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Já chega a impressionantes 6,9 bilhões o volume mensal de mensagens trocadas entre bots e consumidores finais no Brasil. Até agosto do ano passado, o país tinha 144 mil chatbots em atividade, o que representa aumento de 148% em apenas um ano segundo dados apurados pelo Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots. Em média, cada bot em operação conversa com 1,4 mil pessoas diferentes e troca 48 mil mensagens mensalmente.

As informações coletadas pelo Mapa, que entrevistou 83 empresas, incluem dados sobre demanda por IA generativa, competição entre canais, preferência por modelos de negócios, compartilhamento de motores de processamento de linguagem natural, demanda por setor e por aplicação, dentre outros.

O setor que mais demanda projetos de bots no Brasil é o de varejo, segundo 25% dos desenvolvedores. O financeiro ocupa a segunda colocação, com 19%. Telecomunicações, saúde e indústria completam o ranking dos cinco principais, nesta ordem.

O atendimento ao cliente continua sendo a finalidade mais comum em projetos de bots no Brasil, segundo 64% dos desenvolvedores ouvidos. Desde a primeira edição deste Mapa, o atendimento ao cliente ocupa a liderança, seguido por vendas (11%) e, nesta edição cobrança (10%).

Chatbots mais amigáveis

Se antes os bots eram criticados quando não conseguiam entender a intenção do interlocutor, agora as pessoas estão mais animadas com a capacidade de interação e “inteligência” do novo robô, levando as empresas criadoras de chatbots a investirem nesta melhoria com a incorporação da IA generativa em seus produtos, o que sinaliza um avanço na qualidade do atendimento.

O Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots 2023 mostra que a adaptação do mercado com a IA generativa foi rápida: 72% das empresas que atuam nesse mercado no Brasil já incorporaram o recurso e 23% ainda avaliam o que fazer. Apenas 5% optaram por não trabalhar com essa tecnologia, enquanto 60% afirmam já ter desenvolvido bots com esta inovação. Os números absolutos, contudo, ainda são baixos, especialmente quando comparados com os 144 mil bots em operação no Brasil.

A maioria das empresas desenvolveu menos de dez bots com IA generativa, porém, a expectativa é positiva para a demanda por bots com esta capacidade no Brasil: 49% das empresas participantes dão notas 4 ou 5 em uma escala de 1 a 5 medindo essa expectativa.

Para acessar o conteúdo completo do Mapa clique aqui

O Programa Empreende+ Amazônia prorrogou para 20 de setembro as inscrições para os seus cinco projetos. Eles atuam em momentos específicos da maturidade da jornada empreendedora com o objetivo de transformar a Amazônia Ocidental e o Amapá em um hub de empreendedorismo e inovação, criando oportunidades e valorizando as vocações e talentos locais.

Conheça cada um deles e garanta já a sua inscrição:

Professor+ Empreendedor – visa promover a cultura do empreendedorismo entre os jovens em sala de aula. A meta é capacitar 100 professores da região da Amazônia Ocidental e Amapá, tanto do ensino médio como técnico das redes pública e privada, fornecendo a eles os conhecimentos e as ferramentas para o desenvolvimento de habilidades empreendedoras e para o despertar do espírito criativo e inovador desde cedo. Informações e inscrições aqui

Ela Empodera+ Amazônia – sua proposta é capacitar e apoiar, por meio de mentorias, workshops e-networking      20 negócios em estágio inicial liderados por mulheres na região da Amazônia voltados à solução de problemas nas áreas de logística, sustentabilidade e conservação ambiental; acesso a mercados e cadeias de suprimentos; mudanças climáticas, desigualdade social, saúde, infraestrutura e educação. Na segunda fase do projeto serão selecionadas até 10 startups para receberem até R$ 30 mil cada, com o objetivo de desenvolver um MVP. Informações e inscrições aqui

Avança+ Amazônia – tem como público-alvo startups em estágio de validação e tração      oferecendo, além de diversos conteúdos especializados, um ambiente colaborativo e dinâmico para a realização de networking, conexão com mentores e rodadas de negócios, além de recurso para desenvolvimento tecnológico para até 10 startups, no valor de até R$ 50 mil cada, e participação em ações de acesso a mercado. Informações e inscrições aqui

Amazônia+ Inovadora – capacitará 10 empresas, 10 ICTs e 10 startups  em práticas de inovação aberta. Entre os muitos benefícios oferecidos aos participantes estão o compartilhamento de conhecimento e expertise, a criação de uma rede de inovação aberta e a participação em um fórum presencial, fomentando a colaboração entre os diferentes atores do ecossistema. Informações e inscrições aqui

Amazônia+ Global – selecionaráaté 20 startups e MPEs para a realização de um diagnóstico de maturidade de internacionalização. Elas passarão por um programa preparatório para que sejam capazes de atuar de forma eficaz em um contexto globalizado e elaborarão seus planos de internacionalização. As duas que mostrarem maior potencial serão selecionadas para participar de imersão de um mês em Portugal. Informações e inscrições aqui

O Programa Empreende+ Amazônia é executado pela Softex em parceria com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).

Em evento promovido pela Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, nessa quarta-feira (30), em Brasília (DF), autoridades públicas e representantes do setor privado destacaram a importância da Lei do Bem (nº 11.196/2005) e defenderam seu aperfeiçoamento. 

A Lei do Bem é um instrumento que tem o objetivo de estimular o setor produtivo a investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). Para isso, concede incentivos fiscais às empresas, como a redução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). 

A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou que os investimentos feitos em PD&I por meio da Lei do Bem mais do que compensam o que o governo deixa de arrecadar com os incentivos fiscais. Segundo ela, a cada R$ 1 de concessão tributária, R$ 4,60 são investidos nessas áreas pelas empresas. 

“O principal papel desta lei é ajudar na inovação. Inovação é risco e risco precisa ter incentivo e são essas variáveis que estamos mexendo numa perspectiva de impulsionar esse desafio brasileiro, que é garantir que as inovações resolvam os problemas do dia a dia do cidadão. A Lei do Bem vai ao encontro desse desafio”, pontuou. 

O deputado Vitor Lippi (PSDB-SP) é relator do projeto de lei 4944/20, que modifica a Lei do Bem. O parlamentar considera o investimento em inovação estratégico para o crescimento econômico do país. “Esse modelo permite que as empresas acelerem os seus projetos de tecnologia e inovação e o governo entra como um parceiro. Segundo levantamento que nós temos, nesses últimos anos [a Lei do Bem] garantiu R$ 160 bilhões em investimentos”, disse. 

Ampliar alcance

Os participantes do evento ressaltaram que apesar de seu sucesso, o mecanismo ainda é pouco utilizado. Dos 160 mil negócios brasileiros que operam no Lucro Real – regime tributário beneficiado pela Lei do Bem – apenas 3.700 empresas participaram da iniciativa. “Temos uma quantidade muito grande de empresas, mas a participação ainda é muito pequena na Lei do Bem. Esse é o nosso maior desafio”, apontou a ministra. 

Ao Brasil 61, a deputada federal Luísa Canziani (PSD-PR), autora do PL que modifica a Lei do Bem, defende a inclusão das empresas que fazem parte do Simples Nacional entre as que podem receber incentivos fiscais como contrapartida pelo investimento em ciência, tecnologia e inovação. A parlamentar espera que o Executivo apoie a ampliação mesmo que isso represente perda de arrecadação. 

“Estamos em contato com a Fazenda. A expectativa é que haja um entendimento majoritário do governo em apoio à alteração da Lei do Bem”, afirmou. 

Gianna Sagazio, diretora de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), destacou que os benefícios fiscais obtidos pelas empresas geram consequências positivas. “A gente entende que existe uma discussão em torno do impacto fiscal, mas acreditamos que a gente precisa qualificar o que é impacto fiscal, porque esse é um impacto fiscal que gera desenvolvimento.”

Modificações

O PL 4944/20 aguarda votação no Plenário da Câmara dos Deputados. Se aprovado, vai ao Senado. Entre as mudanças propostas para ampliar os investimentos do setor produtivo via Lei do Bem está aquela que permite que a sobra do percentual dos gastos com pesquisa tecnológica excluída do lucro líquido das empresas possa ser usada nos anos seguintes.

Relator do projeto de lei que tramita na Câmara, Vitor Lippi explicou a medida. “As empresas eventualmente acabam não tendo lucro em um ou outro ano e isso fazia com que as empresas não conseguissem utilizar esses recursos a que elas tinham direito. Não faz o menor sentido. Estamos trazendo a possibilidade da utilização desses recursos. Foi contabilizado que ela tem direito a X, mesmo em anos de prejuízo fiscal ela vai guardar aquele crédito para poder utilizar nos anos seguintes, sem que ela perca esses recursos importantes de colaboração do governo.”

No Senado, tramita outra proposta que visa modificar a Lei do Bem. Trata-se do PL 2838/2020, de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF). O texto foi aprovado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática nesta quarta-feira (30) e agora segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). 

Lei do Bem oferece incentivos fiscais, mas ainda é pouco explorada pelo setor privado

Fonte: Brasil 61

O programa Empreende+ Amazônia, executado pela Softex em parceria com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), está com inscrições abertas até 5 de setembro.

Ele é composto por cinco projetos que atuam em momentos específicos da maturidade da jornada empreendedora com o objetivo de transformar a Amazônia Ocidental e o Amapá em um hub de empreendedorismo e inovação, criando oportunidades, promovendo a sustentabilidade e valorizando as vocações e talentos locais.

A jornada do Empreende+ Amazônia começa com o projeto Professor+ Empreendedor, que tem como objetivo capacitar até 100 professores   para atuar como disseminadores dos conceitos do empreendedorismo em suas salas de aula.

Para estimular a criação e o desenvolvimento de novos negócios, 20 startups em estágio inicial lideradas por mulheres serão escolhidas para pré-aceleração no Ela Empodera+ Amazônia e 20 startups com soluções já validadas e em fase de tração serão aceleradas no Avança+ Amazônia.

A atuação em acesso a mercado ocorre pelos projetos Amazônia+ Inovadora, de inovação aberta, e Amazônia+ Global, de internacionalização. Essas ações são voltadas para ampliar oportunidades de negócios e expandir a colaboração.

Confira nas reportagens a seguir os detalhes de cada projeto e como garantir sua vaga.

O projeto Amazônia+ Global, iniciativa que integra o Programa Empreende+ Amazônia, nasceu com o propósito de capacitar e desenvolver o mindset global para startups e micro e pequenas empresas (MPEs) da região da Amazônia Ocidental e Amapá interessadas em levar os seus negócios para além das fronteiras nacionais e expandir sua operação para novos mercados.

Ele selecionará até 20 startups e MPEs para a realização de um diagnóstico de maturidade de internacionalização. Elas passarão por um programa preparatório para que sejam capazes de atuar de forma eficaz em um contexto globalizado e elaborarão seus planos de internacionalização. As duas que mostrarem maior potencial serão selecionadas para participar de imersão de um mês em Portugal. 

Para mais informações e inscrição, clique aqui

A colaboração entre empresas, ICTs (Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação) e startups é uma poderosa alavanca para impulsionar a inovação e o desenvolvimento regional.

O Amazônia+ Inovadora, iniciativa que integra o Programa Empreende+ Amazônia, capacitará 10 empresas, 10 ICTs e 10 startups em práticas de inovação aberta. Entre os muitos benefícios oferecidos aos participantes estão o compartilhamento de conhecimento e expertise, a criação de uma rede de inovação aberta e a participação em um fórum presencial, fomentando a colaboração entre os diferentes atores do ecossistema. 

Para mais informações e inscrição, clique aqui

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