Celebrado em 11 de fevereiro, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência nos convida a uma reflexão sobre um desafio persistente: a baixa participação feminina na Indústria de Software e Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (ISSTIC).
Dados de 2023 mostram que, globalmente, as mulheres ocupam apenas 26,7% dos empregos no setor de tecnologia. No Brasil, apesar de representarem 32,5% da força de trabalho em TI, sua remuneração ainda é, em média, 15,6% menor que a dos homens. Além disso, a presença feminina na formação acadêmica também é reduzida – apenas 16,5% das matrículas em cursos de Tecnologia da Informação são de mulheres. Os dados são do estudo “W-Tech – O panorama da participação feminina no setor de TICs”, elaborado pelo Observatório Softex.
Embora políticas de diversidade e inclusão estejam em andamento para reverter esse cenário, ainda há um longo caminho a percorrer. Ampliar a presença feminina na tecnologia não é apenas uma questão de equidade de gênero, mas também uma estratégia essencial para impulsionar a inovação e o desenvolvimento econômico do país.
As mulheres representam uma parcela significativa dos consumidores de tecnologia – e contar com profissionais que compreendam suas necessidades amplia a diversidade de pensamento dentro das equipes, resultando em soluções mais inclusivas e eficientes. Além disso, fortalecer a participação feminina no setor contribui para a autonomia tecnológica do Brasil, reduzindo a dependência de talentos estrangeiros e impulsionando a inovação local.
Baixe o artigo completo “W-Tech – O panorama da participação feminina no setor de TICs” clicando aqui.
Por Karen Kornilovicz
Agência Softex