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Por Mário Pereira, repórter Softex

Separar, reduzir, recuperar e multiplicar. Esses são os pilares da 4Hábitos, startup criada em 2019 com o propósito de zerar o envio de detritos para aterros sanitários. A empresa foi surpreendida com a chegada da pandemia e acabou concentrando seus esforços no tratamento do lixo gerado pelos condomínios.

“Foi um aprendizado importante para nós”, relembra Ícaro Rezende, CTO da 4Hábitos, “pois descobrimos na prática que a rentabilidade era baixa, não viabilizando a operação”. A empresa decidiu então mudar de rota e apostar no segmento de logística, participando de um edital de inovação aberta do Governo de Minas Gerais para o Porto Seco de Varginha.

Trabalhando com um lixo de maior qualidade e fácil de ser separado – incluindo pallets de madeira, fardos, plásticos e papelão caixa – a 4Hábitos constatou a viabilidade comercial da operação.

“No estágio seguinte de crescimento da nossa empresa foi muito importante o papel do DF Inovador”, destaca Ícaro Rezende. “O programa nos permitiu validar um novo nicho de atuação focado na produção de alimentos, com o tratamento dos resíduos de embalagens e de alimentos através da parceria com a Mr. Brownie”. O Programa DF Inovador, uma política pública da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) executado pela Softex, tem entre seus objetivos a inovação e o aumento da competitividade local.

A parceria com o DF Inovador viabilizou a queima de etapas. “Fizemos a expansão paralelamente à validação de mercado”, analisa o executivo, informando que hoje a empresa atende a Ambev no Distrito Federal e nos estados de Minas, Santa Catarina e Amazonas. “As perspectivas da 4Hábitos para 2023 apontam para um forte crescimento, com a consolidação do processo de expansão da empresa”, conclui Ícaro Rezende.

Por Redação Softex

Na semana passada, a Softex Amazônia participou do evento “Programas Prioritários da Amazônia – Oportunidades e Resultados”, atividade coordenada pelo CITS em parceria com a Softex e o Idesam. Seu objetivo foi apresentar os avanços alcançados em programas voltados para a Indústria 4.0 e Modernização Industrial (PPI4.0), ao Empreendedorismo Inovador (PPEI) e à Bioeconomia (PPBio).

Durante a solenidade de abertura, o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, destacou o aumento no número de entidades credenciadas para receber recursos da Lei de Informática, na Zona Franca de Manaus, além de ressaltar a necessidade de se dar maior visibilidade aos projetos de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) em nível regional e em benefício do próprio ecossistema.

“Eu peço a vocês que usem, com critério, os recursos de PD&I. Elevem o máximo possível o sarrafo, de maneira que possamos contribuir para o desenvolvimento regional e também apresentar nossas entregas à sociedade com transparência, legalidade e visibilidade”, frisou Polsin.

Na ocasião, a Softex Amazônia lançou o Capacita Amazônia, mais uma ação do Programa Prioritário de Fomento ao Empreendedorismo Inovador (PPEI). O objetivo principal é capacitar pessoas na região da Amazônia Ocidental em quatro grandes eixos temáticos: Empreendedorismo, Inovação, Profissionalização e Tecnologia.

O PPEI é uma iniciativa do Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (CAPDA), inserido na área de P&D da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), ligada ao Ministério da Economia. Responsável pelas políticas de fortalecimento do Polo Industrial de Manaus (PIM) e de estímulo ao desenvolvimento de sua área de atuação, a SUFRAMA identifica potencialidades regionais e cria condições para transformá-las em oportunidades de negócios.

Os interessados têm até o dia 5 de janeiro de 2023 para se inscrever pelo endereço https://softexamazonia.com.br/capacita-amazonia/

 

 

 

As aplicações para a Internet das Coisas (IoT) crescem a cada dia. Soluções que conectam o mundo físico e o digital têm feito parte do dia a dia das empresas, acelerando processos e aumentando a eficiência de diferentes atividades. O potencial de integração e conexão da tecnologia oferece oportunidades para diversos setores, que vão desde o varejo até atividades agrícolas. Um exemplo são as bolas da Copa do Mundo do Qatar que têm um sensor que transmite informações em tempo real. Chamadas de bola smart, elas não são usadas apenas no mundial. A tecnologia IoT já está presente em outros campeonatos e a tendência é ficar cada vez mais acessível.

Segundo a consultoria Meticulous Research, o mercado global de Internet das Coisas (IoT) deve atingir US$ 276,79 bilhões até 2029. No Brasil, pelo menos 70 mil empresas brasileiras utilizaram um dispositivo com Internet das Coisas (IoT) em 2021, de acordo com a Pesquisa TIC Empresas. Para o diretor da vertical Manufatura 4.0 da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), Túlio Duarte, hoje no país o setor onde o IoT está mais presente é a indústria, porém, ele observa que o agronegócio e a saúde também estão aderindo cada vez mais ao uso da tecnologia. 

“Há diferentes aplicações hoje que já ajudam no monitoramento de equipamentos em fábricas. No agro, o acompanhamento do maquinário em campo também é uma possibilidade crescente, principalmente quando olhamos para o tamanho da área de plantio no Brasil. Enquanto na saúde, vemos o exemplo de checagem da temperatura de geladeiras onde são armazenadas bolsas de sangue. Essas são só algumas das aplicações que já existem do IoT. Há muitas outras possibilidades como checagem de rompimento de adutoras em cidades e otimização de rotas e semáforos, só para citar como governos e cidades inteligentes podem fazer uso da tecnologia”, completa Túlio.

Para o especialista, um dos desafios ainda é a falta de conhecimento no Brasil sobre o potencial do IoT. “Ampliar o conhecimento sobre como a tecnologia pode ajudar ainda é uma barreira. A própria indústria, que é onde atuo principalmente, tem dificuldade de compreender o impacto do IoT em produtividade e lucratividade. Os preços e a disponibilidade são outros pontos a serem superados. A fabricação no Brasil de IoT ainda é pouco competitiva e precisa ter mais incentivos para que ela ocorra, ou seja, melhorar a questão dos impostos e da logística a respeito da matéria-prima. Em todo caso, temos bons exemplos de empresas brasileiras que atuam no desenvolvimento de soluções em IoT e isso deve crescer nos próximos anos”, finaliza. 

Protagonismo na agricultura

Tratores que percorrem sozinhos os campos, otimizando a área de cobertura. Colheitadeiras com rotas programadas por alguém que está no escritório. Plantadeiras automatizadas. A Internet das Coisas tem ganhado cada vez mais protagonismo no agronegócio: segundo a consultoria Meticulous Research, o segmento deve atingir US$ 22,6 bilhões até 2028.

“A agricultura é um setor que tem enorme potencial de ganhos com o uso de inovações digitais e, por essa razão, vem investindo muito na adoção deste tipo de tecnologia para aumento de eficiência e lucratividade”, afirma Bernardo de Castro, presidente da Divisão de Agricultura da Hexagon. Dentre as vantagens da tecnologia no setor estão: melhor planejamento do plantio; controle de fertilização, pulverização e de isca formicida; monitoramento de máquinas; planejamento da colheita e otimização do transporte; e rastreamento da matéria-prima.

Outro benefício do uso de IoT agrícola comprovado na prática por clientes da Hexagon é a redução de agrotóxicos. “São sistemas que garantem a precisão da aplicação de pesticidas, evitando desperdícios e falhas na pulverização. Esse estudo que realizamos mostrou que tecnologias de desligamento de seções podem reduzir em 20% o uso de agroquímicos, enquanto o controlador de taxa variável pode diminuir em até 25%”, explica Castro.

Soluções IoT aumentam assertividade do estoque no varejo

Já na cadeia de suprimentos, principalmente em empresas do varejo de moda, soluções que envolvem IoT são cada vez mais comuns. Segundo Marco Beczkowski, diretor de vendas e CS da Manhattan Associates, líder mundial em soluções para cadeia de suprimentos, a tecnologia já faz parte das operações das gigantes do varejo brasileiro. Quase todas as grandes empresas já implementaram etiquetas inteligentes para facilitar o recebimento no centro de distribuição, conferência de expedição, recebimento nas lojas e inclusive separação de pedidos omnichannel (compra online, envio da loja). 

“Ainda dentro da loja, que historicamente tem assertividade de estoque na casa de apenas 60 a 70%, conseguimos aumentar em muito a assertividade para acima de 95%. Isso facilita a utilização das lojas como centros de distribuição, pensando na omnicanalidade. Por outro lado, nos centros de distribuição vemos a aceleração da utilização de robótica e AGVs (automated guided vehicles) que dependem muito de IoT para funcionarem. Um exemplo são os robôs selecionadores de itens individuais como os que já vemos em diversas empresas brasileiras”, exemplifica Marco.

O Programa de Internacionalização para a Espanha, uma iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e da Softex, realizada no âmbito do Brasil IT+, está com inscrições abertas para startups e scale ups interessadas em acessar o mercado e espanhol – e europeu como um todo.

A iniciativa inclui participação no Mobile World Congress, o maior evento da indústria de conectividade do mundo, e no 4 Years From Now, que vem se consagrando como a conferência mais influente do ecossistema de startups do planeta. Ambos os encontros serão realizados em Barcelona no ano que vem.

Além de acesso aos dois eventos, o Programa contempla acesso a informações qualificadas sobre mercado espanhol, matchmaking personalizado – com um consultor especialista de mercado buscando potenciais parceiros e clientes internacionais, validação de produto, bootcamps virtuais, rodadas de negócios e pitch para potenciais investidores europeus em um encontro exclusivo no Tech Barcelona, uma das principais aceleradoras da região da Catalunha.

“A Espanha é um mercado-alvo muito importante para as empresas, assim como Portugal, pois é uma porta de entrada para as startups brasileiras na Europa. O país oferece uma série de incentivos fiscais e de instrumentos de apoio a companhias que tentam se internacionalizar. Vale ressaltar, também, a afinidade cultural”, explica Eros Ramos, gestor de projetos setoriais da ApexBrasil.

As startups e scale ups que se credenciarem no plano premium do Projeto Brasil IT+ terão acesso a toda agenda de eventos de internacionalização do Brasil IT+ programada para 2023, incluindo Collision, London Tech Week e Web Summit, além de missões comerciais para o Chile, México e Estados Unidos.

“Além de todos os benefícios oferecidos, o valor da participação nesses eventos por meio do Brasil IT+ reduz os custos envolvidos em até 95%, o que é financeiramente extremamente vantajoso, sem contar todo o serviço estruturado que entregamos antes para que as startups e scale ups cheguem preparadas para negociar com clientes e investidores potenciais”, destaca Jessica Dias, líder de Projetos Internacionais na Softex.

Ao longo dos últimos 17 anos, o Projeto Setorial Brasil IT+ já envolveu mais de 640 companhias interessadas em expandir sua atuação para além das fronteiras nacionais. O volume de negócios gerado pelas companhias aderidas ao Projeto atingiu US$ 421 milhões em 2021.

Para a sua realização, o Programa de Internacionalização para a Espanha conta com a parceria do Parque   Tecnológico   de   São   José   dos   Campos (PqTec) e do Consulado do Brasil em Barcelona por meio do Programa Diplomacia da Inovação. Inscrições no endereço https://negociosnaeuropa.brasilitplus.com/. Para informações adicionais, contate a equipe do Brasil IT+ pelo e-mail [email protected]

Por Karen Kornilovicz, repórter Softex

A Softex realizou em Brasília (DF), no último dia 23 de novembro, a segunda edição do “Softex Experience”, um dos maiores encontros de inovação do país.  Por meio de experiências imersivas e conversas com especialistas, a proposta dessa edição foi a de apresentar oportunidades de negócios para empresas, startups, aceleradoras e instituições de ciência e de tecnologia de todo o Brasil.

O evento também marcou o encerramento do Programa DF Inovador, realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e executado pela Softex. Lançado no ao passado como parte das celebrações dos 61 anos da Capital Federal, o DF Inovador promoveu, ao longo dos últimos 18 meses, a inovação e a transformação digital de empresas e organizações do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), além de desenvolver talentos conectados à nova economia digital.

No Softex Experience 2 foram destacados dois casos de sucesso do DF Inovador. O primeiro envolveu a Companhia de Saneamento Brasileira do Distrito Federal (CAESB), que se conectou à startup S.E.R.A. GAMES STUDIO em busca de soluções em formato de jogos digitais para conscientização do público da CAESB sobre a importância da proteção e preservação das Áreas de Preservação de Mananciais (APMs).

O segundo foi com a 4 Hábitos, startup que usa inteligência aplicada ao descarte e reaproveitamento de resíduos, e a empresa Mr. Brownie, que teve por objetivo reduzir o impacto ambiental da indústria por meio de uma gestão sustentável dos resíduos com destinação correta dos mesmos para reciclagem, compostagem e coprocessamento.

Na oportunidade, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim anunciou o lançamento da segunda edição do programa Conecta Startup Brasil, que contará com R$ 4 milhões em recursos para fomento de startups em estágio inicial sem comprometimento de participação societária (equity free).

“As startups são prioridades para o Governo Federal, e a 2ª edição do Softex Experience é o caminho que levará ao avanço das startups no país”, afirmou o ministro.

Segundo o presidente da Softex, Ruben Delgado, o Conecta Startup Brasil é fundamental para que os novos negócios apareçam e ganhem destaque no mercado de inovações. “Quando você consegue reunir startups, ICTs e aceleradoras em um mesmo ambiente, naturalmente já nascem ideias, soluções e acordos, ainda mais quando se tem o ministério, as agências, todos reunidos e falando a mesma língua”, ressaltou.

Para o gerente da unidade de difusão de tecnologias da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Bruno Jorge Soares, o aprendizado com o Conecta Startup Brasil possibilitou uma melhor interação com as empresas, gerando resultados positivos. “O processo de consolidação das políticas está coordenado e alinhado com todos os entes e parceiros que apoiam o ecossistema,” apontou. “Com isso, teremos um mercado com empreendedores com foco em suas demandas e assim criem produtos e soluções tecnológicas que atendam às necessidades da sociedade”.

A pauta do Softex Experience também discutiu a inovação além da POC, estratégias de sucesso e boas práticas no relacionamento com startups early stage, tendências para o futuro, a internacionalização como estratégia de crescimento e innovation skills para cenários dinâmicos.

 

Por Karen Kornilovicz, repórter Softex

A Softex Amazônia, coordenadora do Programa Prioritário de Fomento ao Empreendedorismo Inovador, está com inscrições abertas para a chamada pública do Programa Capacita Amazônia.

Realizado no âmbito do Programa Prioritário de Empreendedorismo Inovador (PPEI), criado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) e coordenado pela Softex, seu objetivo principal é capacitar pessoas na região da Amazônia Ocidental em quatro grandes eixos temáticos: empreendedorismo, inovação, profissionalização e tecnologia.

“Sua proposta é viabilizar o acesso ao conhecimento através do empreendedorismo e da inovação, bem como fomentar o uso de ferramentas para o desenvolvimento de soluções para empresas, acelerando a profissionalização das pessoas e aumentando assim seu potencial de empregabilidade”, explica Elisa Carlos, head de operações da Softex.

O PPEI é uma iniciativa do Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (CAPDA), inserido na área de P&D da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), ligada ao Ministério da Economia. Responsável pelas políticas de fortalecimento do Polo Industrial de Manaus (PIM) e de estímulo ao desenvolvimento de sua área de atuação, a SUFRAMA identifica potencialidades regionais e cria condições para transformá-las em oportunidades de negócios.

Os interessados têm até o dia 5 de janeiro de 2023 para se inscrever. Confira aqui a íntegra do edital e participe!

 

 

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