Com 850 inscritos – 141,6% acima do esperado – o Programa de Residência em Microeletrônica – CI Inovador encerrou o processo de inscrições para os interessados em disputar as 250 vagas disponíveis para a fase de capacitação, que será realizada de forma presencial e terá duração de seis meses. A prova de seleção foi realizada no último dia 24 de abril com 30% das vagas sendo destinadas ao público feminino.
Nesse período, os participantes terão acesso a aulas teóricas e práticas ministradas por profissionais altamente qualificados. Ao final, os alunos aprovados receberão o certificado de conclusão, sendo que durante todo o programa será oferecida uma bolsa para os estudantes.
São Paulo foi o estado que registrou o maior número de inscrições (198), seguido pela Paraíba (115), Rio Grande do Sul (103), Distrito Federal (51) e Paraná (43). Os cursos serão ministrados em 8 instituições parceiras: Universidade Federal de Brasília (UnB); Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); Universidade Federal do Ceará (UFC); Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal do Paraná (UFPR); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
O mercado de microeletrônica desempenha um papel fundamental na economia global, impulsionando a inovação e o desenvolvimento. E, à medida que a tecnologia avança, aumenta a demanda por especialistas em microeletrônica, cenário que cria uma janela promissora de oportunidades para profissionais com experiência, conhecimento especializado e interesse em investir em educação continuada para se manterem sempre atualizados.
Além disso, a indústria de semicondutores está registrando uma tendência ascendente na demanda por chips generativos de inteligência artificial (IA). Segundo dados da consultoria Gartner, a receita global de semicondutores deverá crescer 16,8% em 2024, totalizando US$ 624 bilhões.
O Programa CI Inovador é uma iniciativa conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Softex, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e de diversos parceiros acadêmicos. Além de contar com o apoio da Sociedade Brasileira de Microeletrônica (SBMicro) e da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Por Karen Kornilovicz
Agência Softex