Seminário debate incentivos e fomento à inovação na Amazônia

Representantes da indústria, do governo federal, de instituições de pesquisa, da academia e empreendedores se reuniram nos dias 27 e 28 de maio, no auditório do SENAI em Manaus, durante o seminário “Pró-Amazônia”, para discutir os principais instrumentos de fomento à inovação e desenvolvimento sustentável na região.

O evento foi promovido pelo Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). O foco foi debater mecanismos que contribuam para o fortalecimento da competitividade da indústria local, com base na inovação, sustentabilidade e nas potencialidades da Amazônia.

A programação contou com painéis que detalharam os marcos legais que estruturam o ecossistema de ciência, tecnologia e inovação no país, com destaque para o Marco Legal de CT&I (Lei 13.243/2016), apresentado por Edilson Pedro, da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC/MCTI); a Lei de Informática (Lei 8.248/1991), abordada por Hamilton Silva, da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (SETAD/MCTI); e a Lei do Bem (Lei 11.196/2005), conduzida por Hideraldo Almeida, também da SETEC. As legislações são consideradas fundamentais para impulsionar investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação na região Norte.

Um dos momentos mais aguardados foi a oficina prática sobre a elaboração de propostas para captação de recursos, que orientou empresários, pesquisadores e instituições sobre como estruturar projetos aderentes aos critérios dos editais de fomento e às demandas específicas da região amazônica.

“Além de apresentar os principais instrumentos legais, o evento também buscou fortalecer a cultura de inovação, apoiando as empresas e os institutos de pesquisa na construção de propostas consistentes e viáveis”, destaca Emanuela Dias, coordenadora da Softex Amazônia, que acompanhou o encontro.

A expectativa dos organizadores é que a iniciativa contribua para ampliar a submissão de projetos que estejam alinhados às vocações regionais e às políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

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