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Disponível para download desde  o mês passado,  o estudo “ O Panorama da Inovação Aberas nas Empresas do Brasil”, elaborado pela Softex, envolveu 63 organizações de todos os portes, mercados e regiões do país, apresentou importantes dados e  abordou seis tendências para  Inovação Aberta para os próximos anos. Você lembra  quais são elas? Nós vamos te lembrar.

O estudo apontou que 67% dos entrevistados são perfil de parceiros em Inovação Aberta e, entre os entrevistados, 88% dos empresários já desenvolvem, de alguma forma, inovação aberta, 76% já realizam investimentos em inovação com recursos próprios e 62,5 possuem programa de intraempreendedorismo.

Segundo Rayanny Nunes, líder de inovação da Softex “é importante gerar informações de qualidade sobre o estudo. Vamos criar estratégias e desenhos de operação com foco em Inovação Aberta de forma mais plausível e direcionada  para melhor apoio à startups, empresas e ICTS”.

Para os próximos anos, a seis tendências são :

– O amadurecimento do corporate venture capital ;

A adoção da estratégia de fusões e aquisições para alavancagem de negócios;

– O corporate venture Building como alternativa de concepção de novos negócios;

– Maior participação em hubs de inovação ;

– Aposta nas joint ventures  e em outros tipos de colaboração entre grandes organizações; e

– Adoção de processos internos de governança e compliance para impulsionar a inovação aberta.

Quer saber mais sobre o estudo? Clique aqui e faça o download completo!

 

 

 

 

 

Em mais uma ação do Projeto Setorial Brasil IT+, desenvolvido pela Softex e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o Brasil estará presente pelo 16° ano no Gartner IT Symposium/Xpo™ 2022, o maior e mais importante encontro anual de chief information officers (CIOs) e de líderes da indústria de TI dos Estados Unidos. O encontro será realizado entre os dias 17 e 20 de outubro, em Orlando, na Flórida.
Este ano, o evento receberá mais de 8.000 CIOs e executivos de tecnologia em busca de insights e de soluções inovadoras capazes de acelerar seus negócios digitais.

Integraram a delegação nacional 22 empresas e startups que se apresentam sob a marca Brasil IT+, que identifica no exterior o setor de TI nacional. Além de ações de vendas e de relacionamento, cada uma realizará ao longo do evento apresentações de 15 minutos para os visitantes do estande.

Durante os quatro dias do Gartner IT Symposium/Xpo™ 2022, os participantes ouvirão mais de 140 especialistas e 185 fornecedores de soluções em mais de 500 sessões abrangendo tecnologia e informação, liderança e estratégia de negócios.

Acompanhe nas redes sociais da Softex todos os detalhes da participação das empresas brasileiras no evento.

 

 

 

Um projeto inovador da Fiocruz Brasília, em parceria com a startup H4ndsLab e o Programa DF Inovador, realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e executado pela Softex, vai testar, em cooperação técnica com a Universidade de Brasília (UnB) e o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), o transporte de material biológico para a vigilância da Covid-19 e a tuberculose utilizando drones. A proposta tem potencial para transformar a forma como é feita a logística deste tipo de conteúdo no Brasil. Em um país continental, com diferenças de terrenos e transportes, realizar este tipo de deslocamento é um marco.

A ideia se iniciou quando a pesquisadora Izabela Gimenes, do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fiocruz (INCQS), se inscreveu nas chamadas públicas de Intraempreendedorismo e de  Inovação Aberta do Programa  DF Inovador. O trabalho que ela realiza desenvolve métodos alternativos ao uso de animais e, nesta pesquisa, é necessário coletar o olho do boi para utilização da córnea para fazer um teste toxicológico de irritaçãoocular. O problema é que o abatedouro disponível em cooperação com a Fiocruz fica em uma cidade distante 200km, em Barra Mansa (RJ). E o material biológico precisa ficar o maior tempo possível no laboratório. O ideal é utilizar o material em um período de quatro horas após a retirada do animal. Mas a distância torna isto inviável.

O problema enfrentado pela pesquisadora era extremamente específico. Após a realização de uma pesquisa de mercado e muitas reuniões entre o pesquisador Wagner Martins, responsável pela incubadora do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (CTIS), a equipe de inovação e jurídica da Gerência Regional de Brasília (Gereb/Fiocruz Brasília), a startup H4ndsLab e Izabela Gimenes (INCQS), decidiram expandir o negócio. Surgiu de Martins a ideia de analisar a possibilidade do uso de drones para este transporte. O pesquisador também sugeriu visita técnica ao Lacen para prospectar a viabilidade do projeto. Assim foi criada a Scilog, empresa responsável pela ideia da criação da malha aérea para gestão de processos logísticos e materiais biológicos por meio de Drone as a Service (DaaS).

O conceito provado foi uma simulação de como seria o transporte de material biológico pelo drone. Apesar de não ter o conteúdo orgânico na caixa de transporte, a demonstração utilizou o condicionamento em situação real, com controle de temperatura refrigerada, altitude, umidade e rastreamento. Para a Prova de Conceito desenvolvida durante o programa de inovação, o drone percorreu 8,2km em 16 minutos. De carro, esta mesma distância demoraria até 40 minutos. Os custos também foram reduzidos em 28%, em comparação com o transporte terrestre, feito com automóvel.

O drone em si já é inovador, e foi construído para este projeto. Ele não utiliza pista de aterrisagem ou decolagem, já que o equipamento faz o movimento de levantar e voar.

“A Scilog foi convidada para ser acelerada na Fiocruz Brasília, um local onde o ecossistema está aberto para a solução de desafios. A rapidez neste desenvolvimento foi possível porque a Fiocruz Brasília tinha processos internos já mapeados para fazer essa cooperação. Tivemos parceria com a área jurídica, de propriedade intelectual, o Colaboratório de CTIS, e a startup [H4ndsLab] que tem a rapidez em trazer soluções”, ressalta Izabela.

Os agentes de inovação da Fiocruz Brasília acompanharam todo o processo de inovação aberta e puderam orientar para implementação do projeto, tanto do ponto de vista da inovação, com base na Lei de Inovação Tecnológica, quanto em orientações jurídicas.

“Esse projeto é muito importante para a entrega de órgãos para transplante, por exemplo. Ou para facilitar a entrega de sangue. Acreditamos que podemos auxiliar institutos, instituições de pesquisa, laboratórios, farmacêuticas, hospitais, entre outros, a acelerar o desenvolvimento de soluções que agreguem valor a vida do ser humano”, avalia Luis Eduardo Ludgero, fundador da H4ndsLab e da Scilog.

Próximos passos

Agora, o projeto vai para a fase de experimentação na Plataforma de Inteligência Cooperativa com Atenção Primária à Saúde (Picaps), uma parceria entre a Fiocruz Brasília e Universidade de Brasília (UnB), no núcleo da inteligência epidemiológica. Neste momento, a Picaps irá agregar o laboratório do Núcleo de Medicina Tropical, da Faculdade de Medicina, coordenado pela professora Fabíola Zucchi. A ideia é testar o uso de drones no serviço de saúde pública em projeto de doutorado da aluna Olga Machado, de vigilância genômica para monitoramento de casos de tuberculose associados à Covid-19. O projeto utilizará dados de outro parceiro, o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen). A área de Assessoria Jurídica da Fiocruz Brasília prepara instrumentos legais para que o projeto tenha o sistema real desenvolvido e aprovado, com todas as licenças prontas para operação.

“Nos últimos cinco anos, o volume de acordos entre empresas e startups cresceu 20 vezes. Políticas públicas como esta do DF Inovador, além de incentivarem os investimentos em inovação, colaboram para fomentar o desenvolvimento social e econômico, criam instrumentos regulatórios, aproximam diferentes players e ainda produzem o ambiente propício para a geração de novos negócios”, avalia Diônes Lima, vice-presidente executivo da Softex.

Sobre o programa

O Programa de Inovação Aberta DF Inovador foi uma chamada pública na qual organizações públicas e privadas do DF e a RIDE, puderam inscrever seus desafios tecnológicos e realizar o matching com startups locais, a fim de apoiarem o desenvolvimento de soluções inovadoras.

O edital, financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e executado pela Softex, promoveu a articulação do ecossistema de inovação aberta do DF e RIDE por meio de eventos, acompanhamentos, mentorias e um fomento de até R$50 mil para as dez startups parceiras das instituições no Programa, durante os 4 meses previstos para a entrega da Prova de Conceito, que é um modelo de validação de viabilidade tecnológica de um produto ou serviço.

* Por Odair Behnke, Gestor de Operações com o Mercado da WK

Historicamente, nós já passamos por diversas transformações desde a Primeira Revolução Industrial. Tivemos diversas “ondas” de ciclos de inovação, que começaram com as máquinas a vapor, passando pela eletricidade e combustão até chegar na automação e na robótica. Em cada ciclo, a sociedade foi avançando no uso de tecnologias. A partir da Terceira Revolução, a computação entrou de forma mais forte e presente nas nossas vidas, e isso mudou toda a forma de trabalho que conhecíamos até então.

O que antes era feito de forma massificada agora pode ser feito de uma maneira muito mais personalizada. Hoje, boa parte das grandes empresas que conhecemos e soluções que usamos cotidianamente (como Uber, iFood e Netflix) nasceram das necessidades que surgiram por conta desse mundo digital. E essa é uma provocação que precisamos estar constantemente nos fazendo: como a tecnologia pode ajudar o meu negócio?

A pandemia escancarou ainda mais essa urgência. Uma pesquisa da FGV em parceria com o Sebrae mostrou que 55% das empresas que já existiam antes de março de 2020 estão operando de forma diferente do que trabalhavam antes da crise. Em maio de 2020, 59% dos negócios faziam vendas através de ferramentas digitais, sejam redes sociais, ferramentas de e-commerce ou marketplace. Em dezembro de 2021, esse número já era de 74%. Ou seja, em um ano e meio, 15% das organizações passaram a vender online. Não há dúvidas de que a pandemia acelerou as tendências de transformação digital e mudou, de vez, o mercado empresarial.

Ainda há quem pense que tecnologias como óculos inteligentes, bots, IoT, realidade virtual e aumentada são coisas distantes do nosso cotidiano, mas elas já estão acontecendo – e já tem empresa lucrando com isso. O metaverso, por exemplo. A rede pode não estar totalmente presente na sua rotina, mas já tem recebido bilhões de dólares de companhias que querem tangibilizar seu crescimento. A expansão do mundo físico para o virtual é um caminho sem volta. Por isso eu volto a dizer: como o seu negócio se encaixa nesse mercado?

Vamos seguir com o exemplo do metaverso. Pode parecer algo sem nenhuma relação com a sua empresa, mas existem diversas camadas de atuação que compõem esse novo universo. Ele é um mundo digital com as mesmas interações que temos no mundo físico – para se ter uma ideia, já teve até mandado judicial sendo cumprido por lá. E o que é preciso para que isso aconteça? Ter uma camada de infraestrutura, com hardwares, softwares, 5G, edge computing. Uma outra camada que envolve produtos, headsets, óculos de realidade aumentada, computadores, celulares. Outra que vai estar focada em modelagens, no desenvolvimento de realidade aumentada e avatares. Além de toda a experiência que vai estar envolvida nesse novo universo, como jogos, shows, compra, shows, desfiles de moda, etc.

É fundamental pensar onde a sua empresa se encaixa nesse novo cenário (seja no metaverso ou mundo digital como um todo) porque, se você não fizer, o seu concorrente vai fazer – e pode acabar matando o seu produto. A pesquisa da FGV também mostrou que houve uma redução na proporção de empresários preocupados com o futuro da empresa e um aumento dos que se dizem animados com as novas oportunidades. 27%, inclusive, destacaram que os desafios provocaram mudanças que foram valiosas para os negócios. Isso só demonstra que o futuro já está acontecendo, e que as empresas já estão se movimentando para agarrar essas novas possibilidades.

Agora é o momento de fazer um exercício de “futurologia”, pesquisar tendências e entender quais mudanças ou adaptações podem fazer com o que seu negócio sobreviva no mundo digital. É possível vender em um marketplace, ou pensar em mudar a forma de venda para um modelo de subscrição? Trabalhar sob demanda? Buscar uma parceria com o concorrente? É preciso entender de fato o impacto da tecnologia na sua empresa para, então, agir de forma certeira. O Murilo Gun, que é palestrante e um dos pioneiros na internet brasileira, tem uma fala bastante interessante sobre combinatividade, que é sobre “ligar os pontos”. Você precisa ligar as informações que tem com o cenário que estamos vivendo e com o que o seu cliente está buscando, e explorar essa oportunidade da melhor maneira possível.

Buscar inovação não é mais uma opção, é uma necessidade. As empresas que não estiverem preparadas para esse novo momento de cultura da produtividade, de movimento maker, de economia do compartilhamento, vão acabar morrendo. Sim, as tecnologias já estão aí e você precisa investir nelas. Mas a inovação é a chave para um novo modelo de negócio, que pode ser o diferencial que vai alavancar a sua organização.

O Brasil ganhou três posições, passando da 57ª para a 54ª posição, na edição de 2022 do Global Innovation Index (GII), estudo elaborado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, na sigla em inglês), uma agência especializada das Nações Unidas.

O ranking é liderado pela Suíça, seguida pelos Estados Unidos, Suécia e Reino Unido. No balanço dos países da América Latina e Caribe, o Brasil ficou em 2º lugar, atrás do Chile e à frente do México. É o país mais bem posicionado da Região no indicador de sofisticação empresarial, ocupando a 35ª posição.

Entre os três fatores que levaram o país a melhorar sua colocação estão retração do Produto Interno Bruto (PIB), inserção de novos indicadores no ranking e a boa atuação empresarial.

“Além de promover o crescimento econômico, a inovação apoia a criação de novas tecnologias e indústrias, contribui com o PIB, soluciona problemas da sociedade, melhora a qualidade de vida e colabora para reduzir as desigualdades sociais”, destaca Ruben Delgado, presidente da Softex.

Segundo o Índice, no ano de 2021, os investimentos por parte das empresas que mais investem em P&D cresceu quase 10%, superando a marca de US$ 900 bilhões. Equipamentos de TIC e equipamentos elétricos; softwares e serviços de TIC; fármacos e biotecnologia; e construção e metais industriais foram os setores que impulsionaram essa expansão.

O Índice Global de Inovação 2022 mede o desempenho dos ecossistemas da inovação de 132 economias e identifica as tendências globais mais recentes em matéria de inovação. O IGI é um dos principais instrumentos de referência para dirigentes empresariais, formuladores de políticas públicas e aos que buscam conhecimentos sobre a inovação no mundo.

Ele é formado pela média de cinco pilares: instituições; capital humano e pesquisa; infraestrutura; sofisticação de mercado e sofisticação empresarial. Também são avaliados quesitos como insumos de inovação, produtos de conhecimento e tecnologia e produtos criativos, distribuídos em 81 indicadores.

Clique aqui para acessar o conteúdo completo do Global Innovation Index.

 

 

Estão abertas até o próximo dia 10 de outubro as inscrições para os interessados atuar como um profissional MPS ainda este ano.

Toda a apresentação do conteúdo, bem como o acompanhamento do cumprimento das atividades avaliativas, será realizado na modalidade de ensino a distância (EaD) e utilizará o ambiente virtual de aprendizagem da Softex. Desta forma, o participante poderá fazer o curso de qualquer local com acesso à Internet no horário mais conveniente.

O conteúdo programático do C2-MPS-SW, com um total de 24 horas, inclui a apresentação dos principais conceitos para implementação dos resultados dos processos do Modelo de Referência para Melhoria de Processo de Software e prepara o interessado para a prova para habilitação de implementadores.

“O objetivo do programa MPS.BR é promover a melhoria da qualidade e da produtividade de soluções, serviços de software e de recursos humanos de acordo com os padrões de qualidade aceitos internacionalmente, mas a custos acessíveis às empresas nacionais, principalmente às de pequeno e médio porte”, destaca Diônes Lima, vice-presidente da Softex.Lançado em 2003, o MPS.BR é o único programa brasileiro de avaliações de qualidade voltado para setor de TIC. Contempla hoje três modelos de referência – software, serviços e recursos humanos.

Inscrições e informações adicionais aqui

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