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A OncoAI, startup em processo de pré-aceleração pelo programa IA2 MCTI, foi relacionada entre as 100 mais promissoras do cenário de inovação brasileiro na sétima edição da lista “100 Startups do Watch” publicada anualmente por PEGN, em parceria com EloGroup, Innovc, Valor Econômico e Época Negócios.

A OncoAI trabalha no desenvolvimento de produtos que reduzem a probabilidade de recidiva de câncer de mama e de pulmão a depender do protocolo de tratamento oferecido ao paciente. 

“Esses momentos nos inspiram a intensificar nossos esforços para transformar a jornada oncológica de pacientes e profissionais de saúde, impulsionando avanços significativos na luta contra o câncer. Esta conquista reafirma nosso compromisso com a inovação em inteligência artificial”, celebra a Dra. Mariana Zuliani, CEO da OncoAI.

O Programa IA² MCTI é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação executada pela Softex com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (Setad), e recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

A KYMO Investments, hub especializado na otimização de processos e gestão crítica de dados, avança em sua estratégia de internacionalização com a abertura de uma unidade em Aveiro, Portugal. A operação contempla duas frentes do portfólio da empresa: a Fenix DFA, plataforma SaaS de gestão inteligente de backups corporativos, e a própria marca KYMO, especializada em monitoramento e gestão de infraestruturas de TI, e sucede a inauguração de um escritório em Miami, nos Estados Unidos, realizada no início deste ano.

A entrada no mercado europeu é fortalecida pela parceria estratégica com o Porto Digital Europa, uma rede que conecta empresas a universidades e centros de pesquisa em países como Portugal e Espanha. “A relação com o Porto Digital Europa começou com mentorias para startups locais, o que nos motivou a estabelecer uma presença física no país. Adicionalmente, eventos como o Mobile World Congress e o Web Summit demonstraram o potencial de expansão no continente, consolidando nossa decisão”, explica Alexandre Paoleschi, fundador e CEO da KYMO Investments.

A operação portuguesa tem como principal objetivo fomentar atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no setor de tecnologia da informação. A proximidade com instituições acadêmicas e o suporte do ecossistema de inovação são fatores que prometem acelerar a criação de novos produtos e soluções. “Portugal oferece uma combinação única de mão de obra qualificada e infraestrutura de suporte que será essencial para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras”, destaca o CEO.

Nos próximos 12 meses, a KYMO Investments pretende investir na contratação de profissionais locais e no fortalecimento de projetos de pesquisa, alavancados pelas conexões com universidades portuguesas. “Além de nos beneficiar das oportunidades de P&D oferecidas pelo país, buscamos construir um time local que traga expertise regional e nos ajude a adaptar e expandir nossas operações na Europa”, ressalta Alexandre Paoleschi.

A KYMO Investments é integrante do Projeto Setorial Brasil IT+, uma iniciativa liderada pela Softex em parceria com a ApexBrasil, que promove a internacionalização de empresas brasileiras de tecnologia. Com a inauguração em Portugal, a empresa dá um passo significativo na consolidação de sua presença global, utilizando o país como uma plataforma estratégica para ampliar sua atuação no continente europeu.

“Estamos confiantes de que nossa presença em Portugal não só fortalecerá nossas operações na Europa, mas também reforçará nosso compromisso com a inovação e o desenvolvimento de soluções tecnológicas que atendam às demandas globais”, conclui o CEO.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

A inteligência artificial (IA) está se consolidando como peça-chave no setor financeiro brasileiro, especialmente para análise e concessão de crédito. Um estudo realizado pela Cinnecta revelou que 50% das instituições financeiras utilizam a tecnologia para otimizar processos, trazendo benefícios como maior rapidez, personalização e redução da inadimplência. No entanto, a outra metade ainda enfrenta desafios, como dificuldades na integração de dados (26,7%) e na gestão de riscos e detecção de fraudes (23,3%).

Baseado em entrevistas com 30 executivos de grandes bancos, bancos digitais e cooperativas de crédito, o estudo destaca a forte dependência das instituições de dados de bureaus de crédito (89,7%) e do Sistema de Informações de Crédito (SCR, usado por 44,8%). O Open Banking, embora ainda em ascensão, já é incorporado por 31% das empresas, abrindo caminho para análises mais detalhadas e personalizadas do comportamento dos clientes.

Ricardo Ferreira, COO da Cinnecta, destaca que o Open Banking combinado com IA representa um marco no setor, permitindo a criação de produtos de crédito mais alinhados às necessidades individuais dos consumidores. Entre as instituições que utilizam IA, 55,2% baseiam suas análises no histórico transacional dos clientes, enquanto 17,2% consideram o comportamento passado. Essa abordagem aumenta a precisão na concessão de crédito.

A pesquisa também aponta que 70% das equipes de crédito veem a implementação de IA como prioridade nos próximos meses, enquanto apenas 3,3% não consideram a tecnologia estratégica no curto prazo. Ferreira ressalta que o principal desafio é implementar a IA de maneira eficiente e em conformidade com as regulamentações.

Com 66,7% dos executivos apontando a IA como uma das maiores preocupações em adaptação tecnológica e operacional, o estudo deixa claro que a inteligência artificial não é mais uma tendência, mas uma ferramenta indispensável para o futuro do setor financeiro.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

O mercado global de infraestrutura de Inteligência Artificial (IA) está em ascensão e deve alcançar US$ 107 bilhões em investimentos até 2028, segundo o estudo “Worldwide Semiannual Artificial Intelligence Infrastructure Tracker” da IDC. No primeiro semestre de 2024, os gastos globais com infraestrutura de hardware de computação e armazenamento voltados para IA somaram US$ 31,8 bilhões, representando um aumento de 37% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse crescimento é impulsionado principalmente por investimentos em servidores, que concentraram 89% dos gastos com infraestrutura de IA no 1S24, com destaque para os ambientes de nuvem e compartilhados, responsáveis por 65% do total. Enquanto provedores de serviços em nuvem e hiperescaladores lideram a expansão, empresas tradicionais seguem com baixa adoção de infraestrutura local para IA.

Servidores acelerados, fundamentais para plataformas de IA, apresentaram uma taxa de crescimento de 63% no período, respondendo por 58% do total de gastos com servidores de IA. A expectativa da IDC é que esses servidores representem mais de 60% dos investimentos na categoria até 2028, crescendo a uma taxa composta anual (CAGR) de 19%.

O armazenamento também desempenha um papel crucial, com 36% de crescimento no 1S24, impulsionado pela demanda por gerenciar grandes volumes de dados usados no treinamento e na inferência de modelos de IA. Mais da metade dos gastos com armazenamento (56%) foi direcionada a implementações em nuvem, refletindo a preferência por soluções escaláveis.

Geograficamente, os Estados Unidos lideram o mercado de infraestrutura de IA representando quase 50% dos investimentos realizados no primeiro semestre deste ano, seguidos pela China (23%), Ásia-Pacífico excluindo Japão (16%) e Europa, Oriente Médio e África (10%). Nos próximos cinco anos, o crescimento mais rápido deve ocorrer na região da Ásia-Pacífico (CAGR de 20%), enquanto os Estados Unidos continuarão a ser o maior mercado, com um CAGR de 16%.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

O presidente da Softex, Ruben Delgado, apresentou na tarde desta quarta-feira (27), no auditório do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), em Brasília, os resultados dos Programas e Projetos Prioritários na área de segurança cibernética. Durante sua exposição, o presidente destacou a importância da Softex em seus 27 anos de atuação e o papel fundamental da entidade no cenário da segurança cibernética.

Na oportunidade, Delgado apresentou os avanços do Programa Prioritário de Interesse Nacional (PPI) Softex, trazendo dados impactantes: mais de 112 mil pessoas capacitadas, treinamento de mais de 3 mil profissionais, concessão de mais de 11 mil bolsas, produção de mais de 4 mil publicações científicas e técnicas, e execução de 94 projetos conduzidos por 59 instituições parceiras.

“A oportunidade de abrir os trabalhos e compartilhar o impacto das nossas ações é uma grande honra. Esses resultados reafirmam o compromisso da Softex em fortalecer o ecossistema de inovação no Brasil”, afirmou Ruben Delgado.

Instituições Apresentam Resultados de Projetos Inovadores no PPI Softex

Durante o evento, diversas instituições ligadas ao PPI Softex apresentaram os resultados de seus projetos, com destaque para inovações tecnológicas nas áreas de computação de alto desempenho, inteligência artificial e tecnologias de informação.

O primeiro a se apresentar foi o Instituto de Pesquisas Eldorado, por meio do projeto PDI 18, que visa o desenvolvimento de um Acelerador para Multiplicação de Matrizes com aplicações em HPC (High-Performance Computing) e IA (Inteligência Artificial). O Professor Guido Araújo detalhou os avanços no desenvolvimento de modelos de software para simulação funcional e a criação de um módulo para a Matrix Processing Unit (MPU), que poderá ser integrado à plataforma RISC-V. Essa tecnologia promete colocar o Brasil na vanguarda da aquisição tecnológica na área, permitindo o desenvolvimento de clusters para HPC/IA. A iniciativa conta com a parceria do Barcelona Supercomputing Center (BSC) da Espanha.

Em seguida, José Gustavo Gontijo, do Instituto Hardware BR (HBR), falou sobre o desenvolvimento de protótipos de equipamentos para geração de imagens médicas. O projeto inclui a criação de um tomógrafo computadorizado com inovações no uso de detectores contadores de fótons (PCDs) para detectar raios-X, além de um mapeador de veias e um tomógrafo de coerência óptica (OCT), trazendo avanços significativos para a área da saúde.

Andressa Herbele, da Pix Force, apresentou a primeira edição do segmento Indústria do IA MCTI. Ela explicou o trabalho da empresa no desenvolvimento de soluções baseadas em inteligência artificial aplicadas à visão computacional. Essas soluções transformam imagens obtidas por câmeras, drones e satélites em informações valiosas de forma mais rápida, precisa e econômica do que a visão humana.

Cláudio Costa Fortier, representante da iRede e da Universidade Estadual do Ceará (UECE), apresentou o projeto “Residência em TIC 10 – Plataforma EAD Adaptativa”. Ele detalhou a criação de um programa inovador de capacitação em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), direcionado a jovens de graduação e estudantes de cursos técnicos do ensino médio. O projeto não apenas responde à crescente demanda do mercado por profissionais qualificados, mas também promove o desenvolvimento socioeconômico, especialmente entre jovens de comunidades públicas, ampliando suas perspectivas e oportunidades.

Por fim, Alexandre Braga, do CPQD, trouxe informações sobre o projeto “Residência em TIC 11”, focado na capacitação em larga escala de pesquisadores, profissionais e estudantes. Por meio de pesquisa aplicada, o projeto propõe um modelo escalável e inovador de treinamento tecnológico, que será disponibilizado pelo CPQD, credenciado ao CATI. A iniciativa busca fortalecer a formação de talentos na área de TIC, contribuindo para atender às demandas do setor e impulsionar a competitividade tecnológica do Brasil.

Por Fabrício Lourenço

Agência Softex

A Escola do Trabalhador 4.0, uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego em parceria com a Microsoft, lança uma campanha nas redes sociais para promover a capacitação em Letramento Digital. A ação busca esclarecer dúvidas, ampliar o acesso a conteúdos essenciais, criar novas oportunidades no mercado de trabalho e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.

Com o lema “a tecnologia é o futuro” e tendo como público-alvo pessoas de todas as regiões do país, a campanha busca sensibilizar a população brasileira sobre a importância de adquirir habilidades digitais. Se antes ela era considerada um diferencial, agora ela se tornou indispensável.

A Softex realiza toda a gestão dos cursos de capacitação tecnológica da Escola, da curadoria do conteúdo ao acompanhamento dos alunos.

Além do Letramento Digital, também são oferecidos cursos sobre Inteligência Artificial, Office 365 e Introdução à Programação, entre outros.
Aproveite a crescente demanda por profissionais qualificados em IA e conheça os cursos oferecidos gratuitamente pela Escola do Trabalhador 4.0. Clique aqui

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

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