Avaliadas pelo programa gerenciado pela Softex, elas estão entre as melhores para se trabalhar no Brasil
Dez das melhores empresas para se trabalhar no ramo de Tecnologia da Informação no Brasil possuem o selo de qualidade MPS (Melhoria de Processos do Software Brasileiro) emitido pela Softex. A lista foi divulgada pela Great Place to Work, que também avalia companhias nos setores de Comunicação, Empreendedores Endeavor, Franquias, Melhores Práticas, Saúde e Varejo.
O ranking é elaborado anualmente para analisar empresas que possuam a partir de 50 funcionários, produzam hardware, software ou serviços de Tecnologia da Informação ou Telecomunicações. Dextra, Radix, Metadados Assessoria e Sistemas, Elotech Informática e Sistemas, IVIA, Lumis, Ifactory Solutions, Shift Consultoria e Sistemas, ETEG Tecnologia e BHS figuraram na lista das 100 melhores empresas de TI para se trabalhar em 2015. Todas têm em comum o fato de também constarem no cadastro do Programa MPS.BR.
“Antes do MPS.BR o meu produto estava na mão dos clientes e a meta do analista era entregar todas as solicitações. Com a obtenção do MPS.BR nível G, começamos a selecionar melhor as solicitações de desenvolvimento colocando no produto somente o que era do nosso interesse e conseguimos proporcionar o tempo necessário à inovação. Foi um marco para a empresa”, afirma Gustavo Casarotto, diretor de produtos e Inovação da Metadados.
Lançada pela Softex há dez anos para aumentar a maturidade dos processos de software nas empresas brasileiras, essa avaliação é direcionada à melhoria da capacidade de desenvolvimento de software e serviços nas empresas nacionais, além de impulsionar a competitividade dessa indústria estratégica. O programa conta com 683 avaliações publicadas desde setembro de 2005, incluindo oito no exterior.
“Além do aumento da qualidade de software nas empresas, a pesquisa ‘MPS Cidadão’, com foco nos impactos socioeconômicos do MPS-SW no Brasil, mostra que os resultados são favoráveis para todas as variáveis selecionadas para análise -empregos de nível superior e salário médio, inovação, dispêndios de P&D, apoio do governo – o que indica contribuições expressivas desse modelo do ponto de vista dos patrocinadores de avaliações vigentes”, comenta Nelson Franco, gestor do programa na Softex.
Adequado, tanto sob o ponto de vista técnico como de custos, à realidade das companhias de TI de qualquer porte, públicas e privadas, o selo se baseia nas normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504 e é compatível com o CMMI.
O MPS.BR é desenvolvido pela Softex com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Banco Interamericano de Desenvolvimento e de universidades. Um dos objetivos do programa é replicar o modelo na América Latina, processo já iniciado na Argentina, Colômbia, México, Peru e Uruguai, e com resultados apresentados em congressos internacionais.
A Softex é parceira do Congresso Mundial de Tecnologia da Informação – WCIT. Além de contribuir com a experiência da avaliação, a entidade apoia a rodada de negócios que abrirá as portas do mercado brasileiro para a exportação de produtos e serviços em TI.
O Congresso será realizado nos dias 3, 4 e 5 de outubro de 2016, em Brasília. Será a primeira edição na América do Sul, o que representa uma oportunidade inédita para a indústria de TI fechar negócios, parcerias, receber investimentos e promover a inovação brasileira para o mundo.
*Com informações de Gisele Diniz, Comitê Organizador WIT Brasil 2016