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A Inteligência Artificial (IA) está se destacando como uma ferramenta poderosa e transformadora no mundo corporativo. Empresas de diversos setores estão adotando soluções baseadas em IA para automatizar tarefas repetitivas, permitindo que seus profissionais se concentrem em atividades de maior valor agregado. Essa revolução tecnológica está aumentando a eficiência operacional, reduzindo custos e otimizando o tempo dos colaboradores, promovendo um ambiente de trabalho mais produtivo e estratégico.

Um estudo global realizado pela Freshworks, empresa de softwares empresariais impulsionados por IA, revela que o uso dessa tecnologia pode economizar até 24 dias úteis por ano. A pesquisa indica que, em uma semana típica de trabalho, ferramentas de IA podem poupar cerca de 3 horas e 47 minutos considerando uma jornada de 8 horas diárias. Este levantamento, baseado na rotina de mais de 7.000 profissionais de 12 países, incluindo 1.500 do Brasil, México e Colômbia, mostra o impacto significativo da IA na economia de tempo no ambiente corporativo.

As tarefas mais comuns realizadas com auxílio de IA incluem a criação de conteúdo (48%), análise de dados (45%) e análise ou tradução de texto e áudio (45%). A pesquisa também aponta que os setores de TI e Marketing são os maiores usuários de IA, com 89% e 86% dos profissionais, respectivamente, utilizando a tecnologia ao menos uma vez por mês. Em contraste, outros departamentos como jurídico (53%) e atendimento ao cliente (64%) apresentam taxas de uso menores.

Uma descoberta interessante é que muitas empresas adotam IA por medo de perder oportunidades inovadoras. Cerca de 37% dos trabalhadores afirmam que suas organizações utilizam IA para evitar ficar atrás dos concorrentes. Além disso, 47% dos profissionais de TI notam que outros trabalhadores utilizam IA no dia a dia, mesmo sem perceberem. Essa tendência revela a crescente importância da IA nas estratégias empresariais.

Apesar do entusiasmo com a IA, a pesquisa da Freshworks destaca a necessidade de validação humana. Cerca de 72% dos trabalhadores globais confiam que a IA agrega valor aos negócios, especialmente nos setores de TI (84%) e marketing (80%). As principais razões para essa confiança são a qualidade do trabalho (59%), aumento de produtividade (57%) e precisão nas tarefas realizadas (49%). No entanto, 69% dos profissionais preferem que os resultados da IA passem por uma revisão humana e acreditam que a IA nunca substituirá completamente os trabalhadores humanos.

O estudo da Freshworks reforça que, apesar da rápida adoção e do crescente interesse pela IA, o elemento humano continua sendo crucial para maximizar os benefícios dessa tecnologia. À medida que a IA se torna uma parte integral das operações empresariais, a colaboração entre humanos e máquinas será fundamental para alcançar resultados equilibrados e eficazes. A evolução da IA nas empresas, portanto, não eliminará a necessidade do toque humano, mas sim complementará e potencializará suas capacidades.

Clique aqui e confira a íntegra do estudo.

Por Karen Kornilovicz

Agência Softex

Crédito Imagem: Carlos Gibaja

Nesta sexta-feira, 19 de julho, ocorreu a aula inaugural para os 4,6 mil estudantes selecionados para a primeira etapa do Programa Residência em TIC 20, também conhecido como Capacita Brasil no Estado do Ceará. Ela foi ministrada por Éder Furtado, líder do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Dell em Fortaleza (LEAD) e transmitida ao vivo para os alunos do interior do estado. As demais vagas, totalizando 7.400, serão ofertadas em 2025.

Participaram da solenidade Inácio Arruda, Secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (SEDES) representando a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; o governador do Estado, Elmano de Freitas; Jade Romero, vice-governadora do Ceará e secretária das Mulheres; a titular da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), Sandra Monteiro; o presidente da Softex, Ruben Delgado; além de outras autoridades e de representantes das instituições parceiras.

Para o governador, a iniciativa contribui na inclusão da juventude que pode impactar positivamente suas comunidades e impulsionar a inovação no Ceará. “Nós acreditamos que isso é um vetor fundamental para o desenvolvimento econômico, social e cultural do nosso povo. As oportunidades vão surgir para nossos jovens, e eles estarão preparados para elas”, afirmou.

O secretário Inácio Arruda lembrou que o objetivo é que a capacitação dos jovens seja levada a todos os municípios cearenses. “Trata-se de um mecanismo de distribuição de riqueza”, lembrou.

Já Ruben Delgado, presidente da Softex, ressaltou a vitalidade do ecossistema de TI cearense e chamou a atenção para a importância da formação profissional neste segmento. “Diante do cenário de apagão mundial de profissionais de TI, é crucial lembrar que a economia global hoje está diretamente atrelada à tecnologia da informação, exigindo cada vez mais a produção de software de qualidade”, destacou.

O Capacita Brasil é um projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), realizado no âmbito do Programa MCTI Futuro, coordenado pela Softex e executado no Ceará em parceria com o IFCE, a UECE e o Instituto Atlântico, com apoio da Secitece.

Os cursos oferecidos aos alunos incluem Infraestrutura de Redes 5G, Programação iOS e Computação em Nuvem pelo IFCE, além das Trilhas de Ciência de Dados e Full Stack, ministradas pela UECE e pelo Instituto Atlântico. O público-alvo do programa são estudantes do ensino médio (regular, integral e profissionalizante), técnico subsequente, recém-formados no ensino médio (até três anos) e do ensino superior.

Nesta etapa do Capacita Brasil no Ceará, também participam a Secretaria da Educação (Seduc), a Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), a Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag), a Secretaria do Trabalho (STE), a Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), a UFC, o Iracema Digital, o Sebrae, a FIEC/Senai e a Fecomércio/Senac.

A certificação dos cursos será realizada como um projeto de extensão das Instituições de Ensino Superior (IES) participantes. No último trimestre do programa, os estudantes aplicarão os conhecimentos adquiridos em uma imersão nas empresas parceiras.

Crédito Imagem: Carlos Gibaja

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Os gastos globais com TI devem atingir US$ 5,26 trilhões em 2024, um aumento de 7,5% em relação a 2023, conforme a última previsão do Gartner. Embora ela seja inferior à projeção anterior de 8% de crescimento, ela representa um aumento em comparação aos US$ 5,06 trilhões previstos anteriormente.

A previsão trimestral do Gartner detalha gastos em Hardware, Software, serviços de TI e telecomunicações, auxiliando clientes a identificar oportunidades e desafios. Baseada em análises rigorosas de vendas de mais de mil fornecedores e utilizando técnicas de pesquisa primária e secundária, a metodologia cria uma base de dados abrangente que sustenta suas previsões.

“A Inteligência Artificial Generativa (GenAI) está impactando todos os segmentos e subsegmentos de tecnologia, mas nem sempre de maneira benéfica para todos”, afirma John-David Lovelock, vice-presidente e analista do Gartner. “Embora parte do aumento nos gastos com software possa ser atribuída à GenAI, para algumas empresas de software, a GenAI se assemelha mais a um imposto, pois os lucros gerados pela venda de complementos ou tokens de GenAI retornam ao fornecedor do modelo de IA”, acrescenta.

Os gastos com serviços de TI estão agora projetados para crescer 7,1% em 2024, uma redução em relação aos 9,7% estimados na previsão anterior. Isso se deve, em parte, ao ritmo mais lento de gastos em subsegmentos como consultoria e serviços de processos de negócios. “A fadiga de mudanças entre os CIOs (Chief Information Officers) observada no início do ano diminuiu, e os contratos acumulados desde o terceiro trimestre de 2023 estão sendo resolvidos. Esperamos um aumento no ritmo até o final do ano para compensar o início lento”, explica Lovelock.

Os gastos com sistemas de Data Center devem crescer 24% em 2024, um aumento significativo em relação à previsão de 10% do trimestre anterior, devido principalmente ao planejamento para GenAI. “As demandas computacionais da Inteligência Artificial Generativa estão sendo sentidas em todo o Data Center, e os gastos nesse segmento refletem essa necessidade crescente”, comenta Lovelock.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

No último dia 15 de julho, tiveram início as aulas do Programa CI Inovador nos polos da Universidade de São Paulo (USP) e da Unicamp, após uma semana de integração dos alunos com as universidades.

Nesta primeira etapa, os 70 selecionados – 35 de cada instituição – participarão de um curso intensivo de seis meses em microeletrônica, totalizando 720 horas de capacitação presencial e em tempo integral.

O Prof. Dr. Nilton Morimoto, professor da USP e diretor-presidente da LSI-TEC (Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico), destaca que “o início desta primeira fase do maior programa de formação de recursos humanos na área de semicondutores do país é um marco aguardado tanto pelas empresas, que necessitam de profissionais altamente especializados, quanto pelos alunos, que têm a oportunidade de se especializar em uma área de altíssimo conteúdo tecnológico”.

“Com o CI Inovador, além de formarmos um capital intelectual estratégico, teremos a oportunidade de posicionar o Brasil entre as nações desenvolvedoras de tecnologias que impulsionarão a próxima evolução na transformação digital. Isso é fundamental para manter nossos estudantes e nossa indústria competitivos, com foco e visão de futuro”, avalia José Wally Mendonça Menezes, Reitor do IFCE.

O programa oferece duas trilhas de especialização: Sistemas Digitais e Sistemas Analógicos. Além das disciplinas técnicas, o curso inclui temas de gestão e empreendedorismo, proporcionando uma formação completa para desenvolver profissionais altamente qualificados e fortalecer o ecossistema nacional do setor. As aulas teóricas e práticas ocorrerão nos laboratórios das universidades. Após essa fase, os alunos serão avaliados e os que se destacarem serão selecionados para a etapa de experiência internacional.

“O Programa CI Inovador desenvolverá talentos para o setor de microeletrônica, impulsionando a competitividade, o empreendedorismo e a inovação no Brasil, e acelerando sua inserção na transformação digital”, ressalta Henrique de Oliveira Miguel, secretário de Ciência e Tecnologia para a Transformação Digital (Setad) do MCTI.

As aulas nos demais polos – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade Federal do Paraná (UFPR) – foram adiadas para outubro em razão das enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul.

“À medida que a tecnologia avança, aumenta a demanda por especialistas em microeletrônica, criando uma janela promissora de oportunidades para profissionais com experiência, conhecimento especializado e interesse em investir em educação continuada para se manterem sempre atualizados”, pondera Diônes Lima, vice-presidente executivo da Softex.

Realizado no âmbito do Programa Prioritário PNM Design Microeletrônica, o CI Inovador é uma iniciativa conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Softex, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e de diversos parceiros acadêmicos. Além de contar com o apoio da Sociedade Brasileira de Microeletrônica (SBMicro) e da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

A liberação de medicamentos é o método ou processo de administração de fármacos e outros xenobióticos para alcançar um efeito terapêutico em seres humanos ou animais. A via de administração oral ainda é a mais tradicional e domina o mercado farmacêutico, respondendo por cerca de 50% dos medicamentos aprovados para uso humano.

Um dos grandes desafios da indústria farmacêutica é otimizar a entrega de medicamentos ao local específico no organismo onde eles exercerão o efeito terapêutico desejado. É aí que entram os sistemas de drug delivery, como a plataforma ProLiveryX da Proderme, deeptech em pré-aceleração pelo Programa Conecta Startup Brasil, uma iniciativa conjunta do  Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Softex e o parceiro executor, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A ProLiveryX permite a administração de medicamentos através da pele de forma indolor e minimamente invasiva, eliminando a necessidade de agulhas. Utilizando adesivos tipo “band-aid” com microagulhas poliméricas, ela facilita a entrada dos medicamentos no sistema do paciente, aumentando a eficácia e a adesão ao tratamento.

“Nossa tecnologia possibilita administrar uma ampla gama de fármacos – incluindo moléculas maiores como anticorpos, peptídeos e proteínas – superando as limitações das vias tradicionais de administração, como oral e injetável”, comemora a Dra. Carla Souza, farmacêutica pesquisadora e CEO da Proderme.

Globalmente, o mercado de soluções transdérmicas está avaliado em US$ 32 bilhões, com um segmento significativo dedicado a macromoléculas e proteínas. A Proderme vê uma oportunidade crescente nesse mercado, particularmente em métodos alternativos aos injetáveis, que devem alcançar US$ 480 milhões até 2030.

Maior adesão e pacientes tratados em casa – A tendência do sistema de saúde global aponta para uma população mais envelhecida e uma maior prevalência de doenças crônicas. A tecnologia da Proderme busca tirar os pacientes dos hospitais, permitindo tratamentos domiciliares que reduzem custos, aliviam a sobrecarga nos sistemas de saúde e garantem a adesão ao tratamento.

Nesse sentido, a parceria com o Hospital Dona Helena tem sido crucial para a Proderme. A colaboração oferece uma oportunidade única de validar suas soluções com feedback direto de médicos e enfermeiros. A troca de conhecimento com os profissionais de saúde tem permitido à Proderme entender os desafios enfrentados no tratamento de pacientes e ajustar suas tecnologias para melhor atender a essas necessidades. Além disso, a parceria facilita a interação com a indústria farmacêutica, explorando novas terapias de anticorpos e proteínas.

Participar do Conecta Startup Brasil tem sido essencial para obter apoio financeiro, acesso a laboratórios e capacitação empreendedora. A resiliência e a capacidade de pivotar a estratégia inicial que tinha como foco o tratamento do Alzhmeimer, permitiram à Proderme continuar avançando e enxergar o potencial de suas inovações em um outro nicho: terapias com macromoléculas.

Além da aplicação humana, a Proderme está desenvolvendo soluções para o mercado veterinário, especialmente para animais de pequeno porte. O Brasil, sendo o quarto maior mercado de pets do mundo, apresenta um grande potencial para a adaptação de terapias humanas para animais.

A Proderme está otimista em relação ao futuro, com metas ambiciosas de crescimento e expansão. A deeptech planeja ter seu produto pronto para o mercado entre 2026 ou 2027, com foco tanto no mercado nacional quanto internacional. A validação técnica e a busca por novos investimentos continuarão a ser prioridade, visando expandir as aplicações da Plataforma ProLiveryX e explorar novas terapias com macromoléculas. Com uma visão de longo prazo, a Proderme está comprometida em transformar a administração de medicamentos e melhorar a saúde globalmente.

Para saber mais sobre a Proderme, visite https://linktr.ee/proderme.br

Dra. Carla Souza, farmacêutica pesquisadora e CEO da Proderme

Para impulsionar o uso da tecnologia blockchain no país, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou o investiment de R$ 23 milhões no Projeto Ilíada. Ele será apresentado no dia 25 de julho, às 10h00, no Fórum BlockchainGov, organizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) durante o Blockchain Rio Festival. O painel “Financiamento público para o desenvolvimento de blockchain: MCTI e o caso do Projeto Ilíada” detalhará o projeto e a importância do aporte desses recursos.

Com duração até 25 de janeiro de 2026, o Projeto Ilíada faz parte dos Programas e Projetos Prioritários de Informática (PPI), que visam promover o desenvolvimento em ciência, tecnologia e inovação. O projeto é apoiado pelo MCTI com recursos da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, no âmbito do PPI-SOFTEX, coordenado pela Softex.

Executado pela RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) e o CPQD, em parceria com a Softex, o Projeto Ilíada prevê a criação de um observatório para monitorar iniciativas de desenvolvimento e adoção da tecnologia por setores como governo, academia e indústria. Também será implantado um testbed para experimentação em blockchain, um laboratório computacional multiusuário e distribuído para pesquisadores de universidades e empresas criarem redes blockchain baseadas em diferentes frameworks.

A blockchain registra e armazena transações entre usuários como um livro-caixa, protegendo informações pessoais e prevenindo fraudes. Sendo um banco de dados descentralizado, aumenta a segurança e dificulta invasões. Além disso, traz mais transparência, permitindo o rastreamento de atividades pelos usuários. Um exemplo de uso é a emissão da Carteira de Identidade Nacional pelo governo federal.

Usos da blockchain e inscrições – Uma chamada pública está aberta para buscar parceiros interessados em desenvolver estudos e pesquisas para a evolução de funcionalidades e tecnologias para testbeds de redes blockchain. Os grupos de trabalho selecionados prestarão serviço por um ano e elaborarão soluções para o desenvolvimento de novos produtos com a tecnologia. As propostas devem abordar ao menos um dos tópicos de interesse da RNP, como NFTs, segurança e privacidade em blockchains, algoritmos de consenso, automação e operação de redes blockchain, e aplicações descentralizadas. Os grupos devem ser coordenados por um pesquisador vinculado a uma instituição de ensino pública ou privada. As inscrições podem ser feitas aqui até o dia 25 de julho. Para conferir o edital completo, clique aqui.


Por Karen Kornilovicz

Agência Softex

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