O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, fez, nesta segunda-feira (23), viagem oficial ao Chile. O primeiro compromisso é um café da manhã com investidores, seguido de encontro empresarial com executivos brasileiros e empresários chilenos que deve reunir cerca de 30 empresas dos dois países. O encontro será realizado na sede da Sociedade de Fomento Fabril (Sofofa) e contará com representantes de entidades brasileiras como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Cecompi (aeronáutico), CBL (livro), Softex (software) Abimaq (máquinas e equipamentos) e Abiepan (panificação).
O evento é promovido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), CNI, pelos ministérios chilenos das Relações Exteriores e do Comércio Exterior e também pela Sofofa, entidade setorial que congrega a indústria do país andino.
Armando Monteiro tem encontros bilaterais com o vice-ministro de Comércio Exterior, Andrés Rebolledo; Ministro da Economia, Luis Felipe Céspedes e Ministro de Relações Exteriores, Heraldo Muñoz.
O eixo principal da visita é o empenho dos dois governos em ampliar a relação econômica e comercial de Brasil e Chile. Os dois países já têm uma densa relação comercial, com o comércio de bens 100% desgravado por um acordo Mercosul-Chile. Na avaliação do MDIC, os dois países têm espaço e interesse no fortalecimento e ampliação das suas relações comerciais nas áreas de investimentos, serviços, compras governamentais e facilitação de comércio.
Na ocasião Ruben Delgado, Presidente da Softex, falou sobre pontos para trabalhar com as autoridades chilenas que permitam aumentar os negócios no país.
Intercâmbio comercial
O Chile é o segundo maior parceiro comercial do Brasil na América do Sul – tanto nas exportações, como nas importações -, atrás apenas da Argentina. Entre janeiro e outubro de 2015, os dois países comercializaram US$ 6,183 bilhões, sendo que as exportações brasileiras para lá somaram US$ 3,328 bilhões e as importações de produtos chilenos US$ 2,855 bilhões, gerando um superávit comercial para o Brasil de US$ 473 milhões.
Segundo levantamento do MDIC e Apex-Brasil, destacados no Plano Nacional de Exportações, os setores com maiores possibilidades para os exportadores brasileiros são: alimentos e bebidas, casa e construção civil, máquinas e equipamentos, moda e cuidados pessoais e agronegócios.
Publicação: 22/11/2015
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC