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O prazo de inscrição para a sexta edição do Prêmio São Paulo de Empreendedorismo foi estendido até o dia 30 de agosto. Este Prêmio incentiva startups de diversas áreas a aprimorarem suas operações, proporcionando inúmeras oportunidades no cenário nacional e internacional. Além disso, eleva a projeção do Brasil globalmente, especialmente em Dubai e Alemanha, através de conexões com os principais institutos de startups do mundo.

A seleção dos candidatos ocorrerá no dia 10 de setembro, das 13h00 às 18h00, em formato híbrido (presencial e online), no Sebrae São Paulo. As inscrições são gratuitas e estão abertas para startups de todo o país.

Os critérios de avaliação incluem: potencial de geração de impacto social; perfil do empreendedor e da equipe; potencial de escalabilidade; estágio de maturidade; capacidade de inovação; e desenvolvimento tecnológico de produtos e serviços de alta qualidade.

O primeiro colocado ganhará passagem, hospedagem e entradas para a GITEX Global 2024, em Dubai, enquanto o segundo colocado será premiado com passagem, hospedagem e entradas para a ISPO Brandnew 2024, em Munique.

Para se inscrever, siga o passo a passo abaixo:

1. Acesse o Sympla no link: https://www.sympla.com.br/evento/6-premio-e-forum-sao-paulo-de-empreendedorismo/2546999

2. Escolha o ingresso “Startups” e faça sua inscrição.

3. Dentro do Sympla, preencha o formulário de inscrição.

4. Após a inscrição, você receberá um e-mail para confirmar sua participação, contendo um link obrigatório para o cadastro da startup no Prêmio. Se não receber o e-mail, verifique a caixa de spam ou clique diretamente neste link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfY4F84R7gqT3SjLK2e5TcV3AWJrT7sLefsYVjDXQiCj-Wfhg/viewform?usp

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Um planejamento sólido permite alinhar as capacidades da IA com os objetivos específicos do projeto, assegurando que a tecnologia seja aplicada onde realmente fará a diferença, evitando desperdícios e maximizando o retorno sobre o investimento.

No quinto episódio do DIA²logo, o podcast do IA² MCTI, exploramos exatamente como estruturar um planejamento de sucesso em IA. Convidamos dois especialistas renomados para compartilhar suas experiências: o Dr. William Cabral de Miranda, coordenador de desenvolvimento de projetos do CNPq e pesquisador científico do Instituto PENSI, e o Dr. Frederico Kremer, professor da Universidade Federal de Pelotas e pesquisador do Hub de Inovação em Inteligência Artificial. Eles discutem as lições aprendidas ao longo da jornada de aceleração de seus projetos, oferecendo insights valiosos para aplicar a IA de maneira estratégica e eficiente.

O Programa IA² MCTI é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação executada pela Softex com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (Setad), e recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Ouça agora clicando aqui.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Segundo dados da terceira edição do “Relatório Indústria de Software e Serviços de TIC no Brasil”, elaborado pelo Observatório Softex, a indústria de TIC deverá crescer 6,8% em 2024, demonstrando a vitalidade e o potencial do setor no país.

O estudo, que combina uma pesquisa inédita com dados primários e informações de fontes oficiais, oferece uma análise detalhada do setor em dez capítulos. Entre os temas abordados estão o panorama brasileiro, tendências de mercado, comércio exterior, formação de profissionais, características das empresas, mercado de trabalho e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

A expansão projetada para a indústria de TIC no Brasil está em sintonia com as tendências globais. Em 2023, os investimentos mundiais no setor de Indústria de Software e Serviços em Tecnologia da Informação e Comunicação (ISSTIC) cresceram 5,6%, atingindo US$ 3,7 trilhões, com previsão de superar US$ 4 trilhões em 2024. O mercado global é liderado pelos Estados Unidos, com 38% de participação, seguido pela China, enquanto a Índia se destaca com a maior taxa de crescimento, de 7,9%.

No Brasil, os gastos no setor de ISSTIC somaram R$ 552 bilhões em 2023, com previsão de alcançar R$ 590 bilhões em 2024. O setor contribuiu com R$ 321,4 bilhões para o PIB nacional, representando 3% do total. A distribuição regional desses investimentos, no entanto, revela desigualdades, com o Sudeste liderando e o Norte apresentando a menor participação. O relatório enfatiza a necessidade de estratégias e políticas públicas para manter a competitividade e sustentabilidade do setor.

O comércio exterior de TIC movimentou mais de US$ 13 bilhões em 2022, um aumento de 38,7% em relação a 2021. Apesar desse crescimento, o setor enfrenta desafios, como o déficit na balança comercial, que deve aumentar 33% até 2024, chegando a US$ 8 milhões. As importações superam as exportações em 14%, evidenciando a necessidade de políticas que estimulem a competitividade internacional das empresas brasileiras.

O relatório também examina a composição e o desempenho das empresas e do mercado de trabalho na ISSTIC. Em 2022, o setor representava 2,88% das empresas no Brasil, com a Indústria de Software concentrando 63,9% desse total. Em 2023, o saldo positivo de 19.804 novas vagas de trabalho demonstrou a forte demanda por jovens profissionais, mas a diversidade ainda é um desafio, com mulheres e negros representando apenas 7,8% e 5% da força de trabalho, respectivamente.

Os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no Brasil têm enfrentado retração. Em 2020, foram investidos R$ 102 bilhões em Ciência e Tecnologia, representando 1,34% do PIB, uma queda de 4,29% em comparação ao ano anterior. Esse declínio reflete principalmente nos investimentos em P&D, que caíram de R$ 89 bilhões em 2019 para R$ 87 bilhões em 2020, e nas Atividades Científicas e Técnicas Correlatas, que também sofreram uma redução significativa.

O último capítulo do relatório é dedicado às startups, destacando que, em 2023, o Brasil tinha 12.040 startups ativas, refletindo um cenário empreendedor dinâmico, mas com desafios. Embora o número de novas startups tenha crescido de 2000 a 2018, houve uma queda após 2018. A maior parte das startups opera no modelo B2B, com maior concentração no Sudeste. Os setores com mais startups são Tecnologia da Informação, Saúde e Bem-estar, e Educação.

Clique aqui para acessar gratuitamente a íntegra da terceira edição do “Relatório Indústria de Software e Serviços de TIC no Brasil”.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Segundo o relatório The State of AI in Logistics 2023, da consultoria McKinsey & Company, os investimentos no setor de logística em 2023 cresceram 46% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 1,9 bilhão. O documento projeta que, até 2027, os investimentos em soluções de Inteligência Artificial na logística no Brasil alcançarão US$ 5,5 bilhões, refletindo uma taxa de crescimento anual composta de 37,3% entre 2023 e 2027.

Ao longo dos últimos anos, o setor logístico tem testemunhado uma transformação significativa com o surgimento do transporte autônomo, veículos que são capazes de operar e navegar de forma independente através de sistemas de IA. Essa tecnologia, que chega com a promessa de entregar maior eficiência, segurança aprimorada e sustentabilidade, está prestes a revolucionar o mercado.

Portanto, não é de se estranhar que entre os 35 projetos em fase de aceleração tecnológica pelo Programa IA² MCTI no setor de logística, um deles atue exatamente com mobilidade autônoma: a Lume Robotics, fundada em 2019 por pesquisadores do Projeto IARA (Intelligent Autonomous Robotic Automobile) do Laboratório de Computação de Alto Desempenho (LCAD) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

O Sistema Lume de Mobilidade Autônoma, composto por hardware e software, permite que veículos trafeguem de forma totalmente autônoma, sem a necessidade de um motorista humano. O sistema é capaz de criar mapas e rotas de uma determinada região, e, com base nesses mapas e nas informações dinâmicas dos sensores, ele se localiza instantaneamente no ambiente mapeado. Além disso, o sistema é capaz de trafegar autonomamente, evitando obstáculos estáticos e dinâmicos, lidando com todos os elementos de trânsito e alcançando o destino predefinido.
A inovação da Lume Robotics posiciona o Brasil entre o seleto grupo dos países que dominam a tecnologia de mobilidade autônoma, um mercado que, segundo estudo da Strategy Analitics, movimentará cerca de US$ 800 bilhões até 2035 e mais de US$ 7 trilhões até 2050. 

Clique aqui para conhecer mais sobre a Lume Robotics e sobre os outros projetos em aceleração pelo Programa IA² MCTI.

A Inteligência Artificial está se consolidando como uma ferramenta essencial para impulsionar o crescimento das startups brasileiras. Segundo o levantamento Founders Overview 2024, realizado pelo Sebrae Startups em parceria com a ACE Ventures, 78% das startups inovadoras no Brasil já utilizam tecnologias que aplicam algoritmos e dados para automatizar processos e fornecer insights. Além disso, 65% relataram um aumento significativo em seu crescimento e eficiência operacional graças ao uso da IA.

Entre os setores que mais adotam a inteligência artificial, destacam-se as Edtechs (startups voltadas para a educação), que lideram com 9% de utilização. Em seguida, vêm as fintechs (8%), startups de tecnologia verde (5,5%), e aquelas ligadas à agricultura (5,5%), todas utilizando soluções inteligentes para otimizar suas operações.

A análise de dados é a principal função das ferramentas nas empresas brasileiras (27,4%), seguido pela automação de processos (24,8%), pela otimização do marketing (18,5%) e para a personalização da experiência do usuário (16,4%).

Entre as principais barreiras para a adoção da IA nas startups estão a escassez de talentos qualificados, apontada por 25,55% dos entrevistados, e os custos elevados de implementação, citados por 22,43%.

A inteligência artificial também se tornou um atrativo para investimentos, com 60% dos empreendedores relatando um aumento no interesse dos investidores em empresas que utilizam IA.

O Founders Overview 2024 entrevistou cerca de 900 empreendedores com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) desempenhará um papel central na implementação do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028, que prevê um investimento de R$ 1,76 bilhão para aprimorar os serviços públicos por meio do uso de inteligência artificial (IA).

O plano visa transformar o Brasil em um exemplo global de eficiência e inovação no setor público, desenvolvendo soluções que melhorem a oferta e aumentem a satisfação dos cidadãos com os serviços, promovendo o desenvolvimento e a inclusão social.

Para alcançar esse objetivo, o PBIA propõe a criação de um Núcleo de IA do Governo, sob a coordenação do MGI, com a participação de diversas instituições. Este núcleo terá a responsabilidade de desenvolver, treinar e implementar modelos de IA para o governo, além de identificar e estruturar projetos estratégicos na área.

Entre as entidades que participarão do núcleo estão o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), a Universidade de Brasília (UnB), o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Outro destaque é a capacitação de 115 mil servidores públicos até 2026, com um investimento de cerca de R$ 7,5 milhões para que utilizem a IA em suas atividades. Além disso, o PBIA inclui iniciativas relacionadas à Infraestrutura Nacional de Dados (IND), como a catalogação de 2.000 conjuntos de dados do governo federal até 2027, e o incentivo ao uso do programa Conecta GOV.BR, com a expectativa de economizar R$ 6 bilhões até 2026, através da redução das exigências de documentos dos cidadãos.

O plano também contempla a criação de uma nuvem de governo, com um investimento de até R$ 1 bilhão, para proteger dados sigilosos e garantir a privacidade e a disponibilidade das informações.

Conheça a íntegra do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial clicando aqui.

Por Karen Kornilovicz, com informações Governo Digital e Capes
Agência Softex

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