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Em 2024, os membros da Anjos do Brasil realizaram 26 investimentos em 25 startups promissoras, representando um crescimento de 53% em relação a 2023, quando foram realizados 17 aportes.

A Anjos do Brasil, uma das principais redes de investidores anjo do país, tem como missão fomentar o crescimento do investimento anjo e apoiar o empreendedorismo, impulsionando startups em seu processo de expansão. Desde sua fundação, em 2011, a rede já investiu em diversas empresas inovadoras, atuando em setores como tecnologia, saúde, educação e mais.

Segundo dados do “Relatório Indústria de Software e Serviços de TIC no Brasil: Caracterização e Trajetória Recente”, produzido pelo Observatório Softex, o Brasil contava com 12.040 startups ativas em 2023. Este cenário reflete um ambiente de empreendedorismo dinâmico, porém repleto de desafios. Entre 2000 e 2018, o número de novas empresas de base tecnológica cresceu consistentemente, passando de 365 para 1.164 novas iniciativas anuais. No entanto, a partir de 2018, houve uma redução significativa, com apenas 147 novas startups registradas em 2022.

Atualmente, 59,4% das startups brasileiras operam no modelo de negócio B2B (Business to Business). A maior concentração dessas empresas está na região Sudeste (32,95%), seguida pelas regiões Sul (29,32%), Nordeste (25,77%), Norte (6,86%) e Centro-Oeste (5,10%). Os setores com maior concentração de startups são Tecnologia da Informação (22,31%), Saúde e Bem-estar (13,44%) e Educação (13,06%), conforme apurado pelos pesquisadores do Observatório Softex.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

A reportagem de capa da nova edição da Revista Softex celebra os principais marcos de 2024, destacando as iniciativas conduzidas pela entidade e que transformaram o ecossistema nacional de TIC tanto no cenário nacional quanto internacional.

Entre as ações de maior impacto, celebramos o fortalecimento do Brasil IT+, uma plataforma que aproximou empresas brasileiras do mercado global, impulsionando a exportação de tecnologia. Em uma iniciativa de grande relevância, lançamos o Softex Mulher, reafirmando o protagonismo feminino em nossa indústria e promovendo a diversidade no setor. Além disso, fomos reconhecidos como um dos 10 melhores ecossistemas de inovação no ranking da 100 Open Startups, um testemunho do nosso compromisso com a excelência e a inovação.

Outro ponto alto desta edição é o estudo inédito do Observatório Softex, que oferece uma análise aprofundada dos desafios estratégicos enfrentados pela indústria brasileira. Ele apresenta caminhos claros para que as empresas nacionais se adaptem às constantes transformações tecnológicas e econômicas, adotando as melhores práticas globais.

Confira o conteúdo completo aqui

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Já está disponível para download gratuito o estudo “Desafios da Indústria no Brasil”, elaborado pelo Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade. A pesquisa explora tendências, desafios e oportunidades, bem como a importância do investimento em transformação digital para apoiar uma maior eficiência operacional. Estruturada em três cadernos temáticos, a análise abrange mais de 500 desafios e oportunidades identificados em iniciativas de inovação aberta conduzidas pela Softex entre 2017 e 2023, envolvendo setores como serviços, comércio, construção e agropecuária.

O diagnóstico foi elaborado a partir da avaliação individual e detalhada desses desafios e oportunidades, seguida pela organização dos dados em categorias como ano, setor econômico e solução tecnológica. O material resultante foi apresentado por meio de descrições, gráficos e tabelas, oferecendo uma visão clara e abrangente.

Segundo o estudo, 62% das demandas empresariais no período analisado foram por soluções baseadas em novas tecnologias. Entre os principais habilitadores da transformação digital destacam-se Big Data (41%), inteligência artificial (31%) e Internet das Coisas (24%). O setor de TIC também teve forte relevância, representando 28% das necessidades apontadas.

Rayanny Nunes, coordenadora de novos negócios da Softex, destaca que o estudo evidencia a transversalidade das tecnologias digitais e sua aplicação em diversos setores econômicos. “A pesquisa avalia a maturidade tecnológica das aplicações em diferentes setores, identifica tendências emergentes e reforça a relevância de políticas públicas voltadas para a reindustrialização sustentável e o desenvolvimento de tecnologias emergentes”, afirma.

O levantamento também apontou que houve no ano passado uma evolução nas prioridades empresariais, com maior ênfase para sustentabilidade e inclusão social. Essa mudança reflete a busca por modelos de negócios mais responsáveis e alinhados às demandas contemporâneas da sociedade.

O primeiro cadernoexplora os principais desafios tecnológicos enfrentados pelas empresas em setores como serviços, comércio, construção, agropecuária e indústria. Tecnologias como Big Data, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA) foram amplamente adotadas para otimizar processos, reduzir custos e aumentar a eficiência energética.

Já o segundo caderno, intitulado “Políticas Públicas Relacionadas aos Desafios da Indústria”, foca nos esforços públicos e privados para impulsionar a digitalização, fomentar a economia circular e promover a transição energética. Apesar dos avanços, desafios como riscos cibernéticos e barreiras financeiras ainda limitam o progresso, reforçando a necessidade de políticas integradas e incentivos ao setor.

Avanços no setor de saúde e o caminho para o futuro

O terceiro caderno é dedicado ao setor de saúde, destacando os avanços tecnológicos acelerados pela pandemia de COVID-19. A crise evidenciou a dependência brasileira de insumos importados e acelerou a digitalização do setor, com soluções como rastreabilidade e análise de dados em tempo real. Tecnologias como inteligência artificial e aprendizado de máquina revolucionaram diagnósticos, tratamentos e o desenvolvimento de medicamentos, promovendo uma saúde mais eficiente e acessível.

O estudo conclui que a integração entre iniciativas públicas e privadas, aliada à adoção de práticas sustentáveis e à capacitação de mão de obra, será essencial para garantir a competitividade da indústria nacional. Parcerias internacionais, incentivos à pesquisa e maior colaboração entre empresas e instituições de ensino são vistos como pilares fundamentais para posicionar o Brasil como protagonista em indústrias tecnológicas e sustentáveis.

A íntegra do estudo “Desafios da Indústria no Brasil” pode ser baixada gratuitamente no site do Observatório Softex. Clique aqui.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Os avanços tecnológicos estão transformando a maneira como nos comunicamos, trabalhamos e aprendemos. A integração da inteligência artificial no cotidiano já permite criar apresentações, editar textos e registrar atas com simples comandos, agilizando tarefas e ampliando a produtividade.

Para mostrar como essas ferramentas digitais podem melhorar a qualidade de vida e abrir novas oportunidades de emprego, a Escola do Trabalhador 4.0, uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego em parceria com a Microsoft, lança uma campanha nas redes sociais para promover o curso gratuito de Produtividade com IA.

De acordo com a consultoria de recrutamento Michael Page, a demanda por profissionais especializados em inteligência artificial cresceu 39% no primeiro quadrimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa alta reflete o papel estratégico da tecnologia no mercado de trabalho, que exige cada vez mais qualificação.

Toda a gestão dos cursos da Escola do Trabalhador 4.0, incluindo a curadoria de conteúdo e o acompanhamento dos alunos, é realizada pela Softex.

Clique aqui para saber mais sobre o curso gratuito de Produtividade com IA e aproveite para explorar o portfólio completo da Escola do Trabalhador 4.0.

Por Karen Kornilovicz.
Agência Softex

Em 2024, a Softex fortaleceu ainda mais sua missão de impulsionar a transformação digital e a inovação no Brasil, contribuindo para o crescimento da indústria de tecnologia e expandindo as fronteiras do setor. A entidade desempenhou um papel essencial na criação de novas oportunidades para as empresas de tecnologia brasileiras, apoiando desde startups inovadoras até grandes iniciativas de capacitação e internacionalização.

A conclusão da segunda edição do Conecta Startup Brasil foi um marco importante para o ecossistema de startups do país. O programa, que conecta ideias inovadoras a grandes oportunidades de mercado, aumentou ainda mais a visibilidade do potencial das startups nacionais, consolidando sua presença no cenário global de inovação.

Outro destaque foi o PEIEX DF, que seguiu com sua missão de capacitação, conectando empresas de tecnologia do Distrito Federal a mercados internacionais e promovendo a internacionalização de seus produtos e serviços. O CI Inovador, por sua vez, se consolidou como uma plataforma chave para o desenvolvimento de soluções tecnológicas com foco em impacto social, reafirmando o compromisso da Softex com uma inovação inclusiva.

O IA² MCTI também se consolidou como uma iniciativa essencial, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de soluções disruptivas em inteligência artificial e capacitando profissionais e empresas para a criação de produtos inovadores.

Em reconhecimento ao seu papel de destaque, a Softex foi incluída no ranking Top 10 Ecossistemas – Sistema S e Entidades Públicas da 100 Open Startups, o maior ranking de inovação aberta da América Latina. Além disso, firmou parcerias estratégicas com diversas entidades, ampliando seu alcance e fortalecendo a colaboração entre governo, academia e empresas. Essas parcerias foram fundamentais para ampliar o impacto das iniciativas e promover um ecossistema de inovação mais robusto e interconectado.

Nesta retrospectiva especial, convidamos você a relembrar os momentos mais marcantes dessa jornada de sucesso:

Janeiro

Observatório Softex lança a primeira publicação da série que traz o tema Internacionalização

Série Observando sobre o mercado de TIC no Brasil

Hackers do Bem, o maior programa gratuito de cibersegurança do país, abre inscrições

Fevereiro

Capda renova acordo de cooperação técnica entre a Suframa e a Softex para a execução do Programa Prioritário de Fomento ao Empreendedorismo Inovador (PPEI)

MWC 2024: Brasil IT+ projeta US$ 10 milhões em negócios para as 21 empresas que integram a delegação nacional

CI Inovador abre inscrições para 250 vagas de residência em semicondutores e microeletrônica

Conheça as dez empresas selecionadas para o Programa Soft Lading USA do Brasil IT+

Março

ABDE e Softex firmam parceria para impulsionar linhas de fomento em TICs, microeletrônica e para MPEs inovadoras

Segunda edição do Programa IA² MCTI impulsionará a Inteligência Artificial por meio de 35 projetos de pesquisa

Brasil se torna membro da Aliança RISC-V International com o apoio da Softex

Abril

Programa CI Inovador bate recorde de inscrições

Softex marca presença no Web Summit Rio 2024

Maio

Softex participa da Semana de Inovação 2024 em Ilhéus

Junho

Softex marca presença no SciBIz 2024

Julho

Softex participa da aula inaugural do Capacita Brasil no Ceará

PPI Softex: CPQD desenvolve gêmeo digital

EmbarcaTech: novo programa revolucionará a capacitação técnica em Sistemas Embarcados no Brasil

Agosto

Presidente da Softex participa do Fórum Empresarial Chile- Brasil

Expansão de 6,8%: estudo do Observatório Softex projeta crescimento da Indústria de Software e TIC no Brasil em 2024

Softex Amazônia e Ministério Público do Estado do Amazonas firmam parceria para promover a inovação no Judiciário

Setembro

ApexBrasil e Softex renovam convênio do Projeto Setorial de exportação

Estudo da Softex revela que mais de 59% das mais de 12 mil startups operam no modelo B2B

Outubro

Conecta Startup Brasil conclui segunda edição com evento especial

ApexBrasil lança PEIEX-DF e Softex apoiará iniciativas de exportação de 125 empresas da capital federal e RIDE

Softex e Conecta Startup Brasil entre os TOP Ecossistemas e Programas de Apoio à Inovação da 100 Open Startups

Softex Mulher chega para dar voz e visibilidade ao protagonismo feminino no setor de tecnologia e inovação

Com mais de 700 leads de negócios captados, a delegação do Brasil IT+ se despede do Gartner IT Symposium/Xpo™ 2024

Novembro

Conheça as 30 empresas, startups e ICTs pré-selecionadas para o MWC 2025

Softex e Vertex anunciam acordo de cooperação para impulsionar a inovação no Brasil

Dezembro

Softex Amazônia lança sete novos programas para impulsionar a inovação e o empreendedorismo na Região

Novo estudo do Observatório Softex analisa os desafios e as oportunidades para o futuro da indústria brasileira

Por Fabrício Lourenço
Comunicação Softex

Com tecnologias de monitoramento em tempo real, análise de grandes volumes de dados e identificação de padrões comportamentais, a Inteligência Artificial (IA) tem o potencial de revolucionar as operações de segurança pública. Sua aplicação permite que autoridades tomem decisões mais rápidas e eficazes, elevando a eficiência no combate ao crime.

Ferramentas como o reconhecimento facial possibilitam a identificação de suspeitos em tempo real, enquanto algoritmos preditivos ajudam a antecipar atividades criminosas com base em dados históricos e comportamentais. Além de fortalecer a capacidade de prevenção, essas tecnologias otimizam o uso de recursos, oferecendo respostas mais ágeis e precisas em situações críticas.

A análise de dados em tempo real fornece às equipes de segurança uma visão abrangente e detalhada das dinâmicas de uma cidade, bairro ou região. Com essa capacidade, é possível priorizar áreas de maior risco, maximizando o impacto das ações e otimizando o uso de recursos financeiros e operacionais.

Um exemplo prático desse avanço está no projeto liderado pela Universidade Federal de Alagoas (UFA) para aprimorar a proteção social e em aceleração no Programa IA² MCTI.

Apesar dos benefícios evidentes, a aplicação da IA no setor de segurança pública também traz desafios éticos. A Dra. Nathaly Correia, advogada do Instituto Alagoano de Privacidade e Proteção de Dados, e o Dr. Victor Carvalho, professor e pesquisador da UFA, alertam para os riscos associados ao uso inadequado dessas ferramentas. Tecnologias como o reconhecimento facial e a análise preditiva exigem o processamento de grandes volumes de dados pessoais, o que pode resultar em violações de privacidade e até abuso de poder se não forem devidamente reguladas.

Além disso, a IA não está imune a falhas. Algoritmos podem reproduzir vieses existentes nos dados de treinamento, perpetuando desigualdades e preconceitos que comprometem a justiça nas operações de segurança. Para os especialistas, o sucesso da IA no setor está diretamente ligado ao estabelecimento de limites éticos e à criação de políticas que respeitem os direitos individuais.

Para entender melhor os avanços, desafios e o futuro da IA na segurança pública, confira o episódio especial do DIA²logo, o podcast do Programa IA² MCTI, disponível aqui.

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