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O Conecta Startup Brasil promoveu na tarde desta quinta-feira (7) o evento de boas-vindas para os empreendedores e startups, empresas e embaixadores da segunda edição do Programa. O encontro incluiu uma apresentação geral sobre a nova edição e o detalhamento das fases de execução.

Resultado de uma ação conjunta entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Softex e o parceiro executor, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conecta Startup é um programa nacional de pré-aceleração de startups em estágio inicial de todas as regiões do país com prática de inovação aberta e investimento.

Na oportunidade, Sheila Oliveira Pires, diretora de apoio aos ecossistemas de inovação (DEPAI) do MCTI, anunciou a ampliação dos valores das bolsas que receberam um valor adicional de R$ 845.000,00 para utilização nas três fases do Programa, que contará com um total de R$ 4.845.000,00 em recursos. Elas são fundamentais para que as startups possam atrair e manter equipes qualificadas e dedicadas para trabalhar em seus desafios.

“O ministério tem se esforçado para alavancar a inovação no país por todos os meios. Em parceria do CNPq, conseguimos realizar um aporte adicional de recursos ao programa. Com isso, será possível aumentar em 28% o valor das bolsas que serão oferecidas ao empreendedores nas fases 2 e 3 do programa”, destacou Sheila Oliveira Pires.

A solenidade contou também com as participações de Bruno Jorge Soares,  gerente da Unidade de Tecnologia da ABDI; Alexandre Garcia, coordenador geral de Programas de Pesquisa em Ciências Exatas do CNPq; e Rubens Delgado, presidente da Softex.

“O aumento no valor das bolsas vai incentivar os novos empreendedores a se capacitarem de forma alinhada com os desafios do mercado. Com isso, novas empresas podem surgir, promovendo o adensamento do ecossistema de inovação”, ressaltou a presidente da ABDI, Cecília Vergara.

Foram selecionadas para a segunda edição do Conecta Startup Brasil 100 equipes sendo 20 times de cada região que trabalharão para solucionar um dos 158 desafios em 21 áreas temáticas mapeados pelas 50 empresas que aderiram ao Programa, entre as quais Natura, Gol Linhas Aéreas, Copel, Fiocruz e Citrosuco.

MPEs apostam em inovação e cresce a liderança feminina – Entre as 100 equipes empreendedoras selecionadas, 34,7% são provenientes da região Sudeste, 27,7% do Nordeste, 19% do Sul, 9,9% do Norte e 8,8% do Centro-Oeste. Considerando as áreas de atuação, nota-se uma grande representatividade de startups das áreas vinculadas ao desenvolvimento sustentável (19),  à qualidade de vida (24) e à Inteligência Artificial (10). Esse interesse pelo tema de Meio Ambiente, Resíduos e Saneamento pode ser atribuído à tendência global de investimentos em ESG (Ambiental, Social e Governança).

Em relação à divisão de gênero, foi observada uma evolução de 9,7% na representação de startups com liderança feminina, que saltou de 31% na edição passada para 40,7%,demonstrando um progresso na diversidade e na igualdade de gênero no ecossistema empreendedor.

Já entre as 50 empresas participantes, 44% são micro, 28% de grande porte, 18% de pequeno porte e 10% de médio porte. Cerca de 48% encontram-se na região Sudeste, 20% no Nordeste, 14% no Sul, 10% no Norte e 8% no Centro-Oeste.

“O interesse despertado pela inovação como estratégia de crescimento junto às MPEs se mostra como uma grande oportunidade para futuras edições do Programa, pois somadas elas já são mais de 8,9 milhões de empresas que representam atualmente 22,5% do PIB da indústria brasileira, um número extremamente expressivo para o desenvolvimento nacional”, destaca Rubens Delgado, presidente da Softex.

Para mais informações sobre o Conecta Startup Brasil clique aqui

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Segundo dados do relatório LatAm Tech Report realizado pelo hub de tecnologia Latitud, os investimentos efetuados por fundos de venture capital em startups da região da América Latina está abaixo dos níveis pré-pandêmicos. Entretanto, as rodadas divulgadas recentemente mostram que o ritmo dos aportes está retomando e que cenário deve melhorar em 2024.

O levantamento ouviu mais de 100 fundadores de startups early stage, investidores e operadores na América Latina, que dividiram suas percepções sobre o ecossistema, oportunidades e desafios.

O relatório apurou que o recorde de investimento por VC na América Latina aconteceu em 2021, quando os fundos investiram US$ 15,9 bilhões na região. No ano seguinte, o volume caiu para US$ 7,8 bilhões, a metade. E este ano, até o terceiro trimestre, as startups latino-americanas haviam captado US$ 2,7 bilhões.

A Latitud também ouviu com mais profundidade 11 fundadores e investidores para compreender o sentimento sobre o cenário de financiamento. Para 78,9% dos empreendedores, 2023 foi pior para as captações do que 2021. A percepção é a mesma para 85,2% dos investidores. Mas a maioria está otimista para o próximo ano: para 77,8% dos founders, as possibilidades de investimento vão melhorar em 2024, mesma opinião de 88,9% dos investidores.

Captar recursos foi apontado como o principal desafio para 40% dos fundadores entrevistados. Em seguida, estão a validação do produto (36,4%), encontrar a melhor estratégia de vendas (35,2%) e escalar o negócio (34,1%).

Dentre os setores destacados pelo estudo, o principal é o de fintechs. Segmento mais maduro na América Latina, ele recebeu cerca de 40% dos investimentos feitos na região em 2023. Mais de 600 startups desse mercado já foram investidas por fundos de VC. A região tem 20 unicórnios nos segmentos de fintech e insurtech, sendo que nove delas estão no Brasil.

Clique aqui para baixar o relatório.

* Com informações PEGN

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Especializada no desenvolvimento, implantação, consultoria e capacitação de soluções, a MSB Tecnologia, com sede em Macapá, é a primeira empresa do Amapá a conquistar a avaliação MPS-SV (Serviços) nível G.

“É um marco significativo para nós e também para o Estado. Esse reconhecimento atesta o nosso compromisso com a excelência dos nossos serviços e nos coloca em uma posição de privilegiada e diferenciada no mercado de tecnologia”, destaca Frederico de Souza Amaro Júnior, sócio-diretor da MSB.

Para o executivo, além do impacto direto na competitividade da empresa, a certificação traz ainda benefícios significativos para os profissionais envolvidos. “Eles têm a oportunidade de desenvolver habilidades e conhecimentos alinhados com as melhores práticas do mercado, o que não apenas eleva o padrão de trabalho dentro da MSB, mas também enriquece o perfil profissional de cada membro da equipe”, explica Frederico de Souza Amaro Júnior.

“A obtenção da certificação MPSBR não é apenas um símbolo de qualidade e eficiência, mas também um impulsionador de crescimento da empresa e de desenvolvimento profissional para seus colaboradores”, complementa o sócio-diretor da MSB.

Integraram a equipe de avaliação Ana Regina Rocha, avaliadora líder da Instituição Avaliadora (IA) Implementum, e Sandro Bezzera, implementador da Instituição Implementadora (II) MOSE Institute.

“Foi uma grande alegria para a Implementum avaliar a MSB Tecnologia pela excelente implementação do MPS-Serviços e, também, por ser a primeira empresa do Amapá a receber o selo MPS de qualidade. Celebramos, assim, os 20 anos do MPS, chegando a mais um estado brasileiro através de uma empresa com alto nível de excelência e um futuro promissor. A MSB Tecnologia é, sem dúvida, uma companhia de grande potencial, com profissionais capacitados,  que investe na qualificação da equipe e na qualidade de seus processos e serviços”, comenta Ana Regina Rocha.

Lançado pela Softex em dezembro de 2003, o MPSBR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro nasceu com o objetivo de melhorar a capacidade de desenvolvimento de software (MPS-SW), serviços (MPS-SV) e as práticas de gestão de RH (MPS-RH) na indústria de TIC.

Voltado principalmente às pequenas e médias empresas – mas também adotado pelas grandes – o MPSBR segue modelos e normas internacionais, sendo compatível com o modelo CMMI, além de ser adequado, tanto sob o ponto de vista técnico como de custos, à realidade brasileira.

Integram atualmente a linha de frente do programa 17 Instituições Autorizadas – entre Implementadoras e Avaliadoras, e mais de 6.300 pessoas já participaram de cursos oficiais MPS.

Para mais informações sobre o Programa MPSBR clique aqui

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Termina hoje, 1° de dezembro, o prazo de inscrição para as empresas interessadas em participar do webinar “Compras Governamentais de TIC no Chile e na Colômbia”, evento que a ApexBrasil e a Softex promoverão no âmbito do projeto Brasil IT+ na próxima terça-feira (5), às 11h00.

Na oportunidade, Marcello Martins, chefe de operações da ApexBrasil na América do Sul; e Zimmer Bom Gomes, analista de acesso a mercados da ApexBrasil, apresentarão de forma simples e objetiva como as empresas e scale-ups de software e serviços de TI podem participar de licitações internacionais de tecnologia da informação nos dois países.

No ano passado, o Chile e a Colômbia abriram 18.164 licitações nos setores de serviços e equipamentos de Tecnologia da Informação, que geraram compras no valor total de US$ 1,9 bilhão, com um ticket médio de cada licitação em torno de US$ 104 mil.

Não perca essa oportunidade e garanta já sua inscrição clicando aqui.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

A Softex Amazônia, coordenadora do Programa Prioritário de Fomento ao Empreendedorismo Inovador (PPEI) em parceria com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), promoveu na tarde de 28 de novembro seu Demoday durante a Expo Amazônia Bio & TIC, em Manaus. Aberto com por Renato Vernaschi, coordenador da Softex Amazônia, o evento permitiu a apresentação de projetos extremamente inovadores.

Um deles é o caso da startup Tag Hero. Na oportunidade, seu CEO, Kenzo Okamura, explicou as funcionalidades da Tecnologia Smart Serial Number™, desenvolvida para conectar os produtos de uma marca diretamente ao seu cliente, permitindo a sua rastreabilidade por todo o seu ciclo de vida.

Já Daniel Goettenauer destacou os resultados do projeto Conexão Distrito, programa de residência gerenciado pelo Manaus Tech Hub que visa conectar startups à Indústrias do Polo Industrial de Manaus, enquanto a professora Erika Santos despertou a atenção dos presentes ao apresentar o projeto Ifam+ Startups, aprovado no edital Capacita Amazônia.

Na sequência, Carlos Carvalho, representando a Incubadora CIDE, trouxe as expectativas para a execução de dois projetos recentemente aprovados no âmbito do Programa Empreende+ Amazônia: o Ela Empodera + Amazônia e o Avança + Amazônia, enfatizando o potencial transformador de ambas. O primeiro é voltado ao fomento do empreendedorismo feminino e o segundo para a aceleração de startups.

O evento foi encerrado com a apresentação do projeto de Pós-Graduação em Gestão da Inovação com ênfase em PD&I, representado pelo Professor Nailson Andrade, do SENAC. O Demoday contou com as presenças de Tulio Silva, gerente da Aceleradora Venture Hub Manaus; Elaine Garcia, business development da FPF TECH; Bruno Monteiro, consultor tecnológico do Instituto ELDORADO; e José Cambeiro, specialist manager open innovation da SAMSUNG, bem como de outros representantes de empresas beneficiárias do Polo Industrial de Manaus (PIM), de ICTS e de associações e instituições de fomento ao empreendedorismo e inovação.

O Demoday da Softex Amazônia não apenas destacou os avanços atuais do ecossistema de empreendedorismo e inovação da região amazônica, mas também sinalizou com um futuro promissor, impulsionado por iniciativas disruptivas e por uma comunidade comprometida com o progresso e com a sustentabilidade da região.

Siga as redes sociais da Softex para acompanhar todos os detalhes da participação na Expo Amazônia Bio & TIC: LinkedInFacebookInstagram e X.

Por Jéssica Janes
Agência Softex

Em solenidade realizada na tarde desta terça-feira (28), em Campinas, foi anunciado o lançamento do projeto “Ambiente de Integração e Interoperabilidade”, ou Plataforma AI2, iniciativa doMinistério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que será executada pelo Centro de Pesquisas Avançadas von Braun e pelo Núcleo Softex Campinas (NSC) sob a coordenação da Softex.

Participaram do evento Hamilton José Mendes da Silva, Diretor de Incentivos às Tecnologias Digitais do MCTI; Adriana Flosi, secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Campinas; Dario Sassi Thober, Presidente do Centro de Pesquisas Avançadas von Braun; Diônes Lima, vice-presidente executivo da Softex; e Edvar Pera Junior, diretor-executivo do Núcleo Softex Campinas, entre outros convidados.

O projeto tem por objetivo o desenvolvimento e operação – em formato piloto – de um ambiente de integração e interoperabilidade capaz de integrar e padronizar dados de dispositivos semicondutores para a coleta de informações logísticas, de autenticação e de rastreabilidade em todas as etapas da cadeia logística, viabilizando o desenvolvimento de aplicações para múltiplos setores da economia e incentivando a criação de novas soluções e empresas, em especial startups.

“Esta é uma iniciativa que reforça a preocupação do Ministério em dotar a indústria brasileira de mecanismos e plataformas de suporte ao desenvolvimento que proporcionem ganhos de produtividade, e por consequência se traduzam em ganhos na eficiência em processos e metodologias de desenvolvimento que assegurem ao país a eficiência tão necessária em um cenário global caracterizado por uma extrema competitividade”, comentou Hamilton José Mendes da Silva, Diretor de Incentivos às Tecnologias Digitais.

Os dados integrados e padronizados serão disponibilizados para o mercado através da Plataforma AI2 no modelo “Semiconductor as a Service”. “Esse termo, cunhado pelo Instituto von Braun, define um modelo inovador que possibilita a comercialização de chips semicondutores na forma de serviço e busca superar desafios significativos nessa indústria, permitindo a oferta – como serviço – de soluções, designs e processos fabris associados a semicondutores, em um ambiente de marketplace de dados rastreados por tecnologia blockchain”, informou  Dario Sassi Thober, Presidente do Centro de Pesquisas Avançadas von Braun.

A viabilidade do conceito “Semiconductor as a Service” será demonstrada por meio de aplicações comerciais que serão executadas na Plataforma AI2, atendendo diversos setores da economia, fomentando a concepção e o desenvolvimento de novos modelos de negócio e de comercialização de semicondutores. “Isso viabilizará o desenvolvimento de aplicações para setores que demandam a integração das informações ao longo de todo o ciclo de vida de um produto como, por exemplo, o rastreamento e a autenticação de itens diversos por toda a cadeia logística, desde a produção até a entrega ao cliente final”, detalhou Edvar Pera Junior, diretor-executivo do Núcleo Softex Campinas.

A iniciativa também tornará possível a integração de diferentes redes de informação de produção, distribuição e comercialização de produtos e serviços de setores até então isolados da economia, que passarão a utilizar infraestrutura de trânsito de dados entre si através da Plataforma AI2. As atividades desenvolvidas durante o projeto possibilitarão a criação de novas empresas, em especial startups, e de soluções com características inovadoras para o mercado de semicondutores.

Entre os diversos diferenciais presentes na Plataforma AI2 estão:

  • O comissionamento de novos semicondutores (criados para aplicações específicas) e o uso de dados de semicondutores já existentes (assim como sua rede de informação) desde que atendidos os critérios mínimos de segurança exigidos pela plataforma, bem como o Modelo de Negócio de operação, que será desenvolvido durante a execução do projeto.
  • Customização para aceitar dados de diferentes dispositivos e redes de informações heterogêneas (formadas por gateways e dispositivos edge)
  • Oferta de mecanismos de integração segura entre sistemas, sejam privados ou governamentais.
  • Garantia de não repúdio de informações através de mecanismos de segurança, além de assegurar a integridade das informações através do uso de smart contracts ou gravação das informações em redes blockchain.

Além dos chips semicondutores que podem ser embarcados, outros dispositivos semicondutores que já façam parte de produtos ou redes de serviços poderão também ser conectados a um ambiente que integra e compatibiliza informações de forma padronizada, através de uma linguagem que abstrai e torna compatíveis as informações para um amplo espectro de aplicações.

Para Diônes Lima, vice-presidente executivo da Softex, “é da maior importância o nosso trabalho de coordenação em uma iniciativa do porte da Plataforma AI2, que está alinhada coma estratégia do país de ganhar autonomia em áreas vitais da economia, como é o caso do segmento de semicondutores”. Ele lembra ainda que o modelo “Semicondutores as a Service” oferece benefícios relevantes para setores e organizações que demandam logística integrada ao longo de todo o ciclo de vida de produtos.

No caso do Brasil, em particular, a viabilização do modelo “Semiconductor as a Service”, através da plataforma AI2 permitirá que designs, soluções e até processos fabris associados a semicondutores possam ser oferecidos ao mercado de forma diferenciada, passando a ser comercializados na forma de serviços em um ambiente de marketplace de dados rastreados por tecnologia do tipo blockchain, podendo, dessa forma, ser oferecidos pelo valor das informações (dados agregados de IA) que são capazes de gerar, remunerando toda a cadeia, desde desenhistas e fabricantes de semicondutores, passando pelos proprietários de infraestrutura de captura de dados e chegando até desenvolvedores de aplicações.

Estratégico para a economia nacional e para o desenvolvimento tecnológico do país, o setor de semicondutores, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEMI), fatura mais de R$ 3 bilhões por ano, gera mais de 2.500 empregos qualificados e investe mais de US$ 100 milhões em atividades de PD&I.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

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