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Por Karen Kornilovicz//

José Orlandini, presidente do Conselho Administrativo, e Juan Aristizábal Alemano, líder do ecossistema da multinacional chilena Sonda, receberam na manhã desta quinta-feira (15), quarto dia da Missão Chile, a delegação de empresas do Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex. Na oportunidade, eles se disponibilizaram a conectar e auxiliar as companhias no território chileno.

A Sonda IT é líder em serviços de transformação digital na região, com faturamento de US$ 1.248 bilhão em 2022 e mais de 13 mil colaboradores, além de presença direta em 12 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Peru e Uruguai.

Após entrar com sucesso no mercado norte-americano no ano passado, a Sonda busca agora a expansão para Europa, Ásia e Canadá, com o objetivo de oferecer soluções tecnológicas e se consolidar como uma referência global do setor. A estratégia de crescimento inclui a aquisição de empresas complementares nos Estados Unidos, a busca de oportunidades em outras regiões do mundo e a associação com um parceiro para a operação da rede de datacenters.

Outro destaque da programação têm sido as reuniões de networking. Até agora, foram promovidos mais de 40 encontros. No período da tarde, a delegação foi recebida na Enel Chile, a holding elétrica mais importante do país e que, nos próximos meses, colocará em teste as soluções de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) da Pulsus e as tecnologias inovadoras para recursos humanos da HR Tech Ahgora Sistemas.

“O Chile está entre os três principais mercados estratégicos na América Latina para nós em razão dos projetos que já desenvolvemos e das empresas com as quais temos negociado. Estamos realizando diversas reuniões com parceiros interessados em comercializar localmente nossas soluções e também com clientes para a venda direta. Além de todo esse contexto comercial, a missão também nos permite obter uma visão mais aprofundada do mercado chileno em relação à abertura de operação local e às melhores estratégias de negociação, por exemplo, o que é sempre muito importante”, analisa Vinícius Boemeke, CEO e co-founder da Pulsus, referência em solução de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) com quase um milhão de aparelhos gerenciados no Brasil e no exterior. A Pulsus já atua em três continentes – América, Europa e África – e está em processo de ampliação de sua base de clientes fora do Brasil.

Além da Pulsus, integram a delegação basileira Actiz, Ahgora HCM, Espresso Labs, Fairy Solutions, Provider, Ventiur, Wvetro e Youtan.

Por Karen Kornilovicz//

Após uma manhã dedicada a muitas reuniões de networking – mais de 30, as nove empresas integrantes da delegação brasileira que participa até a próxima sexta-feira (16), em Santiago, da Missão Chile, visitou no período da tarde o Hub Apta e a sede da Stefanini Chile como parte da programação do terceiro dia.

O Hub Apta foi criado com a missão de transferir tecnologias #MadeINNChile™ de alto impacto para diversas indústrias, fortalecendo redes de colaboração e vínculos do ecossistema científico chileno para que o país se torne um polo de inovação na América Latina.

Presente em 41 países com mais de 30.000 funcionários, a Stefanini é a quinta multinacional brasileira mais internacionalizada e figura entre as 100 maiores empresas de TI do mundo, atendendo a uma carteira de mais de 500 clientes em serviços financeiros, manufatura, telecomunicações, serviços químicos, tecnologias e também no setor público. A programação foi encerrada com uma palestra sobre validação de produtos e pitch session.

“Com uma economia muito estável, uma moeda forte e um ecossistema maduro, o Chile está se mostrando um mercado realmente incrível em termos de ecossistema de inovação e geração de negócios. Ontem, conhecer melhor o Start-Up Chile foi muito importante, mas o modelo do Programa InvestChile, no qual o governo faz investimentos em startups não só em fomento com equity free, mas também como uma agência de venture capital, me impactou. Na minha visão, é um grande benchmark com o qual o Brasil tem muito a aprender e, quem sabe, até replicar”, avalia Júnior Rodrigues, head de Comunidades e Ecossistemas da Ventiur, um dos principais micro VCs e aceleradora de startups do Brasil, com mais de R$ 20 milhões investidos em mais de 70 startups.

O objetivo do executivo na missão é buscar fundos de investimentos interessados em startups brasileiras e empresas que queiram receber soluções e inovações do Brasil. Hoje, a Ventiur tem um venture partner com o grupo chileno Imagine e algumas parcerias com outros fundos de investimento latino-americanos.

“Ficou claríssimo nesses três primeiros dias que há muitas possibilidades de trocas e conexões bilaterais. É importante que o Brasil fique cada vez mais conectado com o mercado latino-americano para que possamos gerar grandes negócios com os países vizinhos”, conclui Júnior Rodrigues.

A Missão Chile é uma iniciativa do Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex. Além da Ventiur, integram a delegação basileira Actiz, Ahgora HCM, Espresso Labs, Fairy Solutions, Provider, Pulsus, Wvetro e Youtan.

Por Karen Kornilovicz//

O Chile é um país pioneiro no desenvolvimento de ações inovadoras com startups na América Latina. Preocupado com a dependência da exportação de commodities, em especial do cobre, e ciente de sua baixa industrialização, em 2010 o governo vislumbrou no setor de tecnologia uma forma de diversificar sua economia e transformar o Chile em um centro de inovação na América Latina.

Foi quando surgiram a agência governamental InnovaChile e o programa Start-Up Chile. Gerenciado pela Agência Chilena de Desenvolvimento Econômico, sua missão é incentivar o empreendedorismo, a inovação e manter as startups apoiadas no Chile por meio de políticas de imigração eficientes, regulamentações e leis tributárias favoráveis aos negócios, incluindo um acordo para evitar a dupla tributação.

Nesta terça-feira (13), a programação da delegação de empresas brasileiras que participa esta semana da Missão Chile, uma iniciativa do Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex, incluiu reuniões de networking com parceiros potenciais chilenos no período da manhã e uma visita ao Start-Up Chile à tarde.

O Start-Up Chile tem em seu portfólio mais de 2 mil startups aceleradas em segmentos como alimentação, transportes e biotecnologia. Muitas delas têm atuação no mercado brasileiro, como a Conershop, aplicativo de compras online de supermercado, adquirida pela Uber. As startups selecionadas participam de um programa de 24 semanas em Santiago onde recebem orientação, espaço de escritório e acesso às redes sociais e a investimentos.

“O Chile segue liderando a lista entre os países da América Latina no Índice Global de Inovação 2022, tem uma das taxas de incorporação de negócios mais rápidas do mundo – as startups podem ser incorporadas em um dia – e está classificado como o sexto melhor ambiente para mulheres empresárias do mundo”, destaca Jéssica Dias, líder de Projetos Internacionais na Softex.

A programação foi encerrada com uma pitch session com recomendações para a realização de apresentações mais assertivas para as companhias chilenas. Actiz, Ahgora HCM, Espresso Labs, Fairy Solutions, Provider, Pulsus, Ventiur, Wvetro e Youtan são as nove empresas que compõem a delegação brasileira na Missão Chile.

Por Karen Kornilovicz //

No ano passado, o Chile foi o sexto principal destino global das exportações brasileiras e o segundo maior parceiro comercial do Brasil na América Latina. O comércio bilateral entre os dois países fechou 2022 com um recorde de US$ 14 bilhões, um crescimento de 18% em relação a 2021.

Esses números promissores refletem não apenas a consolidação das relações comerciais entre os dois países, mas também os efeitos da assinatura, em 2022, do Acordo Comercial Brasil-Chile, que reduziu barreiras tarifárias e regulamentares no comércio bilateral e abriu novas possibilidades de intercâmbio comercial.

E para detalhar todo esse potencial, apresentar as principais oportunidades do mercado chileno para o setor de software e serviços de TI e fomentar novos negócios, o Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex, realiza em Santiago até a próxima sexta-feira (16), a Missão Chile, composta por uma delegação de nove empresas brasileiras.

“O ambiente de negócios está consolidado entre os dois países. As startups brasileiras olham para o Chile como um mercado potencial em um processo de internacionalização, enquanto os venture capital locais percebem as startups brasileiras com boas perspectivas de investimento”, analisa Selma Nunes, vice-presidente da Câmara Chileno Brasileira de Comércio.

Ela destaca que o Chile é um país que utiliza muita tecnologia, tem uma economia estável e projeta confiança para o investidor externo. “Ele funciona como uma plataforma de teste para a expansão internacional. As empresas que conseguirem escalar seus negócios no Chile estarão preparadas para fazê-lo também em outros mercados” avalia a vice-presidente da Câmara Chileno Brasileira de Comércio.

Outra vantagem importante a considerar ao ingressar ao mercado chileno, complementa Selma Nunes, é a grande rede de acordos de livre comércio que o país mantém com 65 economias – inclusive com o Brasil. São milhões de sócios comerciais que as empresas brasileiras podem acessar”, conclui.

“As oportunidades de negócios na região da América Latina são muitas vezes ignoradas em favor de outras economias globais. Mas o Chile vem se mostrando não apenas um importante parceiro de negócios para as companhias brasileiras, mas um hub a ser considerado para as empresas buscando internacionalização”, pondera Jéssica Dias, líder de Projetos Internacionais na Softex.

Nesta terça-feira (13), a programação do segundo dia da Missão Chile tem como destaques os encontros de networking programados para o período da manhã e uma visita à tarde ao Start-Up Chile, programa gerenciado pela Agência Chilena de Desenvolvimento Econômico com a missão de incentivar o empreendedorismo e a inovação para melhorar a produtividade no país.

Integram a delegação brasileira Actiz, Ahgora HCM, Espresso Labs, Fairy Solutions, Provider, Pulsus, Ventiur, Wvetro e Youtan.

Por Karen Kornilovicz //

Em mais uma iniciativa do Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex, começou hoje (12) em Santiago a Missão Chile, que conta com a participação de nove empresas brasileiras: Actiz, Ahgora HCM, Espresso Labs, Fairy Solutions, Provider, Pulsus, Ventiur, Wvetro e Youtan.

O Chile vem buscando desenvolver sua economia por meio da ampliação de suas relações com o comércio exterior e, para tanto, tem firmados acordos de livre comércio com 65 países, incluindo União Europeia, Estados Unidos, China, Japão e a Aliança do Pacífico. Além disso, o país vem ampliando a sua percepção como um hub internacional de inovação por meio do aumento da oferta de investimentos em empresas de base tecnológica e de polos de tecnologia em diversas regiões. A estratégia nacional de Ciência, Tecnologia, Conhecimento e Inovação para o Desenvolvimento do Chile, lançada no ano passado, prevê aumentar para 1% do PIB o investimento em P&D do país até 2026.

“A participação de empresas brasileiras no ecossistema de inovação chileno ainda é tímida. Há muitas oportunidades no mercado e agências governamentais como Startup Chile e Invest Chile oferecem muitos incentivos para companhias interessadas em abrir operações locais”, disse Leandro Rocha Araújo, chefe do SETEC da embaixada do Brasil no Chile, na abertura da programação da Missão, acrescentando que no próximo mês de julho a embaixada iniciará um mapeamento do ecossistema de inovação de Santiago.

O Chile oferece às empresas de desenvolvimento de software lá instaladas o Tech Visa, para a contratação de profissionais altamente qualificados no exterior; acesso à Rede Eureka de cooperação internacional em P&D com 45 países, bem como incentivos à capacitação e diversas opções de cofinanciamento para a construção de infraestrutura tecnológica.

“Para nós, a internacionalização é forma para expandir nossa base de clientes, garantir a sustentabilidade de nosso negócio e diluir o risco do mercado brasileiro. Temos experiência em atuar em diversos países com equipes remotas e em diferentes culturas. Estamos entusiasmados com o ambiente de negócios e inovação chileno e esperamos conseguir contribuir com esse ecossistema extremamente ativo e vibrante”, analisa Thiago Yukio, CTO da Expresso Labs, especializada no desenvolvimento de produtos digitais.

A programação da manhã do primeiro dia da Missão contou com apresentações do Invest Chile e da Câmara de Comércio Brasil Chile e palestras sobre a contração de profissionais e a abertura de empresas. O período da tarde foi dedicado a visitas ao centro de inovação da Universidade Católica do Chile e ao Imagine Lab.

“Nossos objetivos nesta missão são apresentar o mercado chileno para as empresas de tecnologia do Brasil IT+ que têm interesse se internacionalizar para o país, além de demonstrar a expertise de nossas empresas na área de software e serviços de TI, mapear competências complementares e estimular a realização de parcerias entre companhias e instituições de TI dos dois países”, explica Jéssica Dias, líder de Projetos Internacionais na Softex.

Ao longo dos últimos 19 anos, o Projeto Brasil IT+ já envolveu mais de 640 companhias interessadas em expandir sua atuação para além das fronteiras nacionais. O volume de negócios gerado pelas empresas aderidas à iniciativa atingiu a casa dos US$ 593 milhões em 2022.

Por Fabrício Santos //

Melhorar a qualidade dos produtos de software brasileiro. Foi esse o modelo criado, em dezembro de 2003, pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) para melhorar a capacidade de desenvolvimento de software nas empresas brasileiras. Será que nesses 20 anos de existência, o MPSBR atingiu o seu objetivo?

Quando criado, o MPSBR seguiu as normas de modelos internacionais, a exemplo do Capability Maturity Model Integration (CMMI), das normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504 e da realidade do mercado brasileiro de software. Outro ponto de destaque é que a criação do MPSBR se propôs a disseminar, no mercado brasileiro, um novo modelo de melhoria de modo colaborativo exercido por representantes da Academia, Governo e Indústria (Tripla Hélice), firmando a importância do programa no mercado de software.

Deu certo? Tão certo que a implantação dos modelos MPS, além de melhorar a qualidade dos produtos, aumentou a competitividade das empresas em relação aos pares da mesma linha de mercado.

Recentemente, a Softex lançou a nova marca do MPSBR. O programa, além do reconhecimento pela significativa melhora na qualidade de processos do software, chega à maturidade por sua trajetória de sucesso após duas décadas de evolução e adaptação às novas demandas do mercado.

Breve trajetória

  • 2004-2007: Os primeiros quatro anos foram dedicados à construção dos alicerces do programa MPSBR, do modelo MPS-SW e da sua comunidade de prática
  • Consolidação do MPSBR: 2008-2011: A segunda fase do MPSBR foi dedicada à consolidação do programa e do modelo MPS-SW no Brasil, com foco na solução do 2o desafio do dilema (crescente aceitação do novo modelo pelo mercado)
  • Inserção de novos modelos: Em 2012, foi introduzido ao programa MPSBR, o modelo de melhoria de processos de serviço, o MPS-SV e o modelo de melhoria de processos de gestão de pessoas, MPS-RH
  • Internacionalização do Modelo: em 2014 o MPSBR realizou avaliações na Argentina, Colômbia e Uruguai, sendo 7 no modelo MPS-SW e 1 no modelo MPS-RH
  • Avaliações Remotas: Devido à pandemia, em  2020 o MPSBR introduziu a possibilidade das avaliações serem realizadas de forma remota, no todo ou em partes

MPSBR em números

  • 946 empresas avaliadas desde o começo do programa nos 3 modelos de referência do MPSBR
  • Mais de 6.300 profissionais habilitados ao longo do programa
  • 17 Instituições autorizadas, entre Implementadoras e Avaliadoras, credenciadas pela Softex para executar o programa
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