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Por Karen Kornilovicz//

Manaus, 20 de julho de 2023 – A Softex, coordenadora do Programa Prioritário de Fomento ao Empreendedorismo Inovador (PPEI), em parceria com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), anuncia o lançamento do programa Empreende+ Amazônia. Seu objetivo é fortalecer a cultura empreendedora e de inovação na região da Amazônia Ocidental – integrada pelos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima – e também do Amapá, por meio de ações de capacitação, empreendedorismo e inovação aberta.

O programa Empreende+ Amazônia é composto por cinco projetos que atuam em momentos de maturidade específicos. São eles: Professor+ Empreendedor, Ela Empodera+ Amazônia, Avança+ Amazônia, Amazônia+ Inovadora e Amazônia+ Global.

“A meta é transformar a Amazônia Ocidental e o Amapá, em um hub de empreendedorismo e inovação, criando oportunidades, promovendo a sustentabilidade e valorizando as vocações e talentos locais. Impulsionarmos a inovação e o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável, gerando impacto positivo de longo prazo por meio da capacitação de professores, de empreendedores, de pesquisadores e de atores de inovação; do estímulo à geração de negócios – no Brasil e também no exterior – e do fortalecimento da cultura empreendedora”, explica o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva.

Da Amazônia para o mundo – A jornada do Empreende+ Amazônia começa com o projeto Professor+ Empreendedor, que tem como objetivo capacitar até 100 professores   para atuar como disseminadores dos conceitos do empreendedorismo em suas salas de aula.

Para estimular a criação e o desenvolvimento de novos negócios, 20 startups em estágio inicial lideradas por mulheres serão escolhidas para pré-aceleração no Ela Empodera+ Amazônia e 20 startups com soluções já validadas e em fase de tração serão aceleradas no Avança+ Amazônia. Ambos os projetos oferecerão acesso a recursos para as startups.

A atuação em acesso a mercado ocorre pelos projetos Amazônia+ Inovadora, de inovação aberta, e Amazônia+ Global, de internacionalização. Essas ações são voltadas para ampliar oportunidades de negócios e expandir a colaboração.

“Selecionaremos via edital até cinco instituições para a execução dos cinco projetos de forma independente e, na sequência, abriremos uma chamada para professores, startups, empreendedores e empresas interessadas em participar de cada uma das iniciativas”, destaca Ruben Delgado, presidente da Softex.

Os recursos para a execução do programa Empreende+ Amazônia provém do Programa Prioritário de Empreendedorismo Inovador (PPEI) na Amazônia, desenvolvido em parceria com a SUFRAMA.

Para mais informações sobre o programa Empreende+ Amazônia visite http://empreendemais.softexamazonia.com.br/

Por Karen Kornilovicz//

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anuncia o lançamento do edital para seleção de ICTs (Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação) interessadas em integrar o Programa Residência em Microeletrônica – CI Inovador.

Executado pela Softex no âmbito do Programa Prioritário PNM Design Microeletrônica seus objetivos são promover a formação de recursos humanos na área de microeletrônica; capacitar gestores e empreendedores, aumentar a densidade empreendedora nesse segmento e fortalecer o ecossistema nacional de microeletrônica. Com duração estimada em dois anos, ele contará com R$ 33 milhões em recursos e com o apoio da SBMicro, da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) para a sua realização.

“A microeletrônica desempenha um papel vital na economia global, impulsionando o desenvolvimento de tecnologias inovadoras em diversos setores. Esse programa abrange parcerias colaborativas entre ICTs e indústria – inclusive em nível internacional, uma forma eficaz de fornecer aos estudantes acesso a conhecimentos práticos e experiência no setor, enriquecendo assim a formação dos alunos”, destaca Hamilton José Mendes da Silva, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital (DECTI) do MCTI.

Nesta primeira fase do CI Inovador serão escolhidos três ICTs credenciados ao CATI e executores de projetos do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI) que ficarão responsáveis por efetuar o processo de seleção e acompanhamento de 200 estudantes, organização das trilhas de capacitação para os perfis técnico e gestor, montagem da curadoria dos conteúdos, definição dos projetos para as etapas de vivência internacional e in company, além da gestão das bolsas.

Os ICTs selecionados deverão comprovar experiência na execução de projetos ou programa de microeletrônica nacional ou de relevante impacto e junto ao setor produtivo; além de possuir equipe técnica especializada e infraestrutura física adequada para a realização de projetos científicos e tecnológicos.

“Esse programa chega em um momento em que o mundo enfrenta um apagão gigante no segmento de semicondutores e necessita de técnicos nas áreas de design e de produção. O CI Inovador se diferencia por capacitar não apenas pessoas com perfil técnico, mas também empreendedores que colaborarão para alavancar a densidade de empresas especializadas, fortalecendo assim o ecossistema nacional de microeletrônica”, avalia Diônes Lima, vice-presidente executivo da Softex.

Poucos países detêm a tecnologia para a fabricação de semicondutores, que são empregados em larga escala em uma enorme gama de indústrias, como smartphones, computadores, tablets, televisores, câmeras digitais, iluminação (LEDs); medicina (em equipamentos médicos como tomógrafos e aparelhos de ressonância magnética); telecomunicações e indústria automotiva, para citar apenas alguns.

Estratégico para a economia nacional e para o desenvolvimento tecnológico do país, o setor de semicondutores, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEMI), fatura mais de R$ 3 bilhões por ano, gera mais de 2.500 empregos qualificados e investe mais de US$ 100 milhões em atividades de PD&I.

Para mais informações sobre o CI Inovador e o edital de chamada para ICTs, visite https://ciinovador.softex.br/. As inscrições prosseguem até 18 de agosto.

A União Europeia deu o pontapé inicial nas negociações para estabelecer regras – as primeiras do mundo – sobre como as empresas podem usar a inteligência artificial.

A Lei de IA da UE, que só deverá entrar em vigor a partir de 2026, tem como propósito promover a adoção de inteligência artificial confiável e centrada no ser humano e garantir um alto nível de proteção da saúde, segurança, direitos fundamentais, democracia e estado de direito e meio ambiente contra possíveis efeitos nocivos. A versão preliminar segue agora para discussões com o Conselho da União Europeia e com os estados-membros antes de se tornar lei.

Uma vez aprovada, a lei se aplicará a qualquer pessoa que desenvolva e implante sistemas de inteligência artificial na UE, incluindo empresas localizadas fora do bloco. A extensão da regulamentação depende dos riscos criados por um aplicativo específico, que pode ser de mínimo a “inaceitável”.

Nessa última categoria figuram sistemas de reconhecimento facial em tempo real em espaços públicos, ferramentas preditivas de policiamento e sistemas de pontuação social.

A legislação também estabelece requisitos de transparência para conteúdos gerados por meio de inteligência artificial e restringe aplicativos que possam influenciar os eleitores em uma eleição, bem como plataformas de mídia social com mais de 45 milhões de usuários que recomendam conteúdo, lista que inclui Facebook, Twitter e Instagram.

O envolvimento em práticas proibidas de inteligência artificial pode levar a uma multa de até 40 milhões de euros (cerca de R$ 211 milhões) ou um valor equivalente a até 7% do faturamento anual mundial de uma empresa, o que for maior.

* Com informações CNN Brasil

A segunda edição do Conecta Startup, programa nacional de pré-aceleração de startups em estágio inicial, com prática de inovação aberta e investimento, está com inscrições em aberto para a seleção de 50 empresas e de 100 equipes empreendedoras e startups. Mas o prazo está terminando.

Para participar não é necessário ter CNPJ constituído e são aceitas equipes com um mínimo de dois empreendedores. Os projetos aprovados poderão receber até R$ 90 mil em recursos não reembolsáveis (equity free) para apoiar o desenvolvimento, ao longo de dez meses, em parceria com uma pequena, média ou grande empresa, além de capacitação e mentoria com profissionais de mercado. Startups que possuam participação feminina serão pontuadas favoravelmente.

Cada empresa poderá inscrever até seis desafios tecnológicos. Serão selecionadas as que melhor comprovem sua aptidão para realizar inovação aberta com equipes empreendedoras e startups em estágio inicial por um período de até 12 meses.

Em sua primeira edição (2019 a 2021), o programa capacitou mais de 600 empreendedores, conectando-os a 237 desafios tecnológicos de 50 empresas selecionadas em 23 áreas temáticas, entre as quais Vale, 3M, Bosch, Natura e Johnson&Johnson.

As inscrições para empresas – de todos os segmentos e tamanhões – são gratuitas e prosseguem até 31 de julho. Para mais informações, visite: é https://airtable.com/shrxB70ssdrSM9TO8.

As inscrições para as equipes empreendedoras e startups serão encerradas no dia 4 de agosto. Para mais informações, visite: https://airtable.com/shrS2bu6XT5ZPlZzy.

Uma pesquisa realizada pela Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que fomenta o investimento anjo e apoia o empreendedorismo inovador no País, revelou que, em 2022, o volume de investimento anjo recuou 2% em relação a 2021. Essa retração pode ser explicada por questões como ano eleitoral, as elevadas taxas de juros e a alta da inflação.

A pesquisa mostra, ainda, que esse panorama não deve progredir este ano. Ao contrário. A perspectiva dos investidores para 2023 é uma redução de, pelo menos, 4%. Essa é a pior expectativa desde o início da série histórica em 2011, sendo a primeira vez que projetam uma redução nos seus investimentos.

O volume de investimento no Brasil é apenas 0,7% do que é investido em startups nos Estados Unidos, que somam aproximadamente US$ 29 bilhões anualmente, por exemplo. Apesar da evolução alcançada na última década, ainda estamos muito aquém do potencial do país. Considerando que a relação do PIB dos países é de cerca de 14 vezes, o investimento anjo no Brasil deveria ser de pelo menos R$ 10 bilhões.

O relatório da Anjos do Brasil mostra que cada real investido retorna em R$ 5,84 para a economia, sendo R$ 2,21 em impostos; R$ 2,89 em salários e R$ 0,73 em despesas.

* Com informações Anjos do Brasil e Diário do Comércio

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, participou na tarde desta quinta-feira (13), em Brasília, do evento de lançamento oficial das inscrições para startups e grupos empreendedores do Programa Conecta Startup Brasil.

Realizada no auditório do MCTI, a solenidade contou também com as presenças de Igor Calvet, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Ruben Delgado, presidente da Softex; Ricardo Galvão, presidente do CNPq; e Dalila Andrade Oliveira, diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação (DCOI) do CNPq; e Guilherme Coutinho Calheiros, secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI.

Na oportunidade, a ministra Luciana Santos destacou a prioridade conferida pelo Governo Federal para as áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação, afirmando que “a inovação se dá exatamente no encontro do conhecimento com as necessidades das pessoas e do país” e que o objetivo de sua pasta “é acelerar a transferência de tecnologia para as empresas, pois ao fazermos isso ampliarmos a nossa capacidade de inovar, de criar e apresentar soluções para os desafios que comprometem a geração de riquezas”.

O Conecta Startup é um programa nacional de pré-aceleração de startups em estágio inicial, com prática de inovação aberta e investimento. O novo edital selecionará 100 equipes empreendedoras e startups. Os projetos aprovados poderão receber até R$ 90 mil em recursos não reembolsáveis (equity free) para apoiar o desenvolvimento, ao longo de dez meses, em parceria com uma pequena, média ou grande empresa.

O presidente da Softex, Ruben Delgado, lembrou que o programa ajuda a romper diversas barreiras. “Ao promover a conexão dos desafios tecnológicos das empresas com as startups em estágio inicial ele rompe a barreira de acesso. Ele também supera a descentralização ao voltar sua atenção à participação de startups de todas as regiões, estimulando o empreendedorismo inovador além do tradicional eixo Sudeste, e fomenta a presença da mulher na tecnologia ao pontuar favoravelmente as startups que possuam participação feminina”, ponderou.

Ricardo Galvão, presidente do CNPq, por sua vez, destacou a parceria do Conselho com as entidades presentes à solenidade desde 2013 – quando do lançamento do Programa Startup Brasil, e a importância das políticas públicas para realizar o salto entre o que se faz na academia para produtos de interesse da sociedade.  “Queremos um país no qual o que se faz em ciência passe para a inovação, em que a ciência vá diretamente para a sociedade”, afirmou.

Em sua primeira edição (2019 a 2021), o Conecta Startup Brasil capacitou mais de 600 empreendedores, conectando-os a 237 desafios tecnológicos de 50 empresas selecionadas em 23 áreas temáticas, entre as quais Vale, 3M, Bosch, Natura e Johnson&Johnson.

As inscrições para as equipes empreendedoras e startups prosseguem até o dia 4 de agosto. Para mais informações visite https://conectastartupbrasil.org.br/

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