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Uma pesquisa do IBM Institute for Business Value (IBV) revelou que 86% dos bancos globais, incluindo os do Brasil, estão desenvolvendo ou se preparando para usar IA generativa, enquanto 8% estão implementando a IA de forma mais sistemática e abrangente. O estudo “Global Outlook for Banking and Financial Markets 2024” destaca quatro áreas principais de foco: engajamento do cliente (31%), operações de risco, compliance e segurança (25%), recursos humanos, marketing e compras (25%) e desenvolvimento de TI (19%).

Quase 60% dos executivos veem maior valor da IA generativa no controle de risco, relatórios de conformidade e engajamento do cliente, enfatizando a importância da privacidade dos dados e da confiança do usuário. Além disso, mais de 60% dos CEOs dos bancos identificam novas vulnerabilidades de cibersegurança (76%), insegurança jurídica (72%), controle da precisão dos resultados (67%) e viés de modelo (65%) como desafios, destacando a necessidade de uma governança eficaz em IA.

No atendimento ao cliente, os bancos estão usando IA generativa para reduzir o volume de chamadas, melhorar a classificação de reclamações, automatizar e resumir conteúdos, capacitar consultores financeiros virtuais e aprimorar processos de aprovação de crédito.

Marcelo Flores, gerente-geral de IBM Consulting Brasil, afirma que o setor financeiro brasileiro lidera a inovação em modelos e soluções tecnológicas, integrando IA Transacional e Informacional para habilitar novos negócios, melhorar a relação com clientes, aumentar a produtividade, desenvolver colaboradores, mitigar riscos de TI e reforçar a segurança cibernética.

Por Karen Kornilovicz

Agência Softex

De acordo com a Michael Page, uma consultoria de recrutamento especializada em média e alta gerência, a demanda por profissionais qualificados em inteligência artificial (IA) aumentou 39% no primeiro quadrimestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Além disso, os salários nessa área também estão em alta, podendo chegar a até R$ 32 mil. A consultoria informou que houve um ganho real salarial em 76% dos cargos avaliados no setor de IA, enquanto 16% dos cargos não apresentaram mudança de um ano para o outro.

Posições técnicas e de gestão, como engenheiro de prompt, cientista de dados, especialista em cibersegurança de IA, engenheiro de automação inteligente, head de transformação digital e engenheiro de machine learning foram as mais procuradas no período. Segundo Mario Maffei, gerente executivo da Michael Page, a adoção acelerada de IA nas empresas explica esses números, pois as organizações buscam se tornar mais competitivas e obter um diferencial no mercado.

“As empresas também estão de olho em como a IA pode tornar seus processos mais ágeis e em implementar novas tecnologias em suas operações”, disse o especialista. Segundo ele, as empresas estão procurando profissionais capazes de gerar inovação, melhorar os negócios e aprimorar a relação com os clientes.

Principais cargos em IA e média salarial

Essa tendência de crescimento na demanda por profissionais de IA reflete a importância crescente dessa tecnologia nas estratégias empresariais e na busca por inovação e eficiência.

A Michael Page listou os cargos relacionados à inteligência artificial que tiveram o maior aumento de demanda no primeiro quadrimestre de 2024:

  • Head de Transformação Digital: responsável por liderar e coordenar os esforços de uma empresa na adoção e implementação de tecnologias digitais em seus processos, produtos e serviços. Salário: R$ 27 mil a R$ 32 mil.
  • Engenheiro de Prompt: responsável por desenvolver e aprimorar sistemas de conversação baseados em IA, como chatbots, assistentes virtuais e sistemas de diálogo. Salário: R$ 16 mil a R$ 21 mil.
  • Especialista em Cibersegurança de IA: responsável por garantir que os sistemas de IA sejam seguros, confiáveis e resistentes a ataques maliciosos, além de assegurar a integridade, privacidade e ética no uso de dados. Salário: R$ 18 mil a R$ 24 mil.
  • Engenheiro de Automação Inteligente: responsável por projetar, implementar e otimizar sistemas de automação na indústria utilizando tecnologias inteligentes, como Internet das Coisas (IoT), análise de dados, IA e robótica. Salário: R$ 17 mil a R$ 24 mil.
  • Engenheiro de Machine Learning: especializado em projetar, desenvolver e implementar sistemas de aprendizado de máquina (ML) em diversas aplicações. Salário: R$ 19 mil a R$ 23 mil.
  • Cientista de Dados: Profissional especializado em realizar análise de dados para extrair insights, desenvolver modelos preditivos e criar soluções inteligentes que agreguem valor às organizações. Salário: R$ 15 mil a R$ 21 mil.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Já está disponível para download gratuito o terceiro caderno da série Observando, intitulado “ESG no Mercado de Tecnologia”. Elaborado pelos pesquisadores do Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade, o material tem como objetivo principal auxiliar as organizações de TIC a alinhar suas práticas com as exigências e melhores práticas globais em ESG (Ambiental, Social e Governança).

O caderno aborda as principais regulamentações, desafios e tendências, oferecendo uma compilação de dados relevantes sobre a importância e os impactos da adoção de práticas sustentáveis na sociedade contemporânea. Entre os temas explorados estão as práticas ESG no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), destacando a posição do Brasil como o 10º maior mercado global de TIC.

Questões como a diversidade crescente e os desafios globais, incluindo a segurança dos dados e o consumo energético dos data centers, são analisadas de forma abrangente. Empresas com sólido desempenho em ESG não apenas registram margens operacionais significativamente superiores, mas também lideram na adoção de tecnologias emergentes como IA, IoT e blockchain para alcançar metas de sustentabilidade.

Com mais de 70% das grandes corporações incorporando essas tecnologias para reduzir emissões, a tecnologia surge como uma catalisadora essencial para práticas empresariais sustentáveis. Estima-se que, até 2027, um quarto dos principais executivos de tecnologia terá sua remuneração vinculada ao impacto sustentável de suas decisões, destacando a crescente importância estratégica dessa dimensão no futuro do setor.

Pesquisas recentes revelam uma mudança radical no comportamento dos investidores, com previsões indicando que, até 2025, 77% dos investidores institucionais evitarão produtos financeiros que não atendam aos critérios ESG. Essa tendência reflete o crescente peso atribuído aos aspectos ambientais, sociais e de governança pelas partes interessadas financeiras.

As percepções sobre ESG variam significativamente ao redor do mundo: enquanto 56% das empresas europeias veem o ESG como uma oportunidade estratégica para inovação e crescimento, apenas 30% das empresas americanas compartilham dessa visão, evidenciando disparidades regionais na adoção e priorização de práticas sustentáveis no setor de TIC.

Para baixar o conteúdo completo clique  aqui.

Por Fabricio Santos
Agência Softex

O Brasil IT+, uma iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex, está com inscrições abertas para empresas brasileiras interessadas em participar do Gartner IT Symposium/Xpo™. Este evento, reconhecido como o principal encontro para tomadores de decisão em tecnologia de grandes organizações globais, acontecerá de 21 a 24 de outubro em Orlando, na Flórida.

Em 2023, o Gartner IT Symposium/Xpo™ gerou mais de US$ 2.7 milhões em negócios imediatos para as 21 empresas do Brasil IT+ que participaram do evento  e mais de US$ 16.5 milhões em expectativas de negócios nos 12 meses seguintes, representando um retorno sobre investimento (ROI) de 3,8 vezes.

Hoje, cerca de 70% das exportações brasileiras de software e serviços de tecnologia são direcionadas para os Estados Unidos. Participar do Gartner IT Symposium/Xpo™ é uma oportunidade estratégica para acessar esse mercado e também interagir com CIOs de todo o mundo cujo orçamento médio de compra foi de US$ 1,5 milhão no ano passado.

O Gartner IT Symposium/Xpo™ coloca as empresas brasileiras em contato direto com potenciais clientes, servindo como uma plataforma exclusiva para impulsionar a internacionalização e posicionar o país na vanguarda das tendências tecnológicas e oportunidades de negócios globais.

Não perca essa chance! As vagas para o Gartner IT Symposium/Xpo™ são limitadas a até 22 empresas e o evento é exclusivo para aderidas Premium do Brasil IT+.

Clique aqui para garantir inscrição no processo seletivo até o dia 7 de julho.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Levantamento realizado pela consultoria PwC junto a CEOs do mercado financeiro brasileiro apontou que para 51% dos entrevistados os negócios neste segmento não continuarão economicamente viáveis até a próxima década se continuarem no rumo atual, o que indica uma necessidade urgente de promover mudanças e reinvenções.

E é aí que entra a inteligência artificial generativa, tecnologia que, na visão de 74% dos CEOs pesquisados, vai melhorar não apenas a qualidade dos produtos, mas também dos serviços oferecidos no setor. Além disso, 83% dos executivos ouvidos esperam que ela aumente a competitividade. Entretanto, a sua implementação ainda é uma “realidade distante” em suas organizações, disseram 23% dos entrevistados.

As oportunidades oferecidas pela IA no setor de finanças são amplas e variadas, cobrindo desde a análise de dados e previsões até a automação de processos, personalização do atendimento ao cliente, detecção de fraudes e consultoria financeira.

A IA permite a análise de grandes volumes de dados com rapidez e precisão. Algoritmos de machine learning são capazes de identificar padrões em dados históricos e fazer previsões.

É o que um dos projetos em aceleração pelo Programa IA² MCTI, a startup paranaense Monest, está fazendo: uma abordagem inovadora na análise de negativação por meio de aprendizagem de máquina para a previsão de taxas de inadimplência e intenção de recuperação de crédito.

Clique aqui para saber mais sobre os projetos desta segunda edição do Programa IA² MCTI.

As empresas brasileiras de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) estão reconhecendo cada vez mais a importância das práticas (Ambiental, Social e Governança) em suas estratégias de expansão internacional.

E é exatamente por isso que o segundo caderno da série “Observando” elaborado pelo Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade, mergulha com profundidade na relevância dessas práticas para as empresas deste segmento, apontando e analisando vantagens, desafios e um promissor caminho para a internacionalização.

Os dados revelam que os gastos com serviços e software de TI superarão os investimentos em Telecomunicações no setor de TIC pela primeira vez. Os investimentos em TI devem crescer em média 7% até 2024. Além disso, um estudo da Accenture revelou que 100% dos 560 entrevistados consideram a tecnologia essencial para a sustentabilidade.

Incentivar as empresas de TIC a refletirem sobre suas próprias iniciativas de sustentabilidade é fundamental. Essas empresas desempenham um papel crucial na transformação digital e na resolução de desafios sociais e ambientais. Enfrentam desafios como a confiabilidade dos dados e o uso energético por data centers, enquanto o Brasil se destaca como o 10º maior mercado mundial de TIC, com projeções de que o consumo de energia dos data centers possa dobrar até 2026.

Diante de uma crescente pressão social, regulatória e de mercado, as empresas de TIC enfrentam o desafio de cumprir regulamentações cada vez mais rígidas e atender às expectativas dos stakeholders. A abordagem ESG não apenas responde às demandas do mercado global, mas também reforça a competitividade dessas empresas. O investimento previsto em ESG até 2025 é estimado em 53 trilhões de dólares.

A análise das regulamentações, exigências atuais e perspectivas sobre ESG e sustentabilidade dos principais players da economia global é crucial. Compreender as políticas e tendências de países como Estados Unidos, China, União Europeia e outros parceiros comerciais do Brasil é fundamental para adaptar estratégias de internacionalização e garantir conformidade regulatória. A China, por exemplo, é responsável por 40% das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) no mundo.

É importante ressaltar que a adoção de práticas ESG é uma jornada contínua. As empresas de TIC devem estar comprometidas com a evolução constante de suas práticas, buscando sempre alcançar níveis mais elevados de sustentabilidade e responsabilidade corporativa.

Para baixar o conteúdo completo clique  aqui.

Por Fabricio Santos
Agência Softex

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