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A ausência de representatividade feminina emerge como uma preocupação persistente em várias esferas da tecnologia, abrangendo desde a microeletrônica até cargos de liderança em programação, desenvolvimento de software e engenharia de sistemas.

Conscientes do impacto desse desequilíbrio, governo, empresas e instituições acadêmicas têm unido esforços para fomentar a diversidade de gênero nesse setor, implementando programas de capacitação, mentorias e ambientes inclusivos, com o intuito de incentivar mais mulheres a optarem por uma carreira nesse segmento.

Indo além de apenas promover a igualdade de gênero e a criação de um ambiente mais inclusivo, estimular a presença feminina no mercado tecnológico e da microeletrônica no Brasil desempenha um papel significativo para o desenvolvimento econômico, a inovação e o progresso social.

E não faltam razões para isso. Por exemplo: equipes diversas têm maior propensão a desenvolver produtos mais inclusivos, que atendem às necessidades de um público mais amplo. A inclusão de mulheres impulsiona a diversidade de pensamento, introduzindo diferentes perspectivas e abordagens na resolução de problemas. 

As mulheres constituem uma parte substancial da população brasileira (51,5%) e são consumidoras ativas de tecnologia. Portanto, ter profissionais que compreendem as necessidades e preferências desse público é essencial para o sucesso no mercado.

Vale destacar, ainda, que a entrada de mulheres no setor tecnológico contribui para o desenvolvimento de talentos locais, fortalecendo assim a economia nacional. Isso reduz a dependência de profissionais estrangeiros e promove a autonomia tecnológica.

Outro aspecto crucial é o papel inspirador que as mulheres desempenham para as gerações futuras. A presença de mulheres bem-sucedidas no setor serve como um exemplo edificante para as jovens, incentivando-as a buscar carreiras em áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).

Como parte dos esforços para atrair talentos femininos para esse setor estratégico, o Programa CI Inovador está com inscrições abertas até o dia 15 de abril para estudantes interessados em participar de sua residência em microeletrônica. São 250 vagas na primeira fase – 30% delas reservadas para mulheres. 

Se você está em busca de uma carreira com grandes oportunidades e crescimento e tem formação em Engenharia elétrica, Sistema de informação, Ciência da computação, Engenharia de computação, Análise de dados, Engenharia de telemática, Estatística, Engenharia de automação, Engenharia física, Engenharia eletrônica, Bacharelado em Física, Bacharelado em Matemática, Engenharia mecatrônica, ou cursos correlatos, esta é a sua chance. Confira aqui todos os detalhes.

O Brasil ingressou como membro premium na aliança RISC-V Internacional. A adesão contou com o apoio da Softex, coordenadora do Programa Nacional de Microeletrônica (PNM Design).

A entidade congrega 70 países em uma comunidade colaborativa que promove o  RISC-V, um padrão de código aberto para o desenvolvimento de semicondutores, em contraste às soluções proprietárias. Como membro da diretoria da entidade, o país terá influência no desenvolvimento da tecnologia, o que garante vantagens para o ecossistema de empresas e pesquisadores nacionais.

Segundo o coordenador-geral de Tecnologias em Semicondutores do MCTI, Alessandro Campos, o processo de entrada do país na entidade foi iniciado nessa gestão e vai ajudar na definição de políticas na área de C&T.

“Devido a visão de migração de países como China e Índia e empresas big tech para o padrão aberto, vimos a oportunidade e necessidade de adesão à Aliança. Agora o Brasil terá participação direta no desenvolvimento e na direção do RISC-V, o que lhe garante uma vantagem estratégica sobre a definição de potenciais áreas de investimento em pesquisa e inovação”, afirma.

Ainda segundo ele, o aceite do país complementa iniciativas do MCTI como a reativação da Ceitec, fábrica nacional de semicondutores, e as ferramentas de incentivo a Pesquisa e Desenvolvimento, como a Lei de TICs, antiga Lei de Informática, e o Padis (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays).

Padrão

O RISC-V é uma arquitetura de processadores que se diferencia por sua licença de código aberto. Ao contrário das soluções proprietárias, o RISC-V é isento de royalties e permite que indivíduos, empresas ou governos projetem, fabriquem e comercializem chips ou soluções sem custos de licenciamento de propriedade intelectual.

Desenvolvido inicialmente na Universidade da Califórnia, Berkeley, o padrão agora é gerido pela RISC-V International, uma entidade sem fins lucrativos sediada na Suíça, responsável pela neutralidade do desenvolvimento do RISC-V.

Fundamentado no conceito de Conjunto Reduzido de Instruções (Reduced Instruction Set Computing), o padrão permite que pesquisadores, designers e empresas adaptem processadores às suas necessidades específicas, impulsionando inovações em campos como medicina, agricultura, energia, indústria automobilística, aeroespacial, defesa, computação de alta performance, dispositivos móveis, servidores, sistemas embarcados e Internet das Coisas (IoT).

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex com informações ASCOM MCTI

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) apresentou à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) dois projetos de inovação alinhados à modernização dos serviços públicos por meio da transformação digital. Participaram da reunião o Superintendente da Suframa, Bosco Saraiva; o Procurador-Geral de Justiça, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior; o Coordenador do Laboratório de Inovação do MPAM, o Promotor de Justiça André Lavareda; e representando a Venture Hub, Softex e Fundação Paulo Feitoza (FPFtech).

Denominados “Inovação 360 MP Amazonas” e “Datasphere MP Amazonas”, eles fazem parte da iniciativa MP Digital, que abrange aspectos como cultura de inovação, governança de dados, interoperabilidade de sistemas, experiência dos usuários, inteligência artificial, infraestrutura digital e cibersegurança.

“O objetivo é implementar projetos de inovação que tragam resultados concretos para a sociedade, contemplando diversas áreas, como políticas públicas, educação, saúde e segurança pública. Essas medidas possibilitarão ações preventivas e a cooperação com o Estado, municípios e prefeituras, desde a capital até o interior, em prol da dignidade do cidadão, conforme preconizado na Constituição Federal”, destacou o Procurador-Geral de Justiça (PGJ), Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior.

Na oportunidade, o Coordenador do Laboratório de Inovação do MPAM, André Lavareda, explicou que as ações são apoiadas por parceiros como a Venture Hub, Softex e Fundação Paulo Feitoza. “Os dois projetos, são iniciativas para promover a cultura de inovação e uso de dados no Ministério Público para melhorar processos e decisões”, disse.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex com informações ASCOM MPAM

A ApexBrasil promoveu nesta terça-feira (5), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na capital paulista, a primeira edição do Encontro Nacional de Indústria e Serviços. O objetivo do encontro foi debater o futuro do setor no mercado internacional a partir de dois eixos temáticos: Agendas Estratégicas para Indústrias e Serviços, e Perspectivas dos Complexos setoriais de Indústria e Serviços no contexto da Nova Política Industrial.

Participaram, entre outras autoridades, o vice-presidente da República e ministro do Ministério de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin; o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana; e o presidente da Fiesp, Josué Gomes. A Softex, como entidade setorial parceira no setor de Tecnologia no âmbito do Brasil IT+ e do PEIEX no DF, esteve presente representada por Elisa Carlos, head de operações.

“A nova indústria brasileira é baseada em inovação, e em sustentabilidade verde exportadora. O Brasil é protagonista em energia renovável. Estamos focando no combustível do futuro. Através da aliança global entre Estados Unidos, Índia e Brasil criou-se o movimento para o fortalecimento dos biocombustíveis. Vamos renovar o parque industrial do Brasil para tirá-lo da depreciação e também criar o Portal Único de Exportação e Importação para facilitar a emissão do certificado digital de origem, que agora é gratuito. Já foi implantado no Reino Unido e está sendo implantado na Uniao Europeia”, destacou o vice-presidente Geraldo Alckmin.

Para Jorge Viana, é preciso agregar valor aos produtos e serviços do Brasil, tendo em vista o imenso potencial exportador brasileiro. “Quando articulamos estratégias que envolvem setor empresarial e governo, conseguimos exportar com mais eficiência. E é isso que um encontro como este pode proporcionar, especialmente agora, que o país está recuperando e fortalecendo sua indústria”, ressaltou. Recentemente, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin anunciou uma nova política industrial para o país, com destaque na inovação e na sustentabilidade como peças-chave para ampliar a produtividade e apoiar as exportações.

“A nova indústria Brasil tem um papel muito relevante para fortalecer nosso setor e também para a atracão de investimentos”, disse Ana Repezza, diretora de Negócios da ApexBrasil, lembrando a importância do apoio a empresas de micro, médio e pequeno porte, que representam hoje cerca de 40% das exportadoras brasileiras.

José Luis Pinho Leite Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, destacou os quatro eixos que devem pautar a política industrial brasileira, tema que ficou esquecido nos últimos anos.Inovação, com recursos de US$ 66 bilhões paraa criação de fundos para deeptech, entre BNDES, Finep e mercado equity; verde, com US$ 10 bilhões para aplicação em projetos de sustentabilidade; US$100 bilhões para combater a depreciação acelerada da indústria nacional e aumento do apoio público para exportação, que hoje é de apenas 0,5% contra 20% na China e 8% em outros países”, pontuou.

Parceria de quase duas décadas – O Brasil IT+ é o maior programa de internacionalização de empresas de software e serviços de TI já desenvolvido no país. Ao longo dos últimos 19 anos, já envolveu mais de 640 companhias interessadas em expandir sua atuação para além das fronteiras nacionais. O volume de negócios gerado pelas empresas aderidas atingiu US$ 593 milhões em 2022.

A Softex também é parceira da ApexBrasil na execução do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) no Distrito Federal (DF). A iniciativa, que é multissetorial, tem como público-alvo empresas não exportadoras ou exportadoras iniciantes que comercializam bens e serviços com potencial de vendas no mercado global.

Gratuito, o PEIEX permite que as companhias interessadas em atuar no mercado internacional iniciem o processo de exportação de forma planejada e segura com a orientação de consultores especializados. A iniciativa tem entre seus grandes diferenciais a promoção de eventos de networking para a troca de experiências entre os participantes.

“O programa oferece um diagnóstico de internacionalização e um mapeamento de necessidades da empresa. Assim, o empresário pode visualizar em quais pontos necessita atuar para fortalecer a sua operação com o objetivo de exportar”, explica Elisa Carlos, head de operações na Softex.

Estudo divulgado pela Microsoft revelou que, no último ano, líderes de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) de diversos setores da economia passaram a olhar com mais atenção para tecnologias de inteligência artificial (IA). Entre as 300 entrevistadas, 74% afirmaram que estão usando a IA sempre ou muitas vezes, sendo que 90% delas busca adotar essa tecnologia atualmente. 

Nesta quarta edição do levantamento, os dados confirmaram a IA como a grande tendência em tecnologia do momento, independentemente do tamanho da empresa. No geral, as MPMEs estão progredindo bastante em seu no uso – 59% disseram que avançaram na adoção da tecnologia, proporção que é maior em empresas do ramo de tecnologia, como as de telecomunicações, que se destacaram neste indicador com 85% respondendo que progrediram “bastante” ou “muito” na adoção de IA. 

Quando a comparação é entre as empresas que são “nativas digitais” e “não nativas digitais”, o progresso na adoção de IA é ainda maior, 84% das nativas digitais afirmaram que já estão usando a tecnologia. Nesta comparação, 78% dos líderes das empresas nativas digitais disseram que têm a inteligência artificial como prioridade na empresa, contra 53% das não nativas digitais.  

Em relação aos investimentos, 47% das empresas disseram que estão investindo em IA, em 2022 essa porcentagem era de apenas 27%. Em 2023, a inteligência artificial perdeu apenas para as tecnologias de armazenamento de nuvem, que recebeu investimento de 56% das MPMEs, contra 45% do ano anterior.

Além de IA e Nuvem, entre 2022 e 2023, algumas prioridades de investimento mudaram para as MPMEs, 47% das empresas disseram estar investindo em hardwares (notebooks e outros periféricos), contra 53% no ano anterior. Já em relação aos softwares de colaboração virtual, enquanto 34% declaravam estar dando atenção ao tema no ano anterior, em 2023, esta porcentagem subiu para 44%. As empresas também estão mais atentas à segurança cibernética, em 2022, 39% das empresas disseram investir em soluções nessa frente, em 2023, esse dado passou para 43%.  

Em 2023 subiu para 74% o número de MPMEs que passaram a usar inteligência artificial, contra 61% no ano anterior.  Já entre os que, no momento, ainda não investem em IA, 19% disseram que pretendem começar investir em 2024. Segundo Andrea Cerqueira, esses dados mostram um o aumento da maturidade digital das MPMEs.  

No geral, 89% dos líderes e 78% dos funcionários estão otimistas e veem um impacto positivo da IA nos negócios e no seu trabalho. Neste contexto, 84% das empresas estão incentivando os funcionários a usarem IA. Para quase metade das empresas (47%) a aquisição e adoção de tecnologias é uma prioridade quando se trata de inteligência artificial, já 40% também buscam desenvolvimento de soluções próprias e a otimização de dados para inteligência comercial. 

Onde e Como as MPMEs aplicam IA? 

As principais motivações das empresas em investir em IA foram: melhorar a experiência do cliente (61%), ganho de eficiência, produtividade e agilidade (54%) e garantir a continuidade do negócio (46%). A maioria das empresas pesquisadas disseram usar IA como assistentes virtuais para atendimento ao cliente (69%). A segunda forma de aplicação mais comum da IA para empresas desse segmento, segundo a pesquisa, é como uma ferramenta para agilizar o trabalho (64%) e 43% já estão usando para gerar conteúdo de textos ou imagens.  

Olhando para o futuro, além de atendimento ao cliente, 39% dos respondentes enxergam potencial da IA na área de TI; 30% nos times de Comunicação e Marketing; e 27% nos departamentos de Finanças e Administração. Outras áreas das empresas também foram citadas como: Vendas (27%), Recursos Humanos (25%), Operações e Produção (20%) e Jurídico (6%). Porém, já existem empresas com uma visão mais ampla da utilização da IA, as quais 16% disseram que já aplicam IA em todos os departamentos. Na contramão do mercado, há alguns líderes (4%) que disseram que não usam e não têm a intenção de usar a tecnologia.  

Custo-benefício 

Entre as empresas que já usam IA, os principais benefícios percebidos foram o ganho de eficiência e produtividade (72%), melhoria no atendimento ao cliente (58%) e redução de custos 46%. Ainda, 41% das empresas disseram usar inteligência artificial para desenvolver novos produtos, 33% usam dados na tomada de decisão e 31% para reduzir erros humanos. Nestas empresas que aderiram à IA, houve também a percepção de 91% de melhora na qualidade do trabalho, além de 90% na satisfação do cliente e 88% na motivação e engajamento de funcionários. 

Ainda que a percepção do uso de IA pelas empresas seja positiva, 46% delas relataram dificuldades relacionadas a custo e acesso à tecnologia, além de desafios com a contratação de talentos com habilidades em IA (36%), a capacitação de talentos atuais (36%), privacidade de dados (34%) e segurança cibernética (23%).  

Capacitação de Pessoas 

Em relação a qualificação da força de trabalho, ao serem questionadas sobre quais as prioridades de investimentos em IA relacionadas a recursos humanos, 49% disseram   investir na atração de talentos externos com habilidades de inteligência artificial; 37% investem em treinamentos do quadro atual de funcionários e apenas 7% estão fazendo os dois ao mesmo tempo.  

Existe um alto índice de satisfação com o uso da IA dentro das companhias, 94% das empresas entrevistas afirmaram que veem um impacto positivo da inteligência artificial na produtividade do trabalho, 91% também disseram que houve uma melhora na qualidade. A tecnologia também impactou positividade o nível de satisfação dos funcionários para 88% dos entrevistados.  

Cibersegurança  

As ameaças de cibersegurança relacionadas à IA nas empresas ainda são incipientes, segundo o estudo, apenas 16% das MPMEs relataram incidentes ligados a este tipo de tecnologia. Porém, quando se trata de políticas internas para o uso da tecnologia,  40% das empresas disseram possuir alguma diretriz, 45% alegaram confiar nos critérios dos próprios funcionários e 10% afirmam não ter nenhum tipo de orientação interna aplicada às ferramentas de IA, já 5% proíbem o uso da tecnologia.  

Entre as medidas mais comuns de adaptação a IA relacionadas à processos para evitar ameaças cibernéticas estão treinamentos (61%), aquisição de tecnologias de segurança com IA embarcada (54%) e a contratação de especialistas externos (33%).

Confira a íntegra do estudo aqui.

Por Karen Kornilovicz

Agência Softex

Realizada entre os dias 26 e 29 de fevereiro, a edição 2024 do Mobile World Congress (MWC) superou as expectativas iniciais da organização e voltou aos números pré-pandemia, devendo ultrapassar um impacto econômico de € 400 milhões.

Ao longo de seus quatro dias, mais 101 mil pessoas de 205 países e territórios, sendo 26% de mulheres, percorreram os oito pavilhões do evento. Entre os visitantes, 51% exercem cargos de diretoria ou acima e 21% são C-level.

Esta edição, a maior desde 2019, teve como focos principais 5G, conectividade e aplicações de Inteligência Artificial e reuniu mais de 2.700 expositores, entre os quais 21 empresas brasileiras.

Elas marcaram presença no evento em uma iniciativa do Programa Brasil IT+, parceria entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Softex, contando para sua realização com o apoio do Consulado do Brasil no âmbito do Programa de Diplomacia da Inovação.

“Projetamos cerca de U$ 10 milhões em negócios para empresas participantes nos próximos 12 meses. Foram dias de agenda cheia de reuniões com parceiros e clientes potenciais do mundo todo e com representantes de agências de fomento de Israel, Espanha, França, Catalunha, Canadá e Holanda interessados em apoiar a internacionalização de nossas companhias”, avalia Ruben Delgado, presidente da Softex.

“Só seremos conhecidos se formos vistos e o MWC nos permite contemplar o melhor do mercado internacional de tecnologia da informação em um único espaço e dar a visibilidade que precisamos às nossas soluções. Já atuamos no exterior a partir de nosso escritório em Braga, Portugal, e temos como mercados-alvos a Espanha e também a África. Nossa tecnologia está em conformidade com certificações modernas da ISO 13.485:2016 em Medical Devices, o que é um grande diferencial”, destaca Leonardo Mello, co-owner da Diagnext.com, primeiro provedor de telecomunicações especializado em saúde digital sem fronteiras do Brasil.

Em seu primeiro MWC, a Nextage, provedora de serviços de desenvolvimento de software e apps visando a transformação digital das empresas, espera que o evento ajude a companhia – que já possui clientes em nove países – a dar continuidade ao processo de internacionalização para os Estados Unidos e para o mercado Europeu, em especial na Espanha e em Portugal.

“Estamos otimistas em relação às novas conexões que o evento pode nos proporcionar para levar o Outsourcing 2.0 para o velho continente. Trata-se de uma metodologia inédita no mercado que mitiga os principais problemas da alocação de times de desenvolvimento de softwares atual, resultando em um aumento de produtividade e na redução de custos”, explica Juliano Haus, diretor-executivo e sócio da NextAge.

Também estreando no MWC, a Espresso Labs, laboratório de inovação que concentra soluções em tecnologia, aposta no potencial de networking do evento para dar seguimento à sua estratégia de internacionalização.

“Já contamos com clientes na Bélgica, Espanha e Reino Unido. Desde 2023, temos investido na participação de eventos no exterior e na construção de relacionamentos no mercado europeu. Este ano, estamos considerando a possibilidade de uma parceria com um fornecedor estrangeiro para criarmos uma estrutura física na Europa”, comenta Eduardo Missaka, CEO & co-founder da Espresso Labs.

Depois de participar do MWC em 2023 como prospectora e firmar durante o evento o seu primeiro negócio no exterior, o Instituto Iracema quer agora levar suas tecnologias de inclusão para países da Europa e da África e aposta nas conexões do evento para isso.

“No ano passado, firmamos a realização de um projeto-piloto em Moçambique. Alfabetizar em braile é um desafio. Por isso, desenvolvemos uma série de soluções de  tecnologia para simplificar a capacitação de pessoas cegas ou de baixa visão, como o alfabetizador bidirencional Eduka Braile; o note braile e a impressora braile de baixo custo”, explica Neyrobson Vasconcelos, CFO do Instituto Iracema.

A próxima edição do MWC em Barcelona já tem data marcada:3 e 6 de março de 2025.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

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