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Depois que empresas bilionárias como Nike, Ralph Lauren e Meta (antigo Facebook) decidiram reforçar seus investimentos em realidade virtual e aumentada, o assunto é um dos mais comentados no mundo tecnológico. Estudo global publicado pela McKinsey, aponta que grandes empresas, fundos de venture capital e private equity já investiram mais de US$ 120 bilhões em negócios ou ativos no metaverso, apenas nos primeiros cinco meses de 2022 — mais do que o dobro de tudo que foi investido em 2021. Segundo João Kepler, CEO e fundador da venture capital mais ativa da América Latina, a Bossanova Investimentos, o valor mostra que, sendo o futuro da internet ou não, o mercado tem interesse no setor. “No momento, é tudo especulação em relação a como a cultura irá receber essa ferramenta, mas é um movimento importante de fazermos, porque essas marcas irão atrás de popularizá-la, assim como o Facebook fez com as redes sociais”, comenta Kepler.

Novo jeito de comprar deve mudar processos logísticos
As mudanças trazidas pelo metaverso podem impactar os processos que envolvem a logística por si só, como por exemplo a possibilidade de turbinar treinamentos operacionais e de compliance, já que a logística tradicionalmente tem o maior turnover dentre os departamentos de uma empresa. Porém, o maior impacto deve se refletir no e-commerce. Segundo Marco Beczkowski, diretor de vendas e CS na Manhattan Associates, líder global em soluções para a cadeia de suprimentos, algumas mudanças devem vir com o aumento das vendas no ambiente virtual. “Entre os principais impactos que poderemos ver cito a redução em certos tipos de devolução como moda, acessórios e decoração, já que será possível experimentar virtualmente qualquer produto antes de realizar a compra. Além disso, haverá uma maior tendência de personalização, dado que as pessoas vão querer materializar looks criados exclusivamente para o metaverso, o que deve aumentar o uso de impressão 3D. Eventualmente esse processo poderá ser feito nos próprios centros de distribuição para evitar maiores custos logísticos”, explica.

Poder da simulação vai acelerar inovação no setor elétrico
A disponibilização de novos serviços, com dispositivos e plataformas cada vez mais ágeis, vai exigir um suporte de infraestrutura de rede. “No setor de energia elétrica, um dos principais pontos de mudança é o aumento no tráfego de dados. Com mais equipamentos conectados e funcionando em alta velocidade, a necessidade de respostas mais rápidas será primordial”, explica Danilo Barbosa, vp executivo na Way2, especializada em medição e gerenciamento de dados de energia para empresas, usinas e distribuidoras.

A rede 5G, que começou a ser ativada no Brasil neste ano, deve facilitar as experiências imersivas no mundo virtual. Com conexões 20 vezes mais rápidas que o 4G, possibilidade de manter mais aparelhos simultaneamente na mesma rede e tempo de resposta entre dispositivo e servidor muito menor, o 5G vai possibilitar essa troca de informações de forma mais ágil e eficaz. “Além desse suporte, um leque vai se abrir para as empresas de todas as áreas, assim como as de energia. O poder da simulação, por exemplo, pode acelerar a inovação para o setor”, explica Barbosa.

Processo de aprendizagem mais atrativo

A prática de lifelong learning já é entendida pelo mercado como essencial para a formação de um bom profissional. Com a aproximação maior entre o físico-digital que o metaverso proporciona, a educação ganha o potencial de se tornar imersiva e prática, o que pode fazê-la mais atrativa para os estudantes — principalmente aqueles da Geração Z, que já nasceram com autonomia e curiosidade frente à tecnologia. Há muitos benefícios que o metaverso traz para o processo de aprendizagem, mas é preciso ter os pés no chão. É o que argumenta Leandro Herrera, CEO e fundador da Tera, plataforma de educação online e ao vivo para profissões digitais. “Passaremos a ser mais ativos no nosso próprio ensino, mas é importante ressaltar que a implementação do metaverso no setor não é a realidade da educação brasileira, onde as escolas públicas ainda sofrem para disponibilizar amplo acesso à internet. O metaverso é uma possibilidade de longo prazo”, explica Herrera.

Fintechs podem aproveitar aumento no volume de dados

As possibilidades que o metaverso oferece impactam diretamente o setor financeiro, afinal é um espaço onde negócios são realizados. O pagamento de serviços, a compra de produtos e investimentos acontecem assim como em ambientes comuns da “vida real”. Tecnologias descentralizadas, como o blockchain e os NFTs (tokens não fungíveis), por exemplo, têm se destacado na discussão. Ao mesmo tempo, o Banco Central tem promovido discussões sobre como o ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi), NFTs e o metaverso podem ser integrados à plataforma do Real Digital. Para Felipe Santiago, CEO da CashWay, techfin que oferece soluções Banking as a Service focadas em atender as demandas de Instituições de Pagamento e Financeiras, um dos pontos a ser observado dentro deste contexto é o aumento no volume de dados transacionados. “Há um número gigantesco, e que deve aumentar ainda mais, de dados percorrendo este espaço de imersão virtual. Para as instituições do mercado financeiro, eles são muito valiosos”, explica. Segundo ele, a facilitação de acesso aos dados dos consumidores e das empresas gera mais transparência e pode facilitar investimentos e negócios.

Aderindo ao metaverso com segurança no meio digital 

Quando uma mudança tecnológica ocorre, sempre surge uma preocupação com a segurança. É o que diz Fabiano Garcia, CEO da Mediasoft, empresa especializada em experiências com realidade virtual, aumentada e estendida, e um dos especialistas convidados do HostGator Academy — plataforma de cursos educacionais da multinacional de hospedagem de sites HostGator, na temática do metaverso.

O executivo salienta que, junto com inovações tecnológicas surgem sempre tendências de fraudes e falsificações, porque enquanto todos estão fascinados com a novidade, hackers procuram por vulnerabilidades e uma forma de passar despercebidos.

“A identidade é a primeira coisa a ser atacada. O phishing pode aparecer no Metaverso em forma de um avatar, de um caixa em um lobby de banco virtual, ou uma réplica do seu diretor convidando para uma reunião virtual. Por isso, os mesmos cuidados que se tem no uso da internet devem ser replicados no Metaverso. O primeiro passo é entender o que é o Metaverso, e para isso é preciso se educar. Existe uma curva de aprendizado que passa da empresa para seus consumidores”, aponta Fabiano.

Ele ainda sublinha que a entrada no Metaverso tem que ser coerente com a estratégia da empresa, sua comunicação e relacionamento com a marca. “Uma estratégia mal planejada pode criar custos desnecessários e ter efeito contrário e prejudicial à imagem da empresa”.

Gilberto Martini, fundador da Invirtuoos, empresa que desenvolve soluções e conteúdo para Arquitetura e Construção no Metaverso, também participante do HostGator Academy, destaca que todos os dados dos usuários são armazenados nos servidores da empresa detentora do Metaverso. Como estes dados serão usados vai depender da política de uso e compartilhamento de dados.

“No Brasil, a LGPD obriga as empresas que armazenam dados de usuários a informarem como os dados são tratados e compartilhados. O usuário, antes de acessar o Metaverso ou qualquer outra aplicação com ambiente virtual, deve aceitar ou não compartilhar seus dados”, informa.

Nos “metaversos” que usam uma criptomoeda, diz Gilberto, a segurança é muito maior. Isto porque o usuário tem uma carteira digital, que por meio da tecnologia de tokenização, atualmente, é considerada impossível de fraudar.

 

Por Fabrício Lourenço
Repórter Softex

As grandes cidades já estão focadas na mobilidade urbana e na sua importância para aprimorar a qualidade de vida nos centros urbanos do país. Diversos estudos sobre o assunto apontam para um senso comum: a tecnologia vai facilitar o nosso dia a dia e com a chegada do 5G esse sonho pode se tornar realidade.

Há um ano, o Brasil realizava o leilão para a tecnologia 5G, grande promessa de uma tecnologia rápida com grandes capacidades de conexão. E, neste ano, capitais brasileiras já estão recebendo a tecnologia 5G.

Essa nova tecnologia vai realmente colocar em prática a tão esperada mobilidade urbana? Alguns especialistas divergem sobre o assunto, mas, em sua maioria, todos concordam que será dada a largada para que os grandes centros comecem a adotar a mobilidade.

Mas como 5G poderá modificar a mobilidade urbana? Podemos já prever o controle de velocidade nas rodovias, semáforos inteligentes e consequente redução de congestionamentos, veículos autônomos e muito mais.

Um ponto que merece destaque é que a tecnologia 5G é baseada em estruturas de redes SDN (Software-Defined Network) e Cloud Computing, que apesar de serem mais complexos, diminui os investimentos em equipamentos e reduz drasticamente o tempo de implementação.

Cabe ressaltar, também, que a Softex, recentemente publicou o white paper sobre “Desenvolvimento de Talentos Pan-Indústria 5G+ Brasil”. O documento aborda os desafios que o Brasil enfrentará a partir da entrada em operação dos serviços 5G em diversos setores, as competências nacionais, as necessárias atualizações da estrutura organizacional das empresas e as habilidades fundamentais para que o país possa surfar essa nova corrida tecnológica.

Embora tenham muitos desafios, empresas e staturps brasileiras estão se preparando para que essa nova tecnologia traga benefícios para o desenvolvimento tecnológico no país.

 

No atual cenário macroeconômico, que aponta para uma maior contenção dos investimentos no setor de tecnologia e inovação, é preciso que as startups tenham muito claro como os recursos disponibilizados serão empregados para atingir o objetivo do negócio. Para isso, é preciso ter um setor financeiro profissionalizado e capaz de demonstrar que o discurso da empresa se alinha com a prática da gestão.

Para Fernando Trota, cofundador e CEO da Triven, empresa  especialista em serviços financeiros para startups, não basta elaborar um pitch deck matador, possuir um capital humano de alta performance e já ter o capital alocado. Para atingir o objetivo de negócio, uma startup também precisa fazer uma gestão eficiente desses recursos.

“Ter uma rotina financeira eficaz é fundamental para otimização dos processos e uma boa gestão permite que a startup possa se sustentar no mercado a longo prazo, além de ser um sinal positivo de boa governança financeira para os investidores”, observa Fernando Trota,  que vivencia o mercado financeiro há mais de 20 anos, sete deles focados na realidade das startups.

Fernando ressalta que um processo financeiro bem estruturado é uma demonstração de maturidade e um fator essencial para o crescimento sustentável de uma startup. Outro ponto importante é que a escalabilidade do negócio depende diretamente da saúde financeira.

“A otimização de rotinas financeiras gera um impacto direto em aspectos altamente sensíveis para o empreendedor. A falta de governança financeira, por sua vez, pode contribuir para um menor valuation da empresa, e maior diluição nas rodadas de investimento”, alerta o especialista.

É neste contexto que o CFO as a Service, modelo em que a gestão do setor financeiro é terceirizada e feita por uma empresa especializada, pode ser determinante para a sobrevivência da startup, pois consiste numa opção mais econômica e que vai dar à gestão todo suporte necessário para definir os melhores caminhos para o crescimento.

Captação planejada  

Para Fernando, a captação de investimentos sem planejamento pode gerar problemas futuros. “Você precisa saber onde vai alocar o recurso que está captando e até se o é o momento de fazer essa captação. Um crescimento menor, mas feito de uma forma planejada pode ser melhor do que um grande crescimento que depois se conclui que não levou ao lugar onde se pretendia chegar”, orienta. O conhecimento e avaliação do setor financeiro da startup também é essencial no momento de se tomar decisões importantes para o futuro da empresa.

É nesse ponto que o advisory, ou seja, uma consultoria financeira – serviço com o qual a Triven também atua – pode ser decisivo para se tomar o melhor caminho, avaliando o momento e as possibilidades da startup e indicando direcionamentos mais assertivos. Além disso, a consultoria também pode levantar, analisar e fornecer todos os dados necessários para o pitch deck e apresentações em momentos de captação.

“Durante a jornada de Customer Development, perguntas difíceis precisam ser respondidas, por isso é importante reunir dados, especialistas e tecnologias de ponta para analisar, estruturar e atacar cenários complexos”, destaca Fernando.

 

O Thumbay Group, empresa do Emirados Árabes Unidos, está criando um cenário futurista único com instalações avançadas em educação, saúde e fitness no Metaverso. A solução consiste na construção de um aplicativo – em 25 idiomas – onde os usuários poderão criar avatares personalizados para interação. A primeira fase do projeto será lançada até o final deste ano.

A proposta do Hospital virtual – o primeiro do mundo, é proporcionar aos pacientes uma experiência imersiva na área da saúde, incluindo tele consulta, acessos a médicos, clínica, primeiros socorros e programas de saúde preventiva empregando realidade aumentada, realidade virtual e inteligência artificial para educar os pacientes e sugerir planos de tratamento.

A Universidade Médica virtual – batizada de Gulf Medical University – proporcionará aos alunos uma experiência imersiva em educação, oferecendo a capacidade de aprender e interagir no metaverso com o corpo docente e outros estudantes. Também será possível praticar habilidades em pacientes virtuais e acessar laboratórios 3D que empregam técnicas de gamificação para aprendizado rápido.

O Body and Soul Wellness Studio ajudará a comunidade em geral a acompanhar seus programas de condicionamento físico. Será possível selecionar diferentes cenários para que eles se motivem para fazer seus exercícios de forma regular. A análise de corpo inteiro ajudará o usuário a selecionar as melhores rotinas de exercícios. O aplicativo também terá um módulo de treinamento de Yoga específico para usuários efetuarem treinamentos visualizando as posturas corretas.

Segundo dados do mapeamento “A Rota de Investimentos em Startups 2022”, produzido pela plataforma Jupter em parceria com a comunidade de investidores Anjos & VCs há disponível, aproximadamente, R$ 18 bilhões de capital para investimento em empreendedorismo inovador no Brasil.

Apesar o cenário macroeconômico desafiador que pode reduzir o valuation das startups e tem levado muitas a reduzirem seu quadro de colaboradores e repensarem seus planos, o País conta com um ecossistema de investidores muito bem capitalizado, em especial para as em estágios iniciais de investimentos, como jamais visto antes.

Para Bruno Dequech Ceschin, co-founder da Jupter & Anjos&VCs, o mercado está, sim, disposto a tomar riscos. “Embora exista uma certa turbulência para empresas em estágios mais maduros, nos parece que não é o mesmo cenário para as que estão em estágio inicial. Certamente ajustes de preço, termos e condições acontecem de tempos em tempos e parece que voltamos a operar em outros patamares”, analisa.

De acordo com o mapeamento, o número de investidores cresceu desde 2020: são 24 aceleradoras contra 15 do estudo passado. O grupo de anjos, por sua vez, mais do que dobrou de tamanho, saltando de 16 para 33.

O capital comprometido e ainda não alocado, chamado de dry powder (pólvora, em tradução livre), subiu de R$ 5 para R$ 18 bilhões. O capital de risco também apresentou mudanças, crescendo de R$ 18 milhões para R$ 71 milhões em aceleração e de R$ 13 milhões para R$ 121 milhões com anjos.

Em pre-seed, o capital de risco passou de R$ 98 milhões para R$ 771 milhões; de R$ 3 bilhões para R$ 5,5 bilhões em seed; e R$ 2 bilhões para R$ 9,5 bilhões em series A – o maior incremento em volume.

A Rota de Investimentos 2022 aponta ainda que 89% dos investidores estão em busca de novas startups para investir, que 59% já investem e estão gerindo seus portfólios e um terço destes estão estruturando novos fundos de investimento.

A preferência dos investidores é investir em startups em estágio inicial (47%). Além disso, 33,9% se concentram no estágio seed, onde as empresas recebem fundos para trabalho inicial de pesquisa, desenvolvimento e validação de mercado. “O estágio de preferência único é apenas uma informação a ser considerada na captação e investimentos. Segundo o estudo, a maioria dos players participa de três rodadas diferentes”, complementa o Bruno Ceschin.

Na visão do executivo, o cenário é sim positivo, pois além de um aumento no capital disponível, o número de investidores também cresceu. A maior concentração está nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Clique aqui fazer o download do mapeamento “A Rota de Investimentos em Startups 2022”.

 

Por Ricardo Pedraza, Head of Business Development para Tribal na América Latina

Carros autoguiados, cirurgias realizadas por médicos a quilômetros de seus pacientes, realidade aumentada acessível e centenas de outras soluções digitais – como o ecossistema financeiro – devem estar cada vez mais presentes no Brasil em um futuro cada vez mais próximo com a chegada da tecnologia 5G no país.

A expectativa é que a tecnologia ofereça velocidade de conexão até 10 vezes mais rápida que a 4G, usada atualmente em território brasileiro, e, consequentemente, impulsione diversas soluções digitais, com potencial de ampliar a atuação de startups brasileiras e empresas baseadas no Brasil.

De acordo com um estudo feito pela empresa de consultoria Deloitte Brasil e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a demanda por soluções 5G para diversas áreas da economia tem o potencial de gerar R$101 bilhões durante a próxima década para as startups.

Cenário digital

Com a digitalização fortemente impulsionada durante o isolamento na pandemia, mais do que nunca, empresas, e trabalhadores dependem de processos digitais. O cenário representa uma oportunidade valiosa para a implementação de tecnologias e soluções que possibilitem a interação, e até mesmo a transformação, de processos usando a tecnologia 5G.

Na Tribal, temos visto que as plataformas digitais são fundamentais para aumentar a produtividade de empresas em diferentes estágios de crescimento, pois permitem que as equipes se concentrem em atividades que agregam mais valor ao negócio.

Maior horizonte de negócios

Com a chegada do 5G e sua automatização, processamento de dados mais forte e reforço de IA, combinados com o crescimento exponencial do comércio eletrônico, as empresas continuarão expandindo seu alcance para comprar e vender produtos on-line para um público específico em todo o mundo. Mas para eles, para participar desta atividade, devem ter uma plataforma digital e soluções de pagamentos que possibilitem e apoiem seu crescimento.

Mais agilidade e conectividade

Uma das maiores vantagens anunciada pelos desenvolvedores da tecnologia 5G é o aperfeiçoamento no desempenho da latência. O termo é usado para descrever quanto tempo os dados levam para sair de um ponto e chegar a outro. Ou seja, quanto menor a latência, melhor o desempenho e a velocidade da transmissão.

A expectativa é que esta evolução na transmissão de dados torne algumas soluções mais confiáveis e, portanto, mais difundidas entre os brasileiros. Especialistas estimam que o aumento de transmissão de grandes volumes de dados tornará serviços como a automatização mais estáveis e, portanto, mais populares.

Cerca de 80% dos executivos de redes de dados de empresas brasileiras veem a tecnologia sem fio avançada como a base para inovação e transformação, de acordo com uma pesquisa feita pela Deloitte Brasil. Em outubro, a empresa de consultoria entrevistou 51 profissionais que trabalham em instituições empenhadas na adoção do 5G agora, ou dentro de 3 anos, e traçou um panorama da expectativa em torno do crescimento da tecnologia nos próximos três anos.

Redução de custos

Além da inovação, a redução de custos também está entre as razões para adotar o 5G ao se integrar ao ecossistema digital. A previsão é que a convergência das telecomunicações e da Tecnologia da Informação em velocidade cada vez maior elimine processos lentos e onerosos, expandindo possibilidades de investimento em áreas críticas para o crescimento de startups em desenvolvimento, como a financeira, por exemplo.

Mais segurança

Outra preocupação que pode ser atenuada com a adoção do 5G é o aperfeiçoamento de mecanismos de segurança de dados e informações internas em empresas. A mudança provocada pela adoção do trabalho remoto tornou dados digitais mais expostos e, consequentemente, mais vulneráveis a vazamentos e ataques cibernéticos. Portanto, o investimento em segurança, de acordo com o público entrevistado, deve acompanhar as transformações dinâmicas pelas quais os ambientes de telecomunicação e tecnologia da informação passarão nos próximos anos.

Planejamento, Convergência e Consistência

A transformação trazida pelo uso do 5G no Brasil será grandiosa e inevitável. Por isso, é importante que empresas estejam atentas para importantes oportunidades de investimento em novas tecnologias que dialoguem com a recém-chegada geração de redes sem fios no Brasil, garantindo a transição segura do empreendimento a cada nova fase de convergência de tecnologias em telecomunicações. Somente com planejamento e investimento perene em soluções compatíveis com a dinâmica de ecossistemas digitais, as startups poderão crescer no mesmo ritmo do desenvolvimento digital atual.

 

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