Já está no ar o Observatório Nacional das Indústrias para a Mobilidade e Logística, plataforma digital inovadora contendo dados e informações qualificadas sobre a indústria automobilística brasileira elaborada com o objetivo de acompanhar, monitorar e avaliar programas e ações relacionados à mobilidade e logística, a exemplo do Programa Rota 2030.

O Observatório, criado pela Lei nº 13.755, de 10 de dezembro de 2018 e regulamentado pelo Decreto nº 9.557/2018, foi desenvolvido pelo Ministério da Economia, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e implementado pela Softex, que ao longo dos últimos 12 meses desenvolveu a plataforma empregando big data. Um robô coleta automaticamente dados das fontes – estruturados, semiestruturados ou não-estruturados – e o sistema aplica inteligência analítica gerando diversos painéis com indicadores e gráficos. Seu público-alvo são a administração pública federal, estadual e municipal, o setor empresarial da mobilidade e logística, trabalhadores do setor (diretos, indiretos e fornecedores), organizações associativas e sindicais (patronais e de trabalhadores do setor), os centros de PDI, a comunidade científica e os cidadãos.

Entre as informações disponibilizadas estão produção industrial, importação e exportação de veículos e autopeças, empregos no setor, patentes e eficiência energética, além de 40 indicadores de performance e 63 gráficos representativos dos dados. Esses gráficos, aliás, podem ser baixados e utilizados pelos usuários. Também é possível criar séries históricas de períodos determinados. Todo o ambiente computacional aplicado é aberto e está hospedado em um appliance desenhado e configurado especificamente para trabalhar com grandes volumes de dados e transformá-los em painéis de informações.

O Observatório Nacional das Empresas para a Mobilidade e Logística contém ainda uma área reservada ao Ministério da Economia para o acompanhamento dos requisitos das empresas habilitadas ou com termos de compromisso firmados no âmbito do Programa Rota 2030, trazendo relatórios semestrais e anuais.

Os dados coletados pelo Observatório nesta versão provêm de seis fontes: Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Pesquisa Industrial Anual – Empresa (PIA-Empresa) do IBGE, Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Novo CAGED e dados internos do Ministério da Economia relacionados ao Programa Rota 2030.

“De nada vale o Governo dispor de dados relevantes e não os transformar em uma informação estratégica para o país. Daí a importância do Observatório, que tem o propósito monitorar e acompanhar resultados de políticas públicas para o setor automobilístico brasileiro, permitindo avaliar os impactos do Programa Rota 2030 e seus resultados para a indústria e a sociedade. A ideia é que essa plataforma seja uma referência para o acompanhamento de políticas públicas”, explica Vinícius Allan de Oliveira, responsável pela área de TI e de projetos estratégicos da Softex.

Com esse projeto, a Softex ganha muita experiência na geração de informações estratégicas para o Governo Federal e se posiciona como uma entidade capaz de realizar projetos semelhantes em outros Ministérios e secretarias.

Para acessar o conteúdo do Observatório Nacional das Indústrias para a Mobilidade e Logística, visite https://observatoriodados.org.br/mobilidade-logistica

Durante o seminário em comemoração aos  30 anos da Lei de Informática, ocorrido nono último dia 9 de dezembro durante a 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Brasília (DF), o secretário de Ciência e Tecnologia do MCTI, Paulo Alvim, entregou ao vice-presidente da Softex, Diônes Lima, uma comenda em agradecimento à entidade pela contribuição às ações realizadas – com foco em tecnologia e inovação, por meio de Lei de Informática.

O vice-presidente da Softex, Diônes Lima, recebeu a comenda

 

O futuro nunca esteve tão próximo. E a largada para nos tornarmos hábeis e capazes de dominar ainda mais a tecnologia – que muda velozmente -, foi dada na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia com o lançamento do Programa de Letramento Digital, iniciativa do MCTI que tem com parceiros a Positivo e a Softex, que coordenará o programa.

O letramento digital tem como foco capacitar jovens em habilidades do futuro. “O futuro aponta cada vez mais para novas tecnologias no dia a dia. E os jovens precisam se capacitar, se adaptar às mudanças para que possam trabalhar nas profissões que irão surgir” , destaca o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.

Outro ponto de destaque do programa é que as empresas invistam em projetos prioritários da Lei Informática voltados à capacitação de jovens em habilidades que formam, em Inglês, a sigla STEM: Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

O  vice-presidente da Softex, Diônes Lima, disse, no seu discurso, que a entidade tem focado , nos últimos anos, em atividades de capacitação de pessoal em Inteligência Artificial por meio da Lei de Informática.  Segundo ele, “ atualmente capacitamos  mais de 11 mil pessoas graças a Lei e aos institutos que nos ajudaram na construção metodológica e tornaram possível essa capacitação”.

O projeto piloto será sediado no Paraná, em parceria com o governo do Estado, e a meta é capacitar 2 mil estudantes em 20 escolas, além de capacitar centenas de professores e monitores. O intuito é que os estudantes possam vivenciar a formação alinhada a habilidades do futuro, ampliando oportunidades de inserção no mercado de trabalho.

Assessoria de Imprensa Softex, com informações da Assessoria de Imprensa do MCTI
Fotos: MCTI

O Programa DF Inovador, realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e executado pela Softex, acaba de concluir a etapa de intraempreendedorismo. Seu objetivo foi selecionar e desenvolver equipes de intraempreendedores em 28 organizações e instituições públicas e privadas do Distrito Federal (DF) e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE).

Realizada com o apoio de parceiros como BRB, Sebrae-DF, Fibra, Fundação Assis Chateaubriand, CDL-DF, Sescoop, e-Goi e Alura Cursos, esta etapa contou, entre outras, com as participações de representantes da Secretaria de Economia do DF, SESI-DF, Metrô-DF, TCB e Ceasa-DF.

“A maioria das organizações participantes entrou no programa com pouca ou nenhuma experiência em inovação e cada uma tinha um contexto diferente para aplicá-la. A jornada foi muito valiosa para mostrar um passo-a-passo metodológico para se aplicar a inovação e o Intraempreendedorismo, visando desenvolver projetos conectados a estratégias maiores das organizações, explorando os talentos internos da melhor forma”, destaca Rafael Fernandes, coordenador do Programa DF Inovador na Softex.

Daniele Prandi, chefe do núcleo de desenvolvimento de Recursos Humanos do Metrô-DF, destaca que “o programa apresenta ferramentas com mentoring que permitem a qualquer organização identificar boas ideias inovadoras e testá-las no transcorrer da jornada, analisando suas vantagens, dores, caminhos alternativos, fazer um protótipo, testá-lo e, ao final, saber com exatidão o nível de esforço e complexidade necessários para a sua implantação.”

Ao longo de dois meses e meio, 124 profissionais foram capacitados, 64 horas de mentorias exclusivas realizadas e 18 eventos de capacitações exclusivas promovidos. Os conteúdos incluíram, entre outros temas, estratégia e governança da inovação, marco legal das startups e leis de inovação, desafios de intraempreendedorismo, mentalidade ágil, validação de problema, marketing e branding.

“Participar do DF Inovador nos proporcionou um tempo para pensar em inovação, desde a melhoria de processos simples aos mais complexos. O programa nos apresentou uma metodologia eficiente para caminhar e implementar a inovação na empresa de forma organizada e eficiente”, analisa Shayllon Trindade, analista em políticas públicas e gestão governamental na Secretaria de Economia do Distrito Federal.

Para Paula Freitas, da Inner 360, Instituto de Neurolinguística, empresa privada do setor educacional, a experiência foi transformadora. “Cada oficina, cada ferramenta, cada aplicação, cada atividade, convergiram para um resultado fantástico. Conseguimos perceber o que realmente faz sentido, não só para a nossa equipe, mas também para o nosso cliente, interligando todos os pontos”.

Um hub de inovação no Centro-Oeste – O Programa DF Inovador tem quatro eixos principais: intraempreendedorismo e inovação corporativa; inovação aberta com empresas conectadas ao ecossistema de Inovação; identificação de talentos para a economia digital e internacionalização.

“O maior legado desse programa é promover a cultura da inovação na região. Queremos transportar a cultura criada no Vale do Silício para cá , mas observando as nossas demandas e o perfil de nossos empreendedores, bem como mobilizar instituições públicas e privadas em relação à importância e aos benefícios oferecidos a toda a sociedade pela adoção da inovação aberta”, explica o coordenador de Tecnologia e Inovação da FAPDF, Gilmar dos Santos Marques.

A próxima etapa, com lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2022, será a chamada de Inovação Aberta e que promoverá a conexão das empresas ao ecossistema de inovação, contando com a participação de algumas organizações que estiveram na jornada de Intraempreendedorismo. Na nova etapa, dez startups serão selecionadas para receber um fomento de R$ 50 mil – cada uma – para resolver demandas do setor produtivo, administração pública e cidades inteligentes.

Com recursos da ordem de R$ 3,5 milhões e execução de 18 meses, a proposta do Programa DF Inovador é promover a inovação e a transformação digital de empresas e organizações da região, bem como desenvolver talentos conectados à nova economia digital. Ele também tem papel estratégico no esforço de transformar Brasília em uma Cidade Inteligente, iniciativa conduzida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), com o apoio da FAP-DF e do SEBRAE-DF. Para informações, acesse https://dfinovador.org.br/

Sua organização está envolvida com ações de inovação? Então participe da pesquisa “O Panorama da Inovação Aberta nas Empresas do Brasil” da Softex.

Dividida em quatro partes – estrutura da inovação, ações e resultados, relacionamento da empresa com startups e investimentos e aquisições – ela tem por objetivo mapear junto ao ecossistema de inovação o panorama geral das ações e os resultados obtidos com inovação aberta nas empresas brasileira.

Esse levantamento envolve organizações de todos os portes, mercados e regiões do país, para que seja possível obter uma visão clara sobre suas estruturas, ações e resultados.

Contribua com o desenvolvimento da inovação no país clicando aqui. O prazo final é dia 20 de dezembro.

 

Por Ruben Delgado, presidente da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex)

O problema da falta de mão de obra qualificada no segmento de TI não é recente. Em um dos painéis da Rio Info de 2014, com foco na “Formação de Novos Talentos em TI”, um levantamento feito pela Softex já sinalizava para 2022 um déficit da ordem de 408 mil profissionais qualificados para atuarem no setor.

Com o novo ano já batendo à nossa porta, esta questão continua sendo crucial para o crescimento da TI brasileira. Nosso mercado de TI vem apresentando uma evolução na casa dos dois dígitos nos últimos anos, demandando por mais e mais profissionais com qualificação. E essa tendência certamente ganhará um ritmo ainda mais acelerado nos anos que estão por vir.

É nesse cenário preocupante que deve ser analisada a importância crucial do Programa MCTI Futuro, iniciativa em escala nacional do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI), com a coordenação da Softex, voltado para  capacitar tecnologicamente pesquisadores e estudantes. Ele estabelece parcerias com a iniciativa privada através dos benefícios da Lei de Informática e com 26 Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) credenciadas junto ao Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI).

Com investimento superior a R$ 190 milhões até 2024, o programa se propõe a capacitar mais de 1 milhão de profissionais e 40 mil programadores com experiência prática em todo o Brasil em diversas áreas, entre as quais cloud computing, big data & analytics, mobility/social media, cybersecurity, Internet of Things (IoT), blockchain e robótica, inteligência artificial, machine learning, tratamento de dados e testes de software.

O Programa MCTI Futuro se destaca por sua proposta inovadora, envolvendo tanto a iniciativa pública como a privada, abrangendo pesquisadores e milhares de estudantes de tecnologia não só no nível universitário como também no técnico e no médio. A realidade é que a solução de um problema tão crítico como o da falta de pessoas qualificadas para atuação junto às tecnologias de informação e comunicação passa, necessariamente, pela colaboração entre os diversos atores.

Em um país com a dimensão continental do Brasil é vital a promoção de ações coordenadas, com todos os esforços concentrados para vencer o desafio gigantesco de qualificar mais de 400 mil profissionais.

E cada contribuição é crucial para que esse objetivo seja alcançado. As ICTs identificando e trabalhando não só as demandas atuais, mas fazendo uma leitura atenta das tecnologias emergentes que moldarão o cenário do trabalho na área de TI nos próximos anos. A iniciativa privada disposta a abrir oportunidades de experimentação e os Centros de Excelência atuando no sentido de replicar os conteúdos para outras ICTs, dando ao programa a tração e a capilaridade essenciais para o seu êxito.

Esse é um desafio gigantesco que exige a participação de todos para ser vencido. Governo, iniciativa privada e academia precisam atuar com total sinergia para superar no menor prazo de tempo possível essa carência que compromete o desenvolvimento da TI brasileira e, por consequência, da própria economia do país.