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Trabalhar no metaverso por um longo período de tempo pode levar a maior ansiedade, percepção de cargas de trabalho mais altas e até efeitos físicos adversos para alguns funcionários apurou um estudo recente conduzido por pesquisadores de várias instituições europeias, incluindo a Universidade de Coburg, na Alemanha, e a Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Ele comparou as experiências de 16 participantes que passaram uma semana de trabalho de 35 horas em espaços normais de escritórios físicos e outra semana executando o mesmo trabalho em realidade virtual.

Os efeitos adversos que o trabalho no metaverso teve sobre os funcionários não se limitaram à saúde mental. Vários reportaram também problemas físicos, além de queda de produtividade.

A ansiedade dos funcionários aumentou 19%, enquanto a percepção de sua carga de trabalho cresceu 35% em comparação à semana passada em um escritório físico – apesar de os pesquisadores garantirem que as cargas de trabalho nas semanas de trabalho virtual e física eram semelhantes. Além disso, a produtividade caiu 16%.

Todos os participantes relataram casos frequentes ou intensos de fadiga visual e náusea. Um informou uma dor de cabeça que durou três horas após 45 minutos de trabalho intenso e dois funcionários desistiram do estudo no primeiro dia em razão de náusea extrema, ansiedade e enxaquecas severas, além de desconforto com o fone de ouvido de realidade virtual.

Clique aqui para acessar os resultados completos da pesquisa.

Por Ruben Delgado, presidente da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex)


As mulheres têm ampliado gradativamente sua participação nos mais diferentes setores da sociedade. A importância da presença feminina na construção de uma sociedade melhor é reconhecida não só como um direito básico, mas como uma decisão estratégica que um crescente número de organizações tem adotado, independentemente da área de atuação.

Infelizmente, essa tendência irreversível ainda não chegou ao mercado de TI brasileiro. Levantamento realizado pelo Observatório Softex detectou um dado extremamente preocupante: no período de 2015 a 2019, houve redução de 2,1% no número de trabalhadoras nos setores de Informação e Comunicação. No de Telecomunicações, a retração foi ainda mais intensa, com queda de 3%.

O estudo também apresenta outro dado preocupante, registrando uma significativa diferença entre os gêneros no tocante à remuneração. Nas atividades de prestação de serviços de informação, a média dos salários masculinos supera em incríveis 27,9% a dos femininos.

A pandemia também contribuiu para agravar esse quadro, uma vez que as mulheres nas áreas de ciência e engenharia relataram ter sido afetadas de forma desproporcional, com a diminuição de pelo menos 5% no tempo de pesquisa em comparação com os homens. O fenômeno não está restrito ao Brasil, com o Global Gender Gap Report 2021 afirmando que serão necessários 135,6 anos para fechar a lacuna de gênero em todo o mundo, contra os 99,5 apurados anteriormente.

É evidente que este é um quadro inquietante que precisa ser imediatamente revertido. O Brasil já conta com um gap estimado superior a 400 mil postos de trabalho.  A solução passa, necessariamente, por esforços coordenados entre o Governo, a iniciativa privada e a academia. Nesse sentido, a adoção de políticas centradas no incremento da participação feminina no setor de TI de nosso país tem potencial não só para nos ajudar a superar a escassez de mão de obra na área, mas também para caminharmos no sentido de garantir uma maior igualdade de gêneros em um setor tão estratégico para o Brasil.

Segundo dados de pesquisa realizada pela Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que fomenta o investimento anjo e apoia o empreendedorismo inovador no país, o volume de investimento anjo em startups aumentou 17% no ano passado em comparação a 2020, voltando aos níveis pré-pandemia de 2019.

A pesquisa também apurou a perspectiva dos investidores para 2022: um crescimento da ordem de 10%, insuficiente para a demanda das startups. Hoje, o volume de investimento no Brasil é apenas 0,7% do que é investido em startups nos Estados Unidos, que soma aproximadamente US$ 29 bilhões anualmente.

“Apesar da evolução que tivemos na última década no volume de investimento anjo, ainda estamos muito aquém do nosso potencial. Considerando a relação do PIB dos países é de cerca de 7 vezes, o investimento anjo no Brasil deveria ser de pelo menos R$ 10 bilhões. Para que o Brasil atinja todo seu potencial é necessária a criação de políticas públicas de fomento ao investimento em startups conforme recomendação da OCDE, que é aplicada em diversos países, incluindo todos os BRICS, exceto pelo Brasil”, destaca, Cassio Spina, presidente e fundador da Anjos do Brasil.

Segundo a entidade, foram aportados no ano passado mais de R$ 1 bilhão pelos investidores anjos brasileiros. A maioria dos investidores anjo brasileiros – que totalizam 7.834 – são brancos (91%), com 3% se declarando pretos, pardos ou indígenas, e 4% amarelos. Apenas 16% são mulheres.

Segundo dados do Salary Insights, uma ferramenta da Deel que permite que tanto companhias parceiras quanto seus funcionários possam se familiarizar com a remuneração oferecida pelos diferentes mercados de trabalho ao redor do mundo, a média salarial de um engenheiro de software sênior no Brasil é de US$ 127.400,00. Em países como México e Colômbia, um salário anual desse profissional gira em torno de US$ 117.700,00 e US$ 104.700,00, respectivamente. A média salarial no Brasil fica atrás, apenas, dos chilenos: US$ 133.500,00.

Outros dados apurados pela ferramenta mostram que:

  • Um analista de suporte ao cliente sênior tem remuneração anual média de US$ 22.700 na Argentina, enquanto na Colômbia, a remuneração para o mesmo cargo fica na faixa de US$ 13.100,00
  • No Brasil, o salário médio anual de um Representante de serviço ao cliente Sênior é de US$ 39.300,00, enquanto no México é de US$ 13.600,00
  • Um dos cargos mais bem remunerados na América Latina é o de designer de produto. No Brasil, o salário anual pode chegar a US$ 115.400,00 e a US$ 143.800,00 no Peru.

O FIEMG Lab está iniciando o semestre com grandes oportunidades para multiplicar os resultados no ecossistema de inovação industrial. Uma dessas oportunidades é o Programa de Aceleração FIEMG Lab 4.0.

Seu público-alvo são startups maduras que apresentem soluções para as indústrias. O programa engloba prova de conceito remunerada, acesso à rede FIEMG Lab integrada por mais de 15 mil indústrias de diversos setores e a mais de R$ 100 mil — com equity free – em recursos. Nesta jornada, serão aceleradas até 50 startups.

As inscrições se encerram no dia 27 de junho. Clique aqui para mais informações.

Em mais uma ação do Projeto Setorial Brasil IT+, desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Softex, o Brasil terá uma participação de destaque no Gartner Symposium/ITxpo, o maior e mais importante encontro anual de chief information officers (CIOs) e de líderes da indústria de TI dos Estados Unidos. Este ano,  o evento será realizado entre os dias 17 e 20 de outubro, em Orlando, na Flórida.

A conferência Gartner IT Symposium/Xpo™ 2022 é o local onde a liderança, a inovação tecnológica e a estratégia de negócios convergem. Na pauta desta edição, CIOs e líderes de TI discutirão, entre outros tópicos importantes, a aceleração dos negócios digitais, o futuro do trabalho, dados, análises e inteligência artificial e segurança cibernética.

Não perca essa oportunidade para construir relacionamentos, ter insights e orientação especializada sobre a direção futura da tecnologia, conhecer as melhores práticas para definir e validar suas estratégias de TI e ter acesso aos exemplos do mundo real sobre como executar as principais iniciativas.

As vagas para o Gartner IT Symposium/Xpo™ 2022 são limitadas e o evento é exclusivo para os assinantes Premium do Projeto Brasil IT +, com uma contribuição complementar.

Clique aqui para informações para adesão ao Brasil IT+ e aqui para garantir inscrição no Gartner até o dia 22 de junho.

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