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ICTs como catalisadoras da inovação aberta

A transformação de projetos de inteligência artificial (IA) em produtos e serviços ainda enfrenta barreiras significativas, mesmo em países onde 88% das grandes empresas já adotaram iniciativas de inovação aberta, como é o caso do Brasil. 

Entre os principais desafios está a falta de integração entre empresas e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). O IA² MCTI busca superar essas barreiras por meio de políticas públicas que fomentam a inovação e promovem parcerias estratégicas. Atualmente, sua segunda edição acelera 35 projetos de pesquisa de 28 ICTs em colaboração com 27 startups. 

Envolver ICTs em projetos de inovação aberta é fundamental para garantir que as pesquisas avancem além dos laboratórios e se transformem em soluções práticas para o mercado, promovendo conexões que ampliam o impacto das iniciativas e impulsionam o setor produtivo. 

Ao participar de projetos de inovação aberta, as ICTs ajudam a otimizar o uso de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), além de atrair recursos privados. Isso resulta em maior eficiência no desenvolvimento de tecnologias, ampliando o retorno econômico e social desses esforços. 

Além disso, a colaboração com ICTs promove o avanço tecnológico de setores estratégicos, aumentando a competitividade das empresas no mercado global. Países que integram suas ICTs em projetos de inovação aberta conseguem se destacar como líderes em desenvolvimento tecnológico e inovação. 

Projetos de inovação aberta com a participação de ICTs frequentemente resultam em soluções que beneficiam diretamente a sociedade, seja por meio de avanços na saúde, melhorias na sustentabilidade ou aumento da eficiência em setores econômicos. Isso fortalece tanto a economia quanto o bem-estar social. 

Essa relevância pode ser comprovada na prática. Desde o início de sua segunda edição, o IA² MCTI registrou resultados expressivos, com um aumento de 42% na formalização de parcerias e 39% no volume de investimentos em pesquisa. Cada projeto gerou, em média, seis novas parcerias, e 32% dos projetos avançaram em maturidade tecnológica, conforme o Índice CRISP-DM. Além disso, o programa observou um crescimento de 23,4% no número de produtos e serviços derivados das pesquisas, evidenciando sua capacidade de transformar ciência em soluções aplicáveis. 

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