Iniciativa voltada para empresas beneficiadas pela Lei de Informática visa estimular a transformação da matriz econômica na Zona Franca de Manaus
– Com o objetivo de desenvolver o ecossistema de empreendedorismo da região Amazônica, a Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), anunciam a entrada em operação do Programa Prioritário de Empreendedorismo Inovador (PPEI).
Abrangente em sua proposta, ele tem também entre suas metas principais implementar programas e ações de educação empreendedora; fomentar o empreendedorismo na graduação, na pós-graduação e a capacitação de professores; realizar ações de incentivo à ideação e prototipação e preparar empresas para atuação em inovação aberta.
O PPEI é uma iniciativa do Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia, inserido na área de P&D da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), ligada ao ministério da Economia. Responsável pelas políticas de fortalecimento do Polo Industrial de Manaus (PIM) e de estímulo ao desenvolvimento de sua área de atuação, a SUFRAMA identifica potencialidades regionais e cria condições para transformá-las em oportunidades de negócios.
“Por meio do PPEI, as empresas beneficiadas pela Lei de Informática na Zona Franca de Manaus e na Amazônia Ocidental poderão quitar de forma segura e sem complicações a obrigação legal de investir, no mínimo, 5% de seu faturamento bruto em P&D e ainda participar ativamente do desenvolvimento de projetos personalizados beneficiando o ecossistema local”, explica Ruben Delgado, presidente da Softex.
Delgado, que apresentou o plano e projeto de atuação para Amazônia Ocidental no 1◦ Seminário de P,D&I/2019 – SUFRAMA realizado no último dia 26, em Manaus, acrescenta que a entidade já atua na região executando programas como BNDES Direto 10, Inova Manaus, Brasil mais TI, Empreendedoras Digitais, Conecta Startup Brasil, TechD e Brasil IT+. O executivo destaca ainda dois projetos que já estão sendo conduzidos no âmbito do PPEI: um programa de Edutech para preparar as empresas para a inovação aberta (open innovation) e outro voltado para pessoas com deficiência auditiva.
A região de atuação da SUFRAMA, que inclui os estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia, possui um ambiente de forte potencialidade industrial, viabilizando investimentos em programas de inovação capazes de aproveitar recursos humanos qualificados e de incrementar a competitividade da produção local, contribuindo assim para o seu desenvolvimento econômico e social.
No PPEI, a Softex trabalhará no desenvolvimento do ecossistema local por meio do mapeamento e análise das necessidades latentes da região, na realização de desenvolvimento e no patrocínio de ações junto à comunidade local, grupos de pesquisa, Instituições de ensino, ICT’s e demais representantes do ecossistema de inovação e de empreendedorismo da região. Outro ponto importante de atuação está centrado na formação de professores e na transformação de pesquisa aplicada em produtos.
Para Alcimar Marques de Araújo Martins, superintendente adjunto de planejamento e desenvolvimento regional da SUFRAMA, “a nova gestão não tem medido esforços na transformação econômica da Amazônia Ocidental e o Programa Prioritário de Fomento ao Empreendedorismo Inovador será acompanhado de perto e fiscalizado pela equipe com o objetivo de cumprir as entregas e manter todo o investimento na região de forma a aumentar a sua competitividade”.
“Nosso DNA está totalmente alinhado à proposta da SUFRAMA de promover o desenvolvimento econômico e social da região e, por consequência, do Brasil”, explica o deputado federal Marcos Pereira (PRB/SP), presidente do Conselho de Administração da Softex, lembrando que a entidade atua há mais de 20 anos no desenvolvimento, promoção e fomento da Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI por meio de programas estruturantes, projetos, ações e atividades de fomento ao setor de TICs, Educação, Empreendedorismo e Inovação, sendo desde 1993 coordenadora do Programa Prioritário do CATI do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).