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Convergência Digital Ana Paula Lobo e Pedro Costa – 17/09/2015

Reeleito presidente da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro- Softex, Rubén Delgado, o novo mandato vai até 2017, admite que o momento é muito delicado – a própria entidade vai sofrer com o ajuste fiscal do governo Dilma – mas acredita que a crise pode mudar um país. “O momento ruim exige posicionamento de todo o ecossistema. Vive quem se posicione e define metas”, diz.

Para Delgado, nesse momento, a TI tem que ser o elemento da mudança.”A TI não pode ser atrasada. Ela precisa se reinventar. Sair da zona do conforto e ir ao mercado”. Assistam a entrevista concedida pelo presidente da Softex, Rubén Delgado, à CDTV, do portal Convergência Digital.

Aplicativos para pequenos negócios foi o tema da palestra de Ruben Delgado, presidente da SOFTEX e CEO da ZCR Informática, na Semana de Capacitação Empresarial SEBRAE, evento que faz parte do calendário do Movimento Compre do Pequeno Negócio e que oferece conteúdos relevantes e atuais para os empresários das micro e pequenas empresas. Trata-se de uma verdadeira maratona empresarial que está tomando conta de cerca de 50 municípios baianos, entre os dias 21 a 26 de setembro. Na Bahia, o evento está sendo realizado no Fiesta Bahia Hotel.

O segmento dos pequenos negócios representa mais de 95% do total de empresas brasileiras. As micro e pequenas empresas também respondem por 27% do PIB no Brasil e por 52% do total de empregos com carteira assinada – mais de 17 milhões de vagas. Segundo Ruben Delgado, todas os negócios são impactados pela tecnologia. As micro e pequenas empresas precisam buscar competitividade, pensar de forma global e possuir diferencial competitivo.

A Semana de Capacitação Empresarial integra a programação do Movimento Compre do Pequeno Negócio, lançado em agosto pelo Sebrae Nacional, e que pretende gerar a conscientização da sociedade em torno do consumo de produtos e serviços de micro e pequenas empresas, com o intuito de fortalecer a economia brasileira.

As capacitações que estão sendo oferecidas no evento estão dentro das áreas de Economia, Inovação, Gestão, Marketing e Vendas, Empreendedorismo, Legislação, Finanças e Liderança. São seis dias de evento e uma programação bem diversificada entre megapalestras, seminários, oficinas, cursos e clínicas tecnológicas. A Semana de Capacitação conta com mais de 60 eventos e 17 mil vagas disponíveis.  As inscrições podem ser realizadas através do site www.semanasebrae.com.br.

Avaliadas pelo programa gerenciado pela Softex, elas estão entre as melhores para se trabalhar no Brasil

Dez das melhores empresas para se trabalhar no ramo de Tecnologia da Informação no Brasil possuem o selo de qualidade MPS (Melhoria de Processos do Software Brasileiro) emitido pela Softex. A lista foi divulgada pela Great Place to Work, que também avalia companhias nos setores de Comunicação, Empreendedores Endeavor, Franquias, Melhores Práticas, Saúde e Varejo.  

O ranking é elaborado anualmente para analisar empresas que possuam a partir de 50 funcionários, produzam hardware, software ou serviços de Tecnologia da Informação ou Telecomunicações. Dextra, Radix, Metadados Assessoria e Sistemas, Elotech Informática e Sistemas, IVIA, Lumis, Ifactory Solutions, Shift Consultoria e Sistemas, ETEG Tecnologia e BHS figuraram na lista das 100 melhores empresas de TI para se trabalhar em 2015. Todas têm em comum o fato de também constarem no cadastro do Programa MPS.BR.

“Antes do MPS.BR o meu produto estava na mão dos clientes e a meta do analista era entregar todas as solicitações. Com a obtenção do MPS.BR nível G, começamos a selecionar melhor as solicitações de desenvolvimento colocando no produto somente o que era do nosso interesse e conseguimos proporcionar o tempo necessário à inovação. Foi um marco para a empresa”, afirma Gustavo Casarotto, diretor de produtos e Inovação da Metadados.

Lançada pela Softex há dez anos para aumentar a maturidade dos processos de software nas empresas brasileiras, essa avaliação é direcionada à melhoria da capacidade de desenvolvimento de software e serviços nas empresas nacionais, além de impulsionar a competitividade dessa indústria estratégica. O programa conta com 683 avaliações publicadas desde setembro de 2005, incluindo oito no exterior.

“Além do aumento da qualidade de software nas empresas, a pesquisa ‘MPS Cidadão’, com foco nos impactos socioeconômicos do MPS-SW no Brasil, mostra que os resultados são favoráveis para todas as variáveis selecionadas para análise -empregos de nível superior e salário médio, inovação, dispêndios de P&D, apoio do governo – o que indica contribuições expressivas desse modelo do ponto de vista dos patrocinadores de avaliações vigentes”, comenta Nelson Franco, gestor do programa na Softex.

Adequado, tanto sob o ponto de vista técnico como de custos, à realidade das companhias de TI de qualquer porte, públicas e privadas, o selo se baseia nas normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504 e é compatível com o CMMI.

O MPS.BR é desenvolvido pela Softex com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia  e Inovação (MCTI), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Banco Interamericano de Desenvolvimento e de universidades. Um dos objetivos do programa é replicar o modelo na América Latina, processo já iniciado na Argentina, Colômbia, México, Peru e Uruguai, e com resultados apresentados em congressos internacionais.

A Softex é parceira do Congresso Mundial de Tecnologia da Informação – WCIT. Além de contribuir com a experiência da avaliação, a entidade apoia a rodada de negócios que abrirá as portas do mercado brasileiro para a exportação de produtos e serviços em TI.   

O Congresso será realizado nos dias 3, 4 e 5 de outubro de 2016, em Brasília. Será a primeira edição na América do Sul, o que representa uma oportunidade inédita para a indústria de TI fechar negócios, parcerias, receber investimentos e promover a inovação brasileira para o mundo.

*Com informações de Gisele Diniz,  Comitê Organizador WIT Brasil 2016

Aplicativos para pequenos negócios foi o tema da palestra de Ruben Delgado, presidente da SOFTEX e CEO da ZCR Informática, na Semana de Capacitação Empresarial SEBRAE, evento que faz parte do calendário do Movimento Compre do Pequeno Negócio e que oferece conteúdos relevantes e atuais para os empresários das micro e pequenas empresas. Trata-se de uma verdadeira maratona empresarial que está tomando conta de cerca de 50 municípios baianos, entre os dias 21 a 26 de setembro. Na Bahia, o evento está sendo realizado no Fiesta Bahia Hotel.

O segmento dos pequenos negócios representa mais de 95% do total de empresas brasileiras. As micro e pequenas empresas também respondem por 27% do PIB no Brasil e por 52% do total de empregos com carteira assinada – mais de 17 milhões de vagas. Segundo Ruben Delgado, todas os negócios são impactados pela tecnologia. As micro e pequenas empresas precisam buscar competitividade, pensar de forma global e possuir diferencial competitivo.

A Semana de Capacitação Empresarial integra a programação do Movimento Compre do Pequeno Negócio, lançado em agosto pelo Sebrae Nacional, e que pretende gerar a conscientização da sociedade em torno do consumo de produtos e serviços de micro e pequenas empresas, com o intuito de fortalecer a economia brasileira.

As capacitações que estão sendo oferecidas no evento estão dentro das áreas de Economia, Inovação, Gestão, Marketing e Vendas, Empreendedorismo, Legislação, Finanças e Liderança. São seis dias de evento e uma programação bem diversificada entre megapalestras, seminários, oficinas, cursos e clínicas tecnológicas. A Semana de Capacitação conta com mais de 60 eventos e 17 mil vagas disponíveis.  As inscrições podem ser realizadas através do site www.semanasebrae.com.br.

Projeto que incentiva o investidor-anjo a aplicar recursos em novos empreendedores para foi debatido em seminário da Softex no Rio Info 2015

O Projeto de Lei que amplia os limites para o enquadramento no Supersimples abre uma nova janela para startups brasileiras. Um dos dispositivos incluídos no PLC, aprovado na Câmara e que tramita no Senado, institucionaliza a figura de investidor-anjo, que poderá colocar recursos em novos empreendimentos sem ter que se tornar sócio.

O dispositivo permite tanto a pessoas físicas quanto a empresas atuarem como investidor sem que haja vínculos administrativos com a nova empresa. O investidor-anjo não terá direito a voto ou gerência. Por outro lado, não responderá por qualquer tipo de dívida – tributária ou financeira – caso a nova microempresa fracasse.

“Grandes ideias precisam estar acompanhadas do mínimo de capital para serem iniciadas e disputar nesta selva que é o mercado. O Projeto permite a quem investe capital nessas grandes ideias não ficar contaminado com a eventual falta de êxito da empresa. É uma forma inovadora e moderna de promover o desenvolvimento econômico, que vai beneficiar as startups”, comenta o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), um dos parlamentares que trabalharam pela aprovação do texto na Câmara.

O deputado foi mediador na Mesa Redonda sobre o Programa Startup Brasil do Seminário Competitividade Global das Empresas Brasileiras de TI, promovido pela Softex no âmbito do Rio Info 2015.

Autor da emenda parlamentar ao Orçamento que garantiu ao estado do Rio de Janeiro o montante de R$ 400 mil para financiamento de projetos de Tecnologia da Informação e Comunicação, Leite defende também o financiamento coletivo, feito por meio de sites na internet, como outro novo caminho para dar suporte às startups. O parlamentar propõem incentivos fiscais para quem participar de financiamentos coletivos.  “Quem aposta em crowfunding tem que ter algum tipo de incentivo fiscal porque está contribuindo para o desenvolvimento econômico”, argumenta Leite. Projeto de Lei de autoria do deputado ainda em discussão na Casa propõe a dedução de 10% no imposto de renda do valor investido por apoiadores. Em caso de projetos sociais, o benefício chegaria a 50% do valor.

“Para se tornar um país competitivo o Brasil precisa se livrar dos entraves burocráticos e mudar a cultura governamental. Ainda há muito que fazer, começando pela legislação, que precisa ser simplificada”, critica o parlamentar.

O presidente da Softex, Ruben Delgado, que coordenou o evento, destacou que o programa Startup Brasil é uma demonstração do potencial que os novos negócios passam pela mudança cultural. “A nossa cultura é a cultura do pertencimento. Hoje não existe mais ‘o meu empreendimento’ ou ‘o meu governo’. Os novos empreendedores não têm medo de compartilhar ideias e isso é que faz a startup algo revolucionário”, comenta. “Esse movimento que se faz agora com as startups não é de um governo, é de um estado. Os números do Startup Brasil mostram que aquilo que se semeia hoje trará bons frutos rapidamente”, diz Delgado.

Segundo José Henrique Dieguez, coordenador geral de Serviços e Programas de Computadores, da Secretaria de Política de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o sucesso do programa se devem, em grande parte, ao rigor com que os projetos inscritos são selecionados. “O filtro para aceitação dos projetos é extremamente rigoroso”, diz, apontando que apenas 5,6% dos projetos inscritos são aprovados pelo Startup Brasil. “Esse é o conceito do programa. O processo de aprovação é difícil, mas a entrega é satisfatória”, acrescenta. Em quatro chamadas, foram feitas 1855 inscrições. Desse total, 183 projetos foram aprovados e atualmente são acompanhados de perto pelo programa.

Projeto que incentiva o investidor-anjo a aplicar recursos em novos empreendedores para foi debatido em seminário da Softex no Rio Info 2015

O Projeto de Lei que amplia os limites para o enquadramento no Supersimples abre uma nova janela para startups brasileiras. Um dos dispositivos incluídos no PLC, aprovado na Câmara e que tramita no Senado, institucionaliza a figura de investidor-anjo, que poderá colocar recursos em novos empreendimentos sem ter que se tornar sócio.

O dispositivo permite tanto a pessoas físicas quanto a empresas atuarem como investidor sem que haja vínculos administrativos com a nova empresa. O investidor-anjo não terá direito a voto ou gerência. Por outro lado, não responderá por qualquer tipo de dívida – tributária ou financeira – caso a nova microempresa fracasse.

“Grandes ideias precisam estar acompanhadas do mínimo de capital para serem iniciadas e disputar nesta selva que é o mercado. O Projeto permite a quem investe capital nessas grandes ideias não ficar contaminado com a eventual falta de êxito da empresa. É uma forma inovadora e moderna de promover o desenvolvimento econômico, que vai beneficiar as startups”, comenta o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), um dos parlamentares que trabalharam pela aprovação do texto na Câmara.

O deputado foi mediador na Mesa Redonda sobre o Programa Startup Brasil do Seminário Competitividade Global das Empresas Brasileiras de TI, promovido pela Softex no âmbito do Rio Info 2015.

Autor da emenda parlamentar ao Orçamento que garantiu ao estado do Rio de Janeiro o montante de R$ 400 mil para financiamento de projetos de Tecnologia da Informação e Comunicação, Leite defende também o financiamento coletivo, feito por meio de sites na internet, como outro novo caminho para dar suporte às startups. O parlamentar propõem incentivos fiscais para quem participar de financiamentos coletivos.  “Quem aposta em crowfunding tem que ter algum tipo de incentivo fiscal porque está contribuindo para o desenvolvimento econômico”, argumenta Leite. Projeto de Lei de autoria do deputado ainda em discussão na Casa propõe a dedução de 10% no imposto de renda do valor investido por apoiadores. Em caso de projetos sociais, o benefício chegaria a 50% do valor.

“Para se tornar um país competitivo o Brasil precisa se livrar dos entraves burocráticos e mudar a cultura governamental. Ainda há muito que fazer, começando pela legislação, que precisa ser simplificada”, critica o parlamentar.

O presidente da Softex, Ruben Delgado, que coordenou o evento, destacou que o programa Startup Brasil é uma demonstração do potencial que os novos negócios passam pela mudança cultural. “A nossa cultura é a cultura do pertencimento. Hoje não existe mais ‘o meu empreendimento’ ou ‘o meu governo’. Os novos empreendedores não têm medo de compartilhar ideias e isso é que faz a startup algo revolucionário”, comenta. “Esse movimento que se faz agora com as startups não é de um governo, é de um estado. Os números do Startup Brasil mostram que aquilo que se semeia hoje trará bons frutos rapidamente”, diz Delgado.

Segundo José Henrique Dieguez, coordenador geral de Serviços e Programas de Computadores, da Secretaria de Política de Informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o sucesso do programa se devem, em grande parte, ao rigor com que os projetos inscritos são selecionados. “O filtro para aceitação dos projetos é extremamente rigoroso”, diz, apontando que apenas 5,6% dos projetos inscritos são aprovados pelo Startup Brasil. “Esse é o conceito do programa. O processo de aprovação é difícil, mas a entrega é satisfatória”, acrescenta. Em quatro chamadas, foram feitas 1855 inscrições. Desse total, 183 projetos foram aprovados e atualmente são acompanhados de perto pelo programa.

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