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Por Karen Kornilovicz, repórter Softex

O espaço do Hub de Inteligência Artificial e Arquiteturas Cognitivas (H.IAAC), iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com coordenação da Softex, e execução do Instituto ELDORADO e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já está em operação.

Ele foi apresentado à comunidade científica na última sexta-feira (17) em solenidade que contou com as participações de Antonio José de Almeida Meireles, reitor da Unicamp; Leandro Villas, professor do Instituto de Computação (IC) da Unicamp; Diônes Lima, vice-presidente da Softex; Roberto Sobol, superintendente do Instituo ELDORADO; e José Soares, diretor-executivo da Motorola.

Resultado de um aporte da ordem de R$ 16 milhões advindos da Lei de Informática, o Hub está instalado na Unicamp e foi criado com o objetivo de desenvolver e disseminar conhecimento sobre tecnologias capazes de integrar diversos recursos de inteligência em dispositivos móveis, tornando-os hábeis em tomar decisões e, assim, efetivamente inteligentes. Cabe aos pesquisadores da universidade produzir e disseminar o conhecimento tecnológico e ao ELDORADO o desenvolvimento dos protótipos das aplicações. O espaço será utilizado por cerca de 50 pesquisadores.

O projeto de pesquisa do H.IAAC está dividido em sete linhas sinérgicas de pesquisa: Arquiteturas Cognitivas, Aprendizado em Arquiteturas Cognitivas, Aprendizado Distribuído, Representação de Conhecimento, Processamento de Linguagem Natural, IA para Finanças, IA para Marketing.

Participam da iniciativa 23 professores especialistas em IA, Arquiteturas Cognitivas, sensores e IoT, dos quais cinco estão listados entre os 2% dos cientistas mais influentes do mundo segundo estudo da Stanford University.

Smartphones realmente inteligentes – Atualmente, a capacidade computacional de dispositivos móveis multipropósito, como os smartphones, é equiparável à de equipamentos computacionais robustos de um passado recente. Esse aumento da capacidade e também de comunicação trazem significativo poder de processamento e de sensoriamento com recursos embarcados. Assim, esses equipamentos são capazes de monitorar o ambiente, gerando uma quantidade de dados que permite seu uso para a implantação de arquiteturas cognitivas.

“Em conjunto, tais equipamentos, com mais de 230 milhões de smartphones habilitados no Brasil, podem ser usados para entender comportamentos de seus usuários, mas também tendências futuras de desenvolvimento urbano, econômico e social, trazendo informações importantes para dirigir o planejamento do desenvolvimento econômico, social e tecnológico futuros”, destaca Leandro Villas, professor do Instituto de Computação (IC) da Unicamp.

Na visão de Mário Henrique Reino Cintra, gerente de P&D do ELDORADO, esse projeto é de grande importância para a indústria nacional no desenvolvimento de aplicações móveis. “Em seu curto período de existência, o H.IAAC desenvolveu protótipos das primeiras arquiteturas cognitivas para o sistema operacional Android. Os testes revelaram não apenas as potencialidades dessas arquiteturas, mas as oportunidades e os muitos desafios de pesquisa e desenvolvimento a serem superados, grande parte deles associados a tecnologias que ainda estão em desenvolvimento pela indústria, justificando, assim, investimentos de longo prazo no Hub”.

Entre as oportunidades identificadas destacam-se a evolução e a constante mudança das tecnologias e arquiteturas associadas à materialização dos ambientes inteligentes nas suas diversas formas, incluindo Indústria Inteligente (Indústria 4.0), Cidades Inteligentes, Agricultura Inteligente, Casas e Prédios Inteligentes e Sistemas de Transporte Inteligentes.

Diônes Lima, vice-presidente da Softex, lembra que estamos entrando na era da concorrência “robótica”. “Entretanto, a maioria das aplicações atuais de robôs autônomos considera uma faixa muito limitada de autonomia em razão das abordagens cognitivas mais modernas estarem aquém de arquiteturas cognitivas completas ou distantes da realidade de uso do mercado. Com o H.IAAC temos a oportunidade de posicionar o Brasil como um fornecedor de soluções tecnológicas desta natureza, uma vez que é limitado o número de cérebros atuando nessa área em todo o mundo. O Hub, que inicia suas atividades voltado para o mundo mobile, pode expandir sua atuação para autonomia robótica”, conclui.

“É muito difícil viabilizar projetos de pesquisa no Brasil e o H.IAAC é um exemplo de como a parceria entre a indústria, a universidade e um ICT privado pode ser viável, frutífera e criar condições para o desenvolvimento de tecnologia de ponta”, disse José Soares, diretor-executivo da Motorola, uma das empresas apoiadoras do H.IAAC.

(Da esquerda para a direita) Leandro Villas, professor do Instituto de Computação (IC) da Unicamp; Antonio José de Almeida Meireles, reitor da Unicamp; Diônes Lima, vice-presidente da Softex; José Soares, diretor-executivo da Motorola; e Roberto Sobol, superintendente do Instituo ELDORADO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação Softex

O presidente da Softex, Ruben Delgado, participou, na tarde dessa segunda-feira (13), em São Paulo, do Workshop sobre Alinhamento Estratégico promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) com mais de 140 entidades setoriais.

Há 17 anos, a Softex e a ApexBrasil desenvolvem o Projeto Brasil IT+, que já envolveu mais de 640 companhias interessadas em expandir sua atuação para além das fronteiras nacionais.

A programação incluiu um bloco de proposições das entidades parceiras, em que eles expuseram temas que gostariam de ver a atuação do governo, tanto no âmbito do Legislativo quanto do Executivo.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, participou da solenidade abertura e fez um breve discurso no evento. “Nosso desafio é atrair investimentos para o Brasil e exportar produtos e serviços”, disse.

O painel de abertura do encontro discutiu o cenário e as perspectivas para o comércio exterior e a promoção comercial no Brasil. De acordo com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), as exportações do país devem chegar a US$ 325 bilhões em 2023. Ele contou com as participações de Tatiana Prazeres, Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Embaixador Alex Giacomelli, Chefe do Departamento de Promoção Comercial e Agronegócio do Ministério de Relações Exteriores; e Roberto Perosa, Secretário de Comércio Exterior e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Na sequência, foi realizado o painel sobre diretrizes estratégicas da nova gestão da ApexBrasil, que contou com as participações de Jorge Viana, presidente da ApexBrasil; Ana Paula Repezza, diretora de negócios; e Floriano Pesaro, diretor de gestão corporativa. “Queremos fazer uma repactuação com objetivos mais ousados, subindo um pouco o sarrafo. O Brasil está de volta ao cenário internacional”, destacou Jorge Viana.

 

* Com informações da Assessoria de Imprensa da ApexBrasil

 

Por Redação Softex

Diversas startups brasileiras que possuíam reservas no Silicon Valley Bank (SVB) começaram a se movimentar no final da semana passada para sacar o dinheiro depositado no banco norte-americano. Estima-se que o valor possa chegar a US$ 3 bilhões.

A Bloomberg Línea apurou que há fundadores brasileiros com mais de US$ 10 milhões em recursos no banco, fechado na última sexta-feira (10) pelo Departamento de Proteção Financeira e Inovação da Califórnia após uma corrida de saques das empresas.

O SVB, 16 maior banco dos Estados Unidos, era o principal para startups e empresas investidas por venture capital. Ele negociava com quase metade de todas as startups apoiadas por capital de risco e 44% das empresas de tecnologia e saúde sob capital de risco do país.

Mas, o que provocou a quebra do SVB? Há cerca de um ano, o Federal Reserve – banco central dos Estados Unidos – começou a aumentar agressivamente as taxas de juros como estratégia para segurar a inflação. Nesse cenário, a carteira de títulos do SVB estava rendendo uma média de 1,79% contra cerca de 3,9% dos títulos do tesouro de 10 anos. Ao mesmo tempo, o capital de risco começou a secar, forçando as startups a sacar os fundos mantidos pelo SVB.

Na visão de muitos analistas, o colapso do SVB é mais um agravante na crise do ecossistema de inovação que tem motivado demissões em massa em todo o mundo desde o ano passado.

* Com informações Estadão Conteúdo, Bloomberg Línea e CNN

 

Por Redação Softex

Brasileiros têm maior intolerância a erros ou injustiças provocadas pela inteligência artificial, enquanto dão mais créditos a profissionais humanos pelos sucessos obtidos. Esses são alguns dos resultados da pesquisa “Como percebemos e julgamos a IA”, realizada pelo Instituto Locomotiva, que possui como foco atividades profissionais.

A pesquisa foi realizada com 1.700 participantes com idades entre 18 e 77 anos. Foram considerados os seguintes cenários hipotéticos levando em conta o uso de inteligência artificial e de um humano para a realização do experimento: ação policial, aumento salarial, seleção profissional e distribuição de recursos financeiros em um município.

“Seria precipitado dizer que esses vieses são intrinsecamente negativos ou positivos. Eles provavelmente refletem um histórico de más experiências com a tecnologia, que tanto pode ceifar a abertura ao novo, quanto servir de anteparo a riscos que sequer antevemos. De uma forma ou de outra, fato é que o brasileiro anda desconfiado”, explica Álvaro Machado Dias, sócio do Instituto Locomotiva, neurocientista e futurista.

O estudo ainda aponta que os brasileiros atribuem à IA maior responsabilização pela ocorrência de resultados injustos em processos seletivos. Os participantes da pesquisa também atribuem maior intencionalidade e imoralidade no aumento salarial proporcionalmente menor para mulheres. Assim, mulheres responsabilizam mais a IA do que homens no cenário envolvendo vieses salariais, já os homens tendem a amenizar o erro, tratando-o como “não intencional”. “As mulheres, historicamente, vêm se dando mal nessa área, vide o que o mercado inteiro fala sobre uso de IAs pouco sofisticadas para filtrar currículos e produzindo mais recomendações masculinas do que femininas”, explica Álvaro.

Ainda levando em conta o tópico “processos seletivos e a possibilidade de um aumento salarial”, os participantes avaliam um ser humano positivamente por enxergarem um tratamento mais justo.

Os dados também apontam que pessoas que se consideram extremamente ricas são as únicas que penalizam igualmente a IA e o ser humano pelos fracassos. Elas também são mais intolerantes aos erros humanos.

 

 

Por Diônes Lima, vice-presidente da Softex

O Mobile World Congress Barcelona 2023, encerrado no último dia 2 de março, ocorreu em um contexto internacional no qual a inovação se posiciona como uma importante força motriz não apenas para o sucesso dos negócios, mas também para a inclusão social.

Isso ficou claro com o interesse demonstrado por diversos governos em duas soluções apresentadas no estande Brasil IT+, organizado pela ApexBrasil em parceria com a Softex. A primeira é a do Instituto Iracema, voltada para a capacitação no setor de TI de cegos e portadores de baixa visão, em uma iniciativa que inclui, além da metodologia, teclados, mouses e impressoras especiais.

Deixamos Barcelona com reuniões agendadas com diversos governos de países africanos para estudar a realização de um projeto-piloto semelhante ao que já está em operação na cidade de Fortaleza, no Ceará, e que capacitará 120 profissionais para esse segmento em altíssima demanda.

Outro destaque da participação brasileira voltado para a inclusão social que conquistou os visitantes do estande brasileiro em Barcelona é o bem-sucedido projeto de telemedicina para ambientes hostis da dignext.com.  Adotado com sucesso para garantir acesso médico a moradores de cidades do interior da Floresta Amazônica ele se mostrou adequado para replicação em outros ambientes hostis do mundo, como no Chile, onde também comprovou sua eficiência.

Nesta edição, tivemos ainda oportunidade de testar a internacionalização de institutos de pesquisas brasileiros. Em conversas com investidores norte-americanos, vamos trabalhar para estruturar uma possível parceria com uma instituição local que permita a venda de tecnologias assistivas brasileiras em projetos de compras públicas do governo dos Estados Unidos.

Vale ressaltar, ainda, a importância da vinda de parlamentares brasileiros envolvidos com o setor de tecnologia para apresentar o que o mundo está realizando em ternos de inovação para que seja possível compreender melhor os desafios nacionais. Afinal, é fundamental ter uma inteligência estratégica por trás de toda a infraestrutura de 5 G que está sendo desenhada no Brasil, inclusive, já pensando no 6G.

Diônes Lima, vice-presidente da Softex

 

 

 

 

 

Por Karen Kornilovicz, repórter Softex

Com visitas de representantes da Anatel, Vivo, Singapura, DHL, Santander, Intelbrás, o último dia do MWC2023 Barcelona foi agitado para a delegação de 20 startups e empresas brasileiras que apresentam suas soluções no estande Brasil IT+.

Nesta quinta-feira (2), o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, conversou com lideranças do Instituto Eldorado, Venko, Click Alert, Diagnext.com e Digivox e também com Eros Ramos, gestor de projetos setoriais da ApexBrasil, sobre oportunidades de relacionamento entre as instituições.

Thiago Machado, diretor da Vivo, assim como Conrad Fujiwara, diretor global de solutions design da DHL. Reservaram parte de suas agendas pela manhã para reuniões com a Trackage, Illegra, Pulsus e Kymo.

Visando aproximar as empresas brasileiras do mercado asiático, Yue Yeng Fong, vice-presidente da ASEAN – Innovation Business Plataform de Singapura, se reuniu com Ruben Delgado, presidente da Softex.

“O interesse despertado por países como Singapura, Canadá, Espanha e Reino Unido em atrair as empresas brasileiras para os seus mercados com muitos benefícios, diga-se de passagem, atesta a maturidade das soluções que exibimos todos esses dias em Barcelona e comprova que nossas companhias são capazes de responder aos enormes desafios impostos pela nova geração de negócios em tecnologia”, avalia Ruben Delgado.

A participação nacional no MWC23 é uma iniciativa do Programa de Internacionalização para a Espanha, desenvolvido no âmbito do Projeto Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex, e conta com o apoio do apoio do Consulado do Brasil em Barcelona no âmbito do Programa de Diplomacia da Inovação.

 

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