Pesquisa sobre Escola do Trabalhador 4.0 comprova impacto real na qualificação e na empregabilidade

A qualificação profissional tem se tornado um dos principais caminhos para enfrentar os desafios da transformação digital e da automação no mercado de trabalho brasileiro. E a Escola do Trabalhador 4.0, iniciativa do Governo Federal em parceria com a Microsoft, sob a gestão da Softex, tem mostrado resultados concretos nesse sentido. Entre 2022 e janeiro de 2025, mais de 320 mil pessoas foram capacitadas por meio da plataforma, que conta com mais de 2 milhões de inscritos em todo o país.

Segundo dados do levantamento “Empregabilidade e Formação: Contribuições da Escola do Trabalhador 4.0 para o Mercado de Trabalho” conduzido pelo Observatório Softex, unidade de pesquisa e inteligência estratégica voltada ao apoio à formulação de políticas públicas para TICs, com base em 22 mil respostas coletadas no período, o programa tem atingido especialmente o público que está fora do mercado de trabalho. Cerca de 57,7% dos participantes estavam desempregados no momento da inscrição. Mesmo diante de um cenário de alta competitividade, 13,6% dessas pessoas conseguiram emprego ou aumentaram sua renda após a capacitação, número que avançou para 15,3% em 2025. Entre os que se empregaram, 35,6% conseguiram inserção em áreas de tecnologia da informação (TI), setor com forte demanda por profissionais qualificados.

Aumento de renda e diversidade

O impacto do programa também se reflete entre aqueles que já estavam empregados. De acordo com a pesquisa, 17,2% dos profissionais com vínculo ativo relataram promoção, novo emprego ou aumento de renda após a participação nos cursos. Desses, 66% subiram de faixa profissional , sendo que 61,9% desses avanços ocorreram em áreas de TI, o que confirma a aderência do conteúdo ofertado às exigências do setor produtivo.

Além da contribuição direta para a empregabilidade, o programa também amplia a inclusão digital. A participação feminina chegou a 37,2%, superando a média de 

presença de mulheres no setor de tecnologia. O público atendido inclui jovens, adultos, idosos, pessoas privadas de liberdade e outros grupos em situação de vulnerabilidade. 

Entre os trabalhadores que avançaram na carreira, cerca de 90% reconheceram a importância da formação recebida: para 27,9%, os cursos foram essenciais; e 61,8% apontaram a capacitação como um complemento relevante. Entre os desempregados que conquistaram uma vaga ou melhoria de renda, mais de 85% avaliaram os cursos como importantes ou muito importantes para alcançar esse resultado.

Todos esses dados comprovam que a Escola do Trabalhador 4.0 vem cumprindo um papel estratégico na formação de profissionais alinhados à nova estrutura produtiva, ao mesmo tempo em que contribui para a inclusão digital, a redução das desigualdades e a mobilidade profissional. 

“A plataforma tem contribuído diretamente para a inserção de milhares de brasileiros no mercado de trabalho, com destaque para mulheres e pessoas em situação de desemprego. Esses resultados reforçam a Escola do Trabalhador 4.0 como uma política pública acessível, de alto impacto social e que tem transformado vidas em todas as regiões do país”, avalia Diônes Lima, vice-presidente executivo da Softex.

Democratizando o acesso à capacitação digital

A Escola do Trabalhador 4.0 oferece cursos gratuitos, online e com certificação nas áreas de tecnologia da informação, produtividade, finanças pessoais e competências digitais. Todo o conteúdo pode ser acessado sem exigência de escolaridade prévia e com flexibilidade de horário. A assistente virtual ClaudIA ajuda o aluno a identificar a trilha formativa mais adequada ao seu perfil.

Os cursos têm foco em habilidades valorizadas no mercado atual, como introdução à programação, Excel avançado, análise de dados e fundamentos de cibersegurança. A gestão dos cursos e a curadoria dos conteúdos são realizadas pela Softex, referência na formação de talentos em tecnologia e inovação.

Além da plataforma individual, a iniciativa pode ser integrada a políticas públicas municipais por meio do Sistema Nacional de Emprego (SINE). Isso permite que os cursos 

façam parte de estratégias locais de qualificação e recolocação profissional, ampliando o alcance e a efetividade da política pública.

Confira alguns números da pesquisa “Empregabilidade e Formação” da Escola do Trabalhador 4.0

  • 320 mil pessoas capacitadas
  • 2 milhões de inscritos na plataforma
  • 57,7% dos inscritos estavam desempregados
  • 13,6% dos desempregados conseguiram emprego ou aumentaram a renda
  • 17,2% dos trabalhadores empregados evoluíram na carreira após os cursos
  • 37,2% dos participantes são mulheres
  • 61,9% dos avanços profissionais aconteceram em áreas de tecnologia
  • Assistente virtual ClaudIA apoia alunos na escolha de trilhas formativas
  • Presença em todos os estados do Brasil


Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

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