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Por Redação Softex

Fundada em 2016 com a visão de que a realidade aumentada mudaria completamente a maneira como as pessoas interagem com o mundo à sua volta, a startup R2U compõe a delegação de 20 empresas brasileiras que participarão, entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março, em Barcelona, do Mobile World Congress 2023 (MWC), o evento mais influente do mundo para a indústria de conectividade.

A participação nacional é uma iniciativa do Programa de Internacionalização para a Espanha, desenvolvido no âmbito do Projeto Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex, e conta com o apoio do Consulado do Brasil em Barcelona no âmbito do Programa de Diplomacia da Inovação.

“Nos últimos anos, o foco do MWC tem sido em tecnologias emergentes como 5G, Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT). Nesta edição, os participantes podem esperar mais desenvolvimentos nessas áreas, bem como avanços em outras tecnologias, como realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e web3/metaverso, daí a importância da nossa presença. Nesse momento de internacionalização de nossa empresa, a Espanha se apresenta como uma ótima porta de entrada para o continente Europeu”, destaca Valéria Carrete, chief revenue officer da R2U.

As soluções desenvolvidas pela startup passam pelo web AR, permitindo que o usuário visualize o produto desejado no local onde ele será instalado por meio do celular, diretamente pelo navegador, sem a necessidade de baixar aplicativos; pelo Visualizador 3D, que possibilita ao consumidor conhecer em detalhes todas as faces do produto; e, também, pelo Customizador 3D, com o qual o usuário consegue escolher acabamentos e outros detalhes do produto e aplicá-lo, já customizado, no local onde ele será instalado.

“Nossas soluções têm auxiliado os varejistas e a indústria a incrementar a conversão de vendas e a reduzir custos operacionais de logística reversa, uma vez que permitem ao consumidor entender se o produto que será comprado realmente cabe no local planejado e, também, se ele combina com o restante da decoração”, explica Valéria Carrete.

No MWC 2023, a R2U também apresentará a Converge, a unidade de negócios da startup de soluções envolvendo tecnologias 3D para aprimoramento da jornada de compra. Posicionada como uma solução one stop shop para que empresas possam entrar no metaverso de forma fácil, ágil e prática, a Converge desenvolve o conceito e implementa os anéis de valor que forem necessários ao projeto, desde a estratégia até a mensuração de resultados, passando pela conceituação das ações, gamificação, minting de NFTs, construção das estruturas em 3D dentro dos metaversos etc.

“O metaverso é uma oportunidade única para o posicionamento de marcas, lançamento de produtos, comercialização, promoções digital twins e tudo mais que as marcas puderem criar, fortalecendo seu posicionamento e seu vínculo com o público-alvo”, ressalta Valéria Carrete.

Além da Real2U, integram a delegação brasileira Agile; Argotechno; CESAR; Click Alert; Diagnext; Digivox; Evo Systems; Ilegra; I. M. Tecnologia; Instituto Eldorado; Knowcode; Kymo; MC1; Positivo; Pulsus; Stefanini; Trackage; Venko Networks e W5.

Serão três encontros totalmente online e gratuitos, com vagas limitadas, dentro do projeto VIAS

Por Redação Softex*

O conceito de compartilhar recursos e conhecimentos internos de uma empresa a colaboradores externos, com o objetivo de acelerar o processo de inovação, é cada vez mais frequente. Para impulsionar a estratégia de inovação aberta entre indústria e startups, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), está com inscrições abertas para o VIAS speed: encontros online, totalmente gratuitos, na modalidade speed dating (encontros rápidos), com foco na aceleração de negócios inovadores entre startups que atuam com tecnologias da Indústria 4.0 (I4.0) e as empresas industriais brasileiras.

Serão realizados três eventos. Em cada um deles, indústrias e startups participantes terão acesso ao diagnóstico guiado do VIAS scan para potencializar as conexões, uma apresentação de business cases da conexão entre startups e indústrias, e participarão de rodadas de negócios com matchmaking entre desafios das indústrias e os perfis das startups.

“As startups têm papel fundamental na aceleração da inovação no país e são uma alternativa rápida e menos arriscada para a indústria. O VIAS speed pode potencializar essa conexão e acelerar os resultados”, explica Lanna Dioum, líder de projetos de inovação da ABDI.

Para Elisa Carlos, head de operações da Softex, a inovação é condição sine qua non para a sobrevivência e o fortalecimento das corporações no mercado. “A inovação aberta é uma ferramenta fundamental para levar o Brasil a um novo patamar ao gerar conexões de valor para o ecossistema e fortalecer o modelo da quíntupla hélice”, destaca.

Como acontecem as conexões?

Serão selecionadas cinco indústrias e 25 startups para este encontro. É imprescindível que a indústria, ao se inscrever, esteja comprometida com a participação no evento, para conhecer as soluções apresentadas pelas startups e prontas para, possivelmente, fechar negócios.

As startups que compõem o portfólio para cada encontro passarão por um processo de scouting e ficarão à disposição das indústrias selecionadas, durante uma semana, para que sejam escolhidas. O VIAS ficará responsável por montar a agenda de conexões e garantir a presença das startups.

Cada indústria se reunirá, no dia do evento, por 20 minutos, com cada startup (até cinco) individualmente, em salas separadas. Neste tempo, a startup fará um pitch com proposta de valor clara, de até três minutos, deixando tempo para discussões, interações e networking.

Inscrições

A análise das inscrições e seleção das indústrias e startups será feita de acordo com a proximidade das necessidades das empresas com as soluções das startups participantes – e vice-versa. Indústrias e startups serão notificadas com, pelo menos, uma semana de antecedência ao evento selecionado.

Os encontros acontecerão nas seguintes datas: 30/03, 27/04 e 1º/06. As inscrições deverão ser feitas a partir da abertura do formulário de cada evento e as vagas são limitadas.

As inscrições para o primeiro evento, que acontecerá no dia 30 de março, das -9h00 às 11h40, via Meet, estão abertas. Clique aqui para garantir a sua participação: bit.ly/3HGqP7k

Sobre o VIAS

O Programa VIAS é uma iniciativa ABDI Open e que nasceu da união de esforços entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) com o objetivo de difundir conhecimento tecnológico sobre relacionamento entre empresas e startups. Saiba mais em https://vias.net.br/

*Com informações ASCOM ABDI

Por Redação Softex

Com uma delegação integrada por 20 empresas, o Brasil estará presente pelo 12° ano consecutivo no Mobile World Congress (MWC). Considerado o evento mais influente do mundo para a indústria de conectividade, ele será realizado em Barcelona, na Espanha, de 27 de fevereiro a 2 de março.

A participação nacional é uma iniciativa do Programa de Internacionalização para a Espanha, desenvolvido no âmbito do Projeto Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex, e conta com o apoio do Consulado do Brasil em Barcelona no âmbito do Programa de Diplomacia da Inovação. Nesta edição, o MWC terá como temas centrais 5G, 6G, tecnologias imersivas e FinTech – e seus impactos futuros. Em 2022, o evento recebeu mais de 61.000 participantes de quase 200 países.

Integram a delegação brasileira Agile; Argotechno; CESAR; Click Alert; Diagnext; Digivox; Evo Systems; Ilegra; I. M. Tecnologia; Instituto Eldorado; Knowcode; Kymo; MC1; Positivo; Pulsus; Real2U; Stefanini; Trackage; Venko e W5.

“Os setores de TI e Telecom são estratégicos para alavancar o crescimento do país e nossa presença em um evento desta relevância é fundamental para o mapeamento de oportunidades de negócios, bem como das principais tendências do mercado mundial, além de contribuir para fortalecer a presença de nossas companhias no mercado global”, avalia Diônes Lima, vice-presidente executivo da Softex.

A diagnext.com, primeiro provedor de telecomunicações especializado em telemedicina do Brasil, atua também com foco em ambientes plenamente hostis à tecnologia da informação. “Nosso objetivo neste evento é levar nossos conhecimentos, implantações, tecnologias, serviços e processos a novas fronteiras, aproveitando a interação da Europa com o resto do mundo. Apresentaremos no MWC nosso projeto de operação de saúde do interior da Floresta Amazônica, um grande exemplo de implantação exitosa em um dos mais hostis ambientes do mundo. Vivemos um cenário no qual o planeta como um todo demanda o conhecimento e a experiência em projetos como os que atuamos”, destaca Leonardo Melo, founder da diagnext.com.

Já o objetivo do Instituto Eldorado, segundo Andre Janousek, Business Development Manager é de se apresentar como parceiros para as empresas interessadas em alavancar suas estratégias de inovação aberta. “Somos referência em P&D e Inovação no mercado brasileiro nos segmentos de TIC, agro, auto, energia, óleo e gás, saúde, indústria 4.0 e educação. Desenvolvemos soluções de hardware, software e realizamos, capacitações, testes, certificações e consultoria em inovação. E temos uma estrutura laboratorial de nível mundial”.

A Espanha é o 29º país mais inovador do mundo segundo o Índice Global de Inovação 2022. Possui mais de 20 mil startups e 14 unicórnios. As cidades de Madri e Barcelona estão entre os dez maiores hubs de inovação da Europa.

Ao longo dos últimos 17 anos, o Projeto Brasil IT+ já envolveu mais de 640 companhias interessadas em expandir sua atuação para além das fronteiras nacionais. O volume de negócios gerado pelas companhias aderidas ao Projeto atingiu US$ 421 milhões em 2021.

Programa focado em networking e matchmaking

O Programa de Internacionalização para a Espanha visa apoiar de forma estruturada empresas de software e serviços de TI, startups e scale ups interessadas em expandir suas operações para o país e está sendo realizado em duas fases. A primeira é integrada por webinars detalhando o ecossistema espanhol, o mercado tecnológico local, o processo de abertura de empresa, serviços de apoio e softlanding.

A segunda fase ocorrerá em Barcelona nos dias 23 e 24 de fevereiro com uma série de reuniões e visitas a instituições de apoio como Câmara de Comércio Brasil – Catalunha, Tech Barcelona e o Consulado do Brasil em Barcelona. Na sequência, as empresas apresentarão suas soluções no estande coletivo Brasil IT+ no MWC no período de 27 de fevereiro a 3 de março.

Por Redação Softex

Segundo levantamento da plataforma de inteligência de dados SlingHub, o volume de investimentos nas startups do país caiu pela metade entre 2021 e 2022, saindo de um patamar de US 10,5 bilhões para US 5,2 bilhões.

Para entender os segredos daqueles que não foram atingidos pelo chamado “inverno das startups”, cinco fundadores que receberam investimento em 2022 compartilharam seus aprendizados. Confira:

Tecnologia que melhora a experiência do consumidor

Em 2022, a edrone, startup polonesa especializada em CRM, automação de marketing e busca por voz para comércio eletrônico, recebeu um aporte de dois fundos de investimento, Atmos Ventures e Müller Medien, que dobraram o valuation da startup em doze meses. O aporte foi conquistado na segunda parte da rodada de financiamento da Série A e está sendo usado para desenvolvimento da operação internacional e em tecnologia de inteligência artificial para uso de busca por voz no e-commerce.

A instalação da filial da edrone no Brasil, realizada em 2022, foi resultado de um aporte de US$ 2,5 milhões, recebido da PortfoLion, uma venture capital do grupo OTP em 2020, e usado na expansão para os mercados da América Latina, Europa Central e Leste Europeu. No mesmo ano, a edrone levantou uma subvenção de US$ 2,8 milhões para o projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de um motor de busca por voz para lojas virtuais, que já está disponível no mercado polonês e será implementado no Brasil em 2023.

“Estamos apostando em inovação e isso atrai investidores. Acreditamos no potencial do uso de voz no e-commerce e no quanto essa tecnologia vai melhorar a experiência do consumidor, além de garantir acessibilidade, uma demanda crescente no mercado. A expectativa para 2023 é trabalhar a operação internacional e focar no Brasil para ser nosso segundo maior mercado de atuação”, explica André Floriano, country manager da edrone no Brasil.

Mercado novo e em expansão

No final de 2022 a gestora de fundos de venture capital Invisto aportou R$2 milhões na Sonica, plataforma sem código para projetos Web3. O investimento foi o primeiro recebido pela startups de Blumenau (SC), que desde 2019 atuava com capital próprio. A negociação, conta o CEO da Sonica, Alexandre Adoglio, partiu do interesse da Invisto em aportar em uma empresa de Web3. De acordo com Adoglio, um dos aspectos que chamou a atenção da gestora foi o caráter não especulativo da Sonica. “Nossa tese é trabalhar a Web3 como uma nova ferramenta para o desenvolvimento de negócios, através da descentralização, auto-custódia e construção  comunidades,  atendendo mercados como finanças, jurídico e economia criativa”, explica.

Agora, a expectativa para 2023 é usar o investimento para aprimorar os serviços para quem deseja atuar em projetos de Web 3.0, como colecionáveis NFT (sigla em inglês para Token Não Fungível), criptomoedas, metaverso e tokenização de ativos. “Acredito que a forma como atuamos em um mercado tão inovador, que tem muito a render nos próximos anos, foi decisivo para conquistarmos essa captação, mesmo em um período turbulento como foi o ano passado. Agora, nossa meta é aumentar a capacidade de atendimento, expandir a equipe e estruturar projetos”, finaliza Adoglio.

Conexão em eventos de investidores e startups

Outra startup que recebeu investimento foi a Magis5, de automação para marketplaces, que, em outubro de 2022, finalizou uma rodada de R$10 milhões. O aporte foi liderado pela americana Parceiro Ventures, completando o investimento iniciado pela Urca Angels, Hangar8 e pela Bossanova Investimentos, venture capital mais ativo da América Latina.

O fundo conheceu a startup durante a primeira edição do Bossa Summit, evento para investidores e startups promovido pela própria Bossanova no início de abril. Segundo Caetano Mantovani, executivo e co-fundador da startup, a presença no evento foi imprescindível para fecharem o aporte. “Não teríamos conhecido a Parceiro se não tivéssemos ido para o Summit. Foi em um happy hour pós-evento, promovido para a Rede Bossa, de empreendedores já investidos pela gestora, que começamos a conversa com o partner deles e vimos o match que havia entre nossos trabalhos”, conta Mantovani, que estará novamente com a Magis5 na edição deste ano, que ocorre nos dias 23 e 24 de março, em São Paulo. Para o empreendedor, a experiência mostrou a força das conexões dentro do ecossistema. “Os investidores que estavam lá eram equilibrados, de todos os tamanhos e de setores diferentes. É uma oportunidade gigante para quem quer captar investimento”, completa.

Resolva problemas reais do ecossistema

Pool de investimento com características regionais, o Join.VC é uma parceria entre o Join.Valle e o Bossanova para investidores anjos da região de Joinville (SC). O programa recolheu R$3 milhões com 30 pessoas físicas e jurídicas no primeiro investimento da iniciativa, que aconteceu em 2022 e investiu em 8 empresas, sendo a maioria de SC. A busca do grupo era por startups que se propusessem a resolver problemas reais em negócios consolidados, fossem elas B2B ou B2B2C, preferencialmente àquelas com alguma proposta relacionada aos desafios enfrentados no ecossistema da maior cidade de Santa Catarina, como soluções para as indústrias que movimentam a região.

Uma das investidas é a Yapoli, solução de gerenciamento de recursos e arquivos digitais para grandes corporações. Usando inteligência artificial, a ferramenta seleciona, arquiva e distribui as informações em diversos formatos digitais, com acesso simultâneo aos colaboradores por meio de buscas inteligentes. Outra é a Receiv, que automatiza a gestão de recebíveis – agenda de cobranças, notas fiscais, contato multicanal com os clientes -, em uma plataforma com recursos visuais, tudo centralizado no mesmo aplicativo.

“Fizemosi uma busca ativa, com apoio da imprensa e dos contatos do ecossistema local. Investimos em startups com modelo pré-seed, digitais e escaláveis. O pool vem auxiliando no desenvolvimento da região ao conectar smart money e iniciativas inovadoras”, conta o diretor executivo da Join.Valle, Fabiano Dell Agnolo. Para 2023, a análise do executivo é que há dinheiro disponível no mercado de investimento anjo, mas os critérios estão mais rígidos por causa do contexto econômico. As startups precisam preparar um bom pitch, mas não apenas isso: é essencial entender o que buscam os pools disponíveis antes ao se candidatar, e mostrar que suas soluções resolvem problemas reais com riscos reduzidos.

Crescimento sustentável e redução de riscos

A GoGood, empresa de tecnologia voltada ao bem-estar corporativo, anunciou em dezembro de 2022 a captação de uma rodada pre-series A com a Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil e detentora de marcas importantes no cenário nacional. O valor recebido não foi divulgado, mas será utilizado para consolidar a liderança do grupo na região Sul, bem como fortalecer a participação de mercado nos 17 estados brasileiros onde a GoGood tem operação. Antes desta captação, a startup contava com investidores de renome nos anos anteriores, como a Canary, e executivos da Nubank e Michael Page.

Segundo Bruno Rodrigues, CEO da GoGood, o cenário de investimento mudou em 2022. “Os investidores de capital de risco passaram a ser mais exigentes nos modelos de negócio e buscam teses de investimento mais comprovadas. A régua subiu e as empresas que buscavam captação precisavam passar mais segurança sobre o modelo de negócio, expertise dos sócios e do time de colaboradores. Coisas que eram menos exigidas em um momento de abundância de capital”, conta. A estratégia para captação de recursos foi consolidar a expertise e o market fit. As experiências do mercado externo serviram para comprovar que o problema é latente no mercado e provar que a solução cresce rápido e com margem adequada.

 

 

Por Redação Softex

O presidente da Softex, Ruben Delgado, participou, na manhã desta quarta (8), de uma reunião com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho. Na pauta, foram discutidos diversos assuntos, com destaque para o Mobile World Congress (MWC), considerado o evento mais influente do mundo para a indústria de conectividade e que acontecerá em Barcelona, na Espanha, de 27 de fevereiro a 3 de março.

O presidente fez a apresentação da agenda do evento, convidou o ministro para prestigiar o estande do Brasil e a apresentou a agenda conjunta organizada pela Softex, Telcom e Telebrasil.

TI brasileira será destaque no MWC 2023

A participação do Brasil no MWC é uma iniciativa do Programa de Internacionalização para a Espanha, desenvolvido no âmbito do Projeto Brasil IT+, parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex.

Nesta edição, ele terá como temas centrais 5G, 6G, tecnologias imersivas e FinTech – e como elas estão moldando e criando um futuro melhor. Em 2022, o MWC recebeu mais de 61.000 participantes de quase 200 países.

O Programa de Internacionalização para a Espanha visa apoiar de forma estruturada empresas de software e serviços de TI, startups e scale ups interessadas em expandir suas operações para o país e está sendo realizado em duas fases.

A primeira é integrada por webinars que detalharão o ecossistema espanhol, o mercado tecnológico local, o processo de abertura de empresa, serviços de apoio e softlanding.

A segunda fase ocorrerá em Barcelona nos dias 23 e 24 de fevereiro com uma série de reuniões e visitas a instituições de apoio, iniciativas de networking e matchmaking personalizado. Na sequência, as empresas apresentarão suas soluções no estande coletivo Brasil IT+ no MWC no período de 27 de fevereiro a 3 de março.

A Espanha é o 29º país mais inovador do mundo segundo o Índice Global de Inovação 2022. Possui mais de 20 mil startups e 14 unicórnios. As cidades de Madri e Barcelona estão entre os dez maiores hubs de inovação da Europa.

Ao longo dos últimos 17 anos, o Projeto Brasil IT+ já envolveu mais de 640 companhias interessadas em expandir sua atuação para além das fronteiras nacionais. O volume de negócios gerado pelas companhias aderidas ao Projeto atingiu US$ 421 milhões em 2021.

 

Foto: Isac Nóbrega/MCom

Por Redação Softex

A International Data Corporation (IDC) apresentou os resultados do seu estudo IDC Predictions Brazil, que anualmente relaciona as principais tendências para o mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

A expectativa é que o mercado global alcance a marca de US$ 4,48 trilhões em 2022. O Brasil, segundo a consultoria, se firma como o 11º mercado do mundo com US$ 75 bilhões, sendo US$ 46 bilhões de TI e US$ 29 bilhões de telecom, o equivalente a 1,7% do mercado mundial de TIC e 33% da América Latina.

Segundo o estudo, o mercado de TIC deve avançar 5% no Brasil em 2023, aproximando-se de um total de US$ 80 bilhões — acima dos US$ 75 bilhões esperados para 2022. O crescimento será de 3% na área de Telecom e de 6,2% em TI. O mercado de tecnologia da informação será impulsionado, principalmente, pelo consumo de soluções tecnológicas pelas empresas (B2B), que deve crescer 8,7% — com destaque para as áreas de Software e Cloud.

Confira as dez principais tendências apontadas pela consultoria para este ano:

1- Amadurecimento do uso de Cloud fará com que as empresas busquem maior controle sobre uso e gastos da nuvem

2- Avanço na virtualização do core das redes de telecomunicações

3- Wireless first impulsionando a resiliência de missão crítica e continuidade de negócios

4- Redes privativas móveis, habilitadas pelo 5G, permitirão aplicações aprimoradas de IoT (Internet of Things), AI (Artificial Intelligence) e ML (Machine Learning) no Brasil

5- Aplicações de negócio consumidas a partir da nuvem se consolidam como principal caminho para modernização

6- Fusão de inteligência e automação traz novas capacidades para apoiar os negócios, mas ainda precisa ganhar confiança

7- Segurança de TI e dados continuará sendo prioridade e motivo de preocupação em 2023

8- O mercado de devices segue importante e representará 43,7% de todas as receitas de TI no país, a despeito dos desafios esperados em 2023

9- A distribuição das vendas de Devices sofrerá mudanças em 2023, refletindo o dinamismo necessário para atuar neste segmento

10- As empresas compradoras de Devices também podem colher os benefícios do alinhamento com as práticas de ESG

 

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