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Por semana, uma em cada 40 organizações sofre ataques cibernéticos, a começar pelos de ransomware (extorsão). Esse número, apurado no novo levantamento da Check Point Research (CPR), indica um aumento de 59% em relação a 2021. Houve também um crescimento expressivo no número de registros de ciberataques em geral: média de 1.200 ataques semanais por organização no mundo, um aumento de 32%. No Brasil, esse índice foi de 46%.

Mas, quanto custa uma violação de dados para uma organização? De acordo com o relatório anual Cost of a Data Breach Report (Custo de uma Violação de Dados) produzido pela IBM Security, custa US$ 4,35 milhões, uma alta história. O levantamento ouviu 550 organizações globalmente.

Com os custos de violação aumentando quase 13% nos últimos dois anos do relatório, as descobertas sugerem que esses incidentes também podem estar contribuindo para o aumento dos custos de bens e serviços. De fato, 60% das organizações estudadas aumentaram os preços de seus produtos ou serviços em razão da violação.

Além disso, 83% das organizações estudadas sofreram mais de uma violação de dados em sua vida. Outro fator que aumenta ao longo do tempo são os efeitos posteriores das violações nessas organizações, já que quase 50% dos custos desse delito são incorridos mais de um ano após o ataque.

O relatório ainda descobriu que:

  • quase 80% das organizações de infraestrutura crítica estudadas ainda não adotam estratégias de Confiança Zero (Zero Trust);
  • não vale a pena pagar por resgastes de ransomware;
  • 43% das organizações estudadas estão nos estágios iniciais ou não começaram a aplicar práticas de segurança em seus ambientes de Nuvem;
  • IA de segurança e automação lideram como economia de custos;
  • phishing foi a causa de violação mais cara, levando a US$ 4,91 milhões em custos médios de violação para as organizações que responderam.

Clique aqui para acessar o relatório completo.

Três startups integrantes do portfólio da Softex foram selecionadas para importantes programas de aceleração.

Focada no desenvolvimento de soluções utilizando tecnologias de visão computacional, inteligência artificial e machine learning, a Pix Force participou do Programa IA² MCTI – coordenado pela Softex – e está entre as nove finalistas para a fase de apresentação de plano de negócios do Plugin, o programa de inovação aberta da Ligga Telecom, realizado em parceria com a aceleradora Hotmilk, que recebeu inscrições de 155 empresas.

Já a Aceleradora 100+ anunciou os 20 negócios selecionados para a 4ª edição do programa de inovação aberta, criado pela Ambev e voltado ao desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras. Duas integram o portfólio da Softex e foram aceleradas durante o programa Conecta Startup Brasil: a Biotecland, especialista em produção de microrganismos para aplicações em sistemas agrícolas; e a Amachains, startup de rastreabilidade de cadeias produtivas especializada em soluções que usam blockchain e compliance.

Ambas participarão da etapa de Intensive Learning, processo com oito semanas de duração ao longo do qual os empreendedores terão a oportunidade de refinar suas propostas de piloto.

Em relação à atuação das ICTs, o relatório “Indústria de Software e Serviços de TIC no Brasil: caracterização e trajetória recente” apurou que 67,9% das 305 ICTs identificadas no Relatório FORMICT, em 2018, afirmaram ter uma política de diretrizes para ações de inovação, proteção à propriedade intelectual e transferência de tecnologia e 70,3% informaram possuir pedidos de proteção requeridos ou concedidos no ano. Desses, 97,8% foram efetivados no Brasil e 2% no exterior.

É interessante observar a distribuição regional, que indica importante concentração de ICTs na região Sudeste, mas que vem caindo (de 65,1% para 39,7%). A região Nordeste foi a que apresentou crescimento mais intenso no número de ICTs, seguida pelo Sul e Norte. Apesar disso, nenhuma das regiões se aproxima da quantidade de ICTs presentes no Sudeste.

A região Nordeste também exibiu aumento na participação sobre o total de ICTs no Brasil, passando de 7% para 20,6%; seguida da região Sul, que passou de 11,6% para 18,4%. A região Norte, que abrigava 7% das ICTs brasileiras em 2006, passou a 10,2% em 2018; e a região Centro-Oeste aumentou de 9,3% para 11,1%.

Para obter gratuitamente a íntegra o relatório acesse https://softex.br/inteligencia/

O relatório “Indústria de Software e Serviços de TIC no Brasil: caracterização e trajetória recente” identifica, também, que após dois anos de desaceleração no volume de serviços de TIC transacionados com o mercado internacional, o Brasil apresentou estabilidade em 2020, movimentando US$ 8,5 bilhões em negócios, um incremento de 7,7% que nos coloca na 24ª posição na corrente de comércio mundial.

Esse resultado foi motivado pelo desempenho de serviços computacionais – que reúne serviços de hardware e software, cresceu 10,6%. e respondeu por 82,7% do total da corrente de comércio do período. Quanto aos demais segmentos, Serviços de TI também registraram aumento de 7,5% no período, porém, o seu impacto no total das transações é baixo, pois a participação é de apenas 3,5%. Por outro lado, houve contração de 6,9% no volume de serviços de telecom, contendo o avanço das movimentações. Esse segmento contribuiu com 13,8% do comércio internacional do setor.

Desde o início da série histórica, em 2005, o Brasil exibe déficit na balança comercial de serviços do setor de TI e telecomunicações: o País adquire mais serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação do que fornece ao exterior. Em 2020, o saldo registrou saída de US$ 3,5 bilhões, que aprofundou o déficit comercial em 25,2% no ano. Apesar do déficit comercial histórico, cabe ressaltar que o crescimento médio anual das exportações foi bastante superior ao das importações no período – de 13,8%, comparado com 7,8% das importações, entre 2005 e 2020. Uma extrapolação realizada pelo Observatório Softex aponta que se este ritmo continuasse, a balança de serviços do setor poderia vir a ser superavitária em quinze anos, ou seja, em 2037.

“Não podemos pensar na expansão do mercado de TIC brasileiro sem levarmos em consideração o horizonte do mercado internacional e a importância de ampliar a nossa presença global”, destacou o ministro da Ciência Tecnologia e Inovação, Paulo Alvim, durante a apresentação dos resultados.

Para obter gratuitamente a íntegra o relatório acesse https://softex.br/inteligencia/

Em 2019, de acordo com o relatório “Indústria de Software e Serviços de TIC no Brasil: caracterização e trajetória recente”, 135,3 mil empresas – 2,6% de todo o mercado e o equivalente a 85,4% das empresas de Informação e Comunicação – formavam a Indústria de Software e Serviços de TIC (ISSTIC). Esse total representa um salto de 12,8% em relação a 2018, um resultado puxado principalmente pela indústria de software.

Vale dizer que elas respondiam por 58,3% do total de empresas da ISSTIC. Assim, é possível que esse aumento esteja relacionado ao crescimento da presença dos negócios no ambiente digital.

A indústria de software emprega 55% dos trabalhadores da ISSTIC. Chama a atenção a baixa média de colaboradores por empresa: apenas oito pessoas, considerando todos os subsegmentos. Isso significa que a Indústria de Software e Serviços de TIC é composta majoritariamente por microempresas.  Em 2021, o mercado de trabalho do setor encerrou com 15% a mais de profissionais contratados em relação ao ano imediatamente anterior.

Em 2019, o Brasil concentrava 65,1% das empresas da ISSTIC na região Sudeste. Embora isso represente quase dois terços do total do setor, a taxa já foi bem mais alta. Em 2006, 73% estavam concentradas nessa região.

Porém, a melhora nas condições de infraestrutura e de mão de obra para abertura de empresas desse setor em outras regiões fizeram com que o Sudeste perdesse oito pontos percentuais na participação das empresas da ISSTIC. A maior expansão foi percebida na região Nordeste, que saltou de 6% para 9,3%.

Para obter gratuitamente a íntegra o relatório acesse https://softex.br/inteligencia/

 

 

A Indústria de Software e Serviços de TIC (ISSTIC) no Brasil registrou uma produção estimada em US$ 53,3 bilhões em 2021, valor que responde por 82,8% do total dos serviços produzidos pelo setor de TIC e aponta para um crescimento de 6,5% em relação ao observado no ano anterior.

Essas conclusões integram o relatório “Indústria de Software e Serviços de TIC no Brasil: caracterização e trajetória recente”, lançado pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI) e elaborado pela equipe de pesquisadores do Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade.

“Os resultados apurados nesse estudo nos surpreenderam positivamente e deixam clara a importância de políticas públicas de fomento consistentes e os resultados que elas podem entregar. Esses dados nos servirão de guia, por exemplo, no fechamento da estratégia de transformação digital na estamos trabalhando nesse momento. Esse levantamento deixa claro que o mercado de TIC brasileiro tem crescido a uma taxa acima do setor global, que as Novas Tecnologias devem impulsionar esse segmento e se tornar cada vez mais relevantes para o avanço da TIC brasileira nos próximos anos e que o País tem aumentado a oferta de serviços de suporte à infraestrutura de conectividade”, destacou o ministro da Ciência Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim.

O relatório se baseia em dados oficiais e de institutos de pesquisa com o objetivo de ampliar a discussão sobre o setor, criação de séries históricas, facilitando, inclusive, a realização de comparativos com outros mercados mundiais.  O ponto de partida são dados e informações provenientes de fontes oficiais, incluindo tabelas especiais de pesquisas do IBGE.

“Com esse estudo, oferecemos a instituições públicas e privadas dados fundamentais para apoio na tomada de decisões e na implementação de políticas setoriais. Desta forma, será possível traçar com mais precisão estratégias eficazes para a promoção e o desenvolvimento da indústria brasileira de software e serviços de TI”, avalia Ruben Delgado, presidente da Softex.

Dividida em 5 capítulos, a publicação reúne números, análises e projeções que
traçam uma radiografia do setor incluindo o perfil das empresas, sua participação na economia e na balança comercial do país, quantidade e distribuição geográfica e o papel das ICTs, além de projetar perspectivas para o futuro sob o ponto de vista tanto do mercado nacional como internacional.

Nesse levantamento, a ISSTIC foi analisada com base em quatro grandes segmentações das atividades: Indústria de Software, Serviços de TI, Serviços de Telecomunicações e Outros Serviços Relacionados.

CENÁRIO PROMISSOR – De acordo com o relatório, os últimos anos foram atípicos, apresentando múltiplos desafios, principalmente em decorrência da pandemia desencadeada com a Covid-19. Nesse contexto, a atuação do mercado de tecnologia foi essencial para trazer soluções ao novo formato de trabalho e à aceleração da transformação digital.

No ano passado, estima-se que a indústria de software, responsável por cerca de um quinto da ISSTIC, cresceu 9,2% e Telecomunicações apenas 1,9%. Aliás, em termos de produção, Telecom perdeu espaço para a indústria de software e serviços de TI entre 2019 e 2021. Nesse período, inclusive, serviços de TI foram destaque com o melhor desempenho: crescimento médio de 6,5% ao ano e aumento da participação na ISSTIC de 2,5 pontos percentuais.

Vale ressaltar que o País é um dos grandes players globais em telecomunicações, abrigando mais de 30% da população da América Latina, e o maior mercado da região para o segmento. Apesar da importância, Telecom registrou queda na participação na ISSTIC de três pontos percentuais no período. Já a indústria de software aumentou ligeiramente a sua contribuição à ISSTIC (+0,5 ponto percentual) nos anos comparados.

Em termos de projeções futuras para o Brasil, o relatório estima para a ISSTIC gastos 8,2% maiores em 2022, chegando à casa dos US$ 69,7 bilhões, o equivalente a um aumento de 1,3% na participação no mercado mundial de serviços de TIC. Esse desempenho estaria relacionado ao mercado de software, impulsionado pelo crescimento da economia digital como resposta ao novo cenário gerado pela pandemia, demandando investimentos consideráveis ​​em segurança de dados e na aceleração da migração para a nuvem.

Para obter gratuitamente a íntegra o relatório acesse https://softex.br/inteligencia/

 

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