São Paulo, 26 de novembro de 2021 – A Softex Amazônia, com o apoio da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), promoverá nos dias 1 e 2 de dezembro a segunda edição do Conexão Amazônia.

Tendo como principal pano de fundo a inovação, a Lei de Informática da Amazônia Ocidental e Amapá e sua aplicabilidade para o Programa Prioritário de Empreendedorismo Inovador (PPEI)*, o encontro proporcionará a uma troca de experiências e também um direcionamento para projetos e startups que tenham interesse em atuar no ecossistema de tecnologia digital na região.

Os objetivos do PPEI incluem o estímulo à cultura e à capacitação empreendedora na Amazônia Ocidental e Amapá, o desenvolvimento de competências e habilidades em gestão de negócios inovadores, a preparação de aceleradoras e incubadoras, formação de talentos e o incentivo a investimentos em negócios digitais e startups.

Startups, empresas de tecnologia e comunidade empreendedora são o público-alvo do Conexão Amazônia. “Graças ao PPEI, o ecossistema de inovação da região já desfruta de muitos avanços. Esse encontro é uma oportunidade para apresentarmos o imenso potencial da região Norte como geradora de novos negócios inovadores, bem como para a troca de experiências e networking”, explica Ana Pires, gestora de projetos da Softex Amazônia.

A programação do primeiro dia do evento trará palestras sobre inovação, desenvolvimento de negócios e resultados do PPEI. Na oportunidade, os participantes compreenderão o passo a passo de como submeter uma proposta no PPEI e assim tirar seu projeto do papel transformando-o em um negócio.

O destaque do segundo dia será o  “Demo Day Conexão Amazônia”, com a apresentação de startups como Amazon Quest, criadora do Trip Up the um jogo de aventura sobre a exploração da bacia amazônica; TheX Academy, startup de treinamento e consultoria focada no mercado de desenvolvimento de games interessada em estabelecer  na região Amazônica um hub de ensino profissionalizante de desenvolvimento de jogos eletrônicos;  e da Kodigos, um sistema para automação em tempo real das movimentações de armazéns.

Durante o Demo Day também serão apresentados desafios para Edtechs e para interessados na comercialização de um sistema de monitoramento para chuveiro inteligente e no desenvolvimento de um software inteligente com visão computacional para gerenciar e controlar o processo de embalagem.

Informações detalhadas e inscrições no endereço https://conexaoamazonia.softexamazonia.com.br/

O Conexão Amazônia será transmitido ao vivo no canal da Softex Player no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC5QlRlnRO-2VZ3TI0mRCUrg

* O PPEI é uma iniciativa do Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia, inserido na área de P&D da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), ligada ao ministério da Economia. Responsável pelas políticas de fortalecimento do Polo Industrial de Manaus (PIM) e de estímulo ao desenvolvimento de sua área de atuação, a SUFRAMA identifica potencialidades regionais e cria condições para transformá-las em oportunidades de negócios.

O programa Conecta Startup Brasil, uma ação conjunta entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Softex e o parceiro executor, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foi selecionado como um dos TOP 20 atores do ecossistema de inovação mais reconhecidos pelas startups na prática da inovação aberta na 6ª edição do Ranking 100 Open Startups divulgada durante a Oiweek ESG inovabra.

“O programa tem sido uma ferramenta importante para movimentar o ecossistema, efetuar conexões entre empresas e startups, para estimular a economia e, principalmente, para aumentar a produtividade e a competitividade do país. A inovação e, em particular, a inovação aberta, são ferramentas fundamentais para levar o Brasil a um novo patamar”, analisa Marcos Pinto, diretor da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação (SEMPI).

Para Rayanny Nunes, gerente de inovação da Softex, “esse reconhecimento destaca a importância de políticas públicas eficientes e de parcerias público privadas capazes de criar as condições necessárias para acelerar empresas nascentes de base tecnológica que possam alcançar o sucesso e chegar ao mercado com seus produtos e soluções”.

O Programa Conecta Startup Brasil tem o objetivo de fomentar o empreendedorismo, estimular a Inovação Aberta no Brasil e desenvolver ações coordenadas para o aumento da densidade de startups brasileiras preparadas para os desafios do mercado, tendo como  principais objetivos promover desenvolvimento econômico e gerar novos negócios inovadores no país.

Ele se destaca frente a outras iniciativas por focar em startups em estágio inicial de todas as regiões do país conectadas para solucionar demandas reais do mercado. Suas ações incluem desde a ideação, passando pela conexão, capacitação, mentoria e, também, o acesso tanto ao mercado como a investimentos.

Ao longo de seus 18 meses de execução, o programa mapeou 327 desafios de mercado, acelerou 100 startups que receberam subvenção econômica de até 100 mil reais, conectou 36 empresas a 53 startups, capacitou mais de 7 mil pessoas, promoveu mais de 370 horas de mentoria, reuniu mais de 10 mil participantes em 46 eventos presenciais e 5 mil em webinares e lives, impactando no total mais de 21.400 pessoas.

Realizado desde 2016, o Ranking 100 Open Startups é referência para o mercado e utiliza critérios objetivos – vinculados estritamente com as relações de inovação aberta estabelecidas entre startups e corporações. O critério para identificação das TOP Ecossistema é a quantidade de startups premiadas que reconheceram a contribuição do Conecta Startup Brasil.

Com informações Vivian Mannheimer

 

Brasília, novembro de 2021. Nos dias 18 e 19 de novembro foi realizado o evento ‘Desafio Brasil Computação Quântica”, idealizado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e Softex.

No primeira dia evento, o tema debatido foi “Comunicação e Redes Quânticas”, mediada pelo professor e pesquisador da Universidade Federal do Pará, Antônio Abelém. O colóquio contou com as presenças dos pesquisadores Armando Nolasco, do Instituto de Telecomunicações da Universidade de Aveiro; Guilherme Xavier, professor de engenharia elétrica da Universidade de Linköping ;  e Gustavo Wiederhecker, professor do Instituto de Física da Unicamp.

Para Abelém, “muitos pensam que a internet quântica vai substituir a atual, mas na verdade não é bem isso. A internet quântica vai habilitar algumas aplicações fora do alcance da internet clássica e a expectativa é que esse tipo de modalidade opere junto com a tradicional”.

O professor Guilherme Xavier, que trabalha na Suécia disse, por sua vez, que “um ótimo investimento seria pagar melhor os estudantes de pós-graduação. Na Europa, o salário na maioria dos lugares é competitivo, porque se o estudante não consegue manter o doutorado, ele acaba indo para indústria ou para outros lugares. Assim perdemos “massa crítica”, pontuou.

Para Wiederhecker, “a previsão de um computador quântico é para 2035. Esse vai ser o início de uma internet quântica e a gente precisa se preparar para isso. Cabe ressaltar que essa é uma decisão que o Brasil vai ter que tomar. A gente quer ser consumidor dessas tecnologias ou, como nas décadas de 70 e 80, participar de forma ativa?”

Todos os pesquisadores concordaram –  que do ponto de vista acadêmico –  de que o Brasil é muito desenvolvido, e conta com pesquisadores bastante qualificados. No entanto, um dos grandes desafios é manter os profissionais da área quântica trabalhando no país. A fuga de cérebros para o exterior é uma grande preocupação do campo.

No segundo dia do evento, a discussão teve o foco da informação quântica e contou com a mediação do pesquisador José Ferreira Rezende, professor da Coppe-UFRJ;  e dos pesquisadores Franklin Marquezino, também professor da UFRJ/Coppe;  e Marcelo Terra Cunha, da Unicamp.

De acordo com Marquezino, as primeiras aplicações estão sendo feitas na área de simulação de sistemas quânticos, química e ciência de materiais. Em um horizonte intermediário, espera-se usar as tecnologias quânticas para resolver problemas de otimização, como no campo das finanças e de aprendizagem de máquinas [machine learning] e, em um horizonte mais distante, a aposta é que seja possível realizar criptoanálises.

O professor da Unicamp Marcelo Terra Cunha lembrou que nos últimos anos os desenvolvimentos da computação quântica têm se acelerado. Em 2016, os olhos do mundo se voltaram para a computação quântica devido às iniciativas como a IBM Quantum Experience, a disponibilização de computadores quânticos na nuvem, possibilitando a experimentação de usuários. Além disso, a mesma empresa acaba de anunciar a criação de um processador quântico avançado, batizado de Eagle (águia, em inglês).

O pesquisador Armando Nolasco, da Universidade de Aveiro, citou o potencial das tecnologias quânticas para a segurança e privacidade da informação na área médica. Já o professor da Unicamp, Marcelo Terra Cunha, lembrou que o setor de certificação agrícola têm muito a ganhar com essas tecnologias, caso o produto a ser analisado esteja livre de contaminantes.

Nos dois dias de evento, pode-se perceber que o  cenário das tecnologias quânticas em geral é bastante promissor e caminha a passos largos. A transformação dessas tecnologias beneficiará a sociedade e em várias áreas do conhecimento.

Brasília, 23 de novembro de 2021.  Embora existam resistências em muitas empresas, a mudança e melhoria de processos sempre beneficiam, de alguma forma, o fluxo de trabalho dessas entidades.

O cenário exige que os profissionais se capacitam constantemente e entendam que essas melhorias são benéficas.

Para discutir sobre o assunto, o MPS Talks desta quarta (24) traz para o debate “Entendendo a Resistência à mudança em iniciativas de melhoria de processos de software”, a ser ministrado por Monica Anastassiu (UniRio). O evento, que é gratuito e tem meia hora de duração, é uma iniciativa da Softex. As inscrições estão abertas e podem ser efetuadas aqui.

 

Anote aí!
Mps Talks

Tema: Entendendo a resistência à mudança em iniciativas de melhoria de processos de software

Quando? 24 de novembro

Hora: 13h

A Softex, no âmbito do Projeto Setorial Brasil IT+, realizado em parceria com a Apex-Brasil, promoverá nos dias 22, 23 e 24 de novembro a uma missão comercial virtual ao Reino Unido.

Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte reúnem 37% dos unicórnios de toda a Europa e suas startups se destacam, principalmente, em setores como financeiro, saúde e blockchain.

O maduro ecossistema de startups britânico, os programas de incentivo para a realização de projetos de desenvolvimento, P&D e inovação; bem como a disponibilidade de capital, ajudam a transformar a região em um importante hub de apoio e de estímulo a empresas de base tecnológica de diversos países.

Durante a Missão Virtual, além de oportunidades, conexões e conteúdos exclusivos, serão detalhados os programas governamentais de incentivo e aceleração virtual; dicas para a abertura de empresas, acesso a capital de investimento governamental e privado, além de orientação para a obtenção de vistos para empresas e contratação de pessoas.

Clique aqui para informações adicionais e inscrição.

Ruben Delgado, presidente da Softex, é um dos palestrantes do “The Global New Economy”, fórum virtual que será realizado de 22 a 24 de novembro com os objetivos de estimular a cooperação internacional e discutir a nova economia global pós-pandemia.

Tecnologias disruptivas, sustentabilidade, energias renováveis, biodiversidade, educação e a economia do futuro são alguns dos temas que integram a pauta do encontro.

O presidente da Softex participará no dia 22, às 13h30, do painel Smart Cities, que discutirá a mobilidade urbana, o planejamento sustentável e inclusivo das cidades, o uso da tecnologia para Educação, a instalação de espaços e laboratórios para inclusão digital e a criação de novos negócios. Ele estará acompanhado de Arthur Fisch, especialista em Políticas Públicas no iFood; Felix Fehlhaber, pesquisador do Laboratório da Indústria 4.0 do Instituto Fraunholfe; Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico; Stravos Xantoypolos, CEO da rede educacional social Kitutor Desenvolvimento de Tecnologia; e Celso Athayde, CEO da Favela Holding.

Cerca de 40 países já confirmaram participação no evento segundo a organização, que reunirá entre os palestrantes ministros de estado, líderes empresariais, dirigentes de entidades setoriais e especialistas de diversos segmentos da economia, entre os quais Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI); Sarquis José Sarquis, Secretário de Indústria e Comércio do Itamaraty; e Heber Galarce, presidente do Instituto Nacional de Energia Limpa.

Para informações adicionais, inscrição e acesso à programação completa clique aqui.