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Por Karen Kornilovicz

Actiz, Ahgora HCM, Espresso Labs, Fairy Solutions, Provider, Pulsus, Ventiur, Wvetro e Youtan são as nove empresas que integram a delegação brasileira que participará, de 12 a 16 de junho, da Missão Comercial organizada pelo Projeto Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex. A programação inclui rodadas de negócios pré-agendadas de acordo com o perfil, produto e interesse no mercado; agenda local institucional e de networking.

“Nossos objetivos nesta missão são apresentar a expertise de nossas empresas na área de software e serviços de TI, mapear competências complementares e estimular a realização de parcerias entre companhias e instituições de TI dos dois países”, explica Jéssica Dias, líder de Projetos Internacionais na Softex.

O Chile é o 50º país mais inovador do mundo segundo o Índice Global de Inovação 2022 e o terceiro com maior taxa de crescimento em TI (6,5%), atrás apenas da Argentina e Brasil, de acordo com o IDC Futurescapes.

Nos últimos anos, houve um aumento significativo no investimento em startups e empresas de tecnologia no Chile, incluindo investidores anjo, fundos de capital de risco e empresas de capital aberto. Entre os setores em expansão no país estão fintech, agritech, healthtech, edtech e energias renováveis.

Embora a capital, Santiago, siga como o epicentro dos negócios e da indústria de TI do Chile, quatro parques e polos tecnológicos operam no país, além de diversos hubs como Hubtec e Enel Innovation Hub Chile. O apoio do país à inovação é tão forte que ele costuma ser chamado de “Chilecon Valley” em uma referência ao seu equivalente norte-americano.

Além de acordos de livre comércio com 65 países, incluindo União Europeia, Estados Unidos, China, Japão e a Aliança do Pacífico, que sozinhas representam um mercado de US$ 3 trilhões, o Chile oferece às empresas de desenvolvimento de software lá instaladas o acesso a diversos benefícios, entre os quais o Tech Visa, para a contratação de profissionais altamente qualificados no exterior; Rede Eureka de cooperação internacional em P&D com 45 países, bem como incentivos à capacitação e diversas opções de cofinanciamento para a construção de infraestrutura tecnológica.

Por Karen Kornilovicz

Empresas interessadas em praticar a inovação aberta com startups e com o apoio do programa Conecta Startup Brasil têm até o próximo dia 18 de junho para cadastrar gratuitamente seus desafios tecnológicos.

Esta ação gratuita de pré-aceleração de startups em estágio inicial e realizada em conjunto pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Softex e o parceiro executor, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) selecionará, na sequência, as 50 empresas que melhor comprovem sua aptidão para realizar inovação aberta com equipes empreendedoras e startups por um período de até 12 meses.

Nesse processo, elas deverão cadastrar desafios tecnológicos, validá-los em reuniões on-line ou presenciais, realizar provas de conceito, acompanhamento técnico, mentorias e enviar um relatório de boas práticas e lições aprendidas ao final de cada fase.

Em sua primeira edição, o programa capacitou mais de 600 empreendedores, conectando-os a 237 desafios tecnológicos de 50 empresas selecionadas em 23 áreas temáticas, entre as quais Vale, 3M, Bosch, Natura e Johnson&Johnson.

Para mais informações sobre a chamada para as empresas, visite https://conectastartupbrasil.org.br/

Por Karen Kornilovicz

Segundo dados de inteligência da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), atualmente menos de 10% das 14.600 empresas apoiadas pela instituição têm mulheres no topo de suas lideranças.

E para apoiar a participação de companhias lideradas por mulheres em mercados internacionais, a ApexBrasil anunciou durante evento realizado em São Paulo nesta sexta-feira, 2 de junho, o lançamento do Programa Mulheres e Negócios Internacionais e a assinatura do “Compromisso Elas Lideram”, do Pacto Global das Nações Unidas/ONU Mulheres – uma iniciativa para que empresas adotem ações de equidade de gênero.

“Em um país ainda tão desigual como o Brasil, a questão de gênero não pode ser ignorada. E nós temos a oportunidade de fazer transformações muito importantes no ambiente de negócios nacional e no comércio exterior como um todo”, destacou Jorge Viana, presidente da ApexBrasil.

Como estratégia para atingir o maior número de empresas possível, o Programa Mulheres e Negócios englobará todas as ações que a Agência executa diretamente. Para tanto, a Agência adotará mecanismos inclusivos, tais como pontuação extra, critério de desempate, descontos em taxas de adesão e vagas pré-estabelecidas àquelas empresas lideradas e/ou de propriedade de mulheres. Tais critérios valerão tanto para as companhias no início do processo de exportação ou atração de investimentos, quanto para as que já exportam e desejam levar ou ampliar sua atuação para novos mercados.

Ou seja, independente do estágio do processo de exportação ou internacionalização ou do tamanho da empresa, todas podem contar com o apoio da Agência. Além disso, serão realizadas ações exclusivas para esse perfil de empresas, tais como mentorias ou encontros de negócios. O foco, nessa linha, será prioritariamente para micro e pequenas empresas, startups, cooperativas ou produtoras rurais.

“Este ano, pretendemos chegar a 600 empresas lideradas por mulheres e a 1.000 em 2024. O programa dará um olhar de gênero às ações executadas em inteligência, qualificação, promoção comercial e internacionalização por meio de mecanismos afirmativos que podem ser, por exemplo, vagas direcionadas nos editais e descontos em taxas de adesão”, explica Clarissa Furtado, Gerente de Competitividade da ApexBrasil.

Women in Tech – O setor de tecnologia é, sabidamente, muito masculino. Segundo dados de um levantamento realizado pelo Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade, nos últimos 15 anos a participação de mulheres na indústria de TICs diminuiu 5%, caindo de 25% para 20%.

“Há um desafio enorme para ser superado nesse segmento estratégico para país e, para tanto, é fundamental utilizar nosso espaço de influência. Embora hoje 60% dos formados no ensino superior sejam mulheres, apenas 23% desse contingente forma-se em cursos de engenharia. Há ainda preconceito contra mulheres atuando em profissões de ciências exatas e elas também recebem em média R$ 1.200,00 a menos para ocupar exatamente as mesmas posições”, informou Jéssica Dias, líder de Projetos Internacionais na Softex, no painel Soluções de Promoção Comercial que integrou a programação do evento de lançamento do Programa.

“Gostaria de ver mais mulheres liderando as iniciativas de internacionalização, pois acredito muito no poder da diversidade. Mas, infelizmente, ainda há um desequilíbrio de gênero neste campo”, avalia Flavia Nascimento Head of Growth – North America do CESAR, Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, que atua na educação e inovação impulsionando organizações e potencializando suas estratégias digitais.

Integrante do Projeto Brasil IT+, parceria da ApexBrasil e da Softex, ela comanda as iniciativas de internacionalização do CESAR cuja receita de exportação deverá chegar a US$ 6 milhões. Atualmente, cerca de 9% das empresas aderidas ao Brasil IT+ são lideradas por mulheres.

Ana Paula Repezza, Diretora de Negócios da ApexBrasil, ressalta que a inclusão de empresas lideradas por mulheres nos fluxos de comércio exterior e de investimentos estrangeiros tem efeitos intergeracionais. “Dados das Nações Unidas mostram que, ao ter acesso a trabalhos que pagam melhor por suas habilidades e que aumentem sua renda, as mulheres investem parte desses recursos diretamente na nutrição e na educação de seus filhos. Assim, pode-se concluir que o incremento da presença de mulheres no comércio exterior contribui diretamente para o bem-estar das próximas gerações, com a melhoria do padrão de vida dessas crianças e, consequentemente, das oportunidades de acessarem empregos mais qualificados no futuro”.

Para mais informações sobre o Programa Mulheres e Negócios Internacionais visite https://apexbrasil.com.br/content/womanbussiness/br/pt/home.html

Por Redação Sofex

De acordo com dados dos Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação 2022, documento elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em 2020 houve uma queda de 8,2%, no investimento em valores totais em pesquisa e desenvolvimento no Brasil em comparação ao ano anterior. Os dados seguem os parâmetros metodológicos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), para permitir comparabilidade internacional.

O valor de R$ 95,3 bilhões em 2019 caiu para R$ 87,1 bi em 2020. O investimento considera apenas a execução dos projetos, descontadas as atividades administrativas e de apoio, nos âmbitos público e empresarial (empresas públicas e privadas). A queda mais significativa envolve o setor empresarial, que reduziu seu investimento em R$ 9 bilhões. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), percentualmente, o investimento total caiu de 1,21% para 1,14% no período.

O estudo também revela que, diferentemente do cenário internacional, o Brasil concentra os pesquisadores em tempo integral nas universidades. Essa constatação pode ser um reflexo de que as empresas brasileiras investem menos em pesquisa e desenvolvimento do que deveriam, o que implica na baixa empregabilidade dos jovens pesquisadores. A falta de perspectivas com a carreira também pode estar no centro da queda da titulação nos cursos de doutorado.

Outro dado relevante envolve a participação brasileira na produção global de conhecimento. Mesmo tendo aumentado o número total de artigos indexados pela Scopus, que atingiu 94,517 mil em 2021, percentualmente e comparado ao panorama mundial, houve queda de 2,75% para 2,70%.

Confira aqui a íntegra do documento.

Por Karen Kornilovicz

Em mais uma iniciativa do Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex, 14 empresas brasileiras estarão presentes à XChange, evento que será realizado de 20 e 23 de agosto na cidade de Nashville, no Tennessee.

Esta edição do evento reunirá centenas de canais de vendas convidados, entre Value Added Resellers – VARs (canais de valor agregado), provedores de soluções, distribuidores e integradores de diversos setores tecnológicos dos Estados Unidos.

“Nossa presença neste evento tem o objetivo de levantar e estreitar o relacionamento com potenciais canais de vendas indiretos que atendam toda a América do Norte”, explica Jéssica Dias, líder de Projetos Internacionais na Softex.

Durante os quatro dias do XChange, as companhias nacionais demonstrarão as suas soluções no estande coletivo, participarão de reuniões privadas com potenciais parceiros, de eventos voltados para networking, do boardroom, para a apresentação das soluções aos canais previamente selecionados, entre outras atividades.

Para mais informações e inscrições acesse https://xchange2023.brasilitplus.com/

Por Redação Softex

Com o objetivo de qualificar mais de 30 mil profissionais nas áreas de segurança da informação e privacidade, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) anunciou o lançamento do programa Hackers do Bem nesta segunda-feira, dia 22 de maio, em Brasília.

A solenidade de apresentação, realizada durante o 24º Workshop RNP (WRNP), contou com as participações de Henrique de Oliveira Miguel, representando o MCTI; Ana Oliveira, coordenadora de qualidade da Softex; Nelson Simões, diretor-geral da RNR; e Ricardo Figueiredo, diretor regional do SENAI SP.

Sob a coordenação da Softex, ele será executado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em parceria com o SENAI-SP. Contará, para a sua realização, com R$ 30 milhões em recursos oriundos da Lei de TIC por meio do Programa Prioritário Nacional de Inovação (PPI).

“O Programa Hackers do Bem possui um valor estratégico para o Brasil ao contribuir diretamente com a qualificação profissional – que eleva o índice escolar – e ao estruturar elementos que fortalecem o ecossistema de cibersegurança. Os resultados vão desde avanços do País em uma área crítica que afeta de uma forma holística diferentes setores econômicos e que se refletem também na sociedade e na vida dos cidadãos”, avalia a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

Gratuito, o programa oferecerá inicialmente cinco cursos nos níveis de nivelamento, básico, fundamental, especializado e residência tecnológica para estudantes do ensino técnico, médio e superior, profissionais da área de tecnologia que buscam especialização e para quem procura migrar de área. Apenas na primeira fase, pretende recrutar pelo menos 30 mil alunos.

Durante a formação, eles terão acesso a aulas ao vivo, exercícios teóricos e práticos com a utilização de simuladores, vídeos e outros recursos. Os cursos têm coordenação acadêmica do Senai-SP e da Escola Superior de Redes (ESR), braço de capacitação da RNP, que possui mais de 17 anos de expertise em formação profissional em TIC.

“Somente no Brasil, há mais de 300 mil vagas que não são preenchidas por falta de profissionais de cibersegurança. O Hackers do Bem, além de desenvolver competências em segurança cibernética, impactando o mercado e todos os setores, estabelece mecanismos de integração e sinergia com diferentes atores dos ecossistemas de ensino, pesquisa, inovação e segurança da informação”, explica o diretor-adjunto de Cibersegurança da RNP, Emilio Nakamura.

O programa Hackers do Bem prevê ainda o fomento do ecossistema de inovação em cibersegurança para formação de empreendedores para área, desenvolvimento de projetos de P&D e a implantação de um hub nacional para este segmento, envolvendo instituições, associações, governo, reguladores, aceleradores, empresas, startups, empreendedores e alunos.

Para Ruben Delgado, presidente da Softex, “além de contribuir para que o déficit de profissionais na área seja rapidamente reduzido, o programa colaborará para a construção de uma indústria nacional de segurança cibernética inovadora, apoiada por pesquisas e por produções científicas de alto nível, capaz de reter talentos que possam realimentar o ciclo de produção do conhecimento, fortalecendo, assim, todo o ecossistema”.

“A digitalização é uma importante ferramenta na agenda de competitividade da indústria, sendo o profissional de cibersegurança fundamental para proteger as empresas das vulnerabilidades do ambiente digital.  Com esse programa, juntos, vamos impactar um grande número de pessoas, gerando empregos e fornecendo as pessoas capacitadas que a indústria precisa”, garante o diretor-regional do Senai-SP, Ricardo Figueiredo Terra.

Os interessados em participar do programa podem se cadastrar e receber informações em primeira mão em https://hackersdobem.rnp.br/home.

 

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