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A Escola do Trabalhador 4.0, uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego em parceria com a Microsoft, lança uma campanha nas redes sociais para promover a capacitação em Letramento Digital. A ação busca esclarecer dúvidas, ampliar o acesso a conteúdos essenciais, criar novas oportunidades no mercado de trabalho e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.

Com o lema “a tecnologia é o futuro” e tendo como público-alvo pessoas de todas as regiões do país, a campanha busca sensibilizar a população brasileira sobre a importância de adquirir habilidades digitais. Se antes ela era considerada um diferencial, agora ela se tornou indispensável.

A Softex realiza toda a gestão dos cursos de capacitação tecnológica da Escola, da curadoria do conteúdo ao acompanhamento dos alunos.

Além do Letramento Digital, também são oferecidos cursos sobre Inteligência Artificial, Office 365 e Introdução à Programação, entre outros.
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Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

A transformação de projetos de inteligência artificial (IA) em produtos e serviços ainda enfrenta barreiras significativas, mesmo em países onde 88% das grandes empresas já adotaram iniciativas de inovação aberta, como é o caso do Brasil. 

Entre os principais desafios está a falta de integração entre empresas e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). O IA² MCTI busca superar essas barreiras por meio de políticas públicas que fomentam a inovação e promovem parcerias estratégicas. Atualmente, sua segunda edição acelera 35 projetos de pesquisa de 28 ICTs em colaboração com 27 startups. 

Envolver ICTs em projetos de inovação aberta é fundamental para garantir que as pesquisas avancem além dos laboratórios e se transformem em soluções práticas para o mercado, promovendo conexões que ampliam o impacto das iniciativas e impulsionam o setor produtivo. 

Ao participar de projetos de inovação aberta, as ICTs ajudam a otimizar o uso de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), além de atrair recursos privados. Isso resulta em maior eficiência no desenvolvimento de tecnologias, ampliando o retorno econômico e social desses esforços. 

Além disso, a colaboração com ICTs promove o avanço tecnológico de setores estratégicos, aumentando a competitividade das empresas no mercado global. Países que integram suas ICTs em projetos de inovação aberta conseguem se destacar como líderes em desenvolvimento tecnológico e inovação. 

Projetos de inovação aberta com a participação de ICTs frequentemente resultam em soluções que beneficiam diretamente a sociedade, seja por meio de avanços na saúde, melhorias na sustentabilidade ou aumento da eficiência em setores econômicos. Isso fortalece tanto a economia quanto o bem-estar social. 

Essa relevância pode ser comprovada na prática. Desde o início de sua segunda edição, o IA² MCTI registrou resultados expressivos, com um aumento de 42% na formalização de parcerias e 39% no volume de investimentos em pesquisa. Cada projeto gerou, em média, seis novas parcerias, e 32% dos projetos avançaram em maturidade tecnológica, conforme o Índice CRISP-DM. Além disso, o programa observou um crescimento de 23,4% no número de produtos e serviços derivados das pesquisas, evidenciando sua capacidade de transformar ciência em soluções aplicáveis. 

O Von Braun Labs (VBL) e o Núcleo Softex Campinas (NSC), com coordenação da Softex Nacional e apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), anunciam o lançamento de um edital para o desenvolvimento da Plataforma AI2. A plataforma surge como uma resposta às demandas de tecnologias de integração e interoperabilidade em diferentes fases das cadeias produtivas, abrangendo setores como transporte, logística, comércio e varejo.

Com a proposta de oferecer um ambiente de registro seguro para dados coletados de dispositivos semicondutores, a plataforma AI2 promete fornecer informações essenciais para áreas de logística, autenticação, rastreabilidade de sensores e monitoramento de ativos. Além disso, a AI2 possibilita a integração de soluções já existentes, permitindo que empresas desenvolvam soluções personalizadas, ajustadas às suas necessidades, em uma plataforma aberta e segura.

Projetos-piloto para validação da plataforma

Para validar e aprimorar as funcionalidades da plataforma AI2, estão sendo desenvolvidos três projetos-piloto, também conhecidos como MVPs (Minimum Viable Products), que testarão a viabilidade da solução em diferentes cenários. São eles:

1. Conectividade Veicular e Serviços de Mobilidade 

Este piloto explora a aplicação da plataforma para acessar serviços de conectividade e mobilidade, especialmente os que envolvem Identificação Veicular Automática (AVI – Automatic Vehicle Identification). O objetivo é facilitar o acesso a dados e serviços que otimizem a mobilidade urbana e a conectividade entre veículos e redes inteligentes.

2. Rastreabilidade, Autenticidade e Logística Reversa de Produtos 

Neste MVP, a plataforma AI2 será usada para monitorar o ciclo de vida completo de produtos e mercadorias, incluindo o rastreamento, a verificação de autenticidade e a gestão de logística reversa. A solução permite acompanhar a trajetória dos produtos desde a fabricação até o descarte ou reciclagem, garantindo a autenticidade e origem dos produtos e promovendo a sustentabilidade.

3. Sensoriamento Agropecuário 

Voltado ao setor agropecuário, este MVP explora o uso da AI2 para captar dados e gerar insights que contribuam para a produtividade agrícola. A plataforma permitirá coletar e categorizar informações que ajudarão a prever condições climáticas, estimar a eficiência de safras e reduzir custos, proporcionando maior precisão na gestão de colheitas e recursos.

O lançamento do edital é uma oportunidade para que empresas, startups e instituições desenvolvam soluções inovadoras utilizando uma plataforma que prioriza a interoperabilidade e a segurança.

Clique aqui para mais informações e para conhecer todos os detalhes do edital. As inscrições prosseguem até o dia 13 de dezembro.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

O uso da inteligência artificial (IA) na segurança pública é o tema central do oitavo episódio do podcast DIA²logo. A tecnologia, que vem revolucionando diversos setores, apresenta um enorme potencial para transformar a segurança pública, com aplicações em prevenção, análise de dados, monitoramento e respostas mais ágeis a incidentes.

Neste episódio, contamos com a participação de dois especialistas no tema: a Dra. Nathaly Correia, advogada do Instituto Alagoano de Privacidade e Proteção de Dados, e o Dr. Victor Carvalho, professor assistente e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas, uma ICT parceira do programa. Eles discutem como a colaboração entre a academia, o setor público e startups está impulsionando o desenvolvimento de soluções inteligentes, que auxiliam na tomada de decisões estratégicas e na melhoria da eficiência operacional na área de segurança pública.

O Programa IA² MCTI é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação executada pela Softex com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (Setad), e recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Ouça agora clicando aqui.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

Com o objetivo de discutir estratégias que promovam a inovação integrada ao desenvolvimento sustentável da sociobioeconomia amazônica, Manaus receberá nos dias 21 e 22 de novembro, no Auditório da Suframa, o Encontro Fortec Norte 2024.

A programação abordará temas cruciais para fortalecer a parceria público-privada, com foco em desafios como a relação entre Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e empresas à luz do Marco Legal de CT&I, segurança jurídica para Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) e oportunidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) no contexto da Zona Franca de Manaus. Outros destaques incluem o uso estratégico da propriedade intelectual para a transferência de tecnologia e o acesso a recursos de fomento para projetos regionais.

Os painéis, oficinas e atividades de networking contarão com a participação de representantes da tripla hélice amazônica, incluindo instituições como Suframa, Fortec, Inpa, Softex Amazônia, Ufam, Ufopa, Embrapa-PA, além de empresas do Polo Industrial de Manaus.

No dia 22, às 8h30, será realizada a oficina “Uso de ferramentas práticas do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (MLCTI) para promoção da inovação com foco na sóciobioeconomia regional. A atividade será conduzida por especialistas renomados: Diana Azin, Coordenadora da CP-CT&I; Tarcísio Bessa, Procurador-Chefe da PF-IFCE; e Emanuela Dias, coordenadora da Softex Amazônia.

Inscrições gratuitas no endereço https://doity.com.br/encontro-fortec-norte-2024. O evento também será transmitido ao vivo pelo canal da Suframa no Youtube. Para acompanhar clique aqui

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

O estudo AI Radar, da consultoria Maitha Tech, apurou que a falta de capacitação, habilidades ou conhecimentos específicos estão impactando a adoção de inteligência artificial por parte das empresas brasileiras. O levantamento ouviu 101 C-levels, gestores e líderes que atuam com tecnologia, especialmente em grandes e médias empresas sobre 35 aspectos relacionados ao tema.

Entre os entrevistados, 77,2% apontaram que essas lacunas resultam em projetos de IA mal planejados, baseados em tecnologias inadequadas. As principais dificuldades citadas foram a integração com processos existentes (55,4%), a escassez de talentos qualificados (55,4%) e os custos elevados (44,5%). Além disso, fatores como resistência à mudança, falta de capacitação e medo do desemprego devido à automação foram destacados por 74,7% como barreiras socioculturais. 

Apesar dos desafios, a pesquisa indica que a IA já é uma realidade em muitas organizações: 43,5% possuem iniciativas em funcionamento e 22,7% estão em fase de planejamento. Para avançar, os líderes acreditam que é fundamental investir em parcerias estratégicas (50,5%), pesquisa e desenvolvimento (50,5%) e promover uma cultura de inovação (48,5%). 

Os dados revelam, no entanto, que os investimentos ainda são modestos. Mais da metade dos entrevistados (52,6%) relatou aportes de até R$ 250 mil em IA em 2024, enquanto apenas 10,8% afirmaram ter investido acima de R$ 5 milhões. Mesmo assim, as expectativas para 2025 são otimistas, com mais de 80% prevendo aumentos significativos nos investimentos. 

Embora o tema tenha uma prioridade estratégica média de 7,3 em uma escala de 0 a 10, o estudo reflete que, para maximizar o potencial da IA no Brasil, é essencial enfrentar barreiras culturais, desenvolver talentos e direcionar recursos de forma mais consistente. 

Clique aqui para acessar o conteúdo do estudo na íntegra.

Por Karen Kornilovicz
Agência Softex

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