de um aumento no capital disponível, o número de investidores também cresceu. A maior concentração está nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Clique aqui fazer o download do mapeamento “A Rota de Investimentos em Startups 2022”.

 

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