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Por Redação Softex

Segundo reportagem exclusiva publicada no portal NeoFeed, a MaxMilhas, acelerada no programa Startup Brasil executado pela Softex, e a 123 Milhas, negociam uma fusão que criaria a maior Online Travel Agencies (OTA) do Brasil, superando a Decolar.Com.

“Com objetivo de expandir as operações e fortalecer a atuação em todo o mercado nacional, as empresas 123milhas e MaxMilhas estão formalizando a combinação de seus negócios”, informou a 123milhas em nota. Segundo o comunicado, “as operações permanecerão independentes, sendo que ambas as marcas, 123 Milhas e MaxMilhas, serão mantidas”.

De acordo com dados do último estudo econômico realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o setor de turismo, um dos mais impactados pela pandemia da COVID-19, perdeu cerca de R$ 116,7 bilhões em receitas.

Com a fusão, as duas empresas alcançariam um GVM (Gross Merchandise Volume) de R$ 6 bilhões, quase 50% da CVC Corp, a maior empresa de turismo do país.

Por Fabrício Lourenço, repórter Softex

Na última segunda-feira (2), o ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações empossou  Luciana Santos, a primeira mulher a chefiar a pasta. Diônes Lima, vice-presidente da Softex, participou da solenidade.

Em seu discurso, a ministra ressaltou o papel da ciência, tecnologia e inovação para a solução dos problemas nacionais, redução das desigualdades, garantia da soberania do país e a busca de cooperações internacionais para alcançar esses objetivos.

 

 

Currículo

Natural do Recife, Luciana Santos é engenheira eletricista formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foi a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-governadora de Pernambuco, eleita em 2018. Luciana também presidiu o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (1995-1996); foi deputada estadual de Pernambuco (1997-2000); prefeita de Olinda por dois mandatos consecutivos (2001-2008); secretária de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco (2009-2010) e deputada federal por dois mandatos consecutivos (2011-2018).

Com Informações da Assessoria de Imprensa do MCTI

Por Redação Softex

O ano de 2022 foi marcado pelo investimento em tecnologia: de ferramentas simples que auxiliam a gestão e operação das empresas até as novas possibilidades trazidas pelo metaverso, soluções tecnológicas têm acelerado a inovação no mundo todo. Em 2023 não será diferente: 90% das empresas da América Latina pretendem aumentar os investimentos em tecnologias emergentes nos próximos 12 meses, de acordo com uma pesquisa do Harvard Business Review Analytic Services e NTT DATA.

Ouvimos a opinião de especialistas na área de tecnologia em diferentes segmentos para apontar quais soluções e inovações deverão ser destaque em 2023. Confira a seguir as principais tendências:

Web 3.0: tokens operacionais para mais engajamento 

No âmbito da Web 3.0, para Alexandre Adoglio, CEO e cofundador da startup Sonica, plataforma sem código para projetos Web 3.0, a expectativa para 2023 é que haja um movimento de maior adoção nos tokens operacionais, que serão utilizados para gerar maior tração e engajamento online. “Embora tenha tido uma vertiginosa adoção inicial, as NFTs de imagens colecionáveis serão substituídas pelos tokens operacionais, que são os assets digitais com funções específicas na jornada online dos usuários em interface com marcas e negócios”, explica Adoglio. “Desde tokens gates para acesso a áreas restritas de projetos e benefícios exclusivos, NFTs sociais para acesso a  comunidades e até tokens de participação e votação, que serão utilizados para ampliar o alcance de empresas, projetos e iniciativas”, exemplifica o empresário.

Finanças verdes: Impacto positivo para o planeta

O aumento no número de consumidores que priorizam ações sustentáveis fez com que empresas precisassem definir resultados claros nesse âmbito. O termo finanças verdes classifica uma economia que olha para o presente pensando em um futuro com foco em sustentabilidade. Para Jackson Chirollo, CEO e cofundador da Edmond, ecossistema tecnológico para transição energética no Brasil, as finanças verdes devem ganhar força em 2023. “Seja para aderir a energia renovável, garantir economia circular ou para proteger a biodiversidade, as finanças verdes impulsionam um movimento alinhado às preocupações quanto ao não atingimento das metas do Acordo de Paris”, pontua. Chirollo compartilha que, por meio da vertical Edmond Bank, a expectativa é disponibilizar, nos próximos meses, soluções de financiamento de longo prazo para diversos perfis de públicos que desejam contribuir com a descarbonização e descentralização. “Empresas que ainda não estão pensando no desenvolvimento sustentável já estão ficando para trás”, complementa.

Varejo: Execução 4.0 e o uso de dados 

Pedro Galoppini, CPO da Involves, afirma que o uso de dados na relação entre varejo e indústria será cada vez mais avançado em 2023.  Informações coletadas em pontos de venda, como lojas físicas e supermercados, ajudam a indústria a repensar produção e distribuição de produtos, que será cada vez mais personalizada conforme o público-alvo, evitando desperdícios ou falta de itens em estoque. Para Galoppini, o varejo precisa caminhar para uma  transição no conceito de Execução 4.0, que demonstra o papel cada vez mais estratégico na tomada de decisão baseada em dados. A nova tendência de execução nos pontos de venda está conectada à inteligência artificial que gera informações mais precisas tanto aos lojistas quanto à indústria. “O tema da Execução 4.0 está em conectar a um nível de dados e inteligência artificial a indústria e o varejo. Só assim os dois vão conseguir atuar juntos para atacar os problemas que ambos sofrem”, explica o CPO da empresa que  desenvolve plataformas  de inteligência artificial que impulsionam os resultados do varejo e da indústria no ponto de venda.

Supply Chain: automação e robótica na cadeia de suprimentos

A corrida por mais velocidade e acuracidade nas operações do varejo exige investimento em tecnologia nos armazéns. Segundo Marco Beczkowski, diretor de vendas e CS da Manhattan Associates, multinacional líder em tecnologia para a cadeia de suprimentos, o ano de 2023 será marcado por uma aceleração significativa do uso de automação e robótica. “Embora não esperemos que os robôs substituam os humanos nos principais papéis da cadeia de suprimentos, veremos um progresso maior na colaboração entre homem e máquina à medida que mais robôs forem desenvolvidos para complementar a força de trabalho humana assumindo tarefas mundanas e repetitivas”, explica. A automação e a robótica têm sido temas de grande interesse para os varejistas, mas muitos não iniciaram a sua utilização devido a desafios de recursos dos fornecedores. “Vemos essas restrições diminuindo e o crescimento do modelo Robots as a Service provavelmente aumentará em popularidade em 2023, à medida que os varejistas “alcançam” suas estratégias de automação.

Eventos híbridos: gamificação e democratização do conteúdo

Uma herança da pandemia para o setor de eventos foi a maior digitalização do mercado; com o surgimento, inclusive, dos chamados eventos híbridos, que contam com um maior uso de tecnologia e a criação de alternativas, transmissões e conteúdos online, tudo combinado às ações presenciais. No primeiro semestre de 2022, por exemplo, a Yazo, maior fornecedora de aplicativos para eventos da América Latina, teve um aumento de 245% na demanda. “Os eventos mais inovadores do país estão apostando nas plataformas digitais e no conceito de gamificação como forma de aumentar o engajamento do público com o conteúdo e as marcas presentes, além de facilitar as trocas entre os próprios participantes”, afirma Guilherme Silva, CMO da Yazo. “As atrações online ganharam espaço ao longo dos meses de pandemia, democratizando o acesso ao conteúdo oferecido nos eventos, e devem se manter; com cada vez mais congressos e convenções adotando o formato híbrido.”

Agricultura: avanços em ferramentas de automação

Na agricultura, o uso de ferramentas de automação deve ganhar ainda mais força. Segundo Alexandre Alencar, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da divisão de Agricultura da Hexagon, a automação plena ainda está longe de ser realidade, mas a tecnologia vem avançando rapidamente. “Os sistemas de automação garantem uma série de benefícios. Com a utilização do piloto automático na lavoura, por exemplo, você tem certeza de estar executando a operação exatamente em cima da linha de cultivo, posicionando a máquina no local correto para a colheita, o plantio ou aplicação de insumos”, explica. Em um futuro não tão distante, as máquinas serão cada vez mais independentes da ação humana. Para 2023, segundo Alexandre, a agricultura verá ainda mais investimentos em tecnologia neste sentido. “Isso significa tirar o esforço físico e transformar a ação do homem em atividade intelectual, para que ele trabalhe com decisões e deixe o trabalho pesado e monótono apenas para as máquinas”.

Indústria 4.0: 5G deve promover maturidade digital

A Indústria 4.0 vem ganhando relevância no Brasil nos últimos anos. Um dos grandes desafios, entretanto, tem sido a conexão com a internet, que deve ser resolvido com a chegada da tecnologia 5G. Em 2023, a rede abrirá portas e ajudará no alcance da maturidade digital nas indústrias e negócios em geral. A análise é do diretor executivo do Join.Valle, Fabiano Dell Agnolo, movimento que promove o empreendedorismo e a inovação em Joinville e que busca impulsionar inovações na cidade industrial: “A análise de dados é essencial para um bom funcionamento das empresas e, com a chegada do 5G, a distribuição de informações das máquinas para a nuvem será otimizada. Agora, o objetivo é ampliar o acesso ao 5G e tornar possível essa hiperconexão”.  Segundo ele, a geração de dados dos processos e equipamentos simultaneamente, e geridos por plataformas em nuvem possibilitam muita eficiência na gestão, o que, naturalmente, promove ganhos de competitividade global.

PMEs: Soluções de gestão integrada e compras conjuntas

Outra tendência para 2023 está nas tecnologias que permitam a gestão de redes e centrais de negócios e franquias, modelos de negócios que costumam ter muita fricção nas informações e na padronização de processos, dada a particularidade das unidades de um grupo de negócios. A aposta da Área Central, pioneira em soluções de negociação para as centrais de negócios brasileiras, é o crescimento das plataformas integradas de gestão e de compras coletivas. Jonatan da Costa, CEO da scale-up, aponta que a redução dos custos e o equilíbrio financeiro serão foco das empresas em 2023. Em um cenário de instabilidade econômica global, unir esforços é um dos principais ganhos para empresas de diferentes segmentos. Com isso, as compras em conjunto devem ser vistas como oportunidades para que as redes de negócios negociem melhores preços. “Além da economia, essas estratégias geram aumento da competitividade, agilidade e automação das operações e fornecem uma ampla base de dados que favorece tomadas de decisão mais inteligentes”.

Segurança de dados: sistema imunológico digital

Desde a aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), muitas empresas ampliam suas políticas e diretrizes para garantir a segurança das informações dos clientes. Em 2023, a tendência é que os gestores busquem por novas práticas para que suas equipes possam agregar valor aos produtos e mitigar os riscos de vazamentos. Isso já é realidade na Aurum, empresa de tecnologia especializada em softwares jurídicos. O grupo investiu na criação de equipes especializadas e na implantação de processos de segurança da informação e inteligência contra ameaças. A CEO, Marcela Quint, conta sobre a estratégia: “implementamos várias melhorias, como o processo de resposta a incidentes, o desenvolvimento da cultura de segurança na empresa, a montagem de um time de cibersegurança e a adoção de ferramentas de Cyber Threat Intelligence.  Essas práticas reduzem os gaps, aumentam a confiança dos clientes e auxiliam no crescimento da Aurum.”

Superapps: hub completo de soluções

Apontados pela consultoria Gartner como uma das dez principais tendências de tecnologia para 2023, os superapps são plataformas que oferecem uma variedade de ferramentas e serviços a partir da mesma interface. Em diferentes setores, empresas estão apresentando soluções que se propõe a responder todas as demandas e dores de seus respectivos nichos. “Nossa plataforma começou como um aplicativo para reserva de estações de trabalho, com foco no modelo híbrido”, exemplifica Flahane Roza, Head de Marketing da Deskbee, empresa de tecnologia que oferece uma solução completa de gestão do workplace. “Desde que começamos, porém, expandimos nossas funcionalidades. Hoje, a Deskbee conta com diversos tipos de mapeamentos, reserva de salas físicas combinada com reuniões online, integração com controles de acesso a prédios, módulo de chamados customizados, dashboards inteligentes que entregam analytics sobre a ocupação de diferentes áreas da empresa… Ou seja, um hub completo para colaboradores e gestores.”

Fintechs: plataformas em nuvem

Até o ano de 2027 mais de 50% das empresas usarão plataformas em nuvem para acelerar as iniciativas de negócios. A projeção foi divulgada pela consultoria Gartner, que colocou a tecnologia entre as 10 principais tendências estratégicas para o ano de 2023. No setor financeiro, as fintechs têm adotado cada vez mais soluções no modelo Software as a Service (SaaS), em vez de optar por sistemas com instalação local. A tendência deve ganhar ainda mais força em 2023. Segundo Felipe Santiago, CEO da CashWay, as soluções SaaS — ou BaaS, no caso do segmento bancário — oferecem diversas vantagens, entre as quais a redução de custos e a agilidade. “O investimento permite que a fintech foque no próprio negócio, contratando a infraestrutura como serviço. Além disso, as plataformas na nuvem oferecem atualizações automáticas, escalabilidade e facilidade para incorporar novas funcionalidades, vantagens cada vez mais necessárias para o universo das fintechs”, explica.

Mercado financeiro: integração com startups

Novidades como Pix, Open Finance e Real Digital, além do crescimento das fintechs, têm trazido mudanças para o mercado financeiro, que necessita inovar. Para 2023, essas transformações devem se intensificar, segundo André Mello, CEO da RTM, empresa da Anbima e da B3, que hoje é o principal hub integrador do mercado financeiro.  “Ocorre uma movimentação para a modernização do setor bancário, impulsionada pelas  fintechs e pelas regulamentações do Banco Central, que buscam a digitalização do segmento”, aponta André. Ele diz ainda que a busca por soluções ágeis e práticas para o trabalho são tendência. “A mais recente inovação da RTM nesse sentido é a RTM Community, uma soft turret que permite que traders e profissionais do setor se comuniquem via plataforma para fechar negócios, utilizando qualquer dispositivo, como smartphone, computador ou tablet, de qualquer lugar, sempre cumprindo com todos os requisitos de compliance e auditoria exigidos no setor”, pontua.

Franquias: tecnologia de autoavaliação 

A padronização é uma característica fundamental do franchising – por isso existem as auditorias, comuns em toda empresa do segmento. Ao longo da pandemia, porém, muitas redes adotaram as chamadas autoavaliações: com apoio da tecnologia, as marcas disponibilizam listas de itens a serem verificados em cada unidade; e os franqueados, por sua vez, preenchem as listas e informam todos os pontos de atenção para manutenção da padronização e qualidade da rede. “Mesmo após o abrandamento da pandemia, as rotinas de autoavaliação se mantém populares, porque simplificam um processo que costumava exigir muito investimento de tempo e dinheiro”, afirma Guilherme Reitz, CEO e cofundador da Yungas, plataforma especializada na gestão e comunicação de grandes redes, que conta com o autochecklist como um de seus módulos. “A autoavaliação provou que funciona, dá mais autonomia às unidades, e reduz o atrito entre franqueados e franqueadores.”

Backoffice: hiperautomação em gestão

No segmento de gestão, a hiperautomação é uma tendência que seguirá forte em 2023 e descomplicará cada vez mais a administração e tomada de decisões no âmbito empresarial. Pelo menos essa é a avaliação feita por Odair Behnke, executivo de Operações com o Mercado da WK, empresa especializada em ERP. “Quanto mais integrado for o sistema de gestão, melhor será o controle sobre os processos internos e externos que impactam o negócio. Isso porque, como o próprio nome sugere, a integração coloca em um único lugar todas as informações geradas na empresa, facilitando processos desde o chão de fábrica ao RH”, explica. O executivo cita como exemplo de hiperautomação o ERP WK Radar que, dentre outras coisas, oferece até serviços bancários, nativamente. “A união de tecnologias permite que o time opere todas as funcionalidades de um bom sistema de gestão e, além disso, oferece serviços bancários, como recebimentos e pagamentos de boletos através do próprio ERP, sem a necessidade de mudanças de telas e acesso a diferentes plataformas”.

Desenvolvimento: low-code para processos

Devido ao aumento do trabalho remoto, o mercado projetou um crescimento expressivo para ferramentas de desenvolvimento low-code/no-code. Isso porque a tecnologia se mostrou eficiente em lidar com alguns dos desafios no que diz respeito, principalmente, à digitalização de fluxos de trabalho. Flávio Gonçalves, CEO da SIPPulse, empresa que desenvolve soluções para o mercado de telecomunicações, explica que a tecnologia exige menos programação do que outros sistemas. “Plataformas low-code possibilitam a rápida criação e implementação de novos aplicativos de software sem codificação para automação de fluxos”. Segundo Flávio, a automação será prioridade estratégica para as empresas em 2023. “A adoção das plataformas com recursos low-code vai impactar diretamente no desenvolvimento de novos produtos, melhor experiência para clientes e funcionários, mais valor e receita para as empresas”, finaliza.

RH: Continuous Sensing como modelo de gestão de engajamento

Para a Pulses, HRtech que tem soluções de clima organizacional, engajamento e performance medidos de forma contínua, as pesquisas anuais de clima já não fazem mais parte do futuro. A empresa defende um modelo de escuta contínuo, onde o colaborador pode dar opiniões através de “pulsos”, que são perguntas rápidas, de forma semanal ou quinzenal. Assim, os gestores conseguem ter informações em tempo real sobre o que está acontecendo com a organização. “Ouvir continuamente já é um novo padrão da indústria que tem avançado em todo o mundo. E não só ouvir, mas também responder e fazer algo a respeito. A inteligência artificial é uma excelente aliada para isso, porque ela consegue coletar dados sobre os principais indicadores de gestão de pessoas e trazer insights para os líderes de maneira rápida, fácil e automatizada”, explica Cesar Nanci, CEO da Pulses.

E-commerces: Venda de produtos através das redes sociais

Conhecido como Social Commerce, as vendas através de redes sociais, como Facebook, Instagram, WhatsApp e TikTok, já somam U$ 492 bilhões em todo o mundo. E a tendência é só aumentar: segundo uma pesquisa da Accenture, esse tipo de comércio deve crescer três vezes mais rápido que as lojas virtuais tradicionais, alcançando U$ 1,2 trilhões em 2025. Para Pedro Paranhos, gerente de marketing LATAM da edrone, startup especializada em CRM e marketing de automação para e-commerce, isso acontece porque as redes sociais oferecem um canal mais próximo dos consumidores, com uma experiência diferenciada, conteúdos criativos e troca de mensagens diretas. “Investir em Social Commerce é uma estratégia que deve estar nos planejamentos das lojas virtuais em 2023. Além do custo baixo, as vendas nas redes sociais ainda oferecem mais proximidade com o público, facilitando o processo de compra, oferecendo mais chances de promoção e aumentando a fidelização dos clientes”, define.

 

Por Karen Kornilovicz, repórter Softex

Estão abetas as inscrições para os interessados em atuar como embaixadores da segunda edição do programa Conecta Startup Brasil, uma ação gratuita de pré-aceleração de startups em estágio inicial e realizada em conjunto pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Softex e o parceiro executor, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Os 27 selecionados atuarão como multiplicadores de inovação para a fase de mobilização de equipes empreendedoras e startups do programa em seus respectivos Estados. Para mais informações, visite https://conectastartupbrasil.org.br/. As inscrições serão encerradas no dia 13 de janeiro.

Por Redação Softex

O Brasil ocupa a posição 54 do Índice Global de Inovação 2022, que analisou dados de 132 países. Suíça, Estados Unidos, Suécia, Reino Unido e Holanda formam o Top 5. Na análise da região que compreende América Latina e Caribe, o Brasil aparece em segundo lugar, atrás do Chile e à frente do México. Trata-se de um bom sinal, já que no estudo anterior o país aparecia em quarto lugar nesse ranking.

Executivos de diferentes setores da economia revelam como o período, mesmo em meio a situações que poderiam sinalizar com uma recessão, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, tem se mostrado positivo quanto ao investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P, D&I).

A recente análise mostra que no último ano houve aceleração dos processos de inovação. Desde que a ONU (Organização das Nações Unidas) incluiu a inovação entre os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável que integram a Agenda 2030, esse tema vem ganhando força na mídia e nas empresas. Desenvolvimento de capacidade, compartilhamento de conhecimento, coleta e análise de dados, prestação de serviços, apoio normativo, bem como políticas e liderança de pensamento são as ações destacadas pela ONU no quesito inovação.

De acordo com o especialista em inovação Rodrigo Miranda, diretor de operações da consultoria internacional G.A.C. Brasil, há motivos para ser otimista quanto aos rumos que a inovação deve tomar em 2023. “O mundo está vivendo duas grandes linhas de inovação. De um lado, a tecnologia voltada para inteligência artificial, aprendizado de máquinas (machine learning), internet das coisas (IoT) e indústria 4.0. De outro, o ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) como fator chave na geração de impactos positivos e sustentáveis, em todas as frentes do negócio”.

Miranda diz que os últimos dois anos demonstraram como os gastos com inovação são, cada vez mais, vistos e entendidos como investimentos que trazem benefícios reais. Seja atendendo as necessidades da sociedade, dos clientes ou dos colaboradores das empresas, ou alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. “Quanto às tendências, destacam-se a digitalização das indústrias e o ESG – ou até mesmo a junção dessas frentes sendo aplicadas, por exemplo, no agronegócio. Esta já é uma realidade e ganhará ainda mais força nos próximos anos”.

Na análise de Cleyton Castro, finance lead do SynTech Research Group, apesar das incertezas no planejamento de 2022, consequência da Covid-19, este ano termina com saldo surpreendentemente favorável, com a rápida consolidação de inovações necessárias que se esperava que apresentassem resultados no médio prazo. Essa antecipação de resultados foi muito positiva.

O executivo ressalta a constante busca por melhoria de desempenho e a importância do envolvimento dos colaboradores nas transformações internas alcançadas por meio da inovação. Atuando no segmento de serviços de avaliação e desenvolvimento de produtos para a agricultura, Castro se mostra otimista com os progressos nessa área e tem perspectivas positivas para o ano de 2023. “O Brasil está avançando consideravelmente nesse setor, mas é preciso continuar investindo em inovações tecnológicas, equipamentos e instalações, para fazer frente ao que há de mais atual”.

Já o diretor de P,D&I da HTM, indústria de equipamentos eletromédicos, Carlos Renato Pitarello, vê 2022 como um ano altamente desafiador – principalmente devido aos desdobramentos da pandemia, guerra entre Rússia e Ucrânia, inflação alta (acumulando 5,90% até o mês de novembro), instabilidade econômica, eleições com cenário de polarização política e Copa do Mundo. “Temos muito claro que cenários desafiadores precisam ser enfrentados e superados através de ações e soluções inovadoras. Sendo assim, é importante trabalhar intensamente com a inovação em cinco verticais: modelo de negócios, processos, cultura, pessoas e produtos”.

Pitarello afirma que o processo de transformação digital e people change são dois pontos fundamentais da inovação e ressalta a importância de contar com um departamento específico de Inovação dentro da empresa, permitindo realinhar o planejamento estratégico, lançar novos produtos com tecnologia de conectividade – embarcando mais inteligência e iteração para os usuários. Na área de produtos voltados para a saúde e o bem-estar, o executivo chama atenção para tecnologias habilitadoras utilizadas nos processos de inovação, destacando IoT (internet das coisas), inteligência artificial (com algoritmos de machine e deep learning para diversos fins), geolocalização, sensoriamento remoto e big data.

“É necessário apostar cada vez mais em user experience (UX, experiência do usuário) e em produtos e serviços que tenham impactos sociais positivos e com a sustentabilidade em foco. Para isso, as empresas têm de estar inseridas num grande ecossistema de inovação, onde todos possam compartilhar suas ideias e participar dos processos de inovação”, diz o executivo.

De acordo com o consultor Rodrigo Miranda, a inovação tecnológica, sobretudo através da transformação digital e do ESG, ganhou ainda mais força no Brasil em 2022 e, apesar das adversidades, a prática da inovação tem sido uma importante ferramenta para o crescimento econômico do país e das empresas que investem em pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Essa tendência deve se consolidar em 2023, com o constante crescimento do desenvolvimento de tecnologias emergentes, inspirando as empresas e acenando com avanços através do investimento em P, D&I”.

Fonte: Agência Dino

Por Redação Softex

Segundo estimativas do Gartner, os gastos governamentais mundiais com TI devem totalizar US$ 589 bilhões em 2023, um aumento de 6,8% em relação a 2022. Segundo especialistas da consultoria, as organizações governamentais continuarão a modernizar o legado de TI e a investir em iniciativas que melhoram o acesso a serviços digitais, pois os cidadãos exigem cada vez mais experiências equivalentes às interações online que os clientes experimentam no setor privado.

A estrutura de experiência total (TX), que ajuda as agências a gerenciar as interações entre funcionários e cidadãos, está permitindo a transformação e permanecerá entre os principais impulsionadores dos gastos com TI este ano.

Software será o segmento de maior crescimento em 2023, com gastos de US$ 183 bilhões, um crescimento de 12,5%. Serviços de TI aparece em segundo lugar, com crescimento de 7,9% (US$ 209 bilhões) e serviços internos, que crescerá 2,2% (US$ 68,6 bilhões).

Os investimentos aumentarão em segurança cibernética, modernização de aplicativos, plataformas de Nuvem, tecnologias de integração como Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) e ferramentas de análise de negócios/dados.

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