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Coordenadora do programa mobilizador MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro, a Softex está divulgando os resultados da pesquisa MPS Cidadão, realizada entre os meses de novembro de 2014 e maio de 2015.

MPS (1)

Empregando a ferramenta SurveyMonkey Gold para a criação do questionário, coleta das respostas e análise dos resultados, a primeira parte da pesquisa teve por objetivo analisar o impacto socioeconômico do MPS-SW no Brasil com base em respostas obtidas de patrocinadores de avaliações MPS vigentes. A Softex enviou questionários on-line para 252 patrocinadores e recebeu 123 respostas (49%).

“Essas informações serão utilizadas por nós para o aprimoramento contínuo do modelo MPS-SW e como estímulo para acelerar a sua difusão não apenas no Brasil, mas também no exterior”, explica Nelson Franco, gerente da Qualidade da Softex.

O esforço sistemático de realização de pesquisas, tanto sobre a melhoria do desempenho técnico e organizacional do modelo MPS-SW quanto sobre os seus impactos sócioeconômicos para a sociedade e o cidadão, não é usual em iniciativas semelhantes. “Na realidade, constitui uma busca contínua de evidências objetivas da utilidade do modelo MPS-SW para a melhoria dos processos de software no Brasil, especialmente nas micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)”, complementa o gerente da Qualidade da Softex.

Em relação à sua localização geográfica, a pesquisa MPS Cidadão apurou que 48% das organizações são do Sudeste, 33% do Sul, 13% do Nordeste e 3% das regiões Nordeste e Centro Oeste. Sobre sua principal atividade econômica, 98% estão focadas no desenvolvimento de software e na prestação de serviços.

Utilizando os critérios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a determinação da receita operacional bruta (ROB) anual, foi possível estabelecer que 41% são microempresas (faturamento até R$ 2,4 milhões), 40%, pequenas empresas (entre R$ 2,4 e 16 milhões), 13%, médias (entre R$ 16 e 90 milhões), 3% médias-grandes (entre R$ 90 e 300 milhões) e 3% grandes empresas (superior a R$ 300 milhões).

Em 72% das empresas MPS, mais de 60% dos empregados são de nível superior e em 50% a média salarial supera cinco salários mínimos. “Nesse caso, pode-se dizer que o MPS-SW contribui para criação de empregos de boa qualidade, como os de nível superior e de salários relativamente elevados, o que é bom para a sociedade e o cidadão”, destaca Nelson Franco.

A taxa de inovação em produto (software e serviços) das empresas MPS é de 84% e em processo referente a métodos de produção de software ou serviços de 89%. No Brasil, segundo a PINTEC (IBGE 2011), tanto a taxa de inovação em produto das empresas de serviços de Tecnologia da Informação como em processo é bem menor: 38,0% e 37,5%, respectivamente.

“Portanto podemos afirmar que o MPS-SW está presente em empresas com taxas de inovação de produto ou processo expressivamente superiores à média do segmento de referência, o que significa impactos econômicos favoráveis para a sociedade e para o cidadão brasileiro”, explica Nelson Franco.

A inserção global das empresas MPS é relativamente pequena, embora expressiva em se tratando da média das organizações brasileiras: 11% desenvolveram software em parceira ou de forma distribuída com empresas ou instituições de outros países e 7% obtém mais de 5% de suas ROB em decorrência de exportações.

Desta forma, fica claro que, dentro de certos limites, quanto mais expressivas forem as parcerias e o percentual da receita decorrentes de exportações de bens e serviços de maior densidade tecnológica, como software, mais as empresas contribuem como uma variável de excelência para o dinamismo da economia nacional, o que favorece direta ou indiretamente a sociedade e o cidadão brasileiro.

O modelo MPS-SW tem também contribuído diretamente no processo de produção dos mais diversos segmentos de atividade econômica e, pela melhoria do desenvolvimento de software que propicia, é relevante como contribuição para a sociedade e o cidadão. Além disso, segundo a PINTEC, a aquisição de software por parte das empresas inovadoras brasileiras (industriais e de serviços, em geral) é a 2ª mais importante atividade inovativa dessas companhias, inferior somente à aquisição de máquinas e equipamentos.

Entre os segmentos que as empresas MPS são fornecedoras relevantes, merecem destaque o comércio atacadista ou varejista (27%), a administração pública, defesa e seguridade social (27%), saúde humana e serviços sociais (16%), educação (16%) e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (14%).

A 2ª parte da pesquisa MPS Cidadão buscou identificar as contribuições do MPS-SW para o cidadão e para sociedade brasileira, o desenvolvimento regional e nacional tendo como público-alvo a rede MPS de colaboradores da linha de frente (instrutores, ETM, IOGE, II, IA e ICA). Nas 399 respostas obtidas as palavras Software (30%), Empresas (30%) e Qualidade (22%) resumem o ponto de vista da rede MPS de colaboradores da linha de frente.

Confira a íntegra da pesquisa no endereço: http://www.softex.br/noticias/mps-cidadao/

 

MLP Assessoria de Imprensa – Tel.: (11) 3064-8066

Mário Pereira (MTB. 11.549) – [email protected] Karen Kornilovicz (MTB. 25.744) – [email protected]

O Gartner Symposium/ITXPO, considerado o maior e o mais importante encontro anual de chief information officers (CIOs) e de líderes da indústria de TI no mercado norte-americano. Durante cinco dias, reuniu mais de 8.500 CIOs e executivos de TI com poder decisório em suas organizações.

Em mais uma ação do projeto de promoção de exportações do setor de software e serviços de TI, desenvolvido em parceria pela Softex com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), 20 empresas nacionais compareceram ao encontro, sete delas como prospectoras. Além de um estande coletivo, a participação brasileira incluiu a realização de três apresentações como parte da grade de sessões do simpósio.

Em sua apresentação no Gartner Symposium/ITXPO 2015, Ted Friedman, VP Distinguished Analyst do Gartner, destacou que em 2017, 25% das soluções em Internet das Coisas serão abandonadas antes de implementadas em razão da falta de capacidade de informação adequada.

Para aumentar essa taxa de sucesso, a Ícimage2aro Technologies, integrante da delegação brasileira, está empenhada em desenvolver as cinco competências requeridas pela Internet das Coisas e elencadas pelo Gartner – gerenciamento de dispositivos, gerenciamento da informação, analytics, integração e segurança – com o objetivo de incorporar, já em 2016, a Internet das Coisas ao portfolio da empresa baseada nas capacidades já existentes em big data, analytics e integração de sistemas. “Com um impacto econômico estimado em mais de US$1 trilhão ao ano, a Internet das Coisas promete revolucionar a indústria de TI como a conhecemos hoje”, avalia Kleber Stroeh, CTO da Icaro Technologies.

Outro tópico amplamente debatido durante a conferência foram os maiores desafios dos CIOs em relação à mobilidade. Para o analista Nick Jones, do Gartner, entre elas estão formas de viabilizar parcerias estratégicas e inovadoras, criar um ambiente de trabalho que estimule o futuro digital e explorar a TI bimodal para ganhar agilidade e eficiência.

Na visão de Roberto Azevedo, CEO da Prime Systems, também integrante da delegação brasileira e relacionada no relatório Cool Vendors 2015 do Gartner, os CIOs precisam de parceiros e fornecedores que tenham a inteligência em mobilidade em seu core business. “Assim terão mais chances de atender a velocidade que o cenário digital está imprimindo ao mercado. O uso de plataformas como a RMAD (Rapid Mobile Application Development) aceleram o processo de implementação da mobilidade nos negócios das empresas”, destaca.

Participando do Gartner Symposium/ITXPO 2015 pela primeira vez e como prospectora, a Fiberwork retorna ao país com 11 contatos de negócios extremamente qualificados. “Já temos um escritório nos Estados Unidos, na região do Vale do Silício, mas queremos ampliar a nossa presença no mercado norte-americano por meio de parceiros e canais de distribuição locais. Resolvemos adotar uma postura proativa e agressiva mapeando previamente nossos alvos e acionando cada um deles pouco antes do horário de abertura do evento. A estratégia deu certo e agora daremos continuidade ao contato inicial”, comemora Kunio Oyama, gerente de desenvolvimento de negócios da Fiberwork.

“O portfolio apresentado pelo Brasil estava totalmente aderente às tendências apontadas pelos especialistas do Gartner, como IoT, go digital, TI bimodal e big data analytics. Mesmo este não sendo um evento de geração de negócios, mas de relacionamento, houve uma expressiva geração de leads e é possível afirmar com segurança que as nossas empresas realmente estão no radar dos CIOs internacionais”, conclui Guilherme Amorim, gestor do Projeto Setorial Softex.

  MLP Assessoria de Imprensa – Tel.: (11) 3064-8066 Mário Pereira (MTB. 11.549) – [email protected] Karen Kornilovicz (MTB. 25.744) – [email protected]

Coordenadora do programa mobilizador MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro, a Softex está divulgando os resultados da pesquisa MPS Cidadão, realizada entre os meses de novembro de 2014 e maio de 2015.

MPS (1)

Empregando a ferramenta SurveyMonkey Gold para a criação do questionário, coleta das respostas e análise dos resultados, a primeira parte da pesquisa teve por objetivo analisar o impacto socioeconômico do MPS-SW no Brasil com base em respostas obtidas de patrocinadores de avaliações MPS vigentes. A Softex enviou questionários on-line para 252 patrocinadores e recebeu 123 respostas (49%).

“Essas informações serão utilizadas por nós para o aprimoramento contínuo do modelo MPS-SW e como estímulo para acelerar a sua difusão não apenas no Brasil, mas também no exterior”, explica Nelson Franco, gerente da Qualidade da Softex.

O esforço sistemático de realização de pesquisas, tanto sobre a melhoria do desempenho técnico e organizacional do modelo MPS-SW quanto sobre os seus impactos sócioeconômicos para a sociedade e o cidadão, não é usual em iniciativas semelhantes. “Na realidade, constitui uma busca contínua de evidências objetivas da utilidade do modelo MPS-SW para a melhoria dos processos de software no Brasil, especialmente nas micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)”, complementa o gerente da Qualidade da Softex.

Em relação à sua localização geográfica, a pesquisa MPS Cidadão apurou que 48% das organizações são do Sudeste, 33% do Sul, 13% do Nordeste e 3% das regiões Nordeste e Centro Oeste. Sobre sua principal atividade econômica, 98% estão focadas no desenvolvimento de software e na prestação de serviços.

Utilizando os critérios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a determinação da receita operacional bruta (ROB) anual, foi possível estabelecer que 41% são microempresas (faturamento até R$ 2,4 milhões), 40%, pequenas empresas (entre R$ 2,4 e 16 milhões), 13%, médias (entre R$ 16 e 90 milhões), 3% médias-grandes (entre R$ 90 e 300 milhões) e 3% grandes empresas (superior a R$ 300 milhões).

Em 72% das empresas MPS, mais de 60% dos empregados são de nível superior e em 50% a média salarial supera cinco salários mínimos. “Nesse caso, pode-se dizer que o MPS-SW contribui para criação de empregos de boa qualidade, como os de nível superior e de salários relativamente elevados, o que é bom para a sociedade e o cidadão”, destaca Nelson Franco.

A taxa de inovação em produto (software e serviços) das empresas MPS é de 84% e em processo referente a métodos de produção de software ou serviços de 89%. No Brasil, segundo a PINTEC (IBGE 2011), tanto a taxa de inovação em produto das empresas de serviços de Tecnologia da Informação como em processo é bem menor: 38,0% e 37,5%, respectivamente.

“Portanto podemos afirmar que o MPS-SW está presente em empresas com taxas de inovação de produto ou processo expressivamente superiores à média do segmento de referência, o que significa impactos econômicos favoráveis para a sociedade e para o cidadão brasileiro”, explica Nelson Franco.

A inserção global das empresas MPS é relativamente pequena, embora expressiva em se tratando da média das organizações brasileiras: 11% desenvolveram software em parceira ou de forma distribuída com empresas ou instituições de outros países e 7% obtém mais de 5% de suas ROB em decorrência de exportações.

Desta forma, fica claro que, dentro de certos limites, quanto mais expressivas forem as parcerias e o percentual da receita decorrentes de exportações de bens e serviços de maior densidade tecnológica, como software, mais as empresas contribuem como uma variável de excelência para o dinamismo da economia nacional, o que favorece direta ou indiretamente a sociedade e o cidadão brasileiro.

O modelo MPS-SW tem também contribuído diretamente no processo de produção dos mais diversos segmentos de atividade econômica e, pela melhoria do desenvolvimento de software que propicia, é relevante como contribuição para a sociedade e o cidadão. Além disso, segundo a PINTEC, a aquisição de software por parte das empresas inovadoras brasileiras (industriais e de serviços, em geral) é a 2ª mais importante atividade inovativa dessas companhias, inferior somente à aquisição de máquinas e equipamentos.

Entre os segmentos que as empresas MPS são fornecedoras relevantes, merecem destaque o comércio atacadista ou varejista (27%), a administração pública, defesa e seguridade social (27%), saúde humana e serviços sociais (16%), educação (16%) e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (14%).

A 2ª parte da pesquisa MPS Cidadão buscou identificar as contribuições do MPS-SW para o cidadão e para sociedade brasileira, o desenvolvimento regional e nacional tendo como público-alvo a rede MPS de colaboradores da linha de frente (instrutores, ETM, IOGE, II, IA e ICA). Nas 399 respostas obtidas as palavras Software (30%), Empresas (30%) e Qualidade (22%) resumem o ponto de vista da rede MPS de colaboradores da linha de frente.

Confira a íntegra da pesquisa no endereço: http://www.softex.br/noticias/mps-cidadao/

 

MLP Assessoria de Imprensa – Tel.: (11) 3064-8066

Mário Pereira (MTB. 11.549) – [email protected]

Karen Kornilovicz (MTB. 25.744) – [email protected]

O Gartner Symposium/ITXPO, considerado o maior e o mais importante encontro anual de chief information officers (CIOs) e de líderes da indústria de TI no mercado norte-americano. Durante cinco dias, reuniu mais de 8.500 CIOs e executivos de TI com poder decisório em suas organizações.

Em mais uma ação do projeto de promoção de exportações do setor de software e serviços de TI, desenvolvido em parceria pela Softex com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), 20 empresas nacionais compareceram ao encontro, sete delas como prospectoras. Além de um estande coletivo, a participação brasileira incluiu a realização de três apresentações como parte da grade de sessões do simpósio.

Em sua apresentação no Gartner Symposium/ITXPO 2015, Ted Friedman, VP Distinguished Analyst do Gartner, destacou que em 2017, 25% das soluções em Internet das Coisas serão abandonadas antes de implementadas em razão da falta de capacidade de informação adequada.

Para aumentar essa taxa de sucesso, a Ícimage2aro Technologies, integrante da delegação brasileira, está empenhada em desenvolver as cinco competências requeridas pela Internet das Coisas e elencadas pelo Gartner – gerenciamento de dispositivos, gerenciamento da informação, analytics, integração e segurança – com o objetivo de incorporar, já em 2016, a Internet das Coisas ao portfolio da empresa baseada nas capacidades já existentes em big data, analytics e integração de sistemas. “Com um impacto econômico estimado em mais de US$1 trilhão ao ano, a Internet das Coisas promete revolucionar a indústria de TI como a conhecemos hoje”, avalia Kleber Stroeh, CTO da Icaro Technologies.

Outro tópico amplamente debatido durante a conferência foram os maiores desafios dos CIOs em relação à mobilidade. Para o analista Nick Jones, do Gartner, entre elas estão formas de viabilizar parcerias estratégicas e inovadoras, criar um ambiente de trabalho que estimule o futuro digital e explorar a TI bimodal para ganhar agilidade e eficiência.

Na visão de Roberto Azevedo, CEO da Prime Systems, também integrante da delegação brasileira e relacionada no relatório Cool Vendors 2015 do Gartner, os CIOs precisam de parceiros e fornecedores que tenham a inteligência em mobilidade em seu core business. “Assim terão mais chances de atender a velocidade que o cenário digital está imprimindo ao mercado. O uso de plataformas como a RMAD (Rapid Mobile Application Development) aceleram o processo de implementação da mobilidade nos negócios das empresas”, destaca.

Participando do Gartner Symposium/ITXPO 2015 pela primeira vez e como prospectora, a Fiberwork retorna ao país com 11 contatos de negócios extremamente qualificados. “Já temos um escritório nos Estados Unidos, na região do Vale do Silício, mas queremos ampliar a nossa presença no mercado norte-americano por meio de parceiros e canais de distribuição locais. Resolvemos adotar uma postura proativa e agressiva mapeando previamente nossos alvos e acionando cada um deles pouco antes do horário de abertura do evento. A estratégia deu certo e agora daremos continuidade ao contato inicial”, comemora Kunio Oyama, gerente de desenvolvimento de negócios da Fiberwork.

“O portfolio apresentado pelo Brasil estava totalmente aderente às tendências apontadas pelos especialistas do Gartner, como IoT, go digital, TI bimodal e big data analytics. Mesmo este não sendo um evento de geração de negócios, mas de relacionamento, houve uma expressiva geração de leads e é possível afirmar com segurança que as nossas empresas realmente estão no radar dos CIOs internacionais”, conclui Guilherme Amorim, gestor do Projeto Setorial Softex.

 

MLP Assessoria de Imprensa – Tel.: (11) 3064-8066

Mário Pereira (MTB. 11.549) – [email protected]

Karen Kornilovicz (MTB. 25.744) – [email protected]

Já está disponível para download gratuito no website da Softex o mais novo integrante da série de cadernos temáticos do Observatório, núcleo de estudos, pesquisa e inteligência da Softex: Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Software e Serviços de TI.

Com 137 páginas e dividido em quatro capítulos, a publicação tem por objetivo apresentar dados, discutir e realizar prognósticos sobre a P&D&I realizada no Brasil e o papel que os países periféricos podem vir a desempenhar no novo ambiente.

O primeiro capítulo analisa o surgimento das redes globais de produção e inovação, as suas peculiaridades e de que forma elas afetam as relações de produção e inovação nos países centrais e periféricos.

O segundo é dedicado a avaliar a importância da inovação como motor de crescimento das empresas e do desenvolvimento dos países. Nele são discutidas as especificidades da inovação em software e serviços de TI considerando dois pilares principais: a existência de plataformas tecnológicas e os processos de modularização.

“No levantamento, utilizamos dados sobre inovação apurados pela PINTEC/IBGE. Buscamos, também, identificar como estão posicionadas as empresas de capital nacional na cadeia de valor de software”, explica Virgínia Duarte, gerente da área inteligência da Softex. O estudo aponta que o foco dessas empresas está mais voltado para a capacidade de entender os negócios e as necessidades do cliente do que para pesquisa e desenvolvimento. “E isto faz toda diferença no seu potencial para a inovação e nos resultados da inovação, muito mais guiados pela demanda”, completa.

Os desafios e obstáculos que impediram empresas da indústria brasileira de software e serviços de TI (IBSS) de inovar ou dificultaram a implementação das ações inovativas são discutidos no Capítulo 3. Eles incluem fatores estruturais, problemas conjunturais e microeconômicos. “As diferenças estruturais e a forma de acumulação de capital em redes globais colocam barreiras para o alcance dos resultados benéficos do capitalismo nos países periféricos, dificultando a inovação. As dificuldades com o empreendedorismo não podem ser percebidas apenas como falta de atitude e cultura do empresário brasileiro”, complementa Virgínia Duarte.

O quarto e último capítulo é dedicado a avaliar as mudanças tecnológicas atuais que vêm construindo um novo paradigma e afetando de forma significativa a cadeia de valor das atividades de software e serviços de TI e os principais elementos da sua dinâmica: as plataformas tecnológicas e o processo de modularização.

A disseminação das novas tecnologias e tendências de negócios tem um impacto importante nas formas como pesquisa, desenvolvimento e inovação ocorrem. Elas transformam as relações de parceria, as fontes principais de informação e as questões chaves da inovação, observa Virgínia.

“Assistimos já a este movimento. Cada vez mais as empresas de software buscarão soluções conjuntas de P&D, utilizando plataformas abertas. Trabalharão com parceiros antes não tão valorizados, tais como concorrentes e consultores externos. A inovação será guiada pela demanda, com o consumidor tendo um papel relevante no processo. As empresas de capital nacional terão a oportunidade (e também o desafio) de sair da órbita das antigas líderes, buscando um novo posicionamento no mercado. O terreno é propício para empresas que possuem um conhecimento apurado dos clientes e tenham como vocação o desenvolvimento de aplicativos verticais. Mas não estamos falando mais das suítes complexas que dominaram o nosso passado recente e nem da forma antiga de fazer negócios. Ou seja, temos vocação para o novo cenário, mas temos pela frente o desafio de ter de rever os nossos (pre)conceitos”, observa.

“A nova forma de realização de ações inovativas pelas empresas abre janelas de oportunidades para a inserção da IBSS nas redes globais, mas de forma inusitada, obrigando a indústria a superar diversos desafios e em prazo de tempo muito curto”, conclui Virgínia Duarte.

Confira a íntegra do caderno temático “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Software e Serviços de TI” acessando http://www.softex.br/projetos-para-o-setor/observatorio/cadernos-tematicos/

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